Re: ARLA/CLUSTER: Reflexo: Ssmo e Tsunami em Lisboa
Jos Lus Proena
ct1gzb gmail.com
Quarta-Feira, 2 de Maio de 2018 - 00:09:49 WEST
Dois excelentes textos.
O primeiro faz o retrato do que poderá acontecer (sim, não acontece só aos
outros) e com perguntas pertinentes, o segundo de como será a actuação dos
operadores de rádio num cenário extremo com algumas das variantes possíveis
na actuação e de como se deveria fazer:
*"...não precisamos de "inventar a roda".Organização (e preparação
antecipada) da sociedade como um todo.Não como até agora, por vezes de
forma irrealista e em pequenos grupos(separados por pequenas coisas e
divididos em pequenos feudos), mas sim deforma metódica, devidamente
preparada e inclusiva, ou seja, desde ascrianças do Jardim Infantil até aos
idosos". *
*"Relembro que essa requisição nem sempre incluirá o próprio operador, o
que frustrarámuitos daqueles que passaram anos a participar em simulacros
com empenho ese sentirão preparados para dar o seu melhor. Quanto mais
grave for a calamidade e mais desestruturada ficar a sociedade,maiores as
probabilidades de ser este o desfecho.E ai de quem se atrever a deambular
entre os destroços com um equipamentoportátil na mão operacional.Em casos
extremos, nomeadamente se estiver sozinho, pode ser assaltado e atéperder a
própria vida, noutros será conotado com um agente da protecçãocivil ou da
prestação de socorro e ver-se-á extremamente pressionado pelasvítimas mais
próximas para conseguir auxílio imediato. E quantas mais horasou dias
passarem, mais o desespero pode levar à incompreensão dos "aflitos"pela
falta de auxílio e desencadear actos de extrema violência que estãopara
além do que se vê imaginado na ficção dos filmes de catástrofe". *
Portanto a palavra de ordem será sempre formação, formação e mais formação.
Parabéns ao João Saraiva-CT1EBZ e ao Miguel Andrade-CT1ETL.
73 de José Luís Proença, Operador do Posto Receptor/Emissor CT1GZB
ARVM #53, REP #1418, SKCC #8178, CT-QRP #058, NRA PN#077, ARRLx #054, GPCW
#007
http://ct1gzb.blogspot.com
No dia 1 de maio de 2018 às 21:15, Miguel Andrade (CT1ETL) <ct1etl gmail.com
> escreveu:
> Caro colega João Paulo Encarnação,
>
> Sem querer desvirtuar este importantíssimo alerta e a diferença que faz
> termos felizmente quem nos previna e abale as consciências de forma tão
> útil, a primeira impressão com que fiquei, ao ler o texto até ao final com
> o
> máximo interesse foi... oxalá que algo idêntico não aconteça durante os
> próximos 40 ou 50 anos. Se acontecer, ao menos que o acaso me coloque fora
> de Lisboa e em "distância segura".
> Ainda que se trate de um cenário dos mais extremos, mas não impossível,
> ficamos impotentes e siderados pelas consequências da calamidade.
> Daqui se pode tirar uma evidente elação (para além de percebermos como
> estamos a "anos-luz" de outras sociedades, como a do Japão, por exemplo),
> não haverá meios de socorro suficientes nem em condições de
> operacionalidade
> para se acudir aos sobreviventes nos primeiros dias (pelo menos até
> chegarem
> reforços do resto do país). Até porque o socorro prestado não será, de
> todo,
> igual para todos os cidadãos.
> Para além das muitas dezenas de milhar de vítimas no período de várias
> horas
> e dias subsequente à tragédia, nas quais se incluirão infelizmente talvez a
> maioria dos operadores com CAN válido residentes ou a trabalharem nas zonas
> afectadas, em particular aqueles com muita experiência em comunicações de
> resposta à emergência (até por treino anterior específico ou por preparação
> profissional), as estações de radiocomunicações que terão condições de
> continuar operar sem electricidade e com as instalações destruídas,
> sobretudo nas faixas atribuídas ao Serviço de Amador durante o pico da
> resposta à catástrofe, estarão desorganizadas e verão com muita surpresa
> acontecer, entre outras novidades imprevisíveis, duas situações que nunca
> vi
> simuladas em nenhum exercício... a invasão das suas frequências por parte
> de
> muitas estações não licenciadas e inexperientes em radiocomunicações
> (sobretudo em VHF e UHF) e a "requisição" dos equipamentos ainda
> operacionais pelas autoridades, à qual não se poderão opor por lei.
