Re: ARLA/CLUSTER: também os 70MHz..

Carlos Mourato radiofarol gmail.com
Sábado, 25 de Novembro de 2006 - 22:36:03 WET


Então cá vai de novo o meu comentario

Olá a todos
 Estou perfeitamente "sintonizado" com o que se tem dito , e a meu ver bem,
 sobre a abertura de novas faixas de frequencias aos amadores de radio em
 portugal. Contudo, vejo que muitos colegas, procuram e legitimamente obter
os
 mesmos previlegios da classe "A", tendo a classe "B", ou mesmo a "C". Não
 sou defensor do exame de CW que me parece apenas uma forma de"condicionar"
 o acesso" à classe "A", fazendo-me lembrar até as cotas dos politicos.. Mas

 ao mesmo tempo reconheço que deve haver uma "motivação" para que exista
 alguma evolução de conhecimentos por parte dos amadores. Não seria razoavel
 que um condutor com a carta de condução de ligeiros pudesse assim sem mais
 nem menos começar a andar com um camião com reboque. Como disse estou
 perfeitamente de acordo com a abertura das faixas novas, mas acredito que
 quem estiver interessado nelas. fará tudo para obter os previlégios para
 nela operar. Não estou a falar contra nem a favor de ninguem. Estou a
 exprimir a minha opinião pessoal e não estou em defesa de  nenhuma classe
 "elitista", mas estou a a manifestar a minha opinião para evitar de escutar

  em todo o lado o que muita vez escuto nas frequencias, por amadores
  inclusive da classe "A"  administrativa, que todos nós ja ouvimos uma vez
ou
  outra: "Eu não precebo nada disto"...É caso para perguntar....Então
 como é que veio parar à classe que tem???...Todos nós temos as nossas areas
de
  conhecimento, e acredito que todos sejam uma mais valia para o
radioamadorismo.  Então façam qualquer coisa por ele. Mas por favor...Mais
passagens administrativas sou totalmente contra. Certamente não queremos que
aconteça em Portugal o que aconteceu na Italia. Agora aquilo lá é tudo
à "vara larga"...Os resultados estão à vista...Reconheço que existem
actualmente colegas que deviam estar na classe "A" pois teem todos os
requisitos para lá estarem, no entanto é um facto que atrás deles por
direito de igualdade, muitos outros iriam sem os minimos conhecimentos e até
mesmo ética de operação, ou outros conhecimentos, para poderem disfrutar das
aberturas proporcionadas aos amadores da classe "A". Depois muito mais
 bagunçada acontecia e que deixaria os amadores de radio portugueses mal
vistos perante a comunidade internacional. Já chegam os erros de palmatoria
da ANACOM ICP, como  o autorizar os amadores da classe "C" a operar em FM
 nas frequencias atribuidas internacionalmente a outros modos como os
144.300MHz.  Queremos novos previlégios sim!...Concordo 1000%, mas com bases
sólidas, bem definidos,e de maneira a que não se crie mais um buraco para ir
para lá fazer "bagunçada".  Muitas vezes, determinadas restrições,
funcionam em nosso beneficio, evitando que se instale uma anarquia geral no
nosso hobby.

> 73 de CT4RK




2006/11/25, Carlos Mourato <radiofarol  gmail.com>:

> caros colegas
> não sei porque é que o meu comentario a este assunto saiu noutro
> mail!...Paciencia!!! Algum barrote ficou torto!  Eu respondo aqui!!
> 73 de CT4RK
>
>
> Em 24/11/06, Miguel Andrade <ct1etl  clix.pt> escreveu:
> >
> > Olá João e restantes colegas,
> >
> > E eu a escrever à pouco que ia fazer um pouco de rádio hoje...
> > Não posso deixar de dar resposta a esta tua intervenção no tópico a fim
> > de
> > expressar aquilo que penso.
> > Antes disso gostaria de deixar muito bem claro que quando elaborei o meu
> > ponto de vista não conhecia tão profundamente o processo como tu.
