Re: ARLA/CLUSTER: também os 70MHz..

Carlos Mourato radiofarol gmail.com
Sábado, 25 de Novembro de 2006 - 22:19:44 WET


caros colegas
não sei porque é que o meu comentario a este assunto saiu noutro
mail!...Paciencia!!! Algum barrote ficou torto!  Eu respondo aqui!!
73 de CT4RK


Em 24/11/06, Miguel Andrade <ct1etl  clix.pt> escreveu:
>
> Olá João e restantes colegas,
>
> E eu a escrever à pouco que ia fazer um pouco de rádio hoje...
> Não posso deixar de dar resposta a esta tua intervenção no tópico a fim de
> expressar aquilo que penso.
> Antes disso gostaria de deixar muito bem claro que quando elaborei o meu
> ponto de vista não conhecia tão profundamente o processo como tu.
> Mesmo assim aqui vai disto :
>
> JC - Todas as propostas têm de ser fundamentadas e normalmente residem no
> Estudo da Propagação. E ao que sei não existem assim tantas propostas como
> se possa pensar para uma "rigorosa fase de selecção e triagem".
>
> MA - O que é que se entende como Estudo da Propagação ?
> Só esta definição dará muito para escrever e pode englobar actividades
> mais
> lúdicas como o DX " desportivo ".
> Escrevi um artigo sobre a minha participação no Concurso " Dia da Marinha
> Portuguesa " onde faço referência ao facto de ninguém se ter lembrado de
> fazer um informal estudo sobre a propagação. Afinal as regras permitiam
> contactos com as mesmas estações em determinada faixa de hora a hora.
> Por outro lado, para se estudar a propagação pode-se usar apenas a escuta
> de
> outros serviços, ou não ?
> Algumas emissões são autênticas radiobalizas em emissão 24 horas por dia,
> 365 dias por ano.
> Caso nessas frequências não existam de facto outros serviços, a pergunta
> que
> se coloca é a seguinte... haverá mesmo necessidade de se procederem a "
> estudos da propagação " em frequências abaixo dos 1.000 MHz ?
> Quando muito haverá sim espaço para « estudos sobre o comportamento dessas
> frequências sob certas formas de propagação conhecidas » mas... sob o
> efeito
> ou influência de condições extraordinárias.
> Ainda assim, com as minhas desculpas pela ignorância, não existirá nas
> faixas atribuídas ao Serviço de Amador um vasto campo para esta prática ?
> Que particularidades únicas poderão existir em frequências entre 1.600 KHz
> e
> 1,3 GHz fora das faixas atribuídas ao Serviço de Amador que não possam ser
> simuladas e estudadas nas frequências mais próximas dos nossos próprios
> segmentos ?
> Não digo que não existam, peço é que demonstrem aqui quais são com
> exemplos
> práticos e qual a sua justificação científica para serem estudadas num
> lado
> e não no outro.
> Há no entanto um fértil campo à nossa espera com profundas fundamentações
> científicas noutro tipo de projecto que vai para além dos " estudos da
> propagação ".
> Na faixa dos 137 KHz, por exemplo, o estudo de antenas é tão emocionante
> que
> os desafios de eficácia e de rendimento darão por certo matéria para
> várias
> teses de Mestrado sobre antenas mais eficazes. Quem sabe se para converter
> a
> ineficácia monstruosa das antenas do Serviço de Amador utilizadas em Ondas
> Longas não se descobre algo de novo ? ( só não me atrevo é a dizer o quê
> porque já várias vezes fui ridicularizado pela minha " ficção científica
> " ).
> Isto é só um exemplo prático de como não encontramos noutra frequência
> atribuída ao Serviço de Amador as mesmas condições " extremas " para
> trabalhar este assunto específico.
> Outra hipótese seria uma forma de modulação do sinal ou de conversão da
> informação que pudesse transformar o rendimento percário das estações de
> amador nestas frequências em algo pelo menos tão eficaz como as dos 160
> metros.
