RE: ARLA/CLUSTER: Pequeno desvio observado comprova a exactidão da Teoria da Relatividade de Einstein em relação à física newtoniana, 112 anos depois.
Pedro-papfc1
papfc1 gmail.com
Quinta-Feira, 10 de Agosto de 2017 - 15:02:05 WEST
Boa tarde
Há coisas que descredibilizam quem faz estas notÃcias ou, como se diz, "quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão...
Desde logo, a frase "... Relatividade Restrita, ou Especial (inicialmente postulada por Galileu)..:" ?!!!!!!...
Mas, depois, percebe-se que há uma certeza ferroviária sobre o entendimento da Teoria da Relatividade, expressa no seguinte e espectacular corolário:
"... dependem da velocidade e perspectiva de cada observador – o que permite que um passageiro caminhe num comboio que circula à velocidade da luz, sem que uma pessoa a vê-lo passar na estação se sobressalte com o excesso de velocidade do passageiro."
A esta hora anda o Einstein, que formulou a Teoria da Relatividade Restrita em 1905, a dar (muitas) voltas no túmulo!...
E o Galileu, que morreu no século 17 - e que deu origem à s ideias precursoras da fÃsica newtoniana -, a rir-se desalmadamente!...
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Pedro, CT1DBS
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Sent: Thursday, August 10, 2017 2:26 PM
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Subject: ARLA/CLUSTER: Pequeno desvio observado comprova a exactidão da Teoria da Relatividade de Einstein em relação à fÃsica newtoniana, 112 anos depois.
Astrónomos acabam de fazer a primeira observação de sempre da Teoria da Relatividade de Einstein
Um “pequeno desvio†na órbita da estrela S2 é consistente com as previsões da relatividade geral
112 anos depois, cientistas europeus detectaram no leve desvio de uma estrela em relação à sua órbita o primeiro indÃcio dos efeitos da Teoria da Relatividade de Einstein sobre este tipo de corpo celeste, de acordo com a fÃsica clássica.
Segundo revelou esta quarta-feira em comunicado o ESO, Observatório Austral Europeu, a descoberta foi feita por uma equipa de astrónomos que esteve a rever os dados recolhidos pelo telescópio VLT nos últimos
20 anos sobre a estrela S2, ou Source 2, localizada na constelação de Sagitarius, junto ao buraco negro supermassivo do centro da Via Láctea.
Ao comparar os dados orbitais observados com os princÃpios da fÃsica newtoniana, foi registado um pequeno desvio “consistente com as previsões da relatividade geral“, proposta por Einstein e uma das descobertas mais importantes da ciência no Século XX.
Segundo o ESO, é a primeira vez que se obtém uma medida da força dos efeitos relativistas gerais em estrelas orbitando um buraco negro supermassivo. Esse “leve†desvio é um dos “subtis efeitos†previstos pela Teoria da Relatividade Geral, um “resultado promissor†para novos trabalhos o ESO realizará nos próximos meses.
O Observatório pretende agora continuar a estudar a S2 em 2018, altura em que a estrela se encontrará muito próxima do “nosso†buraco negro supermassivo, para o que será incorporado um novo instrumento, que irá melhorar a precisão das medições.
A estrela S2 é monitorizada desde 1995 por equipas de astrónomos do ESO, da UCLA e do Instituto Max Planck de FÃsica Extraterrestre como parte de um esforço para reunir dados sobre o buraco negro supermassivo no centro da galáxia Via Láctea. Em 2008, foi observada pela primeira vez a sua órbita completa.
Donkey Hotey / Flickr
A Teoria da Relatividade Geral foi publicada em 1915 por Albert Einstein
O buraco negro do centro da Via Láctea, o mais próximo da Terra, encontra-se a cerca de 26 mil anos-luz de distância da Terra, e tem uma massa quatro milhões de vezes maior que a do sol.
Este “monstro†está cercado por um pequeno grupo de estrelas, entre as quais a S2, que orbita a grande velocidade no forte campo gravitacional do buraco negro, um entorno perfeito, diz o ESO, para provar a fÃsica gravitacional e, particularmente, a Teoria da Relatividade†– denominação dada ao conjunto de duas teorias
cientÃficas: a Relatividade Restrita, ou Especial (inicialmente postulada por Galileu), e a Relatividade Geral.
A Teoria Geral da Relatividade, publicada em 1915 por Albert Einstein, leva em consideração as ideias da Relatividade Restrita sobre o espaço e o tempo e propõe a generalização do princÃpio da relatividade do movimento para sistemas que incluam campos gravitacionais, surgindo a noção de espaço-tempo curvo.
Segundo a famosa teoria, o tempo e o espaço passaram a ser entidades relativas, isto é, dependem da velocidade e perspectiva de cada observador – o que permite que um passageiro caminhe num comboio que circula à velocidade da luz, sem que uma pessoa a vê-lo passar na estação se sobressalte com o excesso de velocidade do passageiro.
AJB, ZAP // EFE / ESO / Futurism
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