ARLA/CLUSTER: Por favor, reponham as emissões da RDPi em Onda Curta

[CT1GZB - José Luís Proença]

A quem interessar o tema.

Enviei este mail aos responsáveis portugueses tal como fiz para outras Rádio mundo fora.


Ex.mo Sr. Ministro Poiares Maduro ( gabinete.ministro  madr.gov.pt )
Ex.mo Sr. Presidente do Conselho Independente da RTP ( feijo  reitoria.ulisboa.pt )

Ex.mo Sr. Presidente da RTP ( alberto.ponte  rtp.pt ) 

Ex.ma Sr.ª Provedora do Ouvinte Paula Cordeiro ( provedor.ouvinte  rdp.pt )



Ex.mos Senhores.

Durante décadas os excelentes profissionais da RDP (jornalistas, técnicos, engenheiros etc) deram o seu melhor para a divulgação do nome de Portugal além-fronteiras.

A RDPi é o garante e fiel depositário da divulgação da cultura, língua e notícias na Língua de Camões. 

Os Senhores governantes não podem nem devem vir a terreiro apelar apelar à divulgação da “cultura Portuguesa� enquanto “suspenderam� as emissões da RDP em Onda Curta um dos meios mais importantes e abrangentes, 

quer em número de pessoas, quer em território (alguns desses territórios nem electricidade tem) como por exemplo na América Latina e, em particular e por razões óbvias, o Brasil. 

Depois temos �frica com dois gigantes com milhões de falantes de Português que é Angola e Moçambique. 

Por fim temos a �sia em que há milhares de pessoas que querem aprender Português e escutar a nossa música por exemplo. 

A fadista Amália Rodrigues, por incrível que pareça, ainda continua a vender discos no Japão que, apesar de não entenderem a língua entendem o sentimento que a música transmite. 

Depois de termos o fado e o Cante Alentejano como património Imaterial da humanidade há que o divulgar ao maior número de pessoas possível e a Onda Curta é o meu mais indicado. 

A RDPi em Onda Curta tem que continuar a sua aposta na lusofonia e na projecção do prestígio e valores lusófonos como o fez durante décadas.

A RDPi não pode descaracterizar-se apostando numa play list  de música vazia de conteúdo. 

Quem está do outro lado do Oceano quer escutar programas de autor com música popular Portuguesa (não confundir com popularucho), notícias para a comunidade e, porque não, relatos de futebol e notícias do desporto em geral. 

Afinal de contas é só continuar o Serviço Pública que fazia antes da “suspensão das Emissões de Onda Curta�

Uma das razões apontadas para a “suspensão da Onda Curta� era os custos. 

O custo anual do CEOC de S. Gabriel é cerca de um Milhão de Euros por ano. Ora, isso gasta a RTP por dia. 



Assim, e face aos custos, apostou-se nas emissões da RDPi via…Internet. 



Não existe melhor meio para abranger mais pessoas que é a Rádio na sua essência que é via Hertziana, logo, em Onda Curta. 

Num simples e económico “rádio a pilhas� é possível escutar Rádio. 

Pensar que, a RDPi via Internet, pode chegar ao meio do Oceano, aos mais recônditos cantos de Angola, Moçambique, cabo Verde, S. Tomé, Brasil, Timor, às esquecidas ou abandonadas comunidades como as da ex �ndia Portuguesa e a de Malaca, entre outras (já 

para não falar de Macau) é um erro de palmatória e profundo desconhecimento técnico de como estas “coisas� funcionam.

A RDPi, além de ter perdido muito do seu auditório devido à suspensão da Onda Curta, perde naturalmente muitos dos seus ouvintes da 1ª geração de emigrantes uns porque não sabem mexer em computadores, outros porque regressaram. 

Não fica bem ao Estado Português deixar que outras Rádios como por exemplo: a Rádio China Internacional, Rádio Roménia Internacional, etc emitam na língua de Camões enquanto por cá se “suspendeu as emissões em Onda Curta�



Assim, e para terminar apelo.

-Reponham as Emissões em Onda Curta (nem que sejam pelo menos algumas horas por dia como fez a Rádio Exterior de Espanha).

-Reactivem o Serviço Internacional.

-Mantenham a designação de RDPi que é sobejamente conhecida pela comunidade Rádio escuta mundial como sendo…Portugal. 

-Use-se as Ondas Curtas para divulgar a nossa língua e cultura.



Aceitem os meus melhores cumprimento deste Rádio escuta, Radioamador e cidadão Português



José Luís Proença.


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