ARLA/CLUSTER: DECO: Garanta boas compras e finte as fraudes na Black Friday com a ferramenta "Comparar Preços"

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Quinta-Feira, 28 de Novembro de 2019 - 11:45:32 WET


[image: Pessoa com vários sacos de compras da Black Friday]
Utilize a ferramenta Comparar Preços (da DECO) para conhecer a evolução dos
preços dos produtos nas lojas online e descobrir se oferecem descontos
reais durante a Black Friday.

Início
A ferramenta Comparar Preços
<https://www.deco.proteste.pt/comparar-precos> ajuda
a perceber se os descontos anunciados em épocas como a Black Friday ou a
Cyber Monday são boas oportunidades de compra. Esta ferramenta de pesquisa
regista a evolução dos preços dos produtos nas lojas online ao longo dos
últimos dias, para aconselhar ou não a sua compra.

Basta pesquisar o nome da loja e do produto, ou, mais simples ainda,
inserir na caixa “Pesquisa pelo URL†o link completo do produto tal como
surge na loja online. O resultado devolvido é um semáforo com três cores e
significados diferentes, baseados no histórico de preços dos últimos 7 e 30
dias:

   - verde, caso se trate de um bom negócio face ao histórico de preços do
   produto na loja pesquisada;
   - amarelo, para produtos cujos preços atuais exibam pouca diferença em
   relação aos 30 dias precedentes;
   - vermelho, quando a compra é desaconselhada porque o preço do produto
   já esteve mais baixo.

O veredicto surge acompanhado por informação sobre a evolução dos preços
registada nos últimos 7 dias, 1 mês e 3 meses.

Pesquisou um modelo específico de frigorífico à venda na Worten, mas não
sabe se se trata de um bom preço. Hoje, o frigorífico americano HISENSE
RS670N4HC2 custa € 699,99 e a Worten alega uma redução de preço, pois o
frigorífico chegava aos € 749,99, a 18 de novembro. Mas se colar o link do
produto na caixa de pesquisa do nosso Comparar Preços verifica que no dia
17 de novembro este mesmo produto esteve a € 599,99, o que é menos € 100 do
que o preço atual. Por isso, a ferramenta alerta-o com um semáforo vermelho.

[image: Please fill the source and the alt text]
Frigorífico americano HISENSE RS670N4HC2 já esteve mais barato do que
749,99 euros.



Se ao usar a ferramenta obtiver um semáforo verde, significa que há de
facto uma poupança. Foi o que nos aconteceu ao pesquisarmos pela máquina de
lavar roupa Beko WTE7611BW, à venda na Worten, por 219,99 euros. A loja
anuncia que o preço anterior era € 309,99 e esse preço vigorou há uns dias
atrás. Comparativamente com as restantes lojas disponíveis, o preço
continua a ser o mais baixo.

[image: Please fill the source and the alt text] Máquina de lavar roupa
Beko WTE7611BW esteve a 309,99 euros, mas agora custa menos 90 euros.


Há casos em que o semáforo confirma a poupança, mas também indica que há
lojas mais baratas. Um bom exemplo é o televisor Sony UHD 4K 49XG8096 de
124 cm. Na FNAC, tem o preço de € 599,99 e a cadeia indica uma redução de
200 euros, o que é verdade. Mas existem 2 lojas mais baratas, com preços
entre € 588,57 e 589,99 euros.

[image: Please fill the source and the alt text] O televisor Sony UHD 4K
49XG8096 de 124 cm na FNAC tem um preço mais baixo, mas há lojas onde faz
melhor negócio.

