ARLA/CLUSTER: Tem um novo smartphone? Conheça os cuidados a ter com o novo (ou velho) equipamento.

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Sábado, 26 de Dezembro de 2015 - 10:54:59 WET


Milhões de portugueses já não passam sem o smartphone. Peça de trabalho e
lazer, a maioria já não sai de casa sem ele. Deixamos aqui algumas dicas
sobre os cuidados a ter com o seu novo equipamento.

Esta é uma época em que muitos renovam os seus equipamentos por modelos
mais modernos, outros recebem-nos pela primeira vez. Num caso e no outro, e
apesar do cuidado com que geralmente se tratam os “brinquedos novosâ€, nem
todos os fazem com a devida cautela. E há também quem exagere.

Tenha consciência que transporta consigo equipamentos de alta tecnologia
que, apesar de resistentes, precisam de alguma atenção para manter a
integridade e o bom estado de funcionamento. Aqui ficam algumas dicas sobre
como cuidar do seu novo *smartphone* ou*tablet*.

*Proteção*

Estes equipamentos são feitos em diversos materiais, sobretudo em plástico
e ligas metálicas. Estão preparados para suportar a pressão, a queda, o pó
e a água, apresentam alguma resistência aos riscos e alguns até às dedadas.
Outros são peças de *design* que não apetece esconder, mas comprar uma capa
é geralmente uma boa ideia. Existem milhares de opções no mercado, mas
tenha em atenção que nem todas têm por principal função proteger o
equipamento.

Se o quer apenas esconder ou embelezar, aí a imaginação é o limite, mas
para o proteger tenha em consideração o uso que lhe quer dar e em função
disso, o material de que é feito. Por exemplo, se pretende usar o
*smartphone* no *tablier* do carro como navegador GPS, a melhor opção será
uma capa feita de silicone, porque escorrega menos. Se não se quer
preocupar em o atirar para dentro da mala, talvez não seja má ideia optar
por uma capa integral.

As películas transparentes para os ecrãs são um acessório muito popular,
mas muitas vezes a sua aplicação não se justifica. Se o seu novo
equipamento tiver um ecrã feito do resistente Gorilla Glass
<http://www.corninggorillaglass.com/>, o uso da película pode ser
dispensado. Tenha apenas o cuidado de não usar o *smartphone* no mesmo
bolso onde coloca as chaves, ou de o colocar de qualquer maneira para
dentro da mala — neste caso, use a bolsa para o efeito.

*Segurança*

No campo da segurança todo o cuidado é pouco. É cada vez mais importante
proteger os seus dados pessoais e as últimas versões dos principais
sistemas operativos móveis vieram tornar isso relativamente simples. Impeça
que estranhos acedam ao seu sistema configurando um código de segurança nas
definições do aparelho. Um código (ou PIN de segurança do sistema) é um
conjunto de quatro algarismos que devem ser do seu exclusivo conhecimento.
Alguns sistemas oferecem outras alternativas, como definir um padrão, uma
palavra-passe mais extensa e, caso tenha um sensor biométrico integrado,
poderá definir o desbloqueio através da sua impressão digital, por exemplo.

Pode optar também por ativar os serviços de localização do seu aparelho
para que, caso o perca, o possa localizar de imediato, bloquear o ecrã,
solicitar o toque, entre outras funcionalidades. Em iPhone este serviço
chama-se *Find my iPhone*. Basta manter os serviços de localização GPS
ativados e ter o telemóvel associado a uma Apple ID (identificação da
Apple, composta por um endereço de e-mail e uma palavra-passe). Para
informação adicional, a Apple tem uma página
<http://www.apple.com/icloud/find-my-iphone.html> dedicada ao assunto. No
caso dos dispositivos Android, a configuração tem de ser feita manualmente.
Descarregue a aplicação Gestor de Dispositivos Android
<https://play.google.com/store/apps/details?id=com.google.android.apps.adm&hl=pt_PT>
e
entre com a conta Google associada ao dispositivo. Na aplicação, configurar
o seu telemóvel para que o possa localizar, bloquear ou mesmo formatar
remotamente no caso de roubo ou perda.

Se quiser ir ainda mais além, poderá encriptar os seus dados pessoais. A
encriptação do aparelho — e do cartão de memória, caso tenha um — é
configurada nas definições do aparelho, tanto em dispositivos Android como
em iPhone. Lembre-se apenas de que terá de aguardar alguns minutos até que
o processo esteja completo e que é muito importante escolher uma
palavra-passe que consiga memorizar. É que terá de a introduzir sempre que
iniciar o telemóvel e, caso a perca, perderá também todos os dados pessoais
guardados nele. Além disso, sempre que iniciar o *smartphone* terá de
aguardar alguns minutos até que a desencriptação esteja completa.

