Re: ARLA/CLUSTER: Estatísticas
ACViegas
ct2ixq gmail.com
Quarta-Feira, 6 de Janeiro de 2016 - 20:54:31 WET
Boa Noite,
Cada vez mais estou a ficar surpreendido, pela negativa, com o que leio e começo a pensar que dentro de uns anos 20,30 anos não vão existir associações de radioamadores em Portugal.
O que está aqui escrito pelo colega Rui Oliveira, não passa mais do que aquilo que tem vindo a ser fomentado, o afastamento e destruição do Associativismo. A teoria do “ Salve-se Quem poder” começa a chegar ao radioamadorismo.Por um lado até compreendo que quem chega ao radioamadorismo se depare com “grandes crânios”, que com os seus dotes de formadores conseguem cativar uma audiência sôfrega de conhecimento, mas que se não fosse pelo que fazem na sua vida profissional seriam uns comuns de radioamadores iguais aos outros!. pelo outro lado deparam-se com os comuns dos mortais, simples radioamadores que GOSTAM DE FAZER RÁDIO, os “serra presuntos”, os fitipaldes do microfone, mas que como já por aqui foi dito, alguns subiram a categorias superiores por despacho, outros decorando 240 páginas, frente e verso dos livros de testes que a REP tinha há venda, outros tempos, mas que como os colegas sabem continua-se a fazer, não a venda mas o método. Agora não podemos é chegar ao ponto de cada um ir à ANACOM em fila indiana e toca de pedir uma audiência ao “Sr. ENGENHEIRO!”,.
Assim acabamos com as Associações e cada um puxa a brasa à sua sardinha!.
Mas deixe-me dizer uma verdade, tudo o que está a acontecer, o DL 53/2009, o QNAF, e outros “assuntos”, matérias , a culpa é só dos radioamadores.
TODOS, não só daqueles que estão ligados a Associações mas de Todos, mesmo aqueles que dizem à boca cheia que não lhes interessam as associações, mas já agora pergunto eu quantos é que têm cor clubista e pagam fortunas para ir aos jogos?.
Desde 2009 tenho lido, tenho escrito, passou pela minha mão, como dirigente Associativo, como as associações foram tratadas pela ANACOM.
Se este email for lido por outros dirigentes que em Março, sim em Março de 2009, foram chamados para reuniões de apresentação do novo DL, podem confirmar que este foi apresentado já como consumado!, isto em Março de 2009.
Agora a pergunta que toda a gente faz é como é que aparecem as perguntas como é que aparece um novo regulamento e ninguém sabe nada!
As Perguntas posso dizer-lhe que foram feitas!!??, por um sócio da REP, e dito para quem quis ouvir, em pela AG da REP à 2 anos atrás . Outro dos Notáveis Radioamadores que são ouvidos pela ANACOM. Mas que em relação ao regulamento existe muitas duvidas sobre os mentores existe.
Caro colega já chega e tenho mais que fazer do que estar aqui a partir pedra, mas caro colega, junte-se a outros colegas, formem uma associação ,um grupo peçam um indicativo de uso comum, se não quiserem criar uma associação criem uma delegação da REP, só precisam de 5 sócios da REP para a criar, juntem-se dinamizem o radioamadorismo, e posso falar por experiencia própria, é difícil mas que dá um enorme gozo dá, preparar, juntar, dinamizar, lançar QSL, receber as confirmações, enfim tudo o que em todo o mundo os radioamadores fazem...Radioamadorismo.
Agora ao fim de 6 anos, se as nossas vozes não chegam aonde devem chegar se calhar o “som “ não chega aonde deveria chegar!.
Mas há um ditado popular que diz “ A União faz a FORÇA!”, e aqui me fico.
Em relação ao que também enfoca, deixe-me dizer que é areia para os olhos, existem CR como o meu amigo que se associaram e fazem rádio.
Em relação ao diz que disse dos relacionamentos dos radioamadores , não é nem mais nem menos do que se passa no futebol entre presidentes de clubes!, cada um quer ser o mais importante!, mas dou-lhe um concelho ,que vale o que vale, deixe-se de conversas mal dizer, não ligue ao que ouve, se gosta deste hobbie como diz faça rádio, junte-se a outros radioamadores, não me venha dizer que em Penafiel não existem radioamadores!!!.