Informe-se antes de comprarAntes de avançar para a compra, é aconselhável
pesquisar sobre os produtos e confrontar os preços de várias lojas – uma
tarefa facilitada pela ferramenta Comparar Preços. Clique nos separadores
para ler outros conselhos úteis
<https://www.deco.proteste.pt/familia-consumo/orcamento-familiar/dossies/garanta-boas-compras-e-finte-as-fraudes-na-black-friday/conselhos-para-comprar>.
Aceda também aos nossos comparadores
<https://www.deco.proteste.pt/todos-conteudos?type=comparators-and-calculators>
para
obter informação detalhada sobre o desempenho e avaliação de qualidade de
diversos produtos em testes independentes.

A Black Friday traz consigo o anúncio de grandes descontos numa série de
produtos.

Porém, por vezes esta propaganda não corresponde a verdadeiras
oportunidades para fazer bons negócios. Em 2016
<https://www.deco.proteste.pt/familia-consumo/orcamento-familiar/noticias/black-friday-ou-black-fraude-detetou-milhares-de-produtos-que-nao-compensavam>
 e 2015
<https://www.deco.proteste.pt/tecnologia/tablets-computadores/noticias/black-friday-fez-mesmo-um-bom-negocio>,
por exemplo, detetámos vários casos de subida dos preços dias antes da
Black Friday, por forma a simular promoções mais interessantes, mas
enganosas para o consumidor. Em 2017 e 2018, continuámos a encontrar alguns
exemplos, mesmo que inferiores a anos anteriores, de promoções enganosas na
época da Black Friday e noutras de descontos.

Conselhos para comprar
Se planeia aproveitar as oportunidades da Black Friday ou da Cyber Monday
para fazer algumas compras para si ou para oferecer no Natal, prepare-se
antes de visitar as lojas ou encomendar online. Deixamos algumas sugestões.

1. Preparar, pesquisar preços e recolher informaçãoSe souber com antecedência
que produtos estarão em promoção, será mais fácil confirmar se são boas
oportunidades. Procure obter este tipo de informação assinando as
newsletters das lojas que mais lhe interessam, ou seguindo-os com mais
atenção nas redes sociais. Para as lojas online, a ferramenta Comparar
Preços <https://www.deco.proteste.pt/comparar-precos> será uma boa aliada.

Alguns vendedores propõem-se a igualar os preços mais baixos do mercado caso
os consumidores lhes apresentem provas da prática de preços mais baixos,
nos mesmos produtos, por outras lojas. Verifique se alguma loja anuncia
este tipo de campanha, pois poderá permitir-lhe fazer boa parte das compras
num só lugar.

Caso planeie comprar em lojas online, registe-se como utilizador alguns
dias antes da Black Friday. A grande afluência a estes websites em dias de
promoções pode dificultar o processo de compra, tornando-o mais lento.

Também é útil listar os retalhistas que vendem os produtos que lhe
interessam a bons preços. Assim, se um website falhar ou uma loja esgotar o
stock, poderá recorrer ao seguinte da lista.

2. Verificar a qualidade dos produtosOs produtos em promoção podem prometer
muito e cumprir pouco. Informe-se e leia sobre aqueles que lhe interessam,
pois podem não corresponder ao que espera deles. Pesquise-os também nos
nossos comparadores, onde encontrará os resultados de testes comparativos a
centenas de produtos, como telemóveis
<https://www.deco.proteste.pt/tecnologia/telemoveis/testes/teste-telemoveis>
, tablets
<https://www.deco.proteste.pt/tecnologia/tablets-computadores/testes/teste-tablets>
, televisores
<https://www.deco.proteste.pt/tecnologia/televisores/testes/teste-televisores>
e
diversos eletrodomésticos.

3. Começar cedoAs melhores ofertas são, por norma, as que se esgotam mais
cedo. Se pretende comprar numa loja física, averigue o horário de abertura
e a sua disponibilidade para a visitar nas primeiras horas do dia. Se for
comprar online, bastará esperar que chegue a meia-noite.

