Re: ARLA/CLUSTER: Nave extraterrestre? "É um artigo válido e legítimo", diz o astrónomo Rui Agostinho sobre o trabalho de Avi Loeb sobre o Oumuamua
João Costa > CT1FBF
ct1fbf gmail.com
Sexta-Feira, 22 de Março de 2019 - 10:34:56 WET
Bom Dia LuÃs,
Segundo o ultimo estudo cientifico publicado (
https://arxiv.org/pdf/1903.04723.pdf
<https://www.youtube.com/redirect?q=https%3A%2F%2Farxiv.org%2Fpdf%2F1903.04723.pdf&v=JPWLQNwwrSI&event=video_description&redir_token=7Jbf8MwnqBFLvDkMCI2HBrfMETB8MTU1MzMzNjc1MkAxNTUzMjUwMzUy>),
Oumuamua seria um cometa interestelar mas com umas caracterÃstica que
desconhecÃamos, pois não é todos os dias que recebemos um visitante extra
solar. Durante muitos milhares de milhões de anos os intensos
bombardeamentos de raios cósmicos criaram uma crosta tão espessa na sua
superfÃcie que somente quando se afastou do Sol e devido à s enormes
pressões criadas no seu interior aquando da aproximação, só nessa altura,
começou a ejectar gases que provocaram um aumento da sua velocidade.
Inequivocamente, todos concordam que este é sem qualquer margem para duvida
e comprovadamente quiçá, o primeiro viajam interestelar alguma vez
detectado pela humanidade. Todos os anteriores apesar de também poderem ser
viajantes interestelar com orbitas de milhões de anos e acabaram por ser
capturados pelo nossos sistema solar o que não aconteceu a este.
No entanto, parece que vamos ter de viver com a dúvida.
João Costa (CT1FBF)
Luis Miguel Filipe dos Santos Parente <luis.parente gmail.com> escreveu no
dia quinta, 21/03/2019 Ã (s) 18:53:
> Talvez mais uma das previsoes de Arthur C Clarke em "Rendezvous with Rama"
>
> Luis Miguel Parente
> CT2ERT
> ________________
> It is better to keep your mouth closed and let people think you are a fool
> than to open it and remove all doubt. By Mark Twain
> ________________
>
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> notified by
> Mailtrack
> <https://mailtrack.io?utm_source=gmail&utm_medium=signature&utm_campaign=signaturevirality5&> 21/03/19
> 18:51:01
>
> On Thu, 21 Mar 2019 at 13:22, João Costa > CT1FBF <ct1fbf gmail.com>
> wrote:
>
>> O problema do misterioso objeto espacial baptizado de Oumuamua (uma
>> palavra havaiana que significa "um mensageiro de longe que chega primeiro"
>> ) (formalmente designado 1I/'Oumuamua, anteriormente Cometa C/2017 U1
>> (PANSTARRS) e posteriormente Asteróide A/2017 U1) começou logo na
>> trajectória hiperbólica de aproximação ao Sol. Todos os cálculos
>> apontaram para uma origem extra-Sistema Solar, não que seja caso único, mas
>> contam-se pelos dedos os casos documentados até hoje. A alta
>> excentricidade do 'Oumuamua" de 1,20, a mais alta do que a de qualquer
>> objeto já observado no Sistema Solar, indicava que ele nunca esteve
>> gravitacionalmente ligado ao Sistema Solar e é sem duvida um objeto
>> interestelar devido também à sua alta velocidade de entrada.
>>
>> No entanto, o mais estranho era o que estava para vir, contrário a tudo o
>> que é conhecido, o objecto ao se afastar do Sol e sem qualquer influencia
>> gravitacional alem de Júpiter, este não perdeu velocidade mas antes ganhou
>> aceleração numa trajectória para fora do sistema solar. Até hoje, e com os
>> dados disponÃveis, não foi possÃvel explicar o seu estranho movimento.
>>
>> "Por exemplo, num cometa, quanto mais longe do Sol, menor a aceleração e
>> menor a velocidade. No caso do Oumuamua, aconteceu o contrário, aumentou a
>> velocidade e a aceleração à medida que se afastava", nota Rui Agostinho.
