Re: ARLA/CLUSTER: Estatísticas

ACViegas ct2ixq gmail.com
Quarta-Feira, 6 de Janeiro de 2016 - 20:54:31 WET


Boa Noite, 
Cada vez mais estou a ficar surpreendido, pela negativa, com o que leio e começo a pensar que dentro de uns anos 20,30 anos não vão existir associações de radioamadores em Portugal.
O que está aqui escrito pelo colega Rui Oliveira, não passa mais do que aquilo que tem vindo a ser fomentado, o afastamento e destruição do Associativismo. A teoria do “ Salve-se Quem poder” começa a chegar ao radioamadorismo.Por um lado até compreendo que quem chega ao radioamadorismo se depare com “grandes crânios”, que com os seus dotes de formadores conseguem cativar uma audiência sôfrega de conhecimento, mas que se não fosse pelo que fazem na sua vida profissional seriam uns comuns de radioamadores iguais aos outros!. pelo outro lado deparam-se com os comuns dos mortais, simples radioamadores que GOSTAM DE FAZER RÁDIO, os “serra presuntos”, os fitipaldes do microfone, mas que como já por aqui foi dito, alguns subiram a categorias superiores por despacho, outros decorando 240 páginas, frente e verso dos livros de testes que a REP tinha há venda, outros tempos, mas que como os colegas sabem continua-se a fazer, não a venda mas o método. Agora não podemos é chegar ao ponto de cada um ir à ANACOM em fila indiana e toca de pedir uma audiência ao “Sr. ENGENHEIRO!”,.
Assim acabamos com as Associações e cada um puxa a brasa à sua sardinha!.
Mas deixe-me dizer uma verdade, tudo o que está a acontecer, o DL 53/2009, o QNAF, e outros “assuntos”, matérias , a culpa é só dos radioamadores.
TODOS, não só daqueles que estão ligados a Associações mas de Todos, mesmo aqueles que dizem à boca cheia que  não lhes interessam as associações, mas já agora pergunto eu quantos é que têm cor clubista e pagam fortunas para ir aos jogos?.
Desde 2009 tenho lido, tenho escrito,  passou pela minha mão, como dirigente Associativo, como as associações foram tratadas pela ANACOM.
Se este email for lido por outros dirigentes que em Março, sim em Março de 2009, foram chamados para reuniões de apresentação do novo DL, podem confirmar que este foi apresentado já como consumado!, isto em Março de 2009.
Agora a pergunta que toda a gente faz é como é que aparecem as perguntas como é que aparece um novo regulamento e ninguém sabe nada!
As Perguntas posso dizer-lhe que foram feitas!!??, por um sócio da REP, e dito para quem quis ouvir, em pela AG da REP à 2 anos atrás . Outro dos Notáveis Radioamadores que são ouvidos pela ANACOM. Mas que em relação ao regulamento existe muitas duvidas sobre os mentores existe.
Caro colega já chega e tenho mais que fazer do que estar aqui a partir pedra, mas caro colega, junte-se a outros colegas, formem uma associação ,um grupo peçam um indicativo de uso comum, se não quiserem criar uma associação criem uma delegação da REP, só precisam de 5 sócios da REP para a criar, juntem-se dinamizem o radioamadorismo, e posso falar por experiencia própria, é difícil mas que dá um enorme gozo dá, preparar, juntar, dinamizar, lançar QSL, receber as confirmações, enfim tudo o que em todo o mundo os radioamadores fazem...Radioamadorismo.
Agora ao fim de 6 anos, se as nossas vozes não chegam aonde devem chegar se calhar o “som “ não chega aonde deveria chegar!. 
Mas há um ditado popular que diz “ A União faz a FORÇA!”, e aqui me fico.
Em relação ao que também enfoca, deixe-me dizer que é areia para os olhos, existem CR como o meu amigo que se associaram e fazem rádio.
Em relação ao diz que disse dos relacionamentos dos radioamadores , não é nem mais nem menos do que se passa no futebol entre presidentes de clubes!, cada um quer ser o mais importante!, mas dou-lhe um concelho ,que vale o que vale, deixe-se de conversas mal dizer, não ligue ao que ouve, se gosta deste hobbie como diz faça rádio, junte-se a outros radioamadores, não me venha dizer que em Penafiel não existem radioamadores!!!.