4. Conhecer as políticas de compra e devoluçãoAlgumas lojas permitem comprar
online e fazer o levantamento dos produtos numa loja física, dentro de um
prazo determinado. Esta pode ser uma opção a considerar se não tem muito
tempo ou quer evitar os portes de envio e a confusão causada pela grande
afluência de pessoas durante a Black Friday.

Além disso, se a compra for feita online tem o direito de devolver o
produto no prazo de 14 dias. O mesmo não acontece se comprar numa loja
física, onde o comerciante não está obrigado a receber devoluções (exceto
em caso de defeito, por exemplo). Neste cenário, verifique se a loja aceita
devoluções e em que condições, e ainda se existem regras especiais para a
devolução de produtos nos períodos de promoções.

5. Ser cautelosoÉ muito fácil criar contas em redes sociais para
publicitar lojas
fictícias ou vender produtos contrafeitos e pirateados. Tenha cuidado com
as ofertas que parecem “demasiado boas para ser verdade†e verifique bem as
informações divulgadas nesses canais, para garantir que não cai em fraudes.

Durante a Black Friday, os preços de alguns produtos sofrem grandes
reduções, mas os direitos de quem os compra não. Conheça-os nos separadores.

A Black Friday nasceu nos EUA como estratégia, para as lojas, de escoar os
stocks e preparar a chegada dos produtos e novidades do Natal. Foi dessa
necessidade de criar espaço que surgiram os grandes descontos na última
sexta-feira de novembro. Em Portugal, o conceito tanto é usado na forma
original de promoção de um dia só, como se estende por mais alguns dias
antes ou depois.

Garantias: funcionamento e duração
Em Portugal, os bens móveis têm uma garantia de 2 anos, quer sejam
comprados em lojas físicas ou online. Para fazer valer este direito, deve
guardar sempre o comprovativo de compra durante esse período.

Se depois de comprar um equipamento, verificar que este tem um defeito que
não seja causado por má utilização, dirija-se ao vendedor e apresente o
recibo de venda. Tem dois meses para o fazer após a deteção do problema.

É possível prolongar o período legal de garantia (em vez de 2 anos, pode
pagar para obter uma garantia de 5 anos sobre o equipamento, por exemplo).
Mas a extensão da garantia também pode ser gratuita. Se for esse o caso e
receber uma garantia superior a 2 anos, peça comprovativo, para poder fazer
prova dessa oferta se detetar algum problema, e informe-se sobre a sua
abrangência (por exemplo, comprar uma mala de viagem e receber do vendedor
uma garantia de 5 anos que abarca apenas os fechos da mala).

Caso, durante o prazo de garantia (2 anos), surja um problema ou avaria, a
lei prevê 4 possibilidades de resolução: reparação, substituição, redução
do preço ou resolução do contrato
<https://www.deco.proteste.pt/eletrodomesticos/equipamentos-cozinha/dicas/garantia-reparacao-troca-desconto-ou-reembolso-sao-solucoes>.
O consumidor poderá optar por uma, desde de que tal seja possível e que se
adeque ao caso concreto. Não é razoável, por exemplo, exigir a troca de um
aparelho que exiba um pequeno defeito cuja resolução seja rápida e simples.
Alguns vendedores podem invocar que é política da casa emitir uma nota de
crédito para resolver estas situações, mas o consumidor não é obrigado a
aceitá-la.

O tempo da garantia é interrompido durante os períodos de reparação. Se,
por exemplo, ficar privado do produto que comprou durante 1 semana devido à
reparação, tem direito a pedir o prolongamento da garantia por igual tempo.
A reparação não pode exceder 30 dias consecutivos.

Caso se proceda à troca de um bem defeituoso ou avariado, o novo produto
está coberto por uma nova garantia de 2 anos. Se uma peça for substituída,
esta beneficia de uma garantia por igual período de tempo.

Avarias provocadas pela má instalação de um bem, como um eletrodoméstico,
também estão protegidas pela garantia, quando a instalação está contemplada
na compra e é responsabilidade do vendedor. O mesmo acontece se a
instalação incorreta for provocada por erros nas instruções de montagem.