>>
>> João Costa (CT1FBF)
>>
>>
>> Conceção artÃstica do Oumuamua
>>
>> European Southern Observatory/M. Kornmesser
>>
>>
>> Nave extraterrestre? O Investigador do Instituto de AstrofÃsica reconhece
>> "interesse cientÃfico" na tese do astrónomo americano sobre o Oumuamua, um
>> misterioso objeto espacial detetado em 2017. "Às vezes as teorias demoram
>> muito tempo a serem comprovadas"
>>
>> SARA SÃ, Jornalista da Visão
>>
>> A referência a uma nave extraterrestre surge apenas duas vezes, ao longo
>> de um artigo cientÃfico cheio de contas e cálculos complicados: na última
>> linha da introdução e no penúltimo parágrafo do texto. No entanto, todo o
>> bruá em torno do trabalho do astrónomo da Universidade de Harvard, Avi
>> Loeb, publicado na revista cientÃfica Astrophysical Journal Letters, tem
>> origem neste comentário lateral.
>>
>> "A hipótese de se tratar de um objeto produzido por extraterrestres é
>> meramente especulativa. E o autor sabe disso", sublinha o astrónomo do
>> Instituto de AstrofÃsica e Ciências do Espaço, Rui Agostinho. Mas isto não
>> retira valor ao artigo, defende o Diretor do Observatório Astronómico de
>> Lisboa. "Está bem escrito, bem analisado e levanta questões pertinentes."
>>
>> Publicado em novembro do ano passado, numa revista que se apresenta como
>> uma publicação "expresso", destinada a divulgar "investigação relevante e
>> original", o trabalho descreve o movimento do Oumuamua, um objeto detetado
>> por telescópio do Havai, em 2017.
>>
>> Até hoje, e com os dados disponÃveis, não foi possÃvel explicar o seu
>> movimento. E é por isso que Avi Loeb se dedicou a estudá-lo, para tentar
>> justificar o seu comportamento, contrário a tudo o que é conhecido. "Num
>> objeto distante do Sol [neste caso, para lá da órbita de Júpiter] a força
>> gravÃtica diminui com a distância à estrela. Por exemplo, num cometa,
>> quanto mais longe do Sol, menor a aceleração e menor a velocidade. No caso
>> do Oumuamua, acontece o contrário, aumenta a velocidade e a aceleração Ã
>> medida que se afasta", nota Rui Agostinho.
>>
>> Uma possÃvel explicação para este fenómeno, avança o astrónomo de
>> Harvard, é a pressão de radiação. Um tipo de força devida à radiação solar
>> e que é tanto maior quanto maior a área de exposição à luz. Tudo está
>> sujeito a esta força, até nós. Mas em objetos de grande massa relativamente
>> à área de exposição o efeito é indetetável. No objeto agora descrito
>> poderá, no entanto, existir um efeito de "vela", em que existe uma grande
>> área superficial para uma espessura muito pequena.
>>
>> "Pela órbita do objeto, verificamos que não está preso à órbita do Sol,
>> está a ir-se embora", reforça Rui Agostinho. Por outro lado, não é nova a
>> sugestão de se usar a pressão de radiação para fazer mover uma nave. "Esta
>> ideia de se usar uma sonda com uma vela, para ser empurrada, já é velha",
>> refere o astrónomo português.
>>
>> Mas, como sublinha o professor de FÃsica, "Ã s vezes as teorias demoram
>> muito tempo até serem comprovadas". E este mistério é bem provável que
>> permaneça, quem sabe se para todo o sempre. "O objeto está a afastar-se,
>> portanto é cada vez mais difÃcil recolher informação, nomeadamente sobre a
>> sua trajetória inicial e as forças gravÃticas a que está sujeito."
>>
>> Parece que vamos ter de viver com a dúvida.
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>> Esta mensagem é da exclusiva responsabilidade
>> do seu autor e não representa nem vincula a posição
>> da ARLA - Associação de Radioamadores do Litoral Alentejano
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