> Relembro
> que essa requisição nem sempre incluirá o próprio operador, o que frustrará
> muitos daqueles que passaram anos a participar em simulacros com empenho e
> se sentirão preparados para dar o seu melhor.
> Quanto mais grave for a calamidade e mais desestruturada ficar a sociedade,
> maiores as probabilidades de ser este o desfecho.
> E ai de quem se atrever a deambular entre os destroços com um equipamento
> portátil na mão operacional.
> Em casos extremos, nomeadamente se estiver sozinho, pode ser assaltado e
> até
> perder a própria vida, noutros será conotado com um agente da protecção
> civil ou da prestação de socorro e ver-se-á extremamente pressionado pelas
> vítimas mais próximas para conseguir auxílio imediato. E quantas mais horas
> ou dias passarem, mais o desespero pode levar à incompreensão dos "aflitos"
> pela falta de auxílio e desencadear actos de extrema violência que estão
> para além do que se vê imaginado na ficção dos filmes de catástrofe.
>
> Solução?
> Sim, claro, há sempre uma e não precisamos de "inventar a roda".
> Organização (e preparação antecipada) da sociedade como um todo.
> Não como até agora, por vezes de forma irrealista e em pequenos grupos
> (separados por pequenas coisas e divididos em pequenos feudos), mas sim de
> forma metódica, devidamente preparada e inclusiva, ou seja, desde as
> crianças do Jardim Infantil até aos idosos.
> Quantos de vós, por exemplo, possuem neste momento uma formação válida em
> suporte básico de vida?
> Quanto à preparação para as comunicações de resposta à emergência no
> Serviço
> de Amador e Serviço de Amador por Satélite não deveria estar também ela
> fragmentadas em vários projectos e grupos separados ou dependentes apenas
> de
> quem goste e se interesse pelo assunto, mas deveria fazer parte da formação
> básica obrigatória para obtenção do CAN.
> Mas como o último vestígio de avaliação prática de conhecimentos para
> obtenção do CAN sempre foi tão contestada pelos Portugueses...
> Saber trabalhar em rede eficazmente ou a forma de se organizar uma rede
> eficiente de comunicações a partir de uma situação caótica com estações que
> nunca se comunicaram na vida ávidas de um oportunidade para transmitir, ou
> ainda saber comunicar de forma eficiente sob pressão e até com todas as
> refeições diárias reduzidas a apenas uma e poucas horas de sono e com
> ferimentos de alguma gravidade, em canais saturados de tráfego, não á a
> mesma coisa do que uma conversa amigável em estação repetidora ou um DX.
>
>
> Nota final: Esta é meramente uma opinião muito pessoal e não pretende ser,
> de forma alguma, comparável à de especialistas.
> Para um aprofundamento do que o Estado Português entende ser a Protecção
> Civil, aconselho as seguintes leituras -
> http://www.prociv.pt/pt-pt/PROTECAOCIVIL/LEGISLACAONORMATIVOS/
> LEGISLACAOGERA
> L/Paginas/default.aspx. É uma leitura muito enfadonha para quem não se
> interessa pelo assunto, mas é igualmente de vital importância para
> entendermos até onde pode ir o papel de uma estação do Serviço de Amador
> individual ou mesmo quando organizadas em pequenos grupos, se o respectivo
> operador for um sobrevivente e estiver empenhado em voluntariar-se para
> ajudar nas comunicações de resposta à emergência em redes alternativas à
> "oficial", como recurso às lacunas que se venham a registar na mesma.