Cumprimentos
ACViegas
From: Rui Oliveira
Sent: Wednesday, January 06, 2016 6:16 PM
To: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER
Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Estatísticas
Mais uma vez, tomo a palavra e digo umas coisas:
A primeira é sobre um erro frequente sobre a categoria 3 e a "supervisão". Um amador de categoria 3 NUNCA pode usar a sua estação em modo de transmissão. Leia-se:
<Sem prejuízo das limitações fixadas na lei, os titulares de CAN da categoria 3, podem:
[...]
b) Utilizar estações individuais de qualquer amador de categoria superior, sob a sua supervisão, nos modos de emissão e recepção, utilizando as faixas de frequências que a este forem permitidas;>
Ou seja, o radioamador de categoria 3 não transmite na sua estação. Transmite na estação do supervisor sob a sua supervisão. Ou numa estação de uso comum, sob a supervisão de alguém. Isto quer dizer que o cartão de QSL nunca acaba na estação do pobre CR7. Isso é importante que fique esclarecido, porque demonstra que isto é tudo ainda mais perverso do que parece.
Sobre a dificuldade das questões, também se falou disso da última vez que estive na ANACOM em Lisboa, mas não se tirou conclusões disso. Eu ainda não vi as questões, não posso opinar.
Outra coisa é essa do "só muda quando formos todos fazer barulho". Não vai acontecer, simplesmente, não vai. Porque parte dos radioamadores das antigas categorias não quer saber, parte é como os "palhaços" da minha zona, parte já não tem pernas para uma viagem a Lisboa, outros concordam que seja assim [eu tenho um boletim da REP antigo, ainda em papel, previo ao decreto-lei atual em que numa sondagem 50 e tal por cento dos amadores concorda com um período de dois anos de "segundo operador"], e a outra parte estão em discussões e discussõeszinhas. Eu não faço parte de nenhuma associação por enquanto, porque para mim só faz sentido o associativismo quando for ativo na coisa (quando precisar de um QSL bureau ou de um seguro de antenas ou de usar repetidores ou de ir a feiras de rádio ou de ouvir palestras ou de dar palestras [coisa que faria de bom grado sobre as modestas coisas que sei e nas quais não ganho mais experiência porque não posso] e etc) mas mesmo assim chegam a mim os relatos das confusões que andam entre os amadores. Até quando se discute o raio deste decreto-lei em vez de caminharmos numa direção há sempre quem prefira discutir de quem é a culpa.
Eu estou cansado disto tudo. Eu queria estar no rádio na minha paz, a fazer o que me apetecer dentro da legalidade, a somar para o logbook, a marcar pontos no WPX ou no CQWW, a mandar uma SSTV, a fazer um Dx em JT65, ou só no "ragchew" no repetidor local.
Parece que em Portugal isso é um sonho demasiado grande.
73;
Rui Oliveira
CR7ALW
http://qrz.com/db/CR7ALW
Às 17:48 de 06/01/2016, ACViegas escreveu:
Boa Tarde e Bom Ano 2016 para todos
Caro Luís , se este email fosse um "post" no Facebook , já tinha o meu "Like".
Façam Rádio!
ACViegas
-----Original Message----- From: CT7ACN - M.Luis Nogueira
Sent: Wednesday, January 06, 2016 5:37 PM
To: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER
Subject: RE: ARLA/CLUSTER: Estatísticas
Bom dia Prezados e Ilustres Colegas
Eu cá não percebo nada disto!
E até já fui por ordem médica proibido de responder e ler determinados
"postas" deste cluster.
Acho que é do conhecimento geral (neste cluster) que sou a favor da
correcção da Lei 53, no que toca aos 2 anos de mordaça da categoria 3
assim como outros aspectos da categoria 2, nomeadamente artigos da Lei
assim como intervalos de frequência impostos pelo qnaf. nos 2 anos
deveriam passar a 0, assim como as respostas erradas nos testes não
deveriam descontar, até porque qualquer Engenheiro ou Doutor formado em
Portugal em nenhuma Universidade viu ou vê as respostas erradas
descontadas na cotação total.
