ARLA/CLUSTER: R.NZi (e outras) e DRM.
Carlos L.R. de A.Gonçalves
carlos-relvas sapo.pt
Sábado, 25 de Novembro de 2006 - 23:12:01 WET
Caro Carlos Mourato:
Obrigado pelas indicações, em primeiro lugar.
Em segundo lugar, cumpre-me deixar esclarecido que não deverão entender-se
tais msgs. ou críticas, quando as faço, como simplesmente gratuitas ou até
detractoras do sistema que, compreensìvelmente, tanto o entusiasma a si, não
fosse estar dentro da questão e usá-la diàriamente, abstraindo ainda o facto
de contar, necessàriamente, c/ info. que julgo ser pormenorizada sobre a
DRM.
Olhe, estabeleço quase um paralelo entre a DAB e a VHF-FM. Se a 2ª é
limitada a 1 est. por freq. e exige maior investimento das estações (julgo
estar certo neste ponto), já a 1ª, apesar da flexibilidade - precisamente
por ser digital, como a DRM - tem pecado por várias falhas de palmatória, à
cabeça, a quase inexistência de rxs, pelo menos, n/ mercado (há casas quem
nem sabem o que é um rx p/ DAB!), p/ não falar nas estações c/ vários
canais, únicas, a m/ ver, susceptíveis de aproveitar verdadeiramente as
possibilidades da DAB, não as rádios locais. Não terei razão neste ponto?
O excerto do boletim BC-DX 783, datado de ontem, visa, ùnicamente,
reproduzir o que, na prática, vem sendo observado por DXistas e alguns meros
rádio-escutas, os que, antes de qq. ouvinte comum! - na prática, o alvo das
emissões, sejam em AM, DRM ou outro qq. modo - poderão prestar infos. mais
valiosas p/ as partes interessadas.
Ou seja, o que se lê e o que tenho transmitido não é a negação da DRM, é,
antes de mais, a constatação de que não é cura milagrosa. Se fosse,
certamente que uma mão cheia de marcas de rxs já teriam proporcionado formas
de adaptação dos equipamentos existentes ou lançado modelos c/ DRM -
refiro-me, naturalmente, a rxs comerciais e semi-comerciais, de
comunicações - em vez de termos apenas umas quantas alterações p/ alguns
modelos de indicadas na págª da DRM e dos verdadeiramente escassos rxs do
tipo doméstico que mais se assemelham a rádios-despertadores cujas
prestações se adivinham (não me refiro à sua descodif. de DRM).
Do tal excerto, retirei as passagens ss., que me parecem ilustrar o que
pretendi transmitir.
>>I often have noticed
extremely good reception one day followed by terrible reception the next.
>>Certainly strong signal strength is required to decode DRM. When I was in
Cairns, North Queensland a few months ago I listened to RNZI DRM there and
in spite of the generally strong signal being received, there were still
dropouts in the audio during fades.
>>At least with analogue there is
always something to be heard, even during fades
>>The question needs to be
asked - who in that potential audience has DRM reception capability? And
clearly the service, as you have indicated is unreliable.
Quanto à recepção da R.NZi por uma hora, bom, eu, como ouvinte regular
deles, tenho lamentado a fraca propagação que tem afectado os sinais de
Rangitaiki há já muitos (demasiados!) meses, mas creia que já os escutei - e
bem! - durante horas a fio nalgumas das freqs. usadas, em anos passados.
Idem relativamente à R.Austrália, que há mais anos ainda não consegue
proporcionar sinais francamente claros na Europa, salvo raras excepções.
Em suma, e como se refere numa passagem atrás mencionada, o sinal é
consistente caso a propagação ajude, independentemente do modo do sinal,
como todos nós sabemos.
Melhores 73.
Carlos Gonçalves.
Mais informações acerca da lista CLUSTER