ARLA/CLUSTER: 1º DX de Campo ARLA.

Carlos L.R. de A.Gonçalves carlos-relvas sapo.pt
Sexta-Feira, 29 de Setembro de 2006 - 17:03:38 WEST


Caro Carlos Fonseca:

Creio que o móbil do m/ escrito sobre o 1º DX de Campo ou 1ª Expedição DX, 
no caso, da ARLA, terá sido erradamente apreendido por si, porquanto não 
teci críticas ao que deu a atender: nem gerais nem em particular - antes, 
louvo, sim, a iniciativa, a que não pude juntar-me pelo principal motivo de 
ela ter coincidido c/ ausência.

Sem embargo, confesso que a m/ eventual participação tb. teria sido 
muitíssimo limitada por uma simples razão: pouco mais do que rxs poderia 
levar comigo!

Não estou nem nunca estive preparado p/ DX de campo, pela exigência de 
material extra p/ esse preciso efeito, que não tenho.   Refiro-me, 
naturalmente, às antenas, mesmo tratando-se de coisas tão simples como 
Beverages, p/ as quais há que estar preparado c/ umas boas, mesmo boas 
centenas de metros de fio, p/ não falar nos transformadores.   Tudo o que 
tenho está em instalações fixas.

Louvo o facto de a RDPi - Rádio Portugal se ter juntado à iniciativa, que 
terá sido a primeira na história da emissora.  Ignoro, todavia, se o tom da 
rubrica permanece tal como os raros exemplares escutados...quando o programa 
não sai da grelha, o que já sucedeu.

Como viu, apenas apontei a designação do acontecimento, mais nada.

De seguida, quanto à técnica, o que me pareceu caricato foi - perante tal 
panóplia de equipamento - ter-se registado problemas da índole tocada na 
passagem transcrita do boletim, e só a estes me referi e poderei referir-me: 
nada de DRM, nada de emissão em HF, e muito menos em VHF e superior, e 
afins.

Por outras palavras, soou-me estranho que rádio-amadores que tenho por 
experimentados, face ao que tenho lido, se tivessem deparado c/ aqueles 
fenómenos ao efectuarem buscas na faixa de MF/OM.

Lamento que tenha intuído outra razão p/ aquela mensagem.

Agora, se me permite, o que posso aconselhar em termos de futuras expedições 
semelhantes é, com toda a franqueza, o óbvio, v.g.:

a) escolha de período nocturno, se o pretendido é tb. DX em LF e MF, já que 
o DX diurno, ainda que possível, é relativo, ainda que interessante; salvo 
algumas excepções, o que mal se capta por horas mais adversas, como o meio 
do dia durante o Verão, por ex.,  já não é DX à noite, embora muitas vezes 
ser esse tb. um período ingrato por ficarem certas estações "cobertas" por 
outras mais distantes.

b) selecção de antenas, que não necessitam de grandes alturas, bem pelo 
contrário; aqui, e pela experiência acumulada, sugeriria algo já objecto de 
artigos meus enviados p/ a ARLA, e - inevitàvelmente - as antenas Beverage, 
utilíssimas mesmo em HF!

c) alimentação de corrente por baterias, por forma a excluir QRN de 
geradores... que basta o QRN "derramado" pela rede eléctrica; outro óbice no 
que tocaria à m/ participação!

d) finalmente, listas adequadas, que sei serem algo arredado dos amadores 
emissores, por razões òbviamente naturais visto não ser essa a sua 
actividade.

73.
Carlos Gonçalves.








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