Re: ARLA/CLUSTER: Radiodifusão vs. "Broadcasting"

Salomao Fresco sal.fresco gmail.com
Quarta-Feira, 20 de Setembro de 2006 - 13:21:26 WEST


Olá a todos!

A meu ver os anglicanismos que têm surgido nas nossas vidas, tanto
profissionais como neste caso no Hobby, aqui está mais um termo inglês que
eu poderia ter substituido por passatempo, terão origem na facilidade de
transporte e partilha de informação proveniente de outros paises e em outras
linguas.

Um dos exemplos referidos, e muito bem, no post original, é a utilização do
ponto como separador de casas decimais. Isto ocorre em muitas e variadas
situações, mas as mais flagrantes são provocadas por alguns programa
informáticos que obrigam à utilização do ponto para efectuar essa separação;
isto acontece por questões de localização e como a maioria dos programas
informáticos, aqui está uma situação em que se pode usar o termo "software",
são escritos primeiro em lingua inglesa e depois traduzidos para diversas
outras linguas.

Há ainda a utilização de termos ingleses que corrompemos para o
"aportuguesamento" da palavra, e cujo exemplo mais flagrante e que todos nós
já usamos pelo menos uma vez na vida de Amadores:
o tão mal-amado "TONE" - que em bom Portugues se lê e escreve TOM.

Outros exemplos de expressões que usamos são o "OVER", OK (ócapa, óquei),
"ROGER", "SHIFT", "SPLIT", "REVERSE", "SPOT", "BREAK", "TUNER", "SCAN",
"SCANNER", etc
Alguns destes termo não têm correspondência na nossa lingua e como tal
passaram a fazer parte do nosso vocabulário.


Cumprimentos

Salomão Fresco
CT2IRJ



On 9/20/06, João Gonçalves Costa <joao.a.costa  ctt.pt> wrote:
>
> O Carlos Gonçalves, sempre atento às "escapadelas" fez MUITO BEM em nos
> chamar à atenção.
>
> Por vezes, utilizamos palavras ou expressões noutras línguas, quando
> existem termos equivalentes na nossa própria língua. A utilização quase
> diária da língua inglesa trás estas nefastas consequências, tanto num caso
> como noutro.
>
> Já mais por uma vez me recordo, que por vezes, a primeira expressão que me
> ocorre, é normalmente em inglês, tendo de reflectir para tentar encontrar o
> equivalente em português, quando tal é possível. Muitas vezes a
> tradução  não se encaixa minimamente.
>
> Muito embora o significado de "broadcasting.", tal como o entendo, é muito
> mais abrangente que a radiodifusão - transmissão através do espaço, em forma
> de ondas electromagnéticas.
>
> O meu muito OBRIGADO por estas chamadas de atenção que são sempre muito
> úteis.
>
>                                  _\\|//_
>                                  ( o o )
>                 ---------ooO-(_)-Ooo------
>                               73 de:
>                 João Gonçalves Costa
>                      Sony ICF-7600D
>                     Windom c/ 25 mts
>                    Long Wire c/ 15 mts
>                   Almada - PORTUGAL
>             -------------------------------------
>
> -----Original Message-----
> From: cluster-bounces  radio-amador.net
> [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net]On Behalf Of Carlos L.R. de
> A.Gonçalves
> Sent: terça-feira, 19 de Setembro de 2006 18:37
> To: ARLA-Cluster
> Subject: ARLA/CLUSTER: Radiodifusão vs. "Broadcasting"
>
>
> Perdoar-me-ão esta incursão na língua portuguesa, que está fora do âmbito
> da
> ARLA e congéneres, mas não entendo determinadas  "escapadelas", como
> adiante
> se verá.
> ___________
>
> Nunca entendi a razão de serem, normalmente, as pessoas ligadas à rádio
> por
> questões profissionais que se referem à radiodifusão pelo termo
> "broadcasting."
> Esse tipo de estação é, pois (...),  a "broadcaster", e assim por
> diante...
> Mas porque não "ringkasting", "Rundfunk", "radioviechánie"........
>
> Tenho notado isso por parte de profissionais de radiodifusoras e de
> estações
> utilitárias (caso de familiares!), de amadores emissores, mas também,
> embora
> mais raramente, de rádio-escutas ou mesmo DXistas.
>
> Aproveito esta p/ apontar outros dois "tiques" mais modernos, um deles
> muito
> chegado à rádio, v.g a substituição da vírgula pelo ponto como separador
> decimal (A própria ANACOM comete este erro) e os "pontos percentuais" -
> esta
> última parecendo ser uma clara invenção dos meios de comunicação, que
> parece
> adorar referir-se assim às coitadas das percentagens sempre que
> determinado
> contexto é abordado.    Que há contra a vírgula?   Que têm contra as
> percentagens ditas claramente?
>
> Esperando que não me levem a mal, melhores 73.
>
> Carlos Gonçalves.
>
>
>
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Cumprimentos

Salomão Fresco
CT2IRJ

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