Num cenário de ativação da garantia, o consumidor está isento do pagamento
de quaisquer despesas associadas (transporte, mão-de-obra, material ou
outras). Se os problemas persistirem após duas ou mais reparações, pode
exigir uma das outras vias de resolução previstas na lei.

Direitos nas compras online
As compras feitas em lojas online são designadas “vendas à distânciaâ€.
Estes websites devem conter informação clara e completa sobre, por exemplo,
as características dos bens, o preço total ou a indicação que podem ser
devidos encargos suplementares de transporte. Para saber se está a comprar
numa loja de confiança use a nossa ferramenta sobre lojas online
<https://www.deco.proteste.pt/familia-consumo/orcamento-familiar/testes/lojas-online>
.

O vendedor é responsável pelo envio e entrega dos bens adquiridos online.
Caso a sua encomenda não seja entregue, desapareça ou seja furtada antes de
chegar a si, cabe ao vendedor assumir os encargos.

Assim que receba os produtos é aconselhável confirmar que estes se
encontram em bom estado, para evitar problemas. Dessa forma, o vendedor não
poderá argumentar que o artigo foi danificado quando já estava na sua posse.

14 dias para desistirNas vendas à distância, o consumidor tem o direito de
anular a compra sem custos acrescidos ou necessidade de indicar o
motivo (direito
de livre resolução). Para o fazer, deve comunicar a sua desistência até 14
dias após a receção do produto, através do envio do formulário próprio para
o efeito, ou de uma carta registada com aviso de receção ou qualquer outra
declaração inequívoca de resolução do contrato.

O consumidor é responsável por devolver o produto nas devidas condições no
prazo de 14 dias após a comunicação da desistência, caso o vendedor não se
voluntarie para fazer a sua recolha. Os encargos de devolução cabem
igualmente ao consumidor, a menos que o vendedor aceite suportar esses
custos ou que essa informação não conste nos termos do contrato.

A devolução do valor pago no ato da compra tem de ocorrer no prazo de 14
dias. Caso o vendedor não a faça, é obrigado a devolver o dobro no espaço
de 15 dias úteis. Nesse cenário, o consumidor pode ter direito a uma
indemnização por danos patrimoniais e não patrimoniais. O vendedor pode
propor o reembolso em voucher ou saldo para utilizar em compras futuras,
mas o comprador não é obrigado a aceitar se desejar a devolução em dinheiro.

Se o preço do produto for coberto por um crédito concedido com base num
acordo celebrado com o vendedor, esse contrato de crédito fica também sem
efeito. Alguns bens e serviços adquiridos online não estão cobertos pelo
direito de resolução. Conheça-os aqui
<https://www.deco.proteste.pt/tecnologia/tablets-computadores/dicas/comprar-pela-net-sem-perder-direitos>
.

   -
   <https://www.deco.proteste.pt/familia-consumo/orcamento-familiar/dossies/garanta-boas-compras-e-finte-as-fraudes-na-black-friday/garantias-funcionamento-e-duracao>


Casos em que não pode reclamar
Se adquirir um produto com conhecimento prévio de um defeito, não tem o
direito de o devolver ou de pedir a reparação da falha. Poderá ser melhor
não fazer essa compra ou, em alternativa, tentar obter um desconto maior.

Se o defeito for provocado por má utilização do comprador, este perde
igualmente o direito de devolução. Porém, para negar a resolução do
problema, o vendedor é obrigado a provar que este não se deve a um defeito
de origem do equipamento.

Caso o vendedor alegue o mau uso do equipamento sem elaborar um relatório
técnico que o fundamente, é aconselhável apresentar reclamação por escrito
no livro de reclamações da loja, ou através de carta registada com aviso de
receção. Guarde cópia da mesma e dos registos de envio.
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Um anexo em HTML foi limpo...
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