<p dir="ltr">Nem mais colega João, o conteudo da emissão escutada é muito importante para a sua confirmação .</p>
<p dir="ltr">73</p>
<p dir="ltr"><b>Pedro Almeida</b><br>
<b> CT5JZX</b></p>
<p dir="ltr"><b> NRA: PN063</b><br>
<a href="http://ct5jzx.nra.pt/"><b>http://ct5jzx.nra.pt/</b></a><br>
<a href="http://www.qrz.com/db/CT5JZX"><b>http://www.qrz.com/db/CT5JZX</b></a></p>
<div class="gmail_quot<blockquote class=" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><p dir="ltr"><br>
Anexo o meu Relatório de Recepção que desenvolvi conjuntamente com o meu AMIGO Gastão Cristelo (CT0 1035), mais os códigos SINPO e SINPFEMO utilizados mais frequentemente na radio-escuta, caso possa ser útil aos colegas.</p>
<p dir="ltr">Obviamente que o Relatório de Recepção está pensado para as Broadcasting de Onda Curta, mas adapta-se para todas as outras emissoras, mesmo as chamadas utilitárias.</p>
<p dir="ltr">Em 2013, publiquei aqui na lista um artigo do radio-escuta brasileiro Lenildo Silva que pode ser também útil para compreender esta temática para a elaboração de um bom relatório de recepção:</p>
<p dir="ltr">> As emissoras de ondas curtas geralmente precisam de se informar da<br>
> forma como seus sinais alcançam as áreas-alvo de suas emissões. A<br>
> respeito disso, as emissoras solicitam a seus ouvintes o envio de<br>
> relatórios sobre a qualidade da recepção. A informação contida nesses<br>
> relatórios é utilizada para verificar se a frequência usada é<br>
> apropriada, se há interferência, se a qualidade da recepção é<br>
> satisfatória, etc.<br>
><br>
> Um relatório de recepção deve incluir alguns dados técnicos da<br>
> transmissão tais como horário, data, frequência, além de detalhes<br>
> suficientes dos programas transmitidos para comprovar que o ouvinte<br>
> que enviou o relatório escutou realmente os programas. As emissoras<br>
> confirmam os relatório de recepção enviando cartões QSL ao ouvinte.<br>
><br>
> A seguir, dão-se algumas dicas básicas para a elaboração de relatório<br>
> de recepção para serem enviados às emissoras internacionais de ondas<br>
> curtas, com os principais itens que devem constar dos mesmos:<br>
><br>
> Data: a data na qual a emissão ocorreu, escrita por extenso; deve-se<br>
> evitar a notação reduzida, por esta possuir diferentes interpretações,<br>
> dependendo do país. Por exemplo, seja uma data expressa no formato<br>
> reduzido: 03/06/1999. Em certos países da Europa e da América do Sul<br>
> esta data significa 3 de junho de 1999, enquanto que na América do<br>
> Norte significa 6 de março de 1999.<br>
><br>
> Hora: devido ao fato de a audiência das emissoras internacionais estar<br>
> espalhada por todo o mundo, uma referência de tempo comum é requerida.<br>
> Costuma ser usado o Tempo Universal Coordenado, abreviado de UTC,<br>
> adotado pela União Internacional de Telecomunicações em 1979. O termo<br>
> Greenwhich Mean Time, abreviado de GMT, é ainda anunciado por algumas<br>
> estações, mas nenhuma conversão é necessária, pois ambos os termos<br>
> (UTC e GMT) são cambiáveis entre si; há uma diferença de frações de<br>
> segundo entre um e outro, mas que na prática é irrelevante. Consulte<br>
> uma tabela de conversão horária (<br>
><a href="http://www.geocities.ws/lenildo.geo//timechart.htm" target="_blank"> http://www.geocities.ws/lenildo.geo//timechart.htm</a> ), para converter o<br>
> horário de sua localidade (hora local) para horário UTC, caso haja<br>
> alguma dúvida.<br>
><br>
> Frequência ou Faixa: a frequência indicada no dial, ou indicada no<br>
> mostrador no caso dos receptores digitais, pela qual escutou-se a<br>
> emissora, expressa geralmente em quilohertz (kHz). Se a frequência for<br>
> indicada no relatório, não há a necessidade de indicar a faixa (o<br>
> comprimento de onda) correspondente. Em casos particulares, quando o<br>
> dial tiver sido calibrado em comprimentos de onda ao invés de ter sido<br>
> calibrado em frequências, ou quando o dial dificulta a leitura da<br>
> frequência aproximada, opta-se por indicar a faixa, expressa em<br>
> metros. A conversão entre o comprimento de onda e a frequência é<br>
> simples (veja a tabela de conversão de kHz para metros para mais<br>
> detalhes(<a href="http://www.geocities.ws/lenildo.geo//chartmetres.htm" target="_blank"> http://www.geocities.ws/lenildo.geo//chartmetres.htm</a> ).<br>