Já para não falarmos no nível técnico exigido com algumas perguntas que
saem nos testes. Nunca nos poderemos esquecer que isto do
radioamadorismo é um hobby, é amadorismo, e se quiséssemos ter ido todos
para técnicos, teríamos certamente tomado outras vias que não estas.
A Lei 53 Não esta mal concebida, até que ela faz parte das recomendações
a que portugal tinha concordado e assinado (as tais coisas da CEPT blá
blá blá)
O problema foi quando a Anacom quis agradar aqueles (que até parece que
falam com o Engenheiro todos os dias) X Amadores, andou à ultima hora
martelar alguns artigos, que não cabe na cabeça de miguem, se lerem
todos os artigos do principio ao fim.
E friso só alguns pontos, por exemplo a 3ª categoria pode ter supervisão
de um amador de categoria superior, mas para operar via estação
repetidora já a categoria 2, mesmo sendo superior, não poderá dar
supervisão. Quando acabarem os Ct1,2,4, só poderá dar supervisão a
categoria 1. Existe outras tantas incongruências que nem lembra ao
Diabo. E nem venham falar de reuniões Pos mortem (Leiria e outas) porque
isso ficou tudo em aguas de bacalhau, Enquanto cordenadores PT da iaru
não acharem que o efeito desta lei ainda não se fez sentir,(ouvi eu
dizer o próprio em frequência) e outras tantas situações, e prefaciando
um colega "somos um país lindo, com gente boa, mas com uma cambada de
"impreparados" na gestão dos nossos interesses que gerem o que é de
todos nós como se fosse a quinta deles e nós não tivéssemos palavra a
dizer"
enquanto assumirem cargos, e poderem tomar decisões ou influenciar, e
desde que não seja a vontade expressa dos radioamadores, estamos a
caminhar para o lado das trevas.
Para mim a Questão dos Harec´s das categorias anteriores a 2009, é só
uma questão de fazerem agora exame e ficam com o Harec (folha de papel
A4 com selo branco), chega de passagens administrativas, e
mentalizarem-se que a lei mudou já a algum tempo. e tem que dançar ao
som da nova musica, assim como os CR, CS e CT dançam. Por vezes temos
que analisar friamente se o cerne da questão é os novos radioamadores ou
se vamos lá fazer numero e ao mesmo tempo tiramos uma vantagem para os
antigos que é isto que nos interessa.
O colega Machado, escreveu uns números com base nos dados da Anacom, dos
73 CT7´s e pelo meu apanhado pessoal por via ascenção CR7, devem ser só
uns 23 a 25 os outros foram todos concedidos com base em documentos
Harec.
A evolução (apesar de alguns acharem ser de muita boa qualidade) não tem
sido nestes 6 anos últimos o esperado, e como já tenho escrito que a
evolução da nova geração 7´s é menor que os SK´s que se tem vindo a
verificar, e que qualquer dia apesar de tecnicamente serem bons, passam
a falar sozinhos e nem usarão os próprios equipamentos para uso do
hobby, mas sim só para verificação da técnica aplicada. porque para
falar usam skype, ou telefone.
Se Anacom oferecesse um radiozito junto ao Can, seria uma excelente
ideia, como promoção daquilo que querem chamar de radioamadorismo e que
está sobejamente em declínio, e sobretudo com a aplicação desta nova Lei
53.
Se esperarmos mais 10 anos ou mais 20 como o colega Costa diz, onde
andará as associações como a Arla, Arba, ARLC, etc, que no seu leque de
associados não chegam a 100 sócios, que por vezes são sócios que
coleccionam Associações. Já para não falar dos que não pagam as suas
quotas, sendo um peso morto, mas figuram lá para a contagem do total de
sócios, porque é importante mostrar que somos uns quantos.
Colega Jorge 1% é muito bom, será certamente melhor que 0,5%, seria
igualmente bom se tivéssemos dados para analisar dos últimos 6 anos
antes de 2009, como intervalo igual de tempo de comparação. Tenho a
certeza que esses últimos anos será superior a 1% e tudo indica que
apesar da crise económica como atenuante, houve um decréscimo acentuado
na entrada deste hobby, O que não deixa de ser muito entristecedor.