> > Mesmo assim aqui vai disto :
> >
> > JC - Todas as propostas têm de ser fundamentadas e normalmente residem
> > no
> > Estudo da Propagação. E ao que sei não existem assim tantas propostas
> > como
> > se possa pensar para uma "rigorosa fase de selecção e triagem".
> >
> > MA - O que é que se entende como Estudo da Propagação ?
> > Só esta definição dará muito para escrever e pode englobar actividades
> > mais
> > lúdicas como o DX " desportivo ".
> > Escrevi um artigo sobre a minha participação no Concurso " Dia da
> > Marinha
> > Portuguesa " onde faço referência ao facto de ninguém se ter lembrado de
> >
> > fazer um informal estudo sobre a propagação. Afinal as regras permitiam
> > contactos com as mesmas estações em determinada faixa de hora a hora.
> > Por outro lado, para se estudar a propagação pode-se usar apenas a
> > escuta de
> > outros serviços, ou não ?
> > Algumas emissões são autênticas radiobalizas em emissão 24 horas por
> > dia,
> > 365 dias por ano.
> > Caso nessas frequências não existam de facto outros serviços, a pergunta
> > que
> > se coloca é a seguinte... haverá mesmo necessidade de se procederem a "
> > estudos da propagação " em frequências abaixo dos 1.000 MHz ?
> > Quando muito haverá sim espaço para « estudos sobre o comportamento
> > dessas
> > frequências sob certas formas de propagação conhecidas » mas... sob o
> > efeito
> > ou influência de condições extraordinárias.
> > Ainda assim, com as minhas desculpas pela ignorância, não existirá nas
> > faixas atribuídas ao Serviço de Amador um vasto campo para esta prática
> > ?
> > Que particularidades únicas poderão existir em frequências entre 1.600KHz e
> > 1,3 GHz fora das faixas atribuídas ao Serviço de Amador que não possam
> > ser
> > simuladas e estudadas nas frequências mais próximas dos nossos próprios
> > segmentos ?
> > Não digo que não existam, peço é que demonstrem aqui quais são com
> > exemplos
> > práticos e qual a sua justificação científica para serem estudadas num
> > lado
> > e não no outro.
> > Há no entanto um fértil campo à nossa espera com profundas
> > fundamentações
> > científicas noutro tipo de projecto que vai para além dos " estudos da
> > propagação ".
> > Na faixa dos 137 KHz, por exemplo, o estudo de antenas é tão emocionante
> > que
> > os desafios de eficácia e de rendimento darão por certo matéria para
> > várias
> > teses de Mestrado sobre antenas mais eficazes. Quem sabe se para
> > converter a
> > ineficácia monstruosa das antenas do Serviço de Amador utilizadas em
> > Ondas
> > Longas não se descobre algo de novo ? ( só não me atrevo é a dizer o quê
> > porque já várias vezes fui ridicularizado pela minha " ficção científica
> >
> > " ).
> > Isto é só um exemplo prático de como não encontramos noutra frequência
> > atribuída ao Serviço de Amador as mesmas condições " extremas " para
> > trabalhar este assunto específico.
> > Outra hipótese seria uma forma de modulação do sinal ou de conversão da
> > informação que pudesse transformar o rendimento percário das estações de
> > amador nestas frequências em algo pelo menos tão eficaz como as dos 160
> > metros.
> >
> >
> > JC - Normalmente e que eu saiba, até hoje, somente os amadores de
> > categoria
> > A são autorizados a desenvolver estes projectos e como seria de esperar
> > já
> > prestaram provas especificas no "domínio dos conceitos técnicos e legais
> > mínimos necessários" em alguma parte do seu percurso. Obviamente que não
> >
> > concordo que sempre que exista algo de novo o "desgraçado" tenha de
> > obrigatoriamente provar mais uma vez e recorrentemente os seus
> > conhecimentos.
> >
> > MA - Lê a minha resposta ao Carlos Mourato.
> > Por não se submeterem os nossos condutores seniores a exames médicos
> > rigorosos e a algo como « o " desgraçado " ter de obrigatoriamente
> > provar
> > mais uma vez e recorrentemente os seus conhecimentos » é que os mesmo
> > entram
> > em contramão nas auto-estradas.
