Re: ARLA/CLUSTER: Anexo exemplo tipo de um relatorio de recepção a utilizar.

pedro almeida pedrocalixto80 gmail.com
Domingo, 11 de Outubro de 2015 - 13:44:42 WEST


Nem mais colega João, o conteudo da emissão escutada é muito importante
para a sua confirmação .

73

*Pedro Almeida*
*     CT5JZX*

* NRA: PN063*
*http://ct5jzx.nra.pt/* <http://ct5jzx.nra.pt/>
*http://www.qrz.com/db/CT5JZX* <http://www.qrz.com/db/CT5JZX>


Anexo o meu Relatório de Recepção que desenvolvi conjuntamente com o meu
AMIGO Gastão Cristelo (CT0 1035), mais os códigos SINPO e SINPFEMO
utilizados mais frequentemente na radio-escuta, caso possa ser útil aos
colegas.

Obviamente que o Relatório de Recepção está pensado para as Broadcasting de
Onda Curta, mas adapta-se para todas as outras  emissoras, mesmo as
chamadas utilitárias.

Em 2013, publiquei aqui na lista um artigo do radio-escuta brasileiro
Lenildo Silva que pode ser também útil para compreender esta temática para
a elaboração de um bom relatório de recepção:

> As emissoras de ondas curtas geralmente precisam de se informar da
> forma como seus sinais alcançam as áreas-alvo de suas emissões. A
> respeito disso, as emissoras solicitam a seus ouvintes o envio de
> relatórios sobre a qualidade da recepção. A informação contida nesses
> relatórios é utilizada para verificar se a frequência usada é
> apropriada, se há interferência, se a qualidade da recepção é
> satisfatória, etc.
>
> Um relatório de recepção deve incluir alguns dados técnicos da
> transmissão tais como horário, data, frequência, além de detalhes
> suficientes dos programas transmitidos para comprovar que o ouvinte
> que enviou o relatório escutou realmente os programas. As emissoras
> confirmam os relatório de recepção enviando cartões QSL ao ouvinte.
>
> A seguir, dão-se algumas dicas básicas para a elaboração de relatório
> de recepção para serem enviados às emissoras internacionais de ondas
> curtas, com os principais itens que devem constar dos mesmos:
>
> Data: a data na qual a emissão ocorreu, escrita por extenso; deve-se
> evitar a notação reduzida, por esta possuir diferentes interpretações,
> dependendo do país. Por exemplo, seja uma data expressa no formato
> reduzido: 03/06/1999. Em certos países da Europa e da América do Sul
> esta data significa 3 de junho de 1999, enquanto que na América do
> Norte significa 6 de março de 1999.
>
> Hora: devido ao fato de a audiência das emissoras internacionais estar
> espalhada por todo o mundo, uma referência de tempo comum é requerida.
> Costuma ser usado o Tempo Universal Coordenado, abreviado de UTC,
> adotado pela União Internacional de Telecomunicações em 1979. O termo
> Greenwhich Mean Time, abreviado de GMT, é ainda anunciado por algumas
> estações, mas nenhuma conversão é necessária, pois ambos os termos
> (UTC e GMT) são cambiáveis entre si; há uma diferença de frações de
> segundo entre um e outro, mas que na prática é irrelevante. Consulte
> uma tabela de conversão horária (
> http://www.geocities.ws/lenildo.geo//timechart.htm ), para converter o
> horário de sua localidade (hora local) para horário UTC, caso haja
> alguma dúvida.
>
> Frequência ou Faixa: a frequência indicada no dial, ou indicada no
> mostrador no caso dos receptores digitais, pela qual escutou-se a
> emissora, expressa geralmente em quilohertz (kHz). Se a frequência for
> indicada no relatório, não há a necessidade de indicar a faixa (o
> comprimento de onda) correspondente. Em casos particulares, quando o
> dial tiver sido calibrado em comprimentos de onda ao invés de ter sido
> calibrado em frequências, ou quando o dial dificulta a leitura da
> frequência aproximada, opta-se por indicar a faixa, expressa em
> metros. A conversão entre o comprimento de onda e a frequência é
> simples (veja a tabela de conversão de kHz para metros para mais
> detalhes( http://www.geocities.ws/lenildo.geo//chartmetres.htm ).
>
> Receptor: o tipo de receptor que é utilizado pelo ouvinte. De um modo
> geral, somente o modelo e marca do receptor precisam ser indicados no
