[ARLA/CLUSTER]: Ler por Favor

Mário Costa aguia.negra_ hotmail.com
Quinta-Feira, 26 de Abril de 2007 - 21:32:29 WEST


Caro Paulo
Sem comentários
Mário Costa
CT2-IMP


>From: "Paulo Santos" <ct2ivh  hotmail.com>
>Reply-To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA<cluster  radio-amador.net>
>To: cluster  radio-amador.net, ct1bol  arrl.net, 
>ct1bxt  yahoo.com,delfim-ct1ege  sapo.pt, ct1ewa  sapo.pt, 
>jformoso  netvisao.pt,ct1gfqgrupos  gmail.com, ct1iua  sapo.pt, 
>ct2djk  hotmail.com,ct2ekk  clix.pt, ct2fuh  sapo.pt, 
>matosjorge  sapo.pt,eduardopina  mail.telepac.pt, 
>jmbarcelos  hotmail.com,tropicalnet65  hotmail.com, 
>py4gss  ig.com.br,putodogel  hotmail.com, ana_diogo  portugalmail.com
>Subject: [ARLA/CLUSTER]: Ler por Favor
>Date: Thu, 26 Apr 2007 18:12:41 +0000
>
>Caros Colegas
>
>Leiam até ao fim e meditem um pouco, obrigado pela atençao.
>
>CT2IVH Paulo Santos.
>
>
>DIVULGUEM!
>
>NÃO PERCAM DE LER ESTA CARTA ESPECTACULAR. VEJA AO QUE ESTES SUGAS NOS
>OBRIGAM. HÁ QUE TER MUITO CUIDADO!
>
>
>
>
>
>         Percam 1 minuto e meio, mas leiam porque está muito bem feito
>
>
>
>
>
>
>
>Não tem pais ricos, não ganhou a lotaria, quer ser abusado …vá ao BES
>
>
>
>
>
>
>
>Esta carta foi direccionada ao Banco BES, porém devido à criatividade
>com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições
>financeiras.
>
>
>
>CARTA ABERTA AO BES
>
>
>
>
>
>Exmos. Senhores Administradores do BES
>
>
>
>Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma
>pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua,
>ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da
>tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao
>nosso dia-a-dia.
>
>
>
>Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os
>usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços
>(padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que
>não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria
>apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria
>para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar
>investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns
>litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado
>ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.
>
>
>
>Que tal?
>
>Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam
>com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha
>certeza deriva de um raciocínio simples.
>
>Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um
>pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o
>serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer
>outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao
>pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de
>abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito
>profissionalismo, claro.
>
>
>
>Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que
>ocorreu comigo no meu Banco.
>
>Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário.
>Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro
>cobra-me o preço de mercado pelo pão.
>
>
>
>Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se
>satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.
>
>Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma
>"taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de
>acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se
>negariam a pagar.
>
>Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui
>obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse
>possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta".
>
>
>
>Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma
>conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de
>abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o
>padeiro, depois de abrir a padaria.
>
>Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos
>como "Papagaios".  Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem
>escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a
>impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem
>escrúpulos.
>
>
>
>Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro".
>
>Pedi um extracto da minha conta – um único extracto no mês – os
>senhores cobraram-me uma taxa de 1 EUR.
>
>Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR "para a
>manutenção da conta" – semelhante àquela "taxa pela existência da
>padaria na esquina da rua".
>
>A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre
>– uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum
>direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais
>altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".
>
>
>
>Mas, os senhores são insaciáveis.
>
>A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável
>onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento
>que eu fizer.
>
>Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os
>senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto
>estive nas instalações do v/. Banco.
>
>
>
>Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um
>financiamento ou se vendi a alma?
>
>Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me
>respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um
>serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/.
>responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências
>legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc.
>e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que
>estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e
>autorizado pelo Banco de Portugal.
>
>Sei disso.
>
>Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem
>o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma
>padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez
>sejam muito mais elevados.
>
>
>
>Sei que são legais.
>
>Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas
>leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e
>cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.
>
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