> >
> >
> > JC - Conforme consta e é pratica corrente se alguma infracção for
> > detectada
> > e reportada á ANACOM esta imediatamente pode suspender a licença
> > temporária
> > ao amador além de que este incorre numa ou várias infracções legalmente
> > tipificadas. Obviamente, que eu aqui compreendo as tuas razões
> > subjacentes
> > que por vezes a "razão"(leiasse ANACOM) desconhece.
> >
> > MA - Não deves estar a viver no mesmo Portugal que eu.
> > Mesmo em relação às infracções cometidas por estações do Serviço de
> > Amador
> > nas frequências que lhes são consignadas, quantas estações de
> > Radioamadores
> > foram punidas nos últimos 15 anos ?
> > Dos casos devidamente reportados ao ICP-ANACOM, quantos são sancionados
> > de
> > acordo com a legislação aplicável ?
> > Se tivesses estados nas mesmas reuniões do que eu no ICP-ANACOM,
> > ficarias a
> > saber que a postura em relação ao Serviço de Amador não é punitiva mas
> > sim
> > construtiva, ou seja, por outras palavras a estratégia adoptada é o
> > aviso
> > instrutivo e não a instrução do processo e a coima.
> > E o que dizer das interferências provocadas por outros serviços
> > reportadas
> > em frequências não partilhadas do Serviço de Amador ?
> > Quantas queixas já forma submetidas ao ICP-ANACOM sobre uma famosa
> > interferência causada por um sinal de televisão por cabo na faixa dos 2
> > metros permanece sem resposta eficaz ?
> >
> >
> > JC - Como sabes internacionalmente esta faixa têm de ser abandonada pela
> > radiodifusão até 29/Março/2009 e a abertura já foi dada ao radioamadores
> > de
> > categoria A. Penso que aqui queres dizer "Abertura progressiva e sem
> > pedido
> > aos Radioamadores da sub-faixa dos 7.100 aos 7.200..... "
> >
> > MA - Mais ou menos.
> > O que eu quero dizer é « abertura progressiva e sem necessidade
> > concessão
> > especial aos Radioamadores das Classes que podem operar em HF da
> > sub-faixa
> > dos 7.100 aos 7.200 MHz ».
> >
> >
> > JC - Eu acho que aqui existe uma ou várias contradição da tua parte(
> > independentemente da sua Classe )( comprovada em exame.) Bem, de uma,
> > duas,
> > então se os radioamadores já demonstrou anteriormente  em exame a sua
> > habilitação técnica agora cada vez que o "desgraçado" solicitar algo têm
> > de
> > se submeter a mais um exame ..?Como é que a ANACOM têm hipótese de na
> > prática implementar isto, passava a vida a fazer exames a todos fossem
> > eles
> > C, B ou A...?Na anterior resposta aludie ao espirito de alguns sectores
> > da
> > ANACOM num novo relacionamento mais aberto com os radioamadores para
> > estes
> > casos.
> >
> > MA - Achas mesmo que « os radioamadores já demonstraram anteriormente em
> >
> > exame a sua habilitação técnica » que exigem certas experiências ?
> > Então como explicas que muito mais operadores não sigam certos exemplos
> > como
> > os do Eng.º Luís Cupido ?
> > Quantos de nós, mesmo em conceitos básicos, temos conhecimentos
> > sufríveis ou
> > insuficientes ?
> > Que percentagem dos detentores de Certificado de Amador Nacional
> > dominarão
> > as regras de segurança ou saberão a Lei de Ohm ?
> > Será que todos os que obtiveram aprovação no exame para a categoria
> > respectiva estão de facto a esse nível de conhecimentos ?
> > Independentemente desta ordem de ideias responde-me ao seguinte...
> > Será que a aprovação com nota máxima no exame para a Classe A permite ao
> > radioamador estar habilitado automáticamente a trabalhar nos 50 GHz ?
> > Este foi só um exemplo simples, pois há de facto quem possua apenas a
> > Classe
> > C e faça umas " habilidades " que não estão ao alcance da maioria, (
> > embora
> > o exemplo em causa seja o de um aluno do instituto Superior Técnico ).
