ARLA/CLUSTER: Sats - Mudanças para breve de como operar os satelites de amador

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Segunda-Feira, 18 de Setembro de 2017 - 22:33:48 WEST


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: "Francisco Costa" <ct1eat  gmail.com>
Data: 18/09/2017 22:14
Assunto: [CT-Com. & Tec.] Sats
Para: <ct-comunicacoes-e-tecnologias  googlegroups.com>
Cc:


Caros colegas

Aposto que alguns (talvez muitos?) de vós pensaram alguma vez em operar
satélites de amador, mas depararam-se uma serie de "barreiras" técnicas,
sendo que as duas mais comuns são o facto de ser necessário equipamento
VHF/UHF multimodo e um rotor de azimute e elevação. Ora, como todos sabem,
esse tipo de equipamentos, quiçá por ser um nicho de mercado, normalmente
são caros, se bem que, no que aos transceptores diz respeito, são muito
mais vulgares actualmente do que há 20 anos atrás. Infelizmente o mesmo não
se pode dizer dos rotores: tirando o aparecimento de uma nova marca/gama
(Alfa spid), nada de novo. E o preço, ao contrario dos rádios, cada vez
está mais caro... Por isso, associado ao facto de haver poucos satélites
com transponder operacional, não espanta que Portugal existam poucos
operadores que se dediquem a esta vertente do radioamadorismo. Mas, isto
pode mudar em breve! Se estiver interessado, veja esta presentação
https://www.youtube.com/watch?v=qC8CSi8kZTs feita no dia 9, na CAT17 da
BATC intitulada* Digitwist*. Apesar de ainda ser uma ideia experimental,
acho que tem um potencial enorme, e pode vir a ser uma solução bastante
económica para quem deseja ter um rotor de az/ev.
Mais info em http://www.batc.org.uk/forum/viewtopic.php?f=2&t=5181

Mas para quem quer fazer satélite sem rotor, também em breve vai haver
solução: se não sofrer mais adiamentos, no primeiro trimestre do próximo
ano, será lançado o satélite EsHailSat 2, que inclui um transponder de
amador (com dois segmentos: um para modos de banda estreita, e outro de
banda larga). Trata-se de um potente satélite que será colocado numa orbita
geostacionaria, com um footprint que vai do Brasil à Tailândia, e cuja vida
útil esperada são cerca de 15 anos!!! O principal problema em CT, segundo
me parece, não vai ser construir o equipamento (essa para muitos,
porventura, é a parte divertida), mas sim obter a licença para transmitir
em 2,4GHz. Em qualquer caso, o melhor é começar a trabalhar *JÃ* no assunto.
Fica o desafio.

73 F.Costa, CT1EAT/M0HOJ
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