Cumprimentos

ACViegas





From: Rui Oliveira 
Sent: Wednesday, January 06, 2016 6:16 PM
To: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER 
Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Estatísticas

Mais uma vez, tomo a palavra e digo umas coisas:

A primeira é sobre um erro frequente sobre a categoria 3 e a "supervisão". Um amador de categoria 3 NUNCA pode usar a sua estação em modo de transmissão. Leia-se:
<Sem prejuízo das limitações fixadas na lei, os titulares de CAN da categoria 3, podem:
[...]
b) Utilizar estações individuais de qualquer amador de categoria superior, sob a sua supervisão, nos modos de emissão e recepção, utilizando as faixas de frequências que a este forem permitidas;>
Ou seja, o radioamador de categoria 3 não transmite na sua estação. Transmite na estação do supervisor sob a sua supervisão. Ou numa estação de uso comum, sob a supervisão de alguém. Isto quer dizer que o cartão de QSL nunca acaba na estação do pobre CR7. Isso é importante que fique esclarecido, porque demonstra que isto é tudo ainda mais perverso do que parece.

Sobre a dificuldade das questões, também se falou disso da última vez que estive na ANACOM em Lisboa, mas não se tirou conclusões disso. Eu ainda não vi as questões, não posso opinar.

Outra coisa é essa do "só muda quando formos todos fazer barulho". Não vai acontecer, simplesmente, não vai. Porque parte dos radioamadores das antigas categorias não quer saber, parte é como os "palhaços" da minha zona, parte já não tem pernas para uma viagem a Lisboa, outros concordam que seja assim [eu tenho um boletim da REP antigo, ainda em papel, previo ao decreto-lei atual em que numa sondagem 50 e tal por cento dos amadores concorda com um período de dois anos de "segundo operador"], e a outra parte estão em discussões e discussõeszinhas. Eu não faço parte de nenhuma associação por enquanto, porque para mim só faz sentido o associativismo quando for ativo na coisa (quando precisar de um QSL bureau ou de um seguro de antenas ou de usar repetidores ou de ir a feiras de rádio ou de ouvir palestras ou de dar palestras [coisa que faria de bom grado sobre as modestas coisas que sei e nas quais não ganho mais experiência porque não posso] e etc) mas mesmo assim chegam a mim os relatos das confusões que andam entre os amadores. Até quando se discute o raio deste decreto-lei em vez de caminharmos numa direção há sempre quem prefira discutir de quem é a culpa.

Eu estou cansado disto tudo. Eu queria estar no rádio na minha paz, a fazer o que me apetecer dentro da legalidade, a somar para o logbook, a marcar pontos no WPX ou no CQWW, a mandar uma SSTV, a fazer um Dx em JT65, ou só no "ragchew" no repetidor local. 
Parece que em Portugal isso é um sonho demasiado grande.

73;
Rui Oliveira
CR7ALW
http://qrz.com/db/CR7ALW



Às 17:48 de 06/01/2016, ACViegas escreveu:

  Boa Tarde e Bom Ano 2016 para todos 

  Caro Luís , se este email fosse um "post" no Facebook , já tinha o meu "Like". 
  Façam Rádio! 

  ACViegas 

  -----Original Message----- From: CT7ACN - M.Luis Nogueira 
  Sent: Wednesday, January 06, 2016 5:37 PM 
  To: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER 
  Subject: RE: ARLA/CLUSTER: Estatísticas 

  Bom dia Prezados e Ilustres Colegas 

  Eu cá não percebo nada disto! 
  E até já fui por ordem médica proibido de responder e ler determinados 
  "postas" deste cluster. 