>
>
> JC - Normalmente e que eu saiba, até hoje, somente os amadores de
> categoria
> A são autorizados a desenvolver estes projectos e como seria de esperar já
> prestaram provas especificas no "domínio dos conceitos técnicos e legais
> mínimos necessários" em alguma parte do seu percurso. Obviamente que não
> concordo que sempre que exista algo de novo o "desgraçado" tenha de
> obrigatoriamente provar mais uma vez e recorrentemente os seus
> conhecimentos.
>
> MA - Lê a minha resposta ao Carlos Mourato.
> Por não se submeterem os nossos condutores seniores a exames médicos
> rigorosos e a algo como « o " desgraçado " ter de obrigatoriamente provar
> mais uma vez e recorrentemente os seus conhecimentos » é que os mesmo
> entram
> em contramão nas auto-estradas.
>
>
> JC - Conforme consta e é pratica corrente se alguma infracção for
> detectada
> e reportada á ANACOM esta imediatamente pode suspender a licença
> temporária
> ao amador além de que este incorre numa ou várias infracções legalmente
> tipificadas. Obviamente, que eu aqui compreendo as tuas razões subjacentes
> que por vezes a "razão"(leiasse ANACOM) desconhece.
>
> MA - Não deves estar a viver no mesmo Portugal que eu.
> Mesmo em relação às infracções cometidas por estações do Serviço de Amador
> nas frequências que lhes são consignadas, quantas estações de
> Radioamadores
> foram punidas nos últimos 15 anos ?
> Dos casos devidamente reportados ao ICP-ANACOM, quantos são sancionados de
> acordo com a legislação aplicável ?
> Se tivesses estados nas mesmas reuniões do que eu no ICP-ANACOM, ficarias
> a
> saber que a postura em relação ao Serviço de Amador não é punitiva mas sim
> construtiva, ou seja, por outras palavras a estratégia adoptada é o aviso
> instrutivo e não a instrução do processo e a coima.
> E o que dizer das interferências provocadas por outros serviços reportadas
> em frequências não partilhadas do Serviço de Amador ?
> Quantas queixas já forma submetidas ao ICP-ANACOM sobre uma famosa
> interferência causada por um sinal de televisão por cabo na faixa dos 2
> metros permanece sem resposta eficaz ?
>
>
> JC - Como sabes internacionalmente esta faixa têm de ser abandonada pela
> radiodifusão até 29/Março/2009 e a abertura já foi dada ao radioamadores
> de
> categoria A. Penso que aqui queres dizer "Abertura progressiva e sem
> pedido
> aos Radioamadores da sub-faixa dos 7.100 aos 7.200..... "
>
> MA - Mais ou menos.
> O que eu quero dizer é « abertura progressiva e sem necessidade concessão
> especial aos Radioamadores das Classes que podem operar em HF da sub-faixa
> dos 7.100 aos 7.200 MHz ».
>
>
> JC - Eu acho que aqui existe uma ou várias contradição da tua parte(
> independentemente da sua Classe )( comprovada em exame.) Bem, de uma,
> duas,
> então se os radioamadores já demonstrou anteriormente  em exame a sua
> habilitação técnica agora cada vez que o "desgraçado" solicitar algo têm
> de
> se submeter a mais um exame ..?Como é que a ANACOM têm hipótese de na
> prática implementar isto, passava a vida a fazer exames a todos fossem
> eles
> C, B ou A...?Na anterior resposta aludie ao espirito de alguns sectores da
> ANACOM num novo relacionamento mais aberto com os radioamadores para estes
> casos.
>
> MA - Achas mesmo que « os radioamadores já demonstraram anteriormente em
> exame a sua habilitação técnica » que exigem certas experiências ?
> Então como explicas que muito mais operadores não sigam certos exemplos
> como
> os do Eng.º Luís Cupido ?
> Quantos de nós, mesmo em conceitos básicos, temos conhecimentos sufríveis
> ou
> insuficientes ?
