ARLA/CLUSTER: Será que já temos ou vamos ter radioamadores robôs...?
João Costa > CT1FBF
ct1fbf gmail.com
Quarta-Feira, 29 de Julho de 2015 - 16:46:46 WEST
Por vezes, quando escuto determinados concursos em HF, apelidados de
elevada competitividade, quase tenho a impressão que quem está do
outro lado já não são seres humanos, mas robôs a passarem
automaticamente "5/9" e ai de algum "humano" que interrompa a
sequencia !
João Costa (CT1FBF)
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Cientistas de todo o mundo juntam-se para salvar a Terra dos robôs assassinos
Milhares de cientistas e académicos, incluindo o astrofísico britânico
Stephen Hawking, lançaram esta terça-feira um apelo para a proibição
de armas ofensivas autónomas, ou “robôs inteligentes assassinos”,
alertando para o perigo de poderem errar alvos ou ser usados por
terroristas.
“As armas autónomas escolhem e acertam em alvos sem intervenção
humana. Têm sido descritas como a terceira revolução na prática da
guerra, após a pólvora e as armas nucleares”, afirmam os signatários,
numa carta aberta publicada na abertura da IJCAI, a Conferência
Internacional sobre Inteligência Artificial, em Buenos Aires.
Os robôs assassinos inteligentes, que podem tomar a decisão de matar
sem controlo humano – ao contrário dos ‘drones’ telecomandados que
ainda precisam de intervenção humana – estão a preocupar as Nações
Unidas, os cientistas e as organizações de defesa dos direitos
humanos.
Na linha da frente das preocupações da comunidade científica e
empresarial com o avanço da Inteligência Artificial estão
personalidades como Stephen Hawking, Elon Musk ou Bill Gates, que em
Fevereiro manifestou as suas preocupações com o avanço da IA.
Hawking, um dos mais proeminentes astro-físicos do mundo, revelou em
dezembro do ano passado que temia que a Inteligência Artificial
pudesse destruir a humanidade.
Um dos fundadores da Apple, Steve Wozniak, acha também que os robôs
vão conquistar o mundo – mas não está preocupado, porque os homens
serão as suas mascotes, e bem tratados pela nova espécie dominante.
Em sentido contrário, Linus Torvalds, o fundador do sistema operativo
Linux, diz que a ameaça da Inteligência Artificial é “má ficção
científica”.
Duas reuniões de peritos já foram realizadas em Genebra sobre o
assunto, como parte da Convenção da ONU sobre Certas Armas
Convencionais.
“A tecnologia de inteligência artificial chegou a um ponto onde o
desenvolvimento daqueles sistemas é, praticamente senão legalmente,
possível nos próximos anos, mais do que nas próximas décadas”, referem
na carta aberta investigadores de professores de Harvard, Berkeley,
Cambridge, Liège.
Toby Walsh, professor de Inteligência Artificial na Universidade New
South Wales, na Austrália, e signatário do ato, afirmou que “todas as
tecnologias podem ser utilizadas para o bem e para o mal”.
Para o professor, o desenvolvimento da inteligência artificial deve
ser feito, mas de maneira regulamentada, visto que as aplicações civis
são múltiplas, e acompanhada de uma legislação restrita.
Toby Walsh salientou também que as empresas de armamento dos
principais países desenvolvidos têm feito progressos consideráveis no
desenvolvimento da Inteligência Artificial com aplicações militares.
“Levará centenas de anos até que os robôs possam ter mais inteligência
do que os humanos”, disse há cerca de um mês Steve Wozniak, “e serão
necessários muitos anos até que tudo o que nos rodeia seja controlado
por computadores e robôs”.
Mas segundo os cientistas participantes na IJCAI-15, Wozniak está
enganado. Os robôs inteligentes que vão controlar o mundo poderão
estar já ali ao virar da esquina.
ZAP / Lusa
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