Chego mesmo a interrogar-me, se não tinha sido mais proveitoso, terem
entrado mais para o hobby, pessoas com menos conhecimento técnico, já
que os radioamadores tem por sua natureza uma aptidão para se enriquecer
com novos conhecimentos.
Só assim os mais dotados e ilustres colegas de tão elevado conhecimento
técnico poderiam brilhar ainda mais no universo do radioamadorismo,
agora assim brilham na mesma, mas a reflexão desse brilho tem pouco
alcance. Na realidade a pretensão da evolução de categorias, cai por
terra e só prova que a liberdade de escolha cada um tem o que quer, e
porque quer, e não é obrigado a subir de categoria, só porque uns acham
que devem ser todos CT7 a partir de 2009 a tal falada estagnação de
classes é porque os que ficam estagnados, por um motivo ou por outro
lhes é cómodo, ou não pretendem mais do que já atingiram.
Tenho pena, de ver escrito aqui ou noutro sitio, coisas como os que os
colegas escreveram, como desanimo e ao mesmo tempo outros estarem
contentes pelos resultados,
Outros que querem culpar os políticos, quando não existe união entre
radioamadores, e muitas vezes é mais importante desenvolver esforços por
causa dos 5 Mhz, dos 400 Mhz reuniões com o engenheiro, esquecendo o
futuro do radioamadorismo, mão se faz com os velhos mas sim também com
as gerações vindouras, mas é preciso que venham a este hobby.
Não me quero alongar mais, nem desviar do tópico, não seja caso que
alguém me morda ou me excomungue por ser um herege do radioamadorismo.
CT7ACN
M.Luis Nogueira
Em 05-01-2016 22:54, CR7ALB - Rui Brito da Silva escreveu:
Deixem-me lá meter a colherada, mandar uma posta, um bitaite – como
se diz na minha terra – e dizer o seguinte:
Ser lerem as entrelinhas do colega Machado, depressa se aperceberiam
do que aqui se tenta demonstrar.
Mais, pelas minhas palavras – e vamos lá virar o frango e voltar a
assar – o DL 53/2009 é o culpado e mais que culpado das minorias
– com respeito a todos os colegas – das novas categorias de
Radioamadores em Portugal.
Quantos CT7 vemos no gráfico? Quantos é que se deveriam ver? Quantos
não estão e poderiam ali figurar nos números?
Quantos – como o meu Homónimo diz - e muito bem – ficaram para
trás porque sentiram que iam deitar dinheiro a perder.
Outra coisa, já vou em mais de uma dezena de Bombeiros que conheço
– Viseu, Aveiro, Guarda, Covilhá e Porto, que compram BAOFENGS e
pagam para ter programados com as ROB e Repetidores Nacionais de
Radioamadores.
Sabem que não podem utilizar os repetidores porque “tem de ter um
código qualquer, mas tem de se esperar dois anos e “num bale a
pêna””.
Preferem andar assim. A poderem usar os repetidores – caso este DL
não o proibisse – e preferem andar pela “clandestinidade”. E
como até se portam bem, a coisa vai rolando “em modo de escuta”.
Não, não estou a dizer que “deviamos ser mais que as mães” –
nada disso. E muito menos estou a querer dizer que deviam ser mais que
os outros – nada disso.
O que estou a dizer é que, “à luz” do DL, estamos com estes
números muito baixos.
E eu que em tempos andava preocupado com o “e depois do CT7, CT8 e
CT9? Tsc, tsc.
Este gráfico - misturado com dos diálogos dos colegas
intervenientes neste tema de hoje – dá uma receita muito jeitosa.
E já agora – visto que tenho sido EU e mais alguns – pouquissimos
até – fala-se em “quando se juntarem milhares!” Certo
Mas se somos para lá dos 5.000, quantos são os que querem ver do DL
“abatido” ou modificado?
Pelos 184 dos CR7 quase que aposto que os 184 estão de acordo? Mas
então e o resto?
Não querem saber? Não interessa?
E então as Associações? E a dita Reunião Intra-Associações em
Leiria (ver- www.arba.com.pt [4] )? Então o que saiu daí?