> > Imagina que o colega em causa não quer " evoluir em termos de passatempo
> > "
> > mas pretende utilizando a sua modesta licença de Classe C para solicitar
> > o
> > direito a fazer experiências para as quais possui os devidos
> > conhecimentos
> > técnicos, como é que se resolve isto ?
> > Nem te vou dar o exemplo de uma colega do Norte que utilizou, ( salvo
> > erro ), como projecto final de curso uma estação do Serviço Amador por
> > Satélite. Se consultares os arquivos da revista QSP poderás obter
> > pormenores
> > mais precisos.
> > Respondendo à tua pergunta; se me disseres que é caro investir assim num
> > dos
> > serviços de radiocomunicações que menos lucro ou que mais trabalho e
> > problemas dá ao ICP-ANACOM... eu concordo que não é uma boa perspectiva.
> >
> > Contudo ainda confio que existirá naquela entidade um grupo de pessoas
> > devidamente formadas, as quais saibam interpretar as exigências de um
> > projecto feito por amadores e que em poucos dias consiga elaborar uma
> > prova
> > específica e direccionada para a avaliação de conhecimentos técnicos ou
> > outros essenciais.
> > Não são tantos pedidos assim e neste País há muito desemprego mas muita
> > gente subaproveitada no aparelho do Estado.
> > Se isto que defendo fosse uma utopia, não havia quem avaliasse projectos
> > de
> > arquitectura ou de engenharia, a diferença é a rentabilidade e a
> > economia de
> > mercado a funcionar.
> > Não tenho dados estatísticos do número de processos entrados mas a
> > avaliar
> > pela actividade dos colegas em frequência...
> > Tu próprio escreves « E ao que sei não existem assim tantas propostas
> > como
> > se possa pensar para uma "rigorosa fase de selecção e triagem" ».
> > Aqui a triagem não é para seleccionar um entre muitos mas para apurar a
> > equidade de cada um.
> > E a finalizar esta questão, um exemplo simples.
> > Imagina que um determinado projecto de " estudos da propagação " exige
> > antenas de estrutura complexa e de grande dimensão... para segurança de
> > pessoas e bens era necessário avaliar, pelo menos, os conhecimentos
> > sobre
> > segurança dos proponentes, ( afinal parte das responsabilidade moral por
> > danos será da autoridade que confere as licenças ).
> > Não é só saber toda a teoria do funcionamento das antenas mas igualmente
> >
> > saber muito bem como as montar sem riscos de colapso e proporcionar-lhes
> > a
> > imunidade possível em relação às descargas atmosféricas, por exemplo.
> > Fui claro ?
> >
> > De resto concordo basicamente com tudo o que escreves.
> > E assim se foi mais um dia de emissão / recepção.
> > Fica para a próxima pois não considero este tempo mal gasto.
> >
> > 73's de Miguel Andrade ( CT1ETL )
> > IM58js - 38º44'57" N/009º11'26" W
> > CQ Zone 14 ********** ITU Zone 37
> > endereço em/adress in www.qrz.com
> >
> >
> >
> >
> > -----Mensagem original-----
> > De: cluster-bounces  radio-amador.net
> > [mailto: cluster-bounces  radio-amador.net]Em nome de João Gonçalves
> > Costa
> > Enviada: sexta-feira, 24 de Novembro de 2006 14:27
> > Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> > Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: também os 70MHz..
> >
> >
> > Prezado Miguel, Silvio e demais colegas.
> >
> > Por muito estranho que possa parecer e na minha modesta opinião, penso
> > que
> > grande parte das ideias aqui expressas pelo Miguel já foram
> > implementadas de
> > alguma maneira pela tutela e não trazem nada de novo, se não vejamos:
> > "a) rigorosa fase de selecção e triagem feita com base no tipo e no da
> > utilização proposta e seu respectivo carácter académico/científico."
> >
> > Todas as propostas têm de ser fundamentadas e normalmente residem no
> > Estudo
> > da Propagação. E ao que sei não existem assim tantas propostas como se
> > possa
> > pensar para uma "rigorosa fase de selecção e triagem".
> >
> > "b) submissão dos candidatos a uma prova específica de conhecimentos,
> > nomeadamente para avaliar o real grau de capacidade para concretização
> > da
> > sua proposta e do seu nível do domínio dos conceitos técnicos e legais
> > mínimos necessários."
