ARLA/CLUSTER: SIRESP será 100% do estado português a 1de Dezembro de 2019.

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Segunda-Feira, 17 de Junho de 2019 - 00:14:05 WEST


Só há aqui uma coisa que ninguém diz, mas digo-vos eu; Com este negócio,
acabamos de nacionalizar os prejuízos e privatizamos os lucros, como aliás
habitualmente acontece em Portugal.
Não, o SIRESP não custou 7 mas sim perto de 500 milhões de Euros na
totalidade e como disse e muito bem um colega, não esquecer as instalações
onde estão actualmente os equipamentos que são da Altice e certamente
alguém ainda vai cobrar o aluguer da localização ao Estado.

João Costa (CT1FBF)

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SIRESP
SIRESP. Marcelo assume que “a partir de agora tudo o que acontecer será
responsabilidade do Estadoâ€
16/6/2019, 17:29

Marcelo Rebelo de Sousa disse este domingo que, com a compra do SIRESP,
tudo o que acontecer daqui em diante "será responsabilidade do Estado.
Diploma sobre a compra do SIRESP promulgado esta tarde.

O SIRESP era até aqui detido em 52,1% pela PT Móveis (Altice Portugal) e
14,9% pela Motorola Solutions, sendo 33% da Parvalorem (Estado)
Autores

   Agência Lusa e Observador


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O Presidente da República promulgou este domingo o diploma sobre a compra
da parte dos operadores privados, Altice e Motorola, no Sistema Integrado
das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP). Já na
sexta-feira, durante a visita de Estado à Costa do Marfim, Marcelo Rebelo
de Sousa confirmou que o decreto tinha chegado a Belém e que a promulgação
estaria “para os próximos diasâ€.

Numa nota publicada no site da Presidência da República, Marcelo Rebelo de
Sousa justifica a decisão com a “importância estratégica†do sistema de
comunicações de emergência e a necessidade deste ser “seguro, confiável e
eficaz†ainda que nas situações “mais adversasâ€.

O Presidente da República reforça as “acrescidas responsabilidades†que o
Governo terá, a partir de agora, na “direção e orientação†de uma entidade
que terá “capitais inteiramente públicosâ€.

Marcelo destaca ainda a importância do SIRESP ao nível da “urgência da
tomada de decisão†e a preocupação de “evitar processos alternativos mais
longos e aleatóriosâ€.

Em declarações aos jornalistas, à chegada ao Hospital das Forças Armadas em
Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a decisão de aquisição — em
detrimento da nacionalização — foi uma escolha “sensata†uma vez que *permitiu
diminuir o tempo de transição* que é “mais fácil†e com feita “menos
conflitosâ€.

Recordando o texto da nota publicada no site da presidência, Marcelo voltou
a destacar o papel que o Governo tem a partir daqui na gestão do sistema de
comunicações de emergência. *“A partir de agora o que acontecer passa a ser
responsabilidade exclusiva do Estado, leia-se do Governoâ€*, disse o
presidente depois de ser questionado sobre os riscos da aquisição.

O chefe de Estado lembrou ainda a “opinião concordante†dos accionistas que
apresentaram uma “declaração vinculativa†sobre a compra das partes detidas
pela Altice Portugal e Motorola Solutions.

O Estado comprou por sete milhões de euros a parte dos operadores privados,
Altice e Motorola, no SIRESP.

O decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros “transfere integralmente
para a esfera pública†as funções relacionadas com a gestão, operação,
manutenção, modernização e ampliação da rede SIRESP, e também a estrutura
empresarial.

A transferência será feita em 01 de dezembro de 2019 e o Estado irá pagar
sete milhões de euros, correspondentes a 33.500 ações, afirmou, no final da
reunião, o secretário de Estado do Tesouro, Ãlvaro Novo.

O SIRESP é detido em 52,1% pela PT Móveis (Altice Portugal) e 14,9% pela
Motorola Solutions, sendo 33% da Parvalorem (Estado).

Já neste domingo o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita,
afirmou que os portugueses “podem confiar†no sistema que em “2018
funcionou sempre mesmo quando todas as redes convencionais falharam
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