O que está por detrás deste Decreto-Lei?
Porquê tanto misticismo?
Porquê o silêncio das Associações? Irão Associações como a
ARBA, a REP, a ARLA, ARAT, etc, viver do quê? Do ar?
Se a memória não me atraiçoa, pelo menos UMA Associação esteve na
Assembleia da República – o que saiu de lá?
Porque é que ninguém se exprime publicamente? Onde está a união?
Acabo só com um exemplo absolutamente drástico:
Tinhamos – eu e mais dois colegas – um projecto para levar o
Radioamadorismo a Escolas da Região de Viseu. Sabem como é que ele
caiu?
Porque simplesmente, um míudo disse isto – e cito
“xééééééé. Dois anos sem poder falar? Daaaa-se, mais vale o
Snpachat e o Insta”
E Já agora @Rui : Autoridades Competentes (as mesmas competentes para
fiscalizar um rádio na viatura, mas que não podem ser a GNR, PSP ou
PJ, pois a ANACOM especifica que tem de ser um Elemento da ANACOM).
Quanto muito a Autoridade policial, pode autoar por manuseio de
equipamento com mãos fora do volante. Mas isto é só para rir um
bocadinho. Esta da Autoridade Competente…
Tenho dito! Boa noite e Bom Ano a todos
73
CR7ALB
Rui Brito da silva
93 634 52 33
Não é um papel que diz aquilo que somos, mas sim, o que fazemos
DE: cluster-bounces radio-amador.net
[mailto:cluster-bounces radio-amador.net] EM NOME DE Luís Garcia
Filipe
ENVIADA: 5 de janeiro de 2016 21:19
PARA: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER mailto:cluster radio-amador.net
ASSUNTO: Re: ARLA/CLUSTER: Estatísticas
Limitei-me a seguir uma linha de pensamento do colega Costa...
Mas claro, isto para demonstrar que as moedas têm sempre duas faces.
Mas o tópico principal não se perdeu, foi só um momento de ...
paródia.
O que interessa a todos em comum é a onda Hertziana, sejam Publicos
ou privados.
73
CT7AEL
No dia 5 de janeiro de 2016 às 21:14, Victor Bravo
mailto:victor.bravo netcabo.pt escreveu:
Parabéns pelo excelente post. Porém , deve ter-se equivocado...no
endereço!
E eu a pensar que por aqui se falava de RADIOAMADORISMO. Sou mesmo
naif!
Victor Bravo
CT4GO
FROM: cluster-bounces radio-amador.net
[mailto:cluster-bounces radio-amador.net] ON BEHALF OF Luís Garcia
Filipe
SENT: 5 de janeiro de 2016 20:49
TO: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER mailto:cluster radio-amador.net
SUBJECT: Re: ARLA/CLUSTER: Estatísticas
Boas.
É preciso privatizar e muito, pois há por ai muita gente que abusa
da greve para não fazer nenhum, as pontes de 5 dias, ou para lutar
por causas impensáveis, tais como os familiares usufruirem de
serviço publicos á pala. O privado que pague, qual mula de nora.
Deixe lá que o Monhé logo vai legalizar a corrupção, para que o
amigo da Covilhã possa limpar mais uns milhões e ser canonizado
pelo vaticano.
Dito isto,
para mudar o decreto, é preciso que os milhares de Rádioamadores
se juntem ás portas de são Bento reclamar direitos de igualdade
para todos.
Isto acontecer no dia que Cristo descer da cruz.
Amen
73
CT7AEL
No dia 5 de janeiro de 2016 às 18:49, João Costa > CT1FBF
mailto:ct1fbf gmail.com escreveu:
Muitos parabéns pela tua EXCELENTE "posta", se estivesses mais a
Norte
diria que era Mirandesa ou então Barrosã de Montalegre, hihihi.
Acho que depois desta encerramos definitivamente a questão dos 2
anos
que está para ser revogada à pelo menos 5 dos 7 anos que leva de
vigência o Decreto-Lei, isto se entretanto não existirem
eleições
antecipadas, que é a resposta proforme que a ANACOM tem dado a
quem
lhes tem perguntado, "off record". Alias é exatamente a mesma
"cassete" usada com o 5 de 95; já podiam ter posto aquilo em MP3
pelo
menos.