> >
> > Normalmente e que eu saiba, até hoje, somente os amadores de categoria A
> > são
> > autorizados a desenvolver estes projectos e como seria de esperar já
> > prestaram provas especificas no "domínio dos conceitos técnicos e legais
> > mínimos necessários" em alguma parte do seu percurso. Obviamente que não
> >
> > concordo que sempre que exista algo de novo o "desgraçado" tenha de
> > obrigatoriamente provar mais uma vez e recorrentemente os seus
> > conhecimentos.
> >
> > "c) obrigatoriedade de apresentação de um relatório de actividade ao fim
> > de
> > determinado período de actividade."
> >
> > Este já pode ser solicitado em qualquer altura pela ANACOM e são por
> > vezes
> > solicitas as razões fundamentadas em relatório de actividade para a
> > progressão do projecto ou estudo.
> >
> > "d) eventual renovação da licença temporária em função dos resultados
> > obtidos e do " cadastro " em relação a infracções e interferências
> > durante a
> > actividade desenvolvida nessas frequências."
> >
> > Conforme consta e é pratica corrente se alguma infracção for detectada e
> >
> > reportada á ANACOM esta imediatamente pode suspender a licença
> > temporária ao
> > amador além de que este incorre numa ou várias infracções legalmente
> > tipificadas. Obviamente, que eu aqui compreendo as tuas razões
> > subjacentes
> > que por vezes a "razão"(leiasse ANACOM) desconhece.
> >
> > Agora, vamos á parte dos resumos e conclusões:
> >
> > "a) Abertura imediata sem restrições da faixa dos 6 metros aos
> > Radioamadores."
> >
> > Concordo. No entanto, o problema nesta faixa residiu sempre  na
> > proximidade
> > á  Banda I da TV. Desde sempre e periodicamente tenho escutado que a TV
> > vai
> > abandonar definitivamente a Banda I, no entanto, o tempo vai passando e
> > nada
> > se altera. Ressalvo que em Espanha os 6m foram abertos a todos os
> > radioamadores, excepto nas localidades e zonas onde persistem as
> > emissões de
> > TV nessa Banda.Lá como cá já várias vezes teve anunciada a passagem dos
> > retransmissores de TV para Bandas mais altas.
> >
> >
> > "b) Abertura progressiva aos Radioamadores da sub-faixa dos 7.100 aos
> > 7.200
> > de acordo com os acordos internacionais ( sem restrições de classe
> > excepto
> > operadores da classe C )."
> >
> > Como sabes internacionalmente esta faixa têm de ser abandonada pela
> > radiodifusão até 29/Março/2009 e a abertura já foi dada ao radioamadores
> > de
> > categoria A. Penso que aqui queres dizer "Abertura progressiva e sem
> > pedido
> > aos Radioamadores da sub-faixa dos 7.100 aos 7.200..... "
> >
> >
> > "c) Autorizações temporárias sob pedido, avaliadas caso por caso, de
> > todas
> > as faixas e sub-faixas utilizadas pelos Radioamadores de outros países e
> >
> > desde que não existisse perigo de " colisão " ou interferências mútuas
> > entre
> > serviços. A respectiva renovação ficar dependente da análise do
> > cumprimento
> > das regras aplicáveis e serem permitidas as mesmas aplicações lúdicas
> > das
> > faixas tradicionais."
> >
> > Bem aqui não existem duvidas e um exemplo têm sido a gestão do 4 m em
> > Portugal. Como foi realçado no meu anterior mail a ANACOM vai mais
> > longe,
> > está aberta e dentro de um espirito de cooperação e mutuo entendimento
> > permitir aos radioamador o estudo noutros segmentos mesmo que estes não
> > estejam reservados ou autorizados internacionalmente aos amadores.
> > Quanto á
> > componente lúdica não tenho comentários. Alias, quanto á componente
> > lúdica
> > nas áreas de carácter académico/científico deixa-me te dizer que estou
> > inteiramente de acordo  com as opiniões do já falecido e Grande Mestre
> > Prof.
> > Agostinho da Silva e que obviamente não cabem aqui ser dicertadas.