*Limpeza*

Mantenha o seu novo *smartphone* ou *tablet* sempre limpo. Um ecrã cheio de
dedadas pode não responder bem ao toque, o pó e os filamentos de tecido da
roupa ou acessórios entra nos encaixes do carregador ou dos auscultadores,
por isso limpe o equipamento com regularidade. Use um pano macio levemente
humedecido com água e nunca soluções abrasivas, tais como o álcool ou a
acetona. O tradicional “embaciar e limpar†com um pano para as lentes dos
óculos é geralmente o suficiente para manter o exterior limpo, em
particular o ecrã. Para retirar cotão ou filamentos das ranhuras de
carregamento ou do terminal dos auscultadores, use uma pinça mas tenha
cuidado para evitar tocar nos pontos metálicos de contacto.

*Bateria*

As baterias de iões de lítio que equipam os *smartphones* e *tablets* atuais
suportam centenas de carregamentos sem perder capacidade de carga. Existe a
crença generalizada de que o ideal é fazer ciclos completos de carregamento
(deixar o equipamento desligar-se e depois carregar na totalidade) mas não
é necessário fazê-lo sempre. Nem convém: estas baterias são mais eficientes
se mantidas com energia, por isso não se preocupe em conservar o
carregamento entre os 20% e os 80%. Uma vez por mês, ou quando notar que o
*smartphone* se desliga ainda com 5 ou 10% de indicação de carga, aí sim,
faça um ciclo completo para recalibrar o *chip* que controla a memória da
bateria. Se notar outras alterações na bateria, como por exemplo o
descarregamento repentino ou o aquecimento anormal, contacte a assistência
e/ou troque de bateria, caso o seu smartphone o permita.

Atenção que alguns comportamentos anormais acontecem depois de atualizações
de *software* e não estão relacionados com a bateria propriamente dita.
Consulte as páginas da internet do fabricante ou os fóruns dos sites
especializados. E já agora, uma nota sobre os carregadores: tenha cuidado
no seu manuseamento e, sobretudo, proteja-os de quedas. E ligue-os primeiro
à tomada e só depois ao equipamento.

*Calor e água*

O calor é um dos grandes inimigos dos equipamentos eletrónicos domésticos.
Os revestimentos até podem resistir a temperaturas superiores a 50 graus,
mas os componentes eletrónicos não. Por isso evite deixar o *smartphone* no
porta-luvas do carro num dia de verão, ou pousado demasiado tempo na mesa
da esplanada. O calor intenso e a luz direta do Sol podem danificar o ecrã
e os componentes internos.

Algumas marcas publicitam a impermeabilidade como uma das novas
características de resistência, mas parta do princípio de que estes
equipamentos estão preparados para resistir a salpicos e acidentes de praia
ou piscina (e à queda no lava-loiça ou na sanita) e não para ser usados
como câmara de mergulho. Leia atentamente o manual de instruções antes de
arriscar aventuras radicais sem uma caixa estaque.

*Transporte*

A maioria das pessoas usa os bolsos das calças e dos casacos para guardar e
transportar os *smartphones*. Parece óbvio, mas evite sujeitar o
equipamento a pressões desnecessárias, como sentar-se com o telemóvel no
bolso, pois pode-o deformar ou partir.

A maioria das malas e das mochilas incluem um compartimento apropriado, não
hesite em usá-lo, até porque os telemóveis são emissores de rádio e devem
manter-se afastados do corpo em pelo menos um centímetro. Se usa
*pacemaker* opte
por um bolso o mais afastado possível do dispositivo (ou seja, do lado
direito do corpo) ou, por exemplo, utilize uma bolsa de cinto.

*Auricular*

Os *smartphones* são muito mais do que dispositivos para fazer chamadas e
trocar mensagens. São centros de multimédia que armazenam e dão acesso a
grandes quantidades de conteúdos, como músicas e vídeos. Por isso os
auscultadores são um acessório que acompanha praticamente todos os novos
telemóveis e são usados para falar e para ouvir música. Tenha também
atenção ao volume demasiado alto. Especialistas afirmam que os
auscultadores são um dos grandes responsáveis por casos de perda de
audição, em especial nas camadas mais jovens.

Além disso, os auriculares *in ear*, que tapam completamente o canal
auditivo, isolam também o som ambiente, expondo o utilizador a riscos. A
sua utilização deve ser ponderada em situações como a circulação em via
pública ou mesmo a condução. E não se esqueça de limpar os auriculares com
regularidade, para evitar a acumulação de bactérias que podem causar otites
e outras infeções.

*Artigo atualizado a 24 de dezembro de 2015.*

Fonte: Observador
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