Ao que parece a coisa teve por uma "unha negra" mesmo no fim do
consulado Coelho/Portas, mas eles tinham ainda mais algumas coisas
para vender e sub-concessionar, antes de lá chegarem.
Azar o nosso, se fosse para privatizar, já estava feito.
João Costa (CT1FBF)
Em 5 de janeiro de 2016 17:27, Rui Oliveira mailto:ruimail24 gmail.com
escreveu:
Volta e meia fala-se aqui no famoso decreto-lei 53/2009. Embora
toda a gente
aqui saiba a minha opinião sobre o assunto, há que ter uma
postura moderada
sobre certos "indicadores".
Dizia um professor meu uma frase de alguém "não há mentira
maior que
estatística" e diz toda a gente do ramo "correlação não é
causalidade".
Posto estas premissas, deixo aqui a minha "posta" de hoje.
Primeiro, já disse aqui que já estive presencialmente na
ANACOM em Lisboa
para discutir com a direção da gestão do espectro (pessoas
encarregues aqui
dos radioamadores) este assunto.
Há uma série de equívocos que vão naquelas cabeças. Deixo
um engraçado:
disseram-me que dois anos era de facto muito, pensa-se mudar
para seis meses
e que - passo a citar - "em seis meses uma pessoa compra um
rádio e faz uma
escuta". Eu pergunto se algum de nós aqui não fazia escuta bem
antes de ter
licença. Alias, não vejo ninguém a ir fazer o exame de
radioamador só porque
sim. Outro ponto, e nesse eles tem razão, é as confusões e
"confusõeszinhas"
que andam entre os radioamadores e suas associações
representativas. Eles lá
na ANACOM não está para aturar essas coisas [e fazem eles bem]
e por isso
enquanto a gente não se entender entre nós, não há nada para
ninguém. Entre
estas, uma série de confusões "ah você pode operar no HF,
opera na estação
de outro amador". Com argumentos destes, quem tem resposta? Isto
dá aqui
pano para mangas, mas enfim. O que é engraçado é que na
ANACOM disseram-me
"ah mas há lá uns colegas radioamadores bem perto de si, fale
com eles para
operar". Como sabe quem é aqui da zona, ali nos 2 metros estão
sempre a
conversar dois "patetas" sem indicativo (a não ser que alguém
peça [que nem
sei se ainda são válidos]) durante horas a dizer umas
asneiradas. Deve ser
este o exemplo que eles querem que tire para estes dois anos.
Segundo, como diz o colega João, há aqui um problema também
demográfico, e
como diz o colega Jorge Santos, há que ver que o decreto-lei
tem menos de 7
anos e é preciso olhar para os números com contexto. Eles já
disseram melhor
do que eu poderia dizer o que há a dizer.
Ainda assim, eu costumo estar pelo canal do IRC #radioamadores
do PtNet e de
vez em quando lá me vai aparecendo um ou outro "Eu queria ser
rádio-amador,
por onde começar?". Eu lá mando o link de umas quantas
associações, da
pagina da ANACOM, desta lista de discussão e depois passado uns
tempos há
sempre a discussão "então tenho de esperar dois anos?". E há
dois tipos de
pessoas. As como eu "os dois anos tem de começar a contar
nalgum dia" e as
"não vou gastar 50€ para não fazer absolutamente mais nada
do que já faço".
Por último, para deixar aqui um testemunho meu deste quase um
ano de
radioamador (faz dia 26 deste mês exatamente um ano):
-Fiz um contacto no dia do WARD porque uns colegas "fixes" aqui
do Porto me
deixaram operar a estação CS2015WARD.
-Fiz e faço bastante escuta. Ouço de vez em quando ao sábado
de manhã alguém
no repetidor "há algum colega por aí para uma informação?" e
fica frustrado
ele por não ter resposta, e eu por não poder responder.
-Sinto que devo ser muito estúpido. Além de não poder ter cat
2 ou 1 só
porque não me deixam (porque a ver pela tabela dos assuntos, eu
aprendi os
técnicos na universidade e os práticos a explorar a escuta) a
3 é o que é. E
isto deixa-me a pensar. Um britânico com categoria "foundation"
tem 10W em
todas as bandas de estatuto primário. Então eu devo ser "muita
parvo"
comparado com um britânico.