> >
> >
> > "d) Atribuição de autorizações temporárias de utilização das frequências
> > extraordinárias requeridas por Radioamadores ( independentemente da sua
> > Classe ), através de um processo de triagem muito selectivo, com base na
> >
> > utilização e na habilitação técnica comprovada em exame. As aplicações
> > lúdicas não seria seleccionáveis para este efeito."
> >
> > Eu acho que aqui existe uma ou várias contradição da tua parte(
> > independentemente da sua Classe )( comprovada em exame.) Bem, de uma,
> > duas,
> > então se os radioamadores já demonstrou anteriormente  em exame a sua
> > habilitação técnica agora cada vez que o "desgraçado" solicitar algo têm
> > de
> > se submeter a mais um exame ..?Como é que a ANACOM têm hipótese de na
> > prática implementar isto, passava a vida a fazer exames a todos fossem
> > eles
> > C, B ou A...?Na anterior resposta aludie ao espirito de alguns sectores
> > da
> > ANACOM num novo relacionamento mais aberto com os radioamadores para
> > estes
> > casos.
> >
> >
> >
> > O que acontece demasiadas vezes é que do nosso lado não existem
> > estruturas
> > nacionais representativas para esse dialogo. No entanto, é de louvar o
> > esforço de alguns e de que realço a ARR- Associação de Radioamadores do
> > Ribatejo. Já alguma coisa se fez nessa área e é bem patente por todos
> > que
> > neste momento a ANACOM está muitíssimo mais informada dos problemas que
> > afligem os radioamadores. Por todos aqueles que dialogaram á pouco tempo
> > com
> > a ANACOM é de apontar, com algum espanto, a informação actualizada que
> > demonstram ter.
> >
> > João Costa
> > CT1FBF
> >
> > -----Original Message-----
> > From: cluster-bounces  radio-amador.net
> > [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net]On Behalf Of silvioleiria
> > Sent: sexta-feira, 24 de Novembro de 2006 0:08
> > To: ct1etl  clix.pt ; Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> > Subject: RE: ARLA/CLUSTER: Falta indicar também os 70MHz..
> > Importance: High
> >
> >
> > Caro Miguel e colegas!
> >
> > Ora aqui está mais uma excelente intervenção do Miguel, aliás como é já
> > estamos habituados!
> >
> > Realço ainda que os  factores que pesaram na autorização de
> > funcionamento do
> > beacon 70 Mhz CQ5FOUR, solicitado no caso pela Assoc. de Radioamadores
> > do
> > Ribatejo foi que, além das justificações objectivas da instalação da
> > baliza,
> > da descrição técnica e da responsabilização técnica pelo funcionamento
> > do
> > dispositivo que se impunham explanar no pedido de autorização solicitado
> > à
> > ANACOM, se baseou também no compromisso que esta associação tomou
> > precisamente no referido nas alíneas c) e d) do escrito do Miguel.
> >
> > Por isso mesmo foi com agrado que vimos renovada a respectiva
> > autorização
> > até a 30 de Abril de 2007 o que no fundo traduz o trabalho desenvolvido
> > por
> > todos os colegas nacionais e internacionais que apoiaram este projecto,
> > onde
> > incluo óbviamente todos os reports de escuta enviados ou os spots
> > inseridos
> > no sistema de packet cluster que muito significativamente contribuíram
> > para
> > o relatório apresentado em Julho passado.
> >
> > Boa pontaria Miguel, daqui se vê a boa "sintonia" de ideias existente
> > nos
> > radioamadores que levam esta actividade a sério e com responsabilidade.
> >
> > 73s
> > Sílvio
> >
> >
> >
> >
> >
> > De: cluster-bounces  radio-amador.net em nome de Miguel Andrade
> > Enviada: qui 23-11-2006 21:52
> > Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> > Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: Falta indicar também os 70MHz..
> >
> >
> > Adivinhaste mesmo !
> >
> > A propósito desta questão, confesso que estou há muito tempo para
> > encontrar
> > uma oportunidade de intervenção na lista dedicada à legislação. Assuntos
> > e
> > justificações não me faltam, o que não abunda é o tempo e muitas vezes
> > fico
> > em silêncio mas só eu sei a vontade que me dava perder umas horas a
> > comentar
> > certos tópicos.
