Re: ARLA/CLUSTER: Proposta para meditação e debate de ideias

Miguel Pelicano miguel.pelicano gmail.com
Segunda-Feira, 19 de Abril de 2021 - 06:13:43 WEST


Bom dia!

Recordo que o início de cada banda está reservado às actividades de sinais
fracos (alguns mesmo muito fracos!). Não é só EME, CW, SSB, MS, ..., há
várias experiências que estão neste momento a decorrer, inclusivamente
beacons transatlânticos, etc.
O facto de não escutarem, não significa que não haja lá nada, só significa
que o sistema de antenas, LNA e receptor não tem a capacidade para tal.
Pedia, portanto, que houvesse bom senso na utilização destas faixas.

Obrigado, 73
Miguel
CT1BYM

Miguel Andrade <ct1etl  gmail.com> escreveu no dia domingo, 18/04/2021 à(s)
23:55:

> Caros colegas,
>
>
>
> Passei hoje uma manhã excecional, graças a uma iniciativa do nosso ilustre
> colega Jorge (CT1JIB).
>
> Respondendo à sua proposta de um QSO em DMR ponto-a-ponto (comunicação
> direta sem utilizar estações repetidoras ou outros meios intermediários),
> muni-me do meu equipamento portátil e realizei uma caminhada de
> praticamente 20 quilómetros, em pleno “pulmão verde†de Lisboa, o que me
> proporcionaria em simultâneo uma oportunidade para contactar (mas sobretudo
> para escutar) várias dezenas de estações.
>
> Fiquei, em certas ocasiões, convencido que o alcance proporcionado pelo
> DMR será, nesses casos específicos, superior ao das comunicações em FM na
> mesma frequência.
>
>
>
> Aproveito esta mensagem para vos propor o debate e auscultar opiniões
> sobre a ideia de “reservarmos†preferencialmente uma frequência na faixa
> dos 2 metros e outra na faixa dos 70 centímetros para comunicações em
> telefonia digital ponto-a-ponto.
>
> Não seriam proibidas comunicações em FM nessas frequências, mas nelas
> seria dada prioridade à telefonia digital, o que as tornaria um “ponto de
> encontro†para os aficionados dessa modalidade e para os experimentalistas.
>
> Já existe, internacionalmente, alguma prática nesse âmbito, pelo que não
> necessitamos de “inventar de novo a rodaâ€, podendo apenas adotar o mesmo
> critério na nossa prática diária.
>
> Devemos, já agora, estabelecer uma frequência individual para cada um dos
> sistemas mais populares (DMR, DSTAR e Fusion), ou apenas uma única (em cada
> banda) destinada à telefonia digital?
>
> Digam o que pensam e partilhem as vossas opiniões.
>
> A minha intensão é chegarmos a um “acordo de cavalheiros†para
> incentivarmos alguma organização no espetro radioelétrico e diminuirmos a
> ocorrência de conflitos.
>
> Ainda sou do tempo em que a legislação nacional não seguia as
> recomendações da IARU e cada um podia, em Portugal, operar em qualquer modo
> em todo a faixa dos 2 metros, por exemplo.
>
> Podia-se mesmo torpedear uma tentativa de contacto via reflexão lunar
> através de um QSO local em FM… se nos apetecesse organizar uma rodinha
> diária com amigos, em pleno segmento de frequências usadas, no resto do
> mundo, em exclusivo para as comunicações através da Lua.
>
>
>
>
>
> Um abraço e...
>
>
>
>
>
> 73 de Miguel Andrade (CT1ETL)
>
> IM58js  CQ Zone 14   ITU Zone 37
>
> www.qrz.com/db/CT1ETL
>
>
> ______________________________________________________________
> Esta mensagem é da exclusiva responsabilidade
> do seu autor e não representa nem vincula a posição
> da  ARLA - Associação de Radioamadores do Litoral Alentejano
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