>
>
> 73 de Miguel Andrade ( CT1ETL )
> IM58js - 38º44'57" N/009º11'26" W
> CQ Zone 14 ********* ITU Zone 37
> endereço em/adress in www.qrz.com/db/CT1ETL
>
> ________________________________________
> De: cluster-bounces radio-amador.net
> [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de João Paulo Saraiva
> A.E.
> CT1EBZ
> Enviada: segunda-feira, 30 de Abril de 2018 18:20
> Para: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER
> Assunto: ARLA/CLUSTER: Reflexão: Sísmo e Tsunami em Lisboa
>
> TEMA I (cenário hipotético)
> Sismo atingindo a Área Metropolitana de Lisboa
> São 09.40 horas de uma bela manhã de 1 de Novembro, talvez demasiado quente
> para a época. Os termómetros marcam 14°graus e a terra começa a tremer, sob
> um impulso vertical que vem do interior para o exterior e a faz balançar do
> norte para o sul; os edifícios oscilam e desmoronam-se ao segundo momento
> de
> duração. O abalo prolonga-se por sete minutos, tendo dois pequenos
> intervalos de remissão.
> Nas ruas o asfalto parte-se, abrem-se fendas por onde se libertam gases
> sulfúricos, rebentam condutas de água, os esgotos brotam para o exterior os
> seus conteúdos, enquanto noutros locais abrem-se enormes crateras por
> afundamento das abóbadas do Metropolitano que engolem transeuntes e
> veículos.
> Alguns viadutos colapsam, esmagando algumas viaturas e os seus ocupantes,
> que sob eles passavam e interrompendo, nesses e noutros locais, a
> circulação
> ferroviária, por descarrilamento das composições. O sol tolda-se com as
> nuvens de poeira provenientes das ruinas fumegantes que parecem sufocar
> todos os sobreviventes.
> Nas praias e zonas ribeirinhas, o mar recolhe, deixando o fundo a
> descoberto
> numa enorme extensão, mas logo a seguir encapela-se em ondas alterosas de
> mais de vinte metros de altura, que avançam com fúria sobre as povoações
> costeiras e entrando pelo estuário do Tejo, inundam violentamente a zona
> ribeirinha de Lisboa, Cacilhas, Oeiras e Cascais.
> O terror expresso pela população é indescritível. Logo nos primeiros
> instantes milhares de pessoas ficam sepultadas nos escombros dos edifícios
> que ruíram ou são arrastados pela fúria das águas para o rio Tejo.
> Ao ruido ensurdecedor da Terra em movimento, junta-se os gritos de dor e
> aflição das pessoas e à queda dos edifícios e ao horror do terramoto,
> sucede-se o pavor dos incêndios que, tendo tido inicio no centro da cidade,
> motivados pelos curto-circuitos, pelas rupturas das canalizações de gás,
> pelo rebentamento de garrafas de gás butano ou propano, vai-se propagando,
> especialmente pelos bairros velhos da cidade. Ao cair da noite, Lisboa está
> envolvida em chamas.
> As pessoas correm desvairadas, ao acaso, de bairro para bairro, de rua para
> rua, outras procuram entes queridos entre os escombros.
> Às 11.24 horas regista-se o segundo abalo, o pânico é horrível, a cidades
> despovoa-se, tentando os sobreviventes fugirem para os espaços livres.
> O Tejo rola em catadupa, os barcos voltam-se, outros são arremessados por
> um
> tsunami para a terra, estilhaçando-se contra edifícios ou colocando-se em
> posições irrealistas e inacreditáveis, nas avenidas ribeirinhas, os mais
> fracos e desprotegidos são pura e simplesmente engolidos sem aviso prévio,
> muitos, os que trabalham de noite e iniciavam o seu descanso, acordam
> debaixo de escombros ou submersos pela água salgada fétida suja e escura,
> que transportava destroços e corpos de pessoas e animais.
> Num primeiro balanço, 10.000 casas ruíram completamente e inúmeras ficaram
> gravemente danificadas, segundo o SMPC de Lisboa. O palácio da
> Independência, no Rossio, o Teatro Nacional D. Maria, o Palácio de S.