><br>
> Receptor: o tipo de receptor que é utilizado pelo ouvinte. De um modo<br>
> geral, somente o modelo e marca do receptor precisam ser indicados no<br>
> relatório. Contudo, o receptor pode ser de uma marca não conhecida no<br>
> país para o qual é enviado o relatório. Dessa forma, informações<br>
> adicionais são necessárias: se o receptor possui somente ondas curtas<br>
> ou também ondas médias e/ou frequência modulada, se o receptor é<br>
> portátil ou de comunicações, quantas faixas de ondas curtas o receptor<br>
> possui, etc.<br>
><br>
> Antena: a antena utilizada com o receptor. Os modelos portáteis<br>
> possuem uma antena telescópica embutida; contudo, caso seja utilizada<br>
> alguma espécie de antena externa, seu tipo precisa ser mencionado: se<br>
> é do tipo L-invertida, dipolo, de fio longo, etc. Caso o ouvinte use<br>
> uma antena "exótica", como por exemplo um fio acoplado à armação<br>
> metálica de uma janela, torna-se necessário fazer uma descrição<br>
> adequada.<br>
><br>
> Código de Avaliação da Recepção: além dos dados técnicos acima<br>
> descritos, a emissão precisa ser classificada quanto à qualidade da<br>
> recepção, com o uso de um critério de avaliação expresso por meio de<br>
> um código apropriado. Um exemplo consiste no uso do código SINPO<br>
> (existe também uma variante muito mais completa denominado código<br>
> SINPFEMO, ver anexo), amplamente utilizados pelas emissoras<br>
> internacionais de ondas curtas. Uma variante simplificada deste<br>
> código, adotada por algumas emissoras, é o código SIO.<br>
><br>
> Detalhes do Programa: esta parece ser a parte mais variável de um<br>
> relatório de recepção. Aqui o ouvinte indica os detalhes mais<br>
> relevantes dos programas escutados, porém não apenas o título de cada<br>
> programa transmitido. Por exemplo, caso o ouvinte escute um programa<br>
> hipotético sobre telecomunicações, deve-se indicar no relatório, além<br>
> do título, o nome do apresentador e alguns dos temas abordados. A<br>
> quantidade de detalhes dependerá basicamente da inteligibilidade da<br>
> emissão e do grau de conhecimento por parte do ouvinte do idioma usado<br>
> (por exemplo, idiomas pouco difundidos como quéchua ou hausa).<br>
><br>
> Comentários sobre a programação: este é o critério mais subjetivo de<br>
> todos, pois o ouvinte faz seus comentários com relação à programação<br>
> escutada. As emissoras estão interessadas na opinião do ouvinte sobre<br>
> os programas elaborados (se o programa foi ou não interessante, se<br>
> deveria ter sido abordado certo tema, se o tempo disponível é<br>
> adequado, etc).<br>
><br>
> Observações: qualquer informação que o ouvinte considerar importante,<br>
> e não se enquadrar em quaisquer dos critérios acima.<br>
><br>
> Além dos tópicos listados acima, o ouvinte precisa indicar seu nome e<br>
> endereço no relatório de recepção, de forma que possa receber uma<br>
> resposta da emissora. Deve ser escrito de uma forma legível, de forma<br>
> que possa ser facilmente compreendido por quem vai analisar o<br>
> relatório na emissora. Evite assinar o relatório ao invés de escrever<br>
> seu nome normalmente, pois assinaturas em geral são difíceis de serem<br>
> decifradas.<br>
><br>
> Os relatório de recepção elaborados devem ser enviados para o endereço<br>
> que é utilizado para o envio de correspondências à emissora, em geral<br>
> divulgado durante a programação. Certas emissoras aceitam o<br>
> recebimento de relatório de recepção enviados via correio eletrônico<br>
> (e-mail). Contudo, algumas destas emissoras enviam a confirmação do<br>
> relatório também via correio eletrônico, o que não é interessante para<br>
> quem deseja receber um cartão QSL como confirmação do relatório.<br>
> Algumas emissoras que possuem sites na Internet dispõem de formulários<br>
> on-line para envio de i relatórios via Internet, de modo similar ao<br>
> envio de relatório por e-mail, porém com os campos a preencher<br>
> previamente indicados no formulário.<br></p>
<p dir="ltr">Em Anexo: Relatório de Recepção de autoria de CT1FBF e CT0 1035, e Códigos SINPO e SINPFEMO.</p>
<p dir="ltr">João Costa (CT1FBF)<br>
</p>
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