> Que percentagem dos detentores de Certificado de Amador Nacional dominarão
> as regras de segurança ou saberão a Lei de Ohm ?
> Será que todos os que obtiveram aprovação no exame para a categoria
> respectiva estão de facto a esse nível de conhecimentos ?
> Independentemente desta ordem de ideias responde-me ao seguinte...
> Será que a aprovação com nota máxima no exame para a Classe A permite ao
> radioamador estar habilitado automáticamente a trabalhar nos 50 GHz ?
> Este foi só um exemplo simples, pois há de facto quem possua apenas a
> Classe
> C e faça umas " habilidades " que não estão ao alcance da maioria, (
> embora
> o exemplo em causa seja o de um aluno do instituto Superior Técnico ).
> Imagina que o colega em causa não quer " evoluir em termos de passatempo "
> mas pretende utilizando a sua modesta licença de Classe C para solicitar o
> direito a fazer experiências para as quais possui os devidos conhecimentos
> técnicos, como é que se resolve isto ?
> Nem te vou dar o exemplo de uma colega do Norte que utilizou, ( salvo
> erro ), como projecto final de curso uma estação do Serviço Amador por
> Satélite. Se consultares os arquivos da revista QSP poderás obter
> pormenores
> mais precisos.
> Respondendo à tua pergunta; se me disseres que é caro investir assim num
> dos
> serviços de radiocomunicações que menos lucro ou que mais trabalho e
> problemas dá ao ICP-ANACOM... eu concordo que não é uma boa perspectiva.
> Contudo ainda confio que existirá naquela entidade um grupo de pessoas
> devidamente formadas, as quais saibam interpretar as exigências de um
> projecto feito por amadores e que em poucos dias consiga elaborar uma
> prova
> específica e direccionada para a avaliação de conhecimentos técnicos ou
> outros essenciais.
> Não são tantos pedidos assim e neste País há muito desemprego mas muita
> gente subaproveitada no aparelho do Estado.
> Se isto que defendo fosse uma utopia, não havia quem avaliasse projectos
> de
> arquitectura ou de engenharia, a diferença é a rentabilidade e a economia
> de
> mercado a funcionar.
> Não tenho dados estatísticos do número de processos entrados mas a avaliar
> pela actividade dos colegas em frequência...
> Tu próprio escreves « E ao que sei não existem assim tantas propostas como
> se possa pensar para uma "rigorosa fase de selecção e triagem" ».
> Aqui a triagem não é para seleccionar um entre muitos mas para apurar a
> equidade de cada um.
> E a finalizar esta questão, um exemplo simples.
> Imagina que um determinado projecto de " estudos da propagação " exige
> antenas de estrutura complexa e de grande dimensão... para segurança de
> pessoas e bens era necessário avaliar, pelo menos, os conhecimentos sobre
> segurança dos proponentes, ( afinal parte das responsabilidade moral por
> danos será da autoridade que confere as licenças ).
> Não é só saber toda a teoria do funcionamento das antenas mas igualmente
> saber muito bem como as montar sem riscos de colapso e proporcionar-lhes a
> imunidade possível em relação às descargas atmosféricas, por exemplo.
> Fui claro ?
>
> De resto concordo basicamente com tudo o que escreves.
> E assim se foi mais um dia de emissão / recepção.
> Fica para a próxima pois não considero este tempo mal gasto.
>
> 73's de Miguel Andrade ( CT1ETL )
> IM58js - 38º44'57" N/009º11'26" W
> CQ Zone 14 ********** ITU Zone 37
> endereço em/adress in www.qrz.com
>
>
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: cluster-bounces  radio-amador.net
> [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net]Em nome de João Gonçalves Costa
> Enviada: sexta-feira, 24 de Novembro de 2006 14:27
> Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: também os 70MHz..
>
>
> Prezado Miguel, Silvio e demais colegas.