  Acho que é do conhecimento geral (neste cluster) que sou a favor da 
  correcção da Lei 53, no que toca aos 2 anos de mordaça da categoria 3 
  assim como outros aspectos da categoria 2, nomeadamente artigos da Lei 
  assim como intervalos de frequência impostos pelo qnaf. nos 2 anos 
  deveriam passar a 0, assim como as respostas erradas nos testes não 
  deveriam descontar, até porque qualquer Engenheiro ou Doutor formado em 
  Portugal em nenhuma Universidade viu ou vê as respostas erradas 
  descontadas na cotação total. 
  Já para não falarmos no nível técnico exigido com algumas perguntas que 
  saem nos testes. Nunca nos poderemos esquecer que isto do 
  radioamadorismo é um hobby, é amadorismo, e se quiséssemos ter ido todos 
  para técnicos, teríamos certamente tomado outras vias que não estas. 

  A Lei 53 Não esta mal concebida, até que ela faz parte das recomendações 
  a que portugal tinha concordado e assinado (as tais coisas da CEPT blá 
  blá blá) 
  O problema foi quando a Anacom quis agradar aqueles (que até parece que 
  falam com o Engenheiro todos os dias) X Amadores, andou à ultima hora 
  martelar alguns artigos, que não cabe na cabeça de miguem, se lerem 
  todos os artigos do principio ao fim. 

  E friso só alguns pontos, por exemplo a 3ª categoria pode ter supervisão 
  de um amador de categoria superior, mas para operar via estação 
  repetidora já a categoria 2, mesmo sendo superior, não poderá dar 
  supervisão. Quando acabarem os Ct1,2,4, só poderá dar supervisão a 
  categoria 1. Existe outras tantas incongruências que nem lembra ao 
  Diabo. E nem venham falar de reuniões Pos mortem (Leiria e outas) porque 
  isso ficou tudo em aguas de bacalhau, Enquanto cordenadores PT da iaru 
  não acharem que o efeito desta lei ainda não se fez sentir,(ouvi eu 
  dizer o próprio em frequência) e outras tantas situações, e prefaciando 
  um colega "somos um país lindo, com gente boa, mas com uma cambada de 
  "impreparados" na gestão dos nossos interesses que gerem o que é de 
  todos nós como se fosse a quinta deles e nós não tivéssemos palavra a 
  dizer" 
  enquanto assumirem cargos, e poderem tomar decisões ou influenciar, e 
  desde que não seja a vontade expressa dos radioamadores, estamos a 
  caminhar para o lado das trevas. 

  Para mim a Questão dos Harec´s das categorias anteriores a 2009, é só 
  uma questão de fazerem agora exame e ficam com o Harec (folha de papel 
  A4 com selo branco), chega de passagens administrativas, e 
  mentalizarem-se que a lei mudou já a algum tempo. e tem que dançar ao 
  som da nova musica, assim como os CR, CS e CT dançam. Por vezes temos 
  que analisar friamente se o cerne da questão é os novos radioamadores ou 
  se vamos lá fazer numero e ao mesmo tempo tiramos uma vantagem para os 
  antigos que é isto que nos interessa. 

  O colega Machado, escreveu uns números com base nos dados da Anacom, dos 
  73 CT7´s e pelo meu apanhado pessoal por via ascenção CR7, devem ser só 
  uns 23 a 25 os outros foram todos concedidos com base em documentos 
  Harec. 

  A evolução (apesar de alguns acharem ser de muita boa qualidade) não tem 
  sido nestes 6 anos últimos o esperado, e como já tenho escrito que a 
  evolução da nova geração 7´s é menor que os SK´s que se tem vindo a 
  verificar, e que qualquer dia apesar de tecnicamente serem bons, passam 
  a falar sozinhos e nem usarão os próprios equipamentos para uso do 
  hobby, mas sim só para verificação da técnica aplicada. porque para 
  falar usam skype, ou telefone. 

