Re: FW: ARLA/CLUSTER: Reino Unido e a estratégia futura para a gestão do espectro, incluindo o serviço de amador

Luís Garcia Filipe afterhours36 gmail.com
Terça-Feira, 7 de Julho de 2015 - 16:16:21 WEST


Excelente ponto de vista.

No entanto, não concordo face aos numeros. maior o numero, maior a força,
mesmo que isse implique que mais de 40 % desse numero seja não practicante,
ou de "má qualidade", como alguns dirão.

Vivemos na época das massas faz algum tempo já, e a diferença é abissal
quando esses numeros são significativos para fazer alertas virais, ou como
dizia um sociologo, ondulações na sociedade contemporanea.

Um numero reduzido não tem essa chance.

Face á introdução de maiores dificuldades no acesso ao radioamadorismo e
nas novas restrições que se começam a ver por ai (colocação antennas, etc),
é garantido que face a uma redução significativa de pessoas na practica do
R amadorismo, é provavel que o mesmo esteja mais vulnerável e seja colocado
em questão.

A facilidade de como as PLCs foram difundidas deveria ter sido um presságio
do futuro.

" poucos mas bons" dá uma melhor selectividade ( tanto nos rádios como nas
pessoas he he eh), mas faz com que a sua representação seja muito menos
perceptivel, e neste ponto faz como seja mais fácil de ser interferido ou
atropelado.

Houvesse tanto radioamador como há doentes do futebol, que quem geria o
espectro eramos nós hi hi.

E mais do que tudo colega Machado, a preocupação com a usurpação dos planos
de banda, é a interferencia grotesca nas ainda existentes.

Não querendo ser bruxo, mas, um radioamador daqui a 30 anos será uma
especie de hacker da RF, um ilegal que se movimenta entre osciladores
ocultos e um heter soprepovoado de lixo pwm.

73

CT7AEL



No dia 7 de julho de 2015 às 14:39, José Machado <ct1bat  gmail.com>
escreveu:

> “Os radioamadores devem (e irão) resistir fortemente a qualquer tentativa
> de lhes tirar o direito exclusivo de projetar, construir e operar
> equipamentos e sistemas sem quaisquer controles externos, uma vez que foram
> submetidos e aprovados em  exames adequados e obtiveram a respetiva
> licença.   Há muitas facetas diferentes na atividade dos radioamadores,
> seja contatos locais em FM, contatos em LF, ou nas bandas de HF; há
> entusiastas que gastam meio milhão de dólares para ativar uma remota ilha
> desabitada, buscando sinais na lua ou em qualquer outro ponto; o argumento,
> utilizado muitas vezes sobre a  não utilização das frequências é
> 'oportunista'.
>
> Há cem anos atrás, quando foi formada a antecessora da RSGB, foram dadas
> aos amadores as bandas de ondas curtas que consideraram não serem úteis
> para os 'poderes'.  Provou-se não ser o caso, como todos sabemos.
>
> Prever o que vai acontecer é tanto um arte como uma ciência que continua a
> desafiar-nos a todos. A influência da esporádica E nas bandas superiores de
> HF e inferiores de VHF que um número de profissionais muito inteligentes e
> amadores têm tentado explicar há alguns anos, mas suas várias teorias,
> continua a ser confundida.
>
> Eu disse antes e repito ‘a rádio faz parte da nossa vida diária' O
> Bluetooth e NFC crescerão e são todos dependentes do rádio. Necessitamos de
> promover as habilidades mais escassas e estamos preocupados que as escolas
> não são incentivadas a exercer estas competências práticas.
>
> Em 2012, a Ofcom pediu ajuda para a gestão do espectro durante os Jogos
> Olímpicos. A visão e amplitude das habilidades demonstradas pelos
> radioamadores, que se ofereceram e cuja ajuda foi significativa granjeará,
> acho eu, o apoio da  Ofcom  aos radioamadores. Estas amplas competências
> práticas não são ensinadas na escola ou universidade, são ganhas por
> 'aprendizagem no trabalho'.   “
>
> (extrato das conclusões da apresentação referida em tradução livre de
> CT1BAT)
>
>
>
> *Pergunto eu: e por cá, o que é que as 55 associações de radioamadores,
> registadas na Anacom, têm preparado para a, eventual, retirada/substituição
> de frequências/bandas, sobre a restrição de montagem de antenas, sobre a
> regulamentação da atividade e, em suma, sobre os limites impostos aos
> radioamadores?*
>
> *Estamos preocupados ou achamos que isto só acontece aos outros? *
>
> *Quando é que as associações começam a falar umas com as outras e a uma só
> voz com a Anacom, sobre os problemas do radioamadorismo e acabam com o
> “telefonemazito ao engº�*
>
> *O problema (ou o futuro) do radioamadorismo em Portugal, não está no
> maior ou menor número de praticantes, reside (isso sim) na incapacidade de
> gestão e organização (ou na inércia) dos que cá estão, à frente das
> associações... afinal, isto é velho “lá nas ibérias vive um povo que não se
> governa nem se deixa governar†... mas, até ao fim dos tempos, ainda
> podemos mudar, assim queiramos!*
>
> *73 from*
>
> *José Machado - CT1BAT*
>
>
>
> *De:* cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:
> cluster-bounces  radio-amador.net] *Em nome de *João Costa > CT1FBF
> *Enviada:* terça-feira, 7 de julho de 2015 13:07
> *Para:* Cluster-ARLA
> *Assunto:* ARLA/CLUSTER: Reino Unido e a estratégia futura para a gestão
> do espectro, incluindo o serviço de amador
>
>
> UK Spectrum Strategy
>
> On June 30, *Graham Murchie G4FSG*, and *Murray Niman G6JYB* presented to
> the UK Spectrum Policy Forum the case for amateur radio
>
> Read the RSGB story at
>
> http://rsgb.org/main/blog/news/gb2rs/headlines/2015/07/06/uk-spectrum-strategy/
>
>
> ------------------------------
>   [image: Avast logo] <https://www.avast.com/antivirus>
>
> Este e-mail foi verificado em termos de vírus pelo software antivírus
> Avast.
> www.avast.com <https://www.avast.com/antivirus>
>
>
> _______________________________________________
> CLUSTER mailing list
> CLUSTER  radio-amador.net
> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>
>


-- 
Cumprimentos;

Luís Filipe Garcia S.
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