>
> Por muito estranho que possa parecer e na minha modesta opinião, penso que
> grande parte das ideias aqui expressas pelo Miguel já foram implementadas
> de
> alguma maneira pela tutela e não trazem nada de novo, se não vejamos:
> "a) rigorosa fase de selecção e triagem feita com base no tipo e no da
> utilização proposta e seu respectivo carácter académico/científico."
>
> Todas as propostas têm de ser fundamentadas e normalmente residem no
> Estudo
> da Propagação. E ao que sei não existem assim tantas propostas como se
> possa
> pensar para uma "rigorosa fase de selecção e triagem".
>
> "b) submissão dos candidatos a uma prova específica de conhecimentos,
> nomeadamente para avaliar o real grau de capacidade para concretização da
> sua proposta e do seu nível do domínio dos conceitos técnicos e legais
> mínimos necessários."
>
> Normalmente e que eu saiba, até hoje, somente os amadores de categoria A
> são
> autorizados a desenvolver estes projectos e como seria de esperar já
> prestaram provas especificas no "domínio dos conceitos técnicos e legais
> mínimos necessários" em alguma parte do seu percurso. Obviamente que não
> concordo que sempre que exista algo de novo o "desgraçado" tenha de
> obrigatoriamente provar mais uma vez e recorrentemente os seus
> conhecimentos.
>
> "c) obrigatoriedade de apresentação de um relatório de actividade ao fim
> de
> determinado período de actividade."
>
> Este já pode ser solicitado em qualquer altura pela ANACOM e são por vezes
> solicitas as razões fundamentadas em relatório de actividade para a
> progressão do projecto ou estudo.
>
> "d) eventual renovação da licença temporária em função dos resultados
> obtidos e do " cadastro " em relação a infracções e interferências durante
> a
> actividade desenvolvida nessas frequências."
>
> Conforme consta e é pratica corrente se alguma infracção for detectada e
> reportada á ANACOM esta imediatamente pode suspender a licença temporária
> ao
> amador além de que este incorre numa ou várias infracções legalmente
> tipificadas. Obviamente, que eu aqui compreendo as tuas razões subjacentes
> que por vezes a "razão"(leiasse ANACOM) desconhece.
>
> Agora, vamos á parte dos resumos e conclusões:
>
> "a) Abertura imediata sem restrições da faixa dos 6 metros aos
> Radioamadores."
>
> Concordo. No entanto, o problema nesta faixa residiu sempre  na
> proximidade
> á  Banda I da TV. Desde sempre e periodicamente tenho escutado que a TV
> vai
> abandonar definitivamente a Banda I, no entanto, o tempo vai passando e
> nada
> se altera. Ressalvo que em Espanha os 6m foram abertos a todos os
> radioamadores, excepto nas localidades e zonas onde persistem as emissões
> de
> TV nessa Banda.Lá como cá já várias vezes teve anunciada a passagem dos
> retransmissores de TV para Bandas mais altas.
>
>
> "b) Abertura progressiva aos Radioamadores da sub-faixa dos 7.100 aos
> 7.200
> de acordo com os acordos internacionais ( sem restrições de classe excepto
> operadores da classe C )."
>
> Como sabes internacionalmente esta faixa têm de ser abandonada pela
> radiodifusão até 29/Março/2009 e a abertura já foi dada ao radioamadores
> de
> categoria A. Penso que aqui queres dizer "Abertura progressiva e sem
> pedido
> aos Radioamadores da sub-faixa dos 7.100 aos 7.200..... "
>
>
> "c) Autorizações temporárias sob pedido, avaliadas caso por caso, de todas
> as faixas e sub-faixas utilizadas pelos Radioamadores de outros países e
> desde que não existisse perigo de " colisão " ou interferências mútuas
> entre
> serviços. A respectiva renovação ficar dependente da análise do
> cumprimento
> das regras aplicáveis e serem permitidas as mesmas aplicações lúdicas das
> faixas tradicionais."
