<div dir="ltr"><br><div class="gmail_quote">---------- Mensagem encaminhada ----------<br>De: <b class="gmail_sendername">Antonio Gregorio</b> <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:ct5ghu.antoniogregorio@hotmail.com">ct5ghu.antoniogregorio@hotmail.com</a>&gt;</span><br>Data: 13 de novembro de 2017 às 13:31<br>Assunto: Fwd: Cáritas vai lançar “kits de sobrevivência imediata” para responder a calamidades - Renascença<br>Para: <div text="#000000" bgcolor="#FFFFFF"><div class="m_7058795999658576468moz-forward-container">
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<pre>A Cáritas Portuguesa decidiu criar um grupo de trabalho para responder
a situações de emergência. O objectivo é “estarmos devidamente
preparados para qualquer tipo de emergência e calamidade natural”, por
exemplo, com “kits de sobrevivência imediata, devidamente preparados e
guardados, para serem logo utilizados”.

Isto, explica o presidente da instituição, para evitar “cairmos
naquela situação que tem sido uma evidência nos últimos incêndios em
que cada um começa a levar coisas conforme a sua sensibilidade,” o que
leva a que sejam “em excesso determinados bens e depois careçam
outros”.

Os “kits” são destinados, não só aos elementos da Cáritas, mas também
às vítimas. A instituição vai basear-se no Plano de Intervenção e
Emergência que a Cáritas Internacional já tem e não irá interferir com
“aquilo que compete aos bombeiros nem à Cruz Vermelha”, garante
Eugénio da Fonseca, pois tem “de estar sempre numa lógica de
complementaridade” com os outros para “não nos empatarmos e em vez de
ajudarmos, desajudarmos”.

O grupo de trabalho vai ser constituído por seis dioceses e elaborar
um Plano Estratégico e um Plano de Acção para que, “qualquer que seja
a situação de emergência, a Cáritas esteja capacitada para agir logo,
em articulação com os demais serviços e a Protecção Civil”.

Segue-se, depois, a formação dos elementos da Cáritas, sobretudo na
parte operativa, dado que os conceitos já foram transmitidos no âmbito
da formação que a instituição tem vindo a proporcionar.

O grupo é coordenado por Duarte Caldeira e espera-se que, antes da
próxima época de incêndios, os elementos da Cáritas já tenham recebido
toda a formação necessária para agir em qualquer situação de
emergência.

Eugénio da Fonseca gostaria que o grupo investisse depois na formação
da população, fazendo “simulacros nos centros sociais paroquiais e nas
igrejas”, para que as pessoas “soubessem o que, em determinada
circunstância, deveriam fazer para que não se instale o pânico.”

Em termos de reconstrução das casas afectadas pelos incêndios, a
instituição ficou com a responsabilidade de reerguer 36. Segundo
Eugénio da Fonseca, 21 são para construir de raiz, prevendo-se que
“dentro de poucos dias” comecem as obras. Quanto às restantes, “são de
reconstrução parcial” e estão quase prontas.

Mas Eugénio da Fonseca está agora preocupado com o “pós-casa nova.” O
presidente da Cáritas Portuguesa questiona: “Quando estiverem lá em
casa e vier a lembrança do pai do qual já não têm fotografia pois
ardeu no incêndio, do seu casamento cujo álbum também ardeu, quem vai
ajudar?”

Salientando que os psicólogos não estarão disponíveis 24horas por dia,
Eugénio da Fonseca pede que seja criada “uma rede informal de
vizinhança que pode passar pelo farmacêutico e pelo dono da mercearia
que, percebendo no olhar e na conversa que aquela pessoa precisa de
ajuda, chame alguém, sem pôr em causa a sua privacidade”.
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