  Se Anacom oferecesse um radiozito junto ao Can, seria uma excelente 
  ideia, como promoção daquilo que querem chamar de radioamadorismo e que 
  está sobejamente em declínio, e sobretudo com a aplicação desta nova Lei 
  53. 

  Se esperarmos mais 10 anos ou mais 20 como o colega Costa diz, onde 
  andará as associações como a Arla, Arba, ARLC, etc, que no seu leque de 
  associados não chegam a 100 sócios, que por vezes são sócios que 
  coleccionam Associações. Já para não falar dos que não pagam as suas 
  quotas, sendo um peso morto, mas figuram lá para a contagem do total de 
  sócios, porque é importante mostrar que somos uns quantos. 

  Colega Jorge 1% é muito bom, será certamente melhor que 0,5%, seria 
  igualmente bom se tivéssemos dados para analisar dos últimos 6 anos 
  antes de 2009, como intervalo igual de tempo de comparação. Tenho a 
  certeza que esses últimos anos será superior a 1% e tudo indica que 
  apesar da crise económica como atenuante, houve um decréscimo acentuado 
  na entrada deste hobby, O que não deixa de ser muito entristecedor. 

  Chego mesmo a interrogar-me, se não tinha sido mais proveitoso, terem 
  entrado mais para o hobby, pessoas com menos conhecimento técnico, já 
  que os radioamadores tem por sua natureza uma aptidão para se enriquecer 
  com novos conhecimentos. 
  Só assim os mais dotados e ilustres colegas de tão elevado conhecimento 
  técnico poderiam brilhar ainda mais no universo do radioamadorismo, 
  agora assim brilham na mesma, mas a reflexão desse brilho tem pouco 
  alcance. Na realidade a pretensão da evolução de categorias, cai por 
  terra e só prova que a liberdade de escolha cada um tem o que quer, e 
  porque quer, e não é obrigado a subir de categoria, só porque uns acham 
  que devem ser todos CT7 a partir de 2009 a tal falada estagnação de 
  classes é porque os que ficam estagnados, por um motivo ou por outro 
  lhes é cómodo, ou não pretendem mais do que já atingiram. 

  Tenho pena, de ver escrito aqui ou noutro sitio, coisas como os que os 
  colegas escreveram, como desanimo e ao mesmo tempo outros estarem 
  contentes pelos resultados, 
  Outros que querem culpar os políticos, quando não existe união entre 
  radioamadores, e muitas vezes é mais importante desenvolver esforços por 
  causa dos 5 Mhz, dos 400 Mhz reuniões com o engenheiro, esquecendo o 
  futuro do radioamadorismo, mão se faz com os velhos mas sim também com 
  as gerações vindouras, mas é preciso que venham a este hobby. 

  Não me quero alongar mais, nem desviar do tópico, não seja caso que 
  alguém me morda ou me excomungue por ser um herege do radioamadorismo. 


  CT7ACN 
  M.Luis Nogueira 





  Em 05-01-2016 22:54, CR7ALB - Rui Brito da Silva escreveu: 

    Deixem-me lá meter a colherada, mandar uma posta, um bitaite – como 
    se diz na minha terra – e dizer o seguinte: 

    Ser lerem as entrelinhas do colega Machado, depressa se aperceberiam 
    do que aqui se tenta demonstrar. 

    Mais, pelas minhas palavras – e vamos lá virar o frango e voltar a 
    assar – o DL 53/2009 é o culpado e mais que culpado das minorias 
    – com respeito a todos os colegas – das novas categorias de 
    Radioamadores em Portugal. 

    Quantos CT7 vemos no gráfico? Quantos é que se deveriam ver? Quantos 
    não estão e poderiam ali figurar nos números? 

    Quantos – como o meu Homónimo diz - e muito bem – ficaram para 
    trás porque sentiram que iam deitar dinheiro a perder. 