>
> Bem aqui não existem duvidas e um exemplo têm sido a gestão do 4 m em
> Portugal. Como foi realçado no meu anterior mail a ANACOM vai mais longe,
> está aberta e dentro de um espirito de cooperação e mutuo entendimento
> permitir aos radioamador o estudo noutros segmentos mesmo que estes não
> estejam reservados ou autorizados internacionalmente aos amadores. Quanto
> á
> componente lúdica não tenho comentários. Alias, quanto á componente lúdica
> nas áreas de carácter académico/científico deixa-me te dizer que estou
> inteiramente de acordo  com as opiniões do já falecido e Grande Mestre
> Prof.
> Agostinho da Silva e que obviamente não cabem aqui ser dicertadas.
>
>
> "d) Atribuição de autorizações temporárias de utilização das frequências
> extraordinárias requeridas por Radioamadores ( independentemente da sua
> Classe ), através de um processo de triagem muito selectivo, com base na
> utilização e na habilitação técnica comprovada em exame. As aplicações
> lúdicas não seria seleccionáveis para este efeito."
>
> Eu acho que aqui existe uma ou várias contradição da tua parte(
> independentemente da sua Classe )( comprovada em exame.) Bem, de uma,
> duas,
> então se os radioamadores já demonstrou anteriormente  em exame a sua
> habilitação técnica agora cada vez que o "desgraçado" solicitar algo têm
> de
> se submeter a mais um exame ..?Como é que a ANACOM têm hipótese de na
> prática implementar isto, passava a vida a fazer exames a todos fossem
> eles
> C, B ou A...?Na anterior resposta aludie ao espirito de alguns sectores da
> ANACOM num novo relacionamento mais aberto com os radioamadores para estes
> casos.
>
>
>
> O que acontece demasiadas vezes é que do nosso lado não existem estruturas
> nacionais representativas para esse dialogo. No entanto, é de louvar o
> esforço de alguns e de que realço a ARR- Associação de Radioamadores do
> Ribatejo. Já alguma coisa se fez nessa área e é bem patente por todos que
> neste momento a ANACOM está muitíssimo mais informada dos problemas que
> afligem os radioamadores. Por todos aqueles que dialogaram á pouco tempo
> com
> a ANACOM é de apontar, com algum espanto, a informação actualizada que
> demonstram ter.
>
> João Costa
> CT1FBF
>
> -----Original Message-----
> From: cluster-bounces  radio-amador.net
> [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net]On Behalf Of silvioleiria
> Sent: sexta-feira, 24 de Novembro de 2006 0:08
> To: ct1etl  clix.pt; Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: Falta indicar também os 70MHz..
> Importance: High
>
>
> Caro Miguel e colegas!
>
> Ora aqui está mais uma excelente intervenção do Miguel, aliás como é já
> estamos habituados!
>
> Realço ainda que os  factores que pesaram na autorização de funcionamento
> do
> beacon 70 Mhz CQ5FOUR, solicitado no caso pela Assoc. de Radioamadores do
> Ribatejo foi que, além das justificações objectivas da instalação da
> baliza,
> da descrição técnica e da responsabilização técnica pelo funcionamento do
> dispositivo que se impunham explanar no pedido de autorização solicitado à
> ANACOM, se baseou também no compromisso que esta associação tomou
> precisamente no referido nas alíneas c) e d) do escrito do Miguel.
>
> Por isso mesmo foi com agrado que vimos renovada a respectiva autorização
> até a 30 de Abril de 2007 o que no fundo traduz o trabalho desenvolvido
> por
> todos os colegas nacionais e internacionais que apoiaram este projecto,
> onde
> incluo óbviamente todos os reports de escuta enviados ou os spots
> inseridos
> no sistema de packet cluster que muito significativamente contribuíram
> para
> o relatório apresentado em Julho passado.
>
> Boa pontaria Miguel, daqui se vê a boa "sintonia" de ideias existente nos
> radioamadores que levam esta actividade a sério e com responsabilidade.
>
> 73s
> Sílvio
>
>
>
>
>
> De: cluster-bounces  radio-amador.net em nome de Miguel Andrade
> Enviada: qui 23-11-2006 21:52
> Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: Falta indicar também os 70MHz..