> Bento,
> o edifício da Camara Municipal de Lisboa, o quartel do Carmo, Comando-Geral
> da GNR, o Tribunal da Boa-Hora, o Museu da Arte Antiga, o Palácio dos
> Condes
> de Óbidos, sede da CVP, o Governo Civil de Lisboa, o Teatro Nacional de Dom
> Carlos, o Hospital do Desterro, o Hospital da CUF, o Palácio das
> Necessidades, a Igreja de São Domingos, a Igreja de Santo António, a Sé
> Patriarcal, o Teatro Municipal de S. Luís, entre outros.
> No quartel da avenida Dom Carlos I do Regimento de Sapadores Bombeiros de
> Lisboa o pessoal lutava por libertar algum material e companheiros
> encarcerados e emparedados nas ruinas do que tinha sido um dos principais
> aquartelamentos de socorro de Lisboa.
> No Monsanto o abalo provocou um incêndio na cantina municipal que
> rapidamente se propagou ao quartel do Regimento de Sapadores de Bombeiros e
> ao Serviço Municipal de Protecção Civil através do mato contiguo aos
> edifícios e que não era limpo há vários anos, os Bombeiros tentavam salvar
> o
> que podiam ficando assim incapacitados de responder às necessidades da
> população.
> Todos os viadutos na 2ª Circular se abateram ou sofreram danos que provocam
> acidentes e impossibilitam os meios de emergência de transitar por aquela
> artéria, e embora alguns meios de comunicação do principal aquartelamento
> de
> Bombeiros da Cidade estejam operativos, o número de operadores e terminais
> de comunicação disponíveis são irrisórios face ao número de pedidos de
> socorro da população.
> O Centro Operacional 112 Sul (Central de Emergência de Lisboa) não sofre
> felizmente praticamente nenhuma afectação estrutural, contudo muitas linhas
> telefónicas foram cortadas pelo abalo, e os cerca de 40 operadores não dão
> vazão ao número de pedidos de socorro que lhes chegam. O tempo de espera
> naquela central é superior a uma hora.
> As estações retransmissoras de telemóvel e do SIRESP na A.M.L., na sua
> grande maioria ruíram ou sofreram danos, e ficaram inoperacionais ou
> sobrelotadas, a comunicação via telefone fixo, telemóvel e SIRESP estão
> reduzidas a cerca de 10% da sua capacidade normal, contudo a enorme
> tentativa de contato por esta via anula por quase completo qualquer
> possibilidade de comunicação nas ruas e bairros de Lisboa.
> Os rádio-operadores da banda do cidadão e PMR446 tentam a todo o custo
> estabelecer contacto com serviços de emergência, mas estes não monitorizam
> estes canais pelo que estes entusiastas somente conseguem contacto entre
> si.
> Sem activação por falta de telecomunicações para o efeito, os radioamadores
> que não estão empenhados no auxílio aos seus familiares e vizinhos nada
> podem fazer para auxiliar nas radiocomunicações, limitando-se a
> retransmitir
> mensagens de outros colegas.
> Nenhuma das viaturas do Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa tem rádio
> de
> VHF Banda Alta, o mesmo se passa com o INEM, PSP, e GNR, pelo que não têm
> como comunicar com os meios dos Bombeiros associativos e mesmo estes devido
> ao desinvestimento na rede de Banda Alta resultante do conforto do uso do
> telemóvel e do SIRESP, não possuem equipamentos operacionais em número
> suficiente para fazer face ás necessidades operacionais.
> Sem comunicações alternativas os serviços e os agentes de protecção civil
> não têm forma de coordenar eficazmente os meios que não foram afectados.
> As chamas devoravam grande parte da cobertura do Hospital de S. José e toda
> a área norte encontrava-se completamente destruída. Algum, pouco pessoal
> hospitalar tentava, aproveitando os serviços de Neurocirurgia e de
> Hematologia, organizar um pequeno centro de triagem, amontoando feridos e
> grandes queimados numa desorganização indescritível, com bombeiros tentando
> controlar os inúmeros focos de incêndio.