    Outra coisa, já vou em mais de uma dezena de Bombeiros que conheço 
    – Viseu, Aveiro, Guarda, Covilhá e Porto, que compram BAOFENGS e 
    pagam para ter programados com as ROB e Repetidores Nacionais de 
    Radioamadores. 

    Sabem que não podem utilizar os repetidores porque “tem de ter um 
    código qualquer, mas tem de se esperar dois anos e “num bale a 
    pêna””. 

    Preferem andar assim. A poderem usar os repetidores – caso este DL 
    não o proibisse – e preferem andar pela “clandestinidade”. E 
    como até se portam bem, a coisa vai rolando “em modo de escuta”. 

    Não, não estou a dizer que “deviamos ser mais que as mães” – 
    nada disso. E muito menos estou a querer dizer que deviam ser mais que 
    os outros – nada disso. 
    O que estou a dizer é que, “à luz” do DL, estamos com estes 
    números muito baixos. 

    E eu que em tempos andava preocupado com o “e depois do CT7, CT8 e 
    CT9? Tsc, tsc. 

    Este gráfico  - misturado com dos diálogos dos colegas 
    intervenientes neste tema de hoje – dá uma receita muito jeitosa. 

    E já agora – visto que tenho sido EU e mais alguns – pouquissimos 
    até – fala-se em “quando se juntarem milhares!” Certo 

    Mas se somos para lá dos 5.000, quantos são os que querem ver do DL 
    “abatido” ou modificado? 

    Pelos 184 dos CR7 quase que aposto que os 184 estão de acordo? Mas 
    então e o resto? 
    Não querem saber? Não interessa? 

    E então as Associações? E a dita Reunião Intra-Associações em 
    Leiria (ver- www.arba.com.pt [4] )? Então o que saiu daí? 

    O que está por detrás deste Decreto-Lei? 

    Porquê tanto misticismo? 

    Porquê o silêncio das Associações? Irão Associações como a 
    ARBA, a REP, a ARLA, ARAT, etc, viver do quê? Do ar? 

    Se a memória não me atraiçoa, pelo menos UMA Associação esteve na 
    Assembleia da República – o que saiu de lá? 

    Porque é que ninguém se exprime publicamente? Onde está a união? 

    Acabo só com um exemplo absolutamente drástico: 

    Tinhamos – eu e mais dois colegas – um projecto para levar o 
    Radioamadorismo a Escolas da Região de Viseu. Sabem como é que ele 
    caiu? 

    Porque simplesmente, um míudo disse isto – e cito 
    “xééééééé. Dois anos sem poder falar? Daaaa-se, mais vale o 
    Snpachat e o Insta” 

    E Já agora @Rui : Autoridades Competentes (as mesmas competentes para 
    fiscalizar um rádio na viatura, mas que não podem ser a GNR, PSP ou 
    PJ, pois a ANACOM especifica que tem de ser um Elemento da ANACOM). 
    Quanto muito a Autoridade policial, pode autoar por manuseio de 
    equipamento com mãos fora do volante. Mas isto é só para rir um 
    bocadinho. Esta da Autoridade Competente… 

    Tenho dito! Boa noite e Bom Ano a todos 

    73 

    CR7ALB 
    Rui Brito da silva 
    93 634 52 33 
    Não é um papel que diz aquilo que somos, mas sim, o que fazemos 

    DE: cluster-bounces  radio-amador.net 
    [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] EM NOME DE Luís Garcia 
    Filipe 
    ENVIADA: 5 de janeiro de 2016 21:19 
    PARA: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER mailto:cluster  radio-amador.net 
    ASSUNTO: Re: ARLA/CLUSTER: Estatísticas 

    Limitei-me a seguir uma linha de pensamento do colega Costa... 

    Mas claro, isto para demonstrar que as moedas têm sempre duas faces. 

    Mas o tópico principal não se perdeu, foi só um momento de ... 
    paródia. 

    O que interessa a todos em comum é a onda Hertziana, sejam Publicos 
    ou privados. 