>
>
> Adivinhaste mesmo !
>
> A propósito desta questão, confesso que estou há muito tempo para
> encontrar
> uma oportunidade de intervenção na lista dedicada à legislação. Assuntos e
> justificações não me faltam, o que não abunda é o tempo e muitas vezes
> fico
> em silêncio mas só eu sei a vontade que me dava perder umas horas a
> comentar
> certos tópicos.
> Ainda assim deixo aqui uma dúvida... será o critério actual o mais justo ?
> Na minha modesta opinião, já que parece não ser economicamente rentável "
> controlar " o mérito, o desempenho e o comportamento singular dos
> radioamadores nacionais, pelo menos haveria que seguir uma linha de acção,
> segundo a qual haveria que " premiar " alguns factores ( independentemente
> da classe da licença ).
> Para o caso de se candidatarem a frequências fora do âmbito comum das
> faixas
> atribuídas ao Serviço de Amador, QUALQUER possuidor de um Certificado de
> Amador Nacional poderia ver concedida uma licença temporária especial,
> nomeadamente de acordo com critérios como os seguintes :
>
> a) rigorosa fase de selecção e triagem feita com base no tipo e no da
> utilização proposta e seu respectivo carácter académico/científico.
> b) submissão dos candidatos a uma prova específica de conhecimentos,
> nomeadamente para avaliar o real grau de capacidade para concretização da
> sua proposta e do seu nível do domínio dos conceitos técnicos e legais
> mínimos necessários.
> c) obrigatoriedade de apresentação de um relatório de actividade ao fim de
> determinado período de actividade.
> d) eventual renovação da licença temporária em função dos resultados
> obtidos
> e do " cadastro " em relação a infracções e interferências durante a
> actividade desenvolvida nessas frequências.
>
> Ah pois é meus amigos...
> Se pensam nos vão conceder frequências de forma gratuita para termos mais
> privacidade nos contactos ou para fazermos DX, mais vale responderem-nos
> que
> se use a faixa dos 70 centímetros em BLU ( SSB ) ou os 20 metros.
> Há utilizadores que pagam somas extraordinárias por direito à frequência
> em
> faixas onde estamos a reclamar ao Estado uma actividade não lucrativa para
> quem é suposto receber rendimentos da mesma.
> O espectro radioeléctrico movimenta milhões e é cada vez mais um bem
> escasso
> e precioso.
> A meu ver, a parte lúdica na atribuição de frequências mesmo nas faixas
> dos
> 70 MHz e dos 138 KHz, por exemplo, é estritamente secundária.
> A prioridade deve ser dada a quem provar que de facto vai fazer algo
> diferente da actividade comum, e isto indecentemente da classe da
> respectiva
> licença. Se bem que os 70 MHz sejam em certos países uma faixa tradicional
> do serviço de amador no nosso não há essa tradição.
> Quanto à faixa dos 7.100 aos 7.200 KHz ou à dos 50.000 aos 54.000 KHz já
> não
> posso defender o mesmo pois nomeadamente os 6 metros são frequências
> incluídas há muitos anos nas faixas do Serviço de Amador noutros países e
> mesmo em certas regiões da I.A.R.U.
> Resumindo e concluindo :
>
> a) Abertura imediata sem restrições da faixa dos 6 metros aos
> Radioamadores.
> b) Abertura progressiva aos Radioamadores da sub-faixa dos 7.100 aos 7.200
> de acordo com os acordos internacionais ( sem restrições de classe excepto
> operadores da classe C ).
> c) Autorizações temporárias sob pedido, avaliadas caso por caso, de todas
> as
> faixas e sub-faixas utilizadas pelos Radioamadores de outros países e
> desde
> que não existisse perigo de " colisão " ou interferências mútuas entre
> serviços. A respectiva renovação ficar dependente da análise do
> cumprimento
> das regras aplicáveis e serem permitidas as mesmas aplicações lúdicas das
> faixas tradicionais.
