ARLA/CLUSTER: Cáritas vai lançar “kits de sobrevivência imediata” para responder a calamidades - Renascença

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2017 - 14:09:16 WET


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Antonio Gregorio <ct5ghu.antoniogregorio  hotmail.com>
Data: 13 de novembro de 2017 às 13:31
Assunto: Fwd: Cáritas vai lançar “kits de sobrevivência imediata†para
responder a calamidades - Renascença
Para:

A Cáritas Portuguesa decidiu criar um grupo de trabalho para responder
a situações de emergência. O objectivo é “estarmos devidamente
preparados para qualquer tipo de emergência e calamidade naturalâ€, por
exemplo, com “kits de sobrevivência imediata, devidamente preparados e
guardados, para serem logo utilizadosâ€.

Isto, explica o presidente da instituição, para evitar “cairmos
naquela situação que tem sido uma evidência nos últimos incêndios em
que cada um começa a levar coisas conforme a sua sensibilidade,†o que
leva a que sejam “em excesso determinados bens e depois careçam
outrosâ€.

Os “kits†são destinados, não só aos elementos da Cáritas, mas também
às vítimas. A instituição vai basear-se no Plano de Intervenção e
Emergência que a Cáritas Internacional já tem e não irá interferir com
“aquilo que compete aos bombeiros nem à Cruz Vermelhaâ€, garante
Eugénio da Fonseca, pois tem “de estar sempre numa lógica de
complementaridade†com os outros para “não nos empatarmos e em vez de
ajudarmos, desajudarmosâ€.

O grupo de trabalho vai ser constituído por seis dioceses e elaborar
um Plano Estratégico e um Plano de Acção para que, “qualquer que seja
a situação de emergência, a Cáritas esteja capacitada para agir logo,
em articulação com os demais serviços e a Protecção Civilâ€.

Segue-se, depois, a formação dos elementos da Cáritas, sobretudo na
parte operativa, dado que os conceitos já foram transmitidos no âmbito
da formação que a instituição tem vindo a proporcionar.

O grupo é coordenado por Duarte Caldeira e espera-se que, antes da
próxima época de incêndios, os elementos da Cáritas já tenham recebido
toda a formação necessária para agir em qualquer situação de
emergência.

Eugénio da Fonseca gostaria que o grupo investisse depois na formação
da população, fazendo “simulacros nos centros sociais paroquiais e nas
igrejasâ€, para que as pessoas “soubessem o que, em determinada
circunstância, deveriam fazer para que não se instale o pânico.â€

Em termos de reconstrução das casas afectadas pelos incêndios, a
instituição ficou com a responsabilidade de reerguer 36. Segundo
Eugénio da Fonseca, 21 são para construir de raiz, prevendo-se que
“dentro de poucos dias†comecem as obras. Quanto às restantes, “são de
reconstrução parcial†e estão quase prontas.

Mas Eugénio da Fonseca está agora preocupado com o “pós-casa nova.†O
presidente da Cáritas Portuguesa questiona: “Quando estiverem lá em
casa e vier a lembrança do pai do qual já não têm fotografia pois
ardeu no incêndio, do seu casamento cujo álbum também ardeu, quem vai
ajudar?â€

Salientando que os psicólogos não estarão disponíveis 24horas por dia,
Eugénio da Fonseca pede que seja criada “uma rede informal de
vizinhança que pode passar pelo farmacêutico e pelo dono da mercearia
que, percebendo no olhar e na conversa que aquela pessoa precisa de
ajuda, chame alguém, sem pôr em causa a sua privacidadeâ€.
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