> > Ainda assim deixo aqui uma dúvida... será o critério actual o mais justo
> > ?
> > Na minha modesta opinião, já que parece não ser economicamente rentável
> > "
> > controlar " o mérito, o desempenho e o comportamento singular dos
> > radioamadores nacionais, pelo menos haveria que seguir uma linha de
> > acção,
> > segundo a qual haveria que " premiar " alguns factores (
> > independentemente
> > da classe da licença ).
> > Para o caso de se candidatarem a frequências fora do âmbito comum das
> > faixas
> > atribuídas ao Serviço de Amador, QUALQUER possuidor de um Certificado de
> >
> > Amador Nacional poderia ver concedida uma licença temporária especial,
> > nomeadamente de acordo com critérios como os seguintes :
> >
> > a) rigorosa fase de selecção e triagem feita com base no tipo e no da
> > utilização proposta e seu respectivo carácter académico/científico.
> > b) submissão dos candidatos a uma prova específica de conhecimentos,
> > nomeadamente para avaliar o real grau de capacidade para concretização
> > da
> > sua proposta e do seu nível do domínio dos conceitos técnicos e legais
> > mínimos necessários.
> > c) obrigatoriedade de apresentação de um relatório de actividade ao fim
> > de
> > determinado período de actividade.
> > d) eventual renovação da licença temporária em função dos resultados
> > obtidos
> > e do " cadastro " em relação a infracções e interferências durante a
> > actividade desenvolvida nessas frequências.
> >
> > Ah pois é meus amigos...
> > Se pensam nos vão conceder frequências de forma gratuita para termos
> > mais
> > privacidade nos contactos ou para fazermos DX, mais vale responderem-nos
> > que
> > se use a faixa dos 70 centímetros em BLU ( SSB ) ou os 20 metros.
> > Há utilizadores que pagam somas extraordinárias por direito à frequência
> > em
> > faixas onde estamos a reclamar ao Estado uma actividade não lucrativa
> > para
> > quem é suposto receber rendimentos da mesma.
> > O espectro radioeléctrico movimenta milhões e é cada vez mais um bem
> > escasso
> > e precioso.
> > A meu ver, a parte lúdica na atribuição de frequências mesmo nas faixas
> > dos
> > 70 MHz e dos 138 KHz, por exemplo, é estritamente secundária.
> > A prioridade deve ser dada a quem provar que de facto vai fazer algo
> > diferente da actividade comum, e isto indecentemente da classe da
> > respectiva
> > licença. Se bem que os 70 MHz sejam em certos países uma faixa
> > tradicional
> > do serviço de amador no nosso não há essa tradição.
> > Quanto à faixa dos 7.100 aos 7.200 KHz ou à dos 50.000 aos 54.000 KHz já
> > não
> > posso defender o mesmo pois nomeadamente os 6 metros são frequências
> > incluídas há muitos anos nas faixas do Serviço de Amador noutros países
> > e
> > mesmo em certas regiões da I.A.R.U.
> > Resumindo e concluindo :
> >
> > a) Abertura imediata sem restrições da faixa dos 6 metros aos
> > Radioamadores.
> > b) Abertura progressiva aos Radioamadores da sub-faixa dos 7.100 aos
> > 7.200
> > de acordo com os acordos internacionais ( sem restrições de classe
> > excepto
> > operadores da classe C ).
> > c) Autorizações temporárias sob pedido, avaliadas caso por caso, de
> > todas as
> > faixas e sub-faixas utilizadas pelos Radioamadores de outros países e
> > desde
> > que não existisse perigo de " colisão " ou interferências mútuas entre
> > serviços. A respectiva renovação ficar dependente da análise do
> > cumprimento
> > das regras aplicáveis e serem permitidas as mesmas aplicações lúdicas
> > das
> > faixas tradicionais.
> > d) Atribuição de autorizações temporárias de utilização das frequências
> > extraordinárias requeridas por Radioamadores ( independentemente da sua
> > Classe ), através de um processo de triagem muito selectivo, com base na
> > utilização e na habilitação técnica comprovada em exame. As aplicações
> > lúdicas não seria seleccionáveis para este efeito.