    73 

    CT7AEL 

    No dia 5 de janeiro de 2016 às 21:14, Victor Bravo 
    mailto:victor.bravo  netcabo.pt escreveu: 


      Parabéns pelo excelente post. Porém , deve ter-se equivocado...no 
      endereço! 

      E eu a pensar que por aqui se falava de RADIOAMADORISMO. Sou mesmo 
      naif! 

      Victor Bravo 

      CT4GO 

      FROM: cluster-bounces  radio-amador.net 
      [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] ON BEHALF OF Luís Garcia 
      Filipe 
      SENT: 5 de janeiro de 2016 20:49 
      TO: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER mailto:cluster  radio-amador.net 
      SUBJECT: Re: ARLA/CLUSTER: Estatísticas 

      Boas. 

      É preciso privatizar e muito, pois há por ai muita gente que abusa 
      da greve para não fazer nenhum, as pontes de 5 dias, ou para lutar 
      por causas impensáveis, tais como os familiares usufruirem de 
      serviço publicos á pala. O privado que pague, qual mula de nora. 

      Deixe lá que o Monhé logo vai legalizar a corrupção, para que o 
      amigo da Covilhã possa limpar mais uns milhões e ser canonizado 
      pelo vaticano. 

      Dito isto, 

      para mudar o decreto, é preciso que os milhares de Rádioamadores 
      se juntem ás portas de são Bento reclamar direitos de igualdade 
      para todos. 

      Isto acontecer no dia que Cristo descer da cruz. 

      Amen 

      73 

      CT7AEL 

      No dia 5 de janeiro de 2016 às 18:49, João Costa > CT1FBF 
      mailto:ct1fbf  gmail.com escreveu: 


        Muitos parabéns pela tua EXCELENTE "posta", se estivesses mais a 
        Norte 
        diria que era Mirandesa ou então Barrosã de Montalegre, hihihi. 

        Acho que depois desta encerramos definitivamente a questão dos 2 
        anos 
        que está para ser revogada à pelo menos 5 dos 7 anos que leva de 
        vigência o Decreto-Lei, isto se entretanto não existirem 
        eleições 
        antecipadas, que é a resposta proforme que a ANACOM tem dado a 
        quem 
        lhes tem perguntado, "off record". Alias é exatamente a mesma 
        "cassete" usada com o 5 de 95; já podiam ter posto aquilo em MP3 
        pelo 
        menos. 

        Ao que parece a coisa teve por uma "unha negra" mesmo no fim do 
        consulado Coelho/Portas, mas eles tinham ainda mais algumas coisas 
        para vender e sub-concessionar, antes de lá chegarem. 

        Azar o nosso, se fosse para privatizar, já estava feito. 

        João Costa (CT1FBF) 

        Em 5 de janeiro de 2016 17:27, Rui Oliveira mailto:ruimail24  gmail.com 
        escreveu: 

          Volta e meia fala-se aqui no famoso decreto-lei 53/2009. Embora 

        toda a gente 

          aqui saiba a minha opinião sobre o assunto, há que ter uma 

        postura moderada 

          sobre certos "indicadores". 
          Dizia um professor meu uma frase de alguém "não há mentira 

        maior que 

          estatística" e diz toda a gente do ramo "correlação não é 

        causalidade". 

          Posto estas premissas, deixo aqui a minha "posta" de hoje. 

          Primeiro, já disse aqui que já estive presencialmente na 

        ANACOM em Lisboa 

          para discutir com a direção da gestão do espectro (pessoas 

        encarregues aqui 

          dos radioamadores) este assunto. 
          Há uma série de equívocos que vão naquelas cabeças. Deixo 

        um engraçado: 

          disseram-me que dois anos era de facto muito, pensa-se mudar 

        para seis meses 

          e que - passo a citar - "em seis meses uma pessoa compra um 

        rádio e faz uma 

          escuta". Eu pergunto se algum de nós aqui não fazia escuta bem 

        antes de ter 

          licença. Alias, não vejo ninguém a ir fazer o exame de 

        radioamador só porque 

          sim. Outro ponto, e nesse eles tem razão, é as confusões e 

        "confusõeszinhas" 

