ARLA/CLUSTER: Prefixos e Sufixos

CU3AA - Joao Lima cu3aa.azores gmail.com
Sexta-Feira, 9 de Outubro de 2015 - 15:27:48 WEST


Há algum tempo, neste forum, correu alguma tinta acerca dos indicativos de chamada.

Foi pena não terem surgido mais opiniões e sugestões para que alguém depois as pudesse compilar e interceder junto da ANACOM para possíveis alterações.

Não devemos perder muito tempo pois cada dia que passa só ajuda a cimentar uma situação que não é, de todo, aceite unanimemente, principalmente por ter sido imposta e não fazer qualquer sentido. Ainda está por explicar, julgo eu, o porquê daquelas alterações. Mas tudo bem (???), sigamos em frente.

É por isso que venho apresentar à comunidade radioamadorística algumas sugestões que, espero, possam ser apreciadas e trabalhadas com vista a uma proposta séria e consensual à ANACOM.

Antes, porém, e em função desta proposta, há que estabelecer alguns critérios, a saber:

a)      Portugal Continental utilizará os prefixos CQ1, CQ2, CQ4, CQ5, CQ6, CQ7, CQ8, CQ0, CR1, CR2, CR4, CR5, CR6, CR7, CR8, CR0, CS1, CS2, CS4, CS5, CS6, CS7, CS8, CS0, CT1, CT2, CT4, CT5, CT6, CT7, CT8 e CT0;

b)      A Madeira utilizará os prefixos CQ3, CQ9, CR3, CR9, CS3, CS9, CT3 e CT9 (não rejeito a possibilidade de ser atribuído à Madeira um único prefixo, se for essa a sua vontade, tal como aos Açores);

c)       Os Açores utilizarão os prefixos CU1, CU2, CU3, CU4, CU5, CU6, CU7, CU8, CU9 e CU0;

d)      Portugal Continental será dividido em zonas territoriais sugerindo-se as seguintes (por exemplo):

a.       Minho (Braga e Viana do Castelo) - 1

b.      Trás-os-Montes e Douros (Porto, Vila Real e Bragança) - 2

c.       Beira Alta e Baixa (Viseu, Guarda, Castelo Branco) - 4

d.      Beira Litoral e Ribatejo (Coimbra, Aveiro, Leiria e Santarém) - 5

e.      Estremadura (Lisboa e Setúbal) - 6

f.        Alto e Baixo Alentejo (Évora, Portalegre e Beja) - 7

g.       Algarve (Faro) - 8

e)      Os prefixos CQ0, CR0, CS0 e CT0 serão utilizados por estações repetidoras, proteção civil, etc;



Utilizando um esquema idêntico ao utilizado nos Estados Unidos, os indicativos de chamada terão a composição 2x1, 2x2 ou 2x3, conforme a categoria do operador (ex: 2x1 categoria 1, 2x2 categoria 2 e 2x3 categoria 3):

a.       Ter-se-iam 104 indicativos de categoria 1, 2704 de categoria 2 e 70304 de categoria 3, por cada zona territorial, o que no total do continente corresponderia a 728 indicativos de categoria 1, 18928 indicativos de categoria 2 e 492128 indicativos de categoria 3;

b.      Podendo prever-se a utilização total dos indicativos 2x1 (ou a sua reserva para indicativos especiais destinados a concursos), outra hipótese seria a dos indicativos 2x2 se destinarem às categorias 1 e A, 2x3 às categorias 2 e B (AAA a UZZ por exemplo) e 2x3 às categorias 3 e C (VAA a ZZZ)

c.       Na Madeira, continuando-se a utilizar os prefixos acima indicados, o princípio seria o mesmo

d.      Nos Açores manter-se-iam os prefixos por ilha, nos mesmos moldes



A utilização de prefixos especiais também pode ser facilmente ultrapassada por:

a)      Eventual utilização dos indicativos 2x1 para concursos

b)      Acrescentando um número ou mais números ao prefixo territorial, seguido de um sufixo consignado a pedido do interessado



Vem toda esta lengalenga tentar contribuir para uma alteração da situação existente que, pelo menos no caso particular dos Açores, foi de uma enorme insensibilidade, retocada de prepotência, que choca não só os locais como parte da comunidade radioamadorística nacional e internacional.



Que se debrucem os interessados nesta e noutras propostas para que se consiga inverter o rumo incoerente e incerto atual.



Com os melhores cumprimentos radioamadorísticos



CU3AA, João Lima
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