> Em poucas horas desapareciam tesouros arquitectónicos impossíveis de
> refazer
> e de estruturas imprevisíveis de reestruturar, tais como os principais
> museus na baixa da cidade junto ao Tejo, os ministérios, e residência
> oficial do Presidente da República ficaram reduzidos a um monte de pedras e
> entulho de onde brotavam colunas de fumo.
> Num primeiro balanço a ANPC estima que o número dos que morreram logo cerca
> de 150.000, existem cerca de 2.000.000 de feridos, e um número
> indeterminado
> de desalojados, com grandes reflexos nas áreas suburbanas da capital, onde
> aproximadamente 80% do parque imobiliário foi atingido e com mais de 50% de
> forma irrecuperável.
> As solicitações provêm de todos os concelhos da Área Metropolitana de
> Lisboa.
> As vias ferroviárias ficaram interrompidas e as vias rodoviárias
> impraticáveis, quer por estragos dificilmente recuperáveis, que por
> inúmeros
> engarrafamentos provocados dos que tentavam fugir e dos que tentam vir em
> busca de amigos e familiares.
> Os socorros vindos de fora da Grande Lisboa são solicitados pelas
> populações
> limítrofes à capital e não conseguem chegar até a ela, pois a ponte sobre o
> Tejo, a ponte da A8, e a ponte de Sacavém ruíram, e a ponte vasco da gama
> não oferece garantias de segurança por ter sofrido danos estruturais.
> A noite chega e com ela, o aumento da desolação e da incapacidade de
> resolução dos problemas e da impotência do salvamento de inúmeras vítimas.
> O
> inferno tinha-se abatido sobre Portugal e em especial sobre Lisboa. A
> cidade
> está às escuras de luz e comunicação, quando a noite cai, a única luz
> visível resulta dos inúmeros incêndios…
> Pois bem, aqui têm um cenário do que eventualmente sucederia em Lisboa, se
> ela fosse abalada por um sismo semelhante ao que ocorreu em 1755.
> Questões que se colocam:
> 1º Os serviços de emergência civis e militares perante um cenário destes,
> com escassos meios operacionais priorizam o socorro e salvamento dos comuns
> cidadãos ou das figuras de Estado?
> 2º Sem ajuda atempada dos serviços de emergência quem socorre a população?
> 3º Está a população consciente, educada, preparada, treinada e equipada
> para
> um cenário destes?
> 4º Porque vias de comunicação pede a população ajuda aos serviços de
> emergência e como encaminham os serviços de emergência esses pedidos para
> os
> meios de socorros?
> 5º Que probabilidade de sobrevivência têm neste cenário as pessoas com
> algum
> tipo de limitação física ou crianças?
> 6º Como activam e coordenam os serviços de protecção civil os agentes e
> entidades cooperantes em protecção civil se não houver telecomunicações e
> sendo que a esmagadora maioria das entidades com dever de cooperação não
> têm
> rádio da Rede Estratégica de Protecção Civil, o mesmo se passando com
> serviços públicos tais como segurança social e outros?
> 7º Os funcionários e os voluntários dos serviços de emergência vão
> priorizar
> a ajuda e socorro aos desconhecido ou priorizar a busca, ajuda e socorro
> aos
> seus familiares?
> 8º Sem plano familiar de emergência e sem telecomunicações como sabem as
> pessoas onde procurar os seus familiares?
> 9º Que tipo de resposta será dada ás necessidades e assistência e socorro
> dos animais domésticos?
> 10º Estando os mais importantes Ministérios na linha de entrada do tsunami,
> quem e como se gere o país após a sua passagem?
>
> --
> Melhores Cumprimentos,
>
> João Paulo Saraiva Amaral da Encarnação (CT1EBZ)
>
> Telefone Móvel: 910 910 112 (número de serviço, caso não atenda eu pedir
> para transferir para mim)
> Largo Álvaro Pinheiro Rodrigues, nº 7 R/C B - 2790-471 Carnaxide - Oeiras -
> Portugal
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>
>
> _______________________________________________
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> CLUSTER radio-amador.net
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>
-------------- prxima parte ----------
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