          que andam entre os radioamadores e suas associações 

        representativas. Eles lá 

          na ANACOM não está para aturar essas coisas [e fazem eles bem] 

        e por isso 

          enquanto a gente não se entender entre nós, não há nada para 

        ninguém. Entre 

          estas, uma série de confusões "ah você pode operar no HF, 

        opera na estação 

          de outro amador". Com argumentos destes, quem tem resposta? Isto 

        dá aqui 

          pano para mangas, mas enfim. O que é engraçado é que na 

        ANACOM disseram-me 

          "ah mas há lá uns colegas radioamadores bem perto de si, fale 

        com eles para 

          operar". Como sabe quem é aqui da zona, ali nos 2 metros estão 

        sempre a 

          conversar dois "patetas" sem indicativo (a não ser que alguém 

        peça [que nem 

          sei se ainda são válidos]) durante horas a dizer umas 

        asneiradas. Deve ser 

          este o exemplo que eles querem que tire para estes dois anos. 

          Segundo, como diz o colega João, há aqui um problema também 

        demográfico, e 

          como diz o colega Jorge Santos, há que ver que o decreto-lei 

        tem menos de 7 

          anos e é preciso olhar para os números com contexto. Eles já 

        disseram melhor 

          do que eu poderia dizer o que há a dizer. 

          Ainda assim, eu costumo estar pelo canal do IRC #radioamadores 

        do PtNet e de 

          vez em quando lá me vai aparecendo um ou outro "Eu queria ser 

        rádio-amador, 

          por onde começar?". Eu lá mando o link de umas quantas 

        associações, da 

          pagina da ANACOM, desta lista de discussão e depois passado uns 

        tempos há 

          sempre a discussão "então tenho de esperar dois anos?". E há 

        dois tipos de 

          pessoas. As como eu "os dois anos tem de começar a contar 

        nalgum dia" e as 

          "não vou gastar 50€ para não fazer absolutamente mais nada 

        do que já faço". 


          Por último, para deixar aqui um testemunho meu deste quase um 

        ano de 

          radioamador (faz dia 26 deste mês exatamente um ano): 
          -Fiz um contacto no dia do WARD porque uns colegas "fixes" aqui 

        do Porto me 

          deixaram operar a estação CS2015WARD. 
          -Fiz e faço bastante escuta. Ouço de vez em quando ao sábado 

        de manhã alguém 

          no repetidor "há algum colega por aí para uma informação?" e 

        fica frustrado 

          ele por não ter resposta, e eu por não poder responder. 
          -Sinto que devo ser muito estúpido. Além de não poder ter cat 

        2 ou 1 só 

          porque não me deixam (porque a ver pela tabela dos assuntos, eu 

        aprendi os 

          técnicos na universidade e os práticos a explorar a escuta) a 

        3 é o que é. E 

          isto deixa-me a pensar. Um britânico com categoria "foundation" 

        tem 10W em 

          todas as bandas de estatuto primário. Então eu devo ser "muita 

        parvo" 

          comparado com um britânico. 
          -Partilho totalmente dos sentimentos do Sérgio. Há dias em que 

        estou 

          chateado de não fazer nada, há dias em que estou contente 

        porque o tempo vai 

          passando e o "bicho" do rádio vai ficando mais sólido. 

          Eu obviamente que defendo uma reestruturação bem funda da lei 

        para uma que 

          faça sentido para a realidade radioamadoristica nacional e 

        internacional. É 

          olhar para o regulamento dos britânicos. Por mim, pode ser 

        igual. Até deixo 

          o link: 
          https://services.ofcom.org.uk/amateur-terms.pdf [1] 
          E não é só nos termos na categoria 3. Na frase. 
          "d) Não utilizar estações de amador a bordo de aeronaves e de 

        embarcações, 

          excepto com autorização expressa das autoridades competentes;" 
          Ainda estou até este dia para perceber quem são as autoridades 

        competentes. 

