Re: ARLA/CLUSTER: Em caso de emergência.
Rui Oliveira
ruimail24 gmail.com
Sábado, 5 de Março de 2016 - 10:00:23 WET
Bom dia;
Tenho "assistido" à discussão do tópico com alguma atenção, já que é um
tópico interessante. No caso em que esteja em perigo a vida humana, é
como o Pedro Carvalho diz. Não há regulamento que se sobreponha. No
entanto, a ressalva. O que para nós pode ser uma emergência, pode não
convencer o regulador ou os tribunais. "Ah, mas você esgotou mesmo todas
as suas opções de comunicação antes de cometer esta ilegalidade? Tentou
sinais de fumo?".
Agora a sério. É muito bom que haja planos e frequências de contacto e
tudo bem definido. Mas lá está, é pena que eu não sabia disso até hoje,
e é pena que, como um colega disse na ultima vez que discutimos
comunicações de emergência neste fórum, as estações de amador dos
centros distritais da PC estejam encostadinhas num cantinho, a apanhar
pó (não é que isso seja mau, o pó conserva, evita a oxidação) com as
antenas desligadas. E se é que sequer alguém sabe mexer naqueles rádios.
73;
Rui Oliveira
CR7ALW
http://qrz.com/db/CR7ALW
Às 09:52 de 05/03/2016, João Costa > CT1FBF escreveu:
>
> *INDICATIVOS E FREQUÊNCIAS DE EMERGÊNCIA *
>
> 1- a) Frequências de cobertura nacional (HF) 3700 a 3710 Mc (80 M)
>
> 7085 a 7095 Mc (40 M)
>
> b) Indicativo da estação do SNBPC em Carnaxide: *CR0SPC*
>
> 2- Indicativos dos Centros Distritais e frequências de cobertura local
> (VHF e UHF)
>
> *Distrito*
>
> *Indicativo*
>
> *Frequência VHF*
>
> *Frequência UHF*
>
> *Obs.*
>
> Aveiro
>
> CR1DAV
>
> 145.275 Mc
>
> 433.700 Mc
>
> Beja
>
> CR4DBJ
>
> 145.450 Mc
>
> 433.650 Mc
>
> Braga
>
> CR1DBR
>
> 145.375 Mc
>
> 433.425 Mc
>
> Bragança
>
> CR1DBG
>
> 145.525 Mc
>
> 433.525 Mc
>
> Castelo Branco
>
> CR1DCB
>
> 145.475 Mc
>
> 433.500 Mc
>
> Coimbra
>
> CR2DCO
>
> 145.350 Mc
>
> 433.400 Mc
>
> Évora
>
> CR4DEV
>
> 145.250 Mc
>
> 433.300 Mc
>
> Faro
>
> CR4DFR
>
> 145.525 Mc
>
> 433.575 Mc
>
> Guarda
>
> CR1DGD
>
> 145.300 Mc
>
> 433.350 Mc
>
> Leiria
>
> CR2DLR
>
> 145.400 Mc
>
> 433.600 Mc
>
> Lisboa
>
> CR3DLX
>
> 145.225 Mc
>
> 433.275 Mc
>
> Porto
>
> CR1DPT
>
> 145.325 Mc
>
> 433.375 Mc
>
> Portalegre
>
> CR2DPG
>
> 145.550 Mc
>
> 433.625 Mc
>
> Santarém
>
> CR2DSR
>
> 145.500 Mc
>
> 433.550 Mc
>
> Setúbal
>
> CR4DST
>
> 145.275 Mc
>
> 433.325 Mc
>
> Viana do Castelo
>
> CR1DVC
>
> 145.500 Mc
>
> 433.450 Mc
>
> Vila Real
>
> CR1DVR
>
> 145.425 Mc
>
> 433.475 Mc
>
> Viseu
>
> CR1DVS
>
> 145.450 Mc
>
> 433.675 Mc
>
> Reserva
>
> 145.200 Mc
>
> 433.250 Mc
>
> Reserva
>
> 145.575 Mc
>
> _**_
>
> Em 05/03/2016 09:32, "João Costa > CT1FBF" <ct1fbf gmail.com
> <mailto:ct1fbf gmail.com>> escreveu:
>
> Bom dia Olavo,
>
> Nos diversos exercícios de protecção civil que já decorreram em
> Portugal, cada distrito tem um conjunto de frequências atribuídas,
> normalmente em VHF para comunicações em directo com os respectivos
> CDOS. Por exemplo, aqui na região de Setúbal, a frequência
> atribuída é se não estou equivocado os 145,275 MHz / FM . Além
> destas existe a nível nacional um conjunto de frequências em HF
> para ligar os CDOS ao Centro de Protecção Civil em Carnaxide.
>
> Procura por Exercícios SIGEX em Portugal.
>
> João Costa (CT1FBF)
>
> Obrigado, foi esclarecedor.
> Mas insistindo no assunto:
> Não existindo uma frequência "oficial" para situações dessas, não
> acha que seria útil entre os radioamadores ou entre as associações
> convencionar uma frequência (dentro da frequência atribuída aos
> radioamadores) onde num desses casos especiais todos pudessem
> estar à escuta caso alguém precise de ajuda? Ou caso alguém que
> esteja isolado possa contactar um colega radioamador para que ele
> use o "telefone" e pedir ajuda às entidades competentes? (Talvez
> até aja, mas como iniciante desconheço)
>
> Olavo M. (CR7ANS)
>
> No dia 04/03/2016, às 22:39, João Costa > CT1FBF <ct1fbf gmail.com
> <mailto:ct1fbf gmail.com>> escreveu:
>
>> Caro Olavo (CR7ANS)
>>
>> Em principio e friso na minha modesta opinião, em situação de
>> emergência bem como no caso de ocorrência ou perigo de ocorrência
>> de acidente grave, catástrofe ou calamidade, poderá utilizar a
>> sua propria estação para a transmissão de mensagens, sempre ao
>> abrigo do definido na alinha 4 do artigo 18 do Decreto-lei n. 53
>> de 2009, pois este faz as seguintes ressalvas e não define ou
>> limita a qualquer categoria ou categorias:
>> " Em situações de emergência, bem como no caso de ocorrência ou
>> perigo de ocorrência de acidente grave, catástrofe ou calamidade,
>> as estações de amador podem ser utilizadas para o envio de
>> pedidos de socorro, designadamente para a transmissão de
>> mensagens relativas à salvaguarda da vida humana, devendo ser
>> utilizadas as faixas de frequências dos serviços de amador e de
>> amador por satélite."
>>
>> No entanto e invocando a alinha e o artigo em questão, acho que
>> seria interessante e como radioamador da categoria 3, colocar
>> essa pretinente pergunta à ANACOM.
>>
>> Ficamos todos a aguardar a resposta e os seus fundamentos.
>>
>> João Costa (CT1FBF)
>>
>> Em 04/03/2016 21:11, "Box - olavidix" <box olavidix.net
>> <mailto:box olavidix.net>> escreveu:
>>
>> Caros colegas,
>>
>> Sendo um "CR7...", numa situação de emergência onde os meios
>> de comunicação mais usuais não estejam a funcionar, como é
>> que devo proceder? Mantenho-me apenas na escuta ou posso ou
>> devo intervir se for útil para a situação?
>>
>> Existe alguma lista onde damos o nome para colaborar numa
>> situação de emergência?
>>
>> Qual é ou quais são as frequências usadas em caso de emergência?
>>
>> Obrigado pela atenção.
>> Olavo M. - CR7ANS
>>
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