Re: [ARLA/CLUSTER]: Madeira! um paraíso

[Francisco Costa, CT1EAT]

Bom dia

>> Vi e li, neste mesmo mail-list, da ARLA  dois colegas com propostas de 
>> alteração de  prefixos de indicativos mas que ficaram a falar sozinhos. 
>> Alguém discordou? Alguém concordou?
>   Com toda a razão o diz, mas é  assim se a intervenção é discordante, que 
> é o meu caso, porquê dar azo a uma discussão publica?

Porquê??? Não é óbvio???
Pessoalmente acho que devia ser ao contrário, isto é,
se não tenho nada a acrescentar ao debate, o melhor é ficar calado ou,
eventualmente, apoiar a tese que mais gosto.
Mas se não concordo, então explico porque não concordo, e proponho
alternativas.
Porquê em público? Porque, felizmente, temos liberdade para o fazer.
Vivemos muitas décadas em surdina, com as consequências que todos
conhecemos...
É da discussão, do debate de ideias e da troca de experiências que
pode nascer um projecto forte, esclarecido, representativo.
Mas para isso é fundamental a colaboração de todos quantos tenham
algo a dizer, mesmo que seja discordante. Na ditadura é que existe
um "iluminado", e todos alinham pela sua bitola...


> num país tão pequeno e com um grupo tão restrito de amadores porquê a 
> divisão de classes

A divisão de classes nada tem que ver com a divisão territorial.
Ela decorre das leis e normas existentes em todos os países.
Decorre também da experiência e do bom senso. Que actividade
conhece em que alguém entre nela e suba de imediato ao topo?


>> Vi e li , neste mesmo mail-list, discussões sobre a velha e nova 
>> legislação. Que resultados?
>   Aqui poder-se-ia ter feito mais, será??. Muito foi dito, não sei se algo 
> foi aclarado, mas a minha pergunta e a de muitos é: - Os nossos consensos 
> terão peso nas entidades oficiais ou como é comum no nosso país -- A nova 
> legislação já está traçada!!

Já? Tenho as minhas dúvidas. Mas calados é que não se muda nada.
Lá diz o povo, "Quem cala consente" ...


> -- sem perguntas a não ser aos responsáveis das associações por nós 
> eleitos e (desculpem-me a franqueza) dos quais não sabemos se defendem 
> efectivamente aquilo que a maioria gostaria de ver expressado.

Que você esteja magoado e desiludido com a nossa classe política,
não sendo bom é, infelizmente, comum. Mas ter o mesmo tipo de atitude
com os representantes das associações de amador, parece-me desonesto.
Apesar das mesmas pecarem por falta de união entre si, não tenho a menor
dúvida, ao menos daquelas que conheço, que lutam e defendem 
intransigentemente
por aquilo que acreditam, que resulta da vontade dos seus associados.

Portanto, não se demita das suas obrigações.
Eu, se mais ninguém, quero saber porque discorda de mim.
Talvez aprenda algo consigo.

73 F.Costa, CT1EAT
www.qsl.net/ct1eat