-Partilho totalmente dos sentimentos do Sérgio. Há dias em que
estou
chateado de não fazer nada, há dias em que estou contente
porque o tempo vai
passando e o "bicho" do rádio vai ficando mais sólido.
Eu obviamente que defendo uma reestruturação bem funda da lei
para uma que
faça sentido para a realidade radioamadoristica nacional e
internacional. É
olhar para o regulamento dos britânicos. Por mim, pode ser
igual. Até deixo
o link:
https://services.ofcom.org.uk/amateur-terms.pdf [1]
E não é só nos termos na categoria 3. Na frase.
"d) Não utilizar estações de amador a bordo de aeronaves e de
embarcações,
excepto com autorização expressa das autoridades competentes;"
Ainda estou até este dia para perceber quem são as autoridades
competentes.
E quem diz estas, diz outras.
Fica a minha posta;
73;
Rui Oliveira
CR7ALW
http://qrz.com/db/CR7ALW [2]
Às 14:07 de 05/01/2016, Sérgio Rasteiro - CR7AJS escreveu:
Vou meter a colher...
O que é que um amador cat1 sabe a mais (por ter estudado para
passar no
exame) que um cat2 (ou um cat3!) para poder utilizar todo o
espectro? Não
falo de potências, mas a nível de exemplo poder utilizar dos
7100Khz ou
7200Khz (cat1) vs 7000Khz aos 7200Khz(cat2), qual é a
diferença? Já nem
existe requerimento de utilizar Morse!!!
Além disso, em 2 anos a única coisa que ganhei de diferente em
não operar
foi:
- mais alguma vontade de querer operar (momento bons,
auto-estima em cima)
- tristezasentimento de derrota por não poder operar (momentos
maus,
auto-estima em baixo)
- revolta (ao menos que me deixem provar que posso ser cat2 mais
cedo!!!)
- alegria por operar uma estação (o meu muito obrigado à
ARRLX e seus
membros "supervisores")
A lei é imoral, ridícula, antiquada, desadequada,
desenquadrada da realidade
e irresponsável.
Vale o que vale o desabafo.
73 de CR7AJS - Sérgio Rasteiro
2016-01-05 13:39 GMT+00:00 TUXA mailto:luistuxa gmail.com:
Boa tarde
Sem querer desprimorar a opinião de cada um, isso seria
semelhante a
conduzir um Ferrari com licença para ciclomotor. Todos aqueles
que chegaram
ao topo, tiveram que batalhar para tal, salvo raras
excepções, portanto
talvez seja melhor fazerem um bocadinho pela vida em vez de
andarem sempre a
lamuriar-se por uma hipotética alteração da legislação.
73, Luis
Em 05/01/2016 12:59, "José Luís Gonçalves Pereira"
mailto:dfronts hotmail.com
escreveu:
Boa tarde,
Estatística.... Parece um anterior governo a falar das
estatísticas
...., agora pergunto eu, desses tais novos indicativos,
quantos desistiram
antes de passarem a cs7, pois estar 2 anos à espera é muito
tempo? Dos
indicativos anteriores à lei de 2009, quantos desistiram ou
faleceram??
Será que o tal crescimento efectivo de 1% está bem
calculado, ou como mais
seja estas 3 variáveis que eu referi o resultado final passa
a 0 ou a
negativo ?
Assumindo que fez bem as contas sim que contabilizou todas as
variáveis,
uma coisa eu sei, ficar satisfeito com um crescimento efectivo
residual de
1%. A mim parece me manifestamente insuficiente.
Tratem de mudar a lei e acabar com a restrição dos 2 anos e
igualar todos
os aspecto entre rádio amadores, nomeadamente no que se
refere às potências
de transmissão e na utilização das bandas, entre os rádio
amador depois de
2009 e os de antes de 2009.
Muito obrigada
José Luís Gonçalves Pereira
Sent from my Wiko BLOOM
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Cumprimentos;
Luís Filipe Garcia S.
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Cumprimentos;
Luís Filipe Garcia S.
Links:
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