> d) Atribuição de autorizações temporárias de utilização das frequências
> extraordinárias requeridas por Radioamadores ( independentemente da sua
> Classe ), através de um processo de triagem muito selectivo, com base na
> utilização e na habilitação técnica comprovada em exame. As aplicações
> lúdicas não seria seleccionáveis para este efeito.
>
> Agradecem-se comentários.
>
> 73's de Miguel Andrade ( CT1ETL )
> IM58js - 38º44'57" N/009º11'26" W
> CQ Zone 14 ********** ITU Zone 37
> endereço em/adress in www.qrz.com
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: cluster-bounces  radio-amador.net
> [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net]Em nome de João Gonçalves Costa
> Enviada: quinta-feira, 23 de Novembro de 2006 15:36
> Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: Falta indicar também os 70MHz..
>
>
> Prezado Carlos Neves-CT3FQ e demais colegas.
>
> Desde á alguns anos que existe um plano de Banda recomendado para os 70
> MHz
> pela IARU - Região 1, mas que infelizmente  têm pouca relação com as
> frequências que foram  atribuídas em Portugal pela ANACOM para pesquisa na
> Banda dos 4m, entre 70.600 a 70.625 MHz. Ao que se saiba somente os modos
> de
> banda estreita estão a ser autorizados, exemplo SSB e CW; também não dará
> para muito mais os 25 KHz.
>
> O CQ5FOUR localizado na Serra das Fazendas de Almeirim - Ribatejo
> encontra-se em 70.608 Mhz.
>
> Pelos planos de Banda da IARU que cobre as faixas de 70,000 ~ 70,500 MHz
> sendo a frequência de chamada em SSB,  70,200 Mhz, o que trás alguns
> problemas bastante  óbvios para as operações em Portugal. Era de toda a
> conveniência que pelo menos existisse abertura para uma faixa situada
> entre
> 70,000~70,250 MHz para ficarmos mais de acordo. Infelizmente essa faixa
> está
> á muito ocupada em Portugal por outros serviços.
>
> Segundo os colegas que já têm permissão para operarem esta faixa, existe
> uma
> grande abertura por parte da ANACOM para dar aos amadores mais "espaço de
> manobra", inclusive, é patente que se algum amador quiser fazer testes em
> alguma banda que não faça parte das atribuídas aos amadores, pode fazer um
> pedido que este será devidamente analisado e autorizado, caso seja
> possível.
>
> Os 4m não terão a breve prazo em Portugal qualquer mudança de estatuto,
> serão uma faixa de caracter provisório e de excepção para os amadores.
>
> Ao que se sabe as faixas de 135,7 a 137,8 KHz; 7100 a 7200 KHz e 50,000 a
> 50,500 MHz iram já estar contempladas na alteração ao Regulamento do
> Serviço
> de Amador em portaria própria.
>
> Tentando responder á pergunta óbvia que o Miguel Andrade-CT1ETL irá fazer
> seguidamente, tudo aponta que só para amadores de categoria A ou
> equivalente
> na legislação a implementar.
>
> Agradeço ao colega Duarte-CT3HF que me esclareceu alguns pontos onde tinha
> duvidas sobre a banda dos 4m em Portugal.
>
>
>
>                           73 de:
> ***************************************
>     CT1FBF / João Gonçalves Costa
>     QRA-Locator : IM58kq
>     CQ Zone: 14  /  ITU Zone: 37
>     E-mail : See in www.qrz.com
>     In Get Callsign " CT1FBF "
>     QSL Via: Bureau of PORTUGAL
>     or Eqsl: www.eqsl.cc
> ***************************************
>
> _______________________________________________
> CLUSTER mailing list
> CLUSTER  radio-amador.net
> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>
>
> _______________________________________________
> CLUSTER mailing list
> CLUSTER  radio-amador.net
> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>



-- 
BPL/PLC ......No thanks!!!
Best 73 from:
regards from:
CT4RK
Carlos Mourato
Sines - Portugal

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