[ARLA/CLUSTER]: Ler por Favor
Paulo Santos
ct2ivh hotmail.com
Quinta-Feira, 26 de Abril de 2007 - 19:12:41 WEST
Caros Colegas
Leiam até ao fim e meditem um pouco, obrigado pela atençao.
CT2IVH Paulo Santos.
DIVULGUEM!
NÃO PERCAM DE LER ESTA CARTA ESPECTACULAR. VEJA AO QUE ESTES SUGAS NOS
OBRIGAM. HÁ QUE TER MUITO CUIDADO!
Percam 1 minuto e meio, mas leiam porque está muito bem feito
Não tem pais ricos, não ganhou a lotaria, quer ser abusado …vá ao BES
Esta carta foi direccionada ao Banco BES, porém devido à criatividade
com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições
financeiras.
CARTA ABERTA AO BES
Exmos. Senhores Administradores do BES
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma
pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua,
ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da
tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao
nosso dia-a-dia.
Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os
usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços
(padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que
não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria
apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria
para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar
investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns
litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado
ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.
Que tal?
Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam
com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha
certeza deriva de um raciocínio simples.
Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um
pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o
serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer
outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao
pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de
abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito
profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que
ocorreu comigo no meu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário.
Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro
cobra-me o preço de mercado pelo pão.
Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se
satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma
"taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de
acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se
negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui
obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse
possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta".
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma
conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de
abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o
padeiro, depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos
como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem
escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a
impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem
escrúpulos.
Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro".
Pedi um extracto da minha conta – um único extracto no mês – os
senhores cobraram-me uma taxa de 1 EUR.
Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR "para a
manutenção da conta" – semelhante àquela "taxa pela existência da
padaria na esquina da rua".
A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre
– uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum
direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais
altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".
Mas, os senhores são insaciáveis.
A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável
onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento
que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os
senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto
estive nas instalações do v/. Banco.
Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um
financiamento ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me
respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um
serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/.
responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências
legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc.
e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que
estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e
autorizado pelo Banco de Portugal.
Sei disso.
Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem
o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma
padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez
sejam muito mais elevados.
Sei que são legais.
Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas
leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e
cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.
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