> >
> > Agradecem-se comentários.
> >
> > 73's de Miguel Andrade ( CT1ETL )
> > IM58js - 38º44'57" N/009º11'26" W
> > CQ Zone 14 ********** ITU Zone 37
> > endereço em/adress in www.qrz.com
> >
> >
> > -----Mensagem original-----
> > De: cluster-bounces  radio-amador.net
> > [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net]Em nome de João Gonçalves Costa
> >
> > Enviada: quinta-feira, 23 de Novembro de 2006 15:36
> > Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
> > Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: Falta indicar também os 70MHz..
> >
> >
> > Prezado Carlos Neves-CT3FQ e demais colegas.
> >
> > Desde á alguns anos que existe um plano de Banda recomendado para os 70
> > MHz
> > pela IARU - Região 1, mas que infelizmente  têm pouca relação com as
> > frequências que foram  atribuídas em Portugal pela ANACOM para pesquisa
> > na
> > Banda dos 4m, entre 70.600 a 70.625 MHz. Ao que se saiba somente os
> > modos de
> > banda estreita estão a ser autorizados, exemplo SSB e CW; também não
> > dará
> > para muito mais os 25 KHz.
> >
> > O CQ5FOUR localizado na Serra das Fazendas de Almeirim - Ribatejo
> > encontra-se em 70.608 Mhz.
> >
> > Pelos planos de Banda da IARU que cobre as faixas de 70,000 ~ 70,500 MHz
> > sendo a frequência de chamada em SSB,  70,200 Mhz, o que trás alguns
> > problemas bastante  óbvios para as operações em Portugal. Era de toda a
> > conveniência que pelo menos existisse abertura para uma faixa situada
> > entre
> > 70,000~70,250 MHz para ficarmos mais de acordo. Infelizmente essa faixa
> > está
> > á muito ocupada em Portugal por outros serviços.
> >
> > Segundo os colegas que já têm permissão para operarem esta faixa, existe
> > uma
> > grande abertura por parte da ANACOM para dar aos amadores mais "espaço
> > de
> > manobra", inclusive, é patente que se algum amador quiser fazer testes
> > em
> > alguma banda que não faça parte das atribuídas aos amadores, pode fazer
> > um
> > pedido que este será devidamente analisado e autorizado, caso seja
> > possível.
> >
> > Os 4m não terão a breve prazo em Portugal qualquer mudança de estatuto,
> > serão uma faixa de caracter provisório e de excepção para os amadores.
> >
> > Ao que se sabe as faixas de 135,7 a 137,8 KHz; 7100 a 7200 KHz e 50,000
> > a
> > 50,500 MHz iram já estar contempladas na alteração ao Regulamento do
> > Serviço
> > de Amador em portaria própria.
> >
> > Tentando responder á pergunta óbvia que o Miguel Andrade-CT1ETL irá
> > fazer
> > seguidamente, tudo aponta que só para amadores de categoria A ou
> > equivalente
> > na legislação a implementar.
> >
> > Agradeço ao colega Duarte-CT3HF que me esclareceu alguns pontos onde
> > tinha
> > duvidas sobre a banda dos 4m em Portugal.
> >
> >
> >
> >                           73 de:
> > ***************************************
> >     CT1FBF / João Gonçalves Costa
> >     QRA-Locator : IM58kq
> >     CQ Zone: 14  /  ITU Zone: 37
> >     E-mail : See in www.qrz.com
> >     In Get Callsign " CT1FBF "
> >     QSL Via: Bureau of PORTUGAL
> >     or Eqsl: www.eqsl.cc
> > ***************************************
> >
> > _______________________________________________
> > CLUSTER mailing list
> > CLUSTER  radio-amador.net
> > http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
> >
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>
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> BPL/PLC ......No thanks!!!
> Best 73 from:
> regards from:
> CT4RK
> Carlos Mourato
> Sines - Portugal
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> de mensagens (Directiva 2000/31/CE do Parlamento Europeu; Relatório
> A5-0270/2001 do Parlamento Europeu).




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