          E quem diz estas, diz outras. 

          Fica a minha posta; 
          73; 
          Rui Oliveira 
          CR7ALW 
          http://qrz.com/db/CR7ALW [2] 

          Às 14:07 de 05/01/2016, Sérgio Rasteiro - CR7AJS escreveu: 

          Vou meter a colher... 

          O que é que um amador cat1 sabe a mais (por ter estudado para 

        passar no 

          exame) que um cat2 (ou um cat3!) para poder utilizar todo o 

        espectro? Não 

          falo de potências, mas a nível de exemplo poder utilizar dos 

        7100Khz ou 

          7200Khz (cat1) vs 7000Khz aos 7200Khz(cat2), qual é a 

        diferença? Já nem 

          existe requerimento de utilizar Morse!!! 

          Além disso, em 2 anos a única coisa que ganhei de diferente em 

        não operar 

          foi: 
          - mais alguma vontade de querer operar (momento bons, 

        auto-estima em cima) 

          - tristezasentimento de derrota por não poder operar (momentos 

        maus, 

          auto-estima em baixo) 
          - revolta (ao menos que me deixem provar que posso ser cat2 mais 

        cedo!!!) 

          - alegria por operar uma estação (o meu muito obrigado à 

        ARRLX e seus 

          membros "supervisores") 

          A lei é imoral, ridícula, antiquada, desadequada, 

        desenquadrada da realidade 

          e irresponsável. 


          Vale o que vale o desabafo. 

          73 de CR7AJS - Sérgio Rasteiro 



          2016-01-05 13:39 GMT+00:00 TUXA mailto:luistuxa  gmail.com: 


            Boa tarde 
            Sem querer desprimorar a opinião de cada um, isso seria 

        semelhante a 

            conduzir um Ferrari com licença para ciclomotor. Todos aqueles 

        que chegaram 

            ao topo, tiveram que batalhar para tal, salvo raras 

        excepções, portanto 

            talvez seja melhor fazerem um bocadinho pela vida em vez de 

        andarem sempre a 

            lamuriar-se por uma hipotética alteração da legislação. 

        73, Luis 


            Em 05/01/2016 12:59, "José Luís Gonçalves Pereira" 

        mailto:dfronts  hotmail.com 

            escreveu: 


              Boa tarde, 

              Estatística.... Parece um anterior governo a falar das 

        estatísticas 

              ...., agora pergunto eu, desses tais novos indicativos, 

        quantos desistiram 

              antes de passarem a cs7, pois estar 2 anos à espera é muito 

        tempo? Dos 

              indicativos anteriores à lei de 2009, quantos desistiram ou 

        faleceram?? 

              Será que o tal crescimento efectivo de 1% está bem 

        calculado, ou como mais 

              seja estas 3 variáveis que eu referi o resultado final passa 

        a 0 ou a 

              negativo ? 

              Assumindo que fez bem as contas sim que contabilizou todas as 

        variáveis, 

              uma coisa eu sei, ficar satisfeito com um crescimento efectivo 

        residual de 

              1%. A mim parece me manifestamente insuficiente. 

              Tratem de mudar a lei e acabar com a restrição dos 2 anos e 

        igualar todos 

              os aspecto entre rádio amadores, nomeadamente no que se 

        refere às potências 

              de transmissão e na utilização das bandas, entre os rádio 

        amador depois de 

              2009 e os de antes de 2009. 

              Muito obrigada 
              José Luís Gonçalves Pereira 

              Sent from my Wiko BLOOM 


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    Cumprimentos; 

    Luís Filipe Garcia S. 

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    [1] https://services.ofcom.org.uk/amateur-terms.pdf 
    [2] http://qrz.com/db/CR7ALW 
    [3] http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster 
    [4] http://www.arba.com.pt 

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