> relatório. Contudo, o receptor pode ser de uma marca não conhecida no
> país para o qual é enviado o relatório. Dessa forma, informações
> adicionais são necessárias: se o receptor possui somente ondas curtas
> ou também ondas médias e/ou frequência modulada, se o receptor é
> portátil ou de comunicações, quantas faixas de ondas curtas o receptor
> possui, etc.
>
> Antena: a antena utilizada com o receptor. Os modelos portáteis
> possuem uma antena telescópica embutida; contudo, caso seja utilizada
> alguma espécie de antena externa, seu tipo precisa ser mencionado: se
> é do tipo L-invertida, dipolo, de fio longo, etc. Caso o ouvinte use
> uma antena "exótica", como por exemplo um fio acoplado à armação
> metálica de uma janela, torna-se necessário fazer uma descrição
> adequada.
>
> Código de Avaliação da Recepção: além dos dados técnicos acima
> descritos, a emissão precisa ser classificada quanto à qualidade da
> recepção, com o uso de um critério de avaliação expresso por meio de
> um código apropriado. Um exemplo consiste no uso do código SINPO
> (existe também uma variante muito mais completa denominado código
> SINPFEMO, ver anexo), amplamente utilizados pelas emissoras
> internacionais de ondas curtas. Uma variante simplificada deste
> código, adotada por algumas emissoras, é o código SIO.
>
> Detalhes do Programa: esta parece ser a parte mais variável de um
> relatório de recepção. Aqui o ouvinte indica os detalhes mais
> relevantes dos programas escutados, porém não apenas o título de cada
> programa transmitido. Por exemplo, caso o ouvinte escute um programa
> hipotético sobre telecomunicações, deve-se indicar no relatório, além
> do título, o nome do apresentador e alguns dos temas abordados. A
> quantidade de detalhes dependerá basicamente da inteligibilidade da
> emissão e do grau de conhecimento por parte do ouvinte do idioma usado
> (por exemplo, idiomas pouco difundidos como quéchua ou hausa).
>
> Comentários sobre a programação: este é o critério mais subjetivo de
> todos, pois o ouvinte faz seus comentários com relação à programação
> escutada. As emissoras estão interessadas na opinião do ouvinte sobre
> os programas elaborados (se o programa foi ou não interessante, se
> deveria ter sido abordado certo tema, se o tempo disponível é
> adequado, etc).
>
> Observações: qualquer informação que o ouvinte considerar importante,
> e não se enquadrar em quaisquer dos critérios acima.
>
> Além dos tópicos listados acima, o ouvinte precisa indicar seu nome e
> endereço no relatório de recepção, de forma que possa receber uma
> resposta da emissora. Deve ser escrito de uma forma legível, de forma
> que possa ser facilmente compreendido por quem vai analisar o
> relatório na emissora. Evite assinar o relatório ao invés de escrever
> seu nome normalmente, pois assinaturas em geral são difíceis de serem
> decifradas.
>
> Os relatório de recepção elaborados devem ser enviados para o endereço
> que é utilizado para o envio de correspondências à emissora, em geral
> divulgado durante a programação. Certas emissoras aceitam o
> recebimento de relatório de recepção enviados via correio eletrônico
> (e-mail). Contudo, algumas destas emissoras enviam a confirmação do
> relatório também via correio eletrônico, o que não é interessante para
> quem deseja receber um cartão QSL como confirmação do relatório.
> Algumas emissoras que possuem sites na Internet dispõem de formulários
> on-line para envio de i relatórios via Internet, de modo similar ao
> envio de relatório por e-mail, porém com os campos a preencher
> previamente indicados no formulário.

Em Anexo: Relatório de Recepção de autoria de CT1FBF e CT0 1035, e Códigos
SINPO e SINPFEMO.

João Costa (CT1FBF)

_______________________________________________
CLUSTER mailing list
CLUSTER  radio-amador.net
http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: http://radio-amador.net/pipermail/cluster/attachments/20151011/07440fba/attachment.html


Mais informações acerca da lista CLUSTER