RE: ARLA/CLUSTER: A Rádio, Escuteiros & Jamboree

João França joaofranca multiusus.com
Domingo, 19 de Outubro de 2014 - 22:36:17 WEST


Caros colegas, boa noite.

Em especial ao colega Luís Proença, um grande bem haja, é isso mesmo o cerne
do Jota. Que os radioamadores partilhem as suas experiências e o seu saber
com os outros e não como muitas vezes serve somente para alguns e digo
alguns radioamadores mostrarem somente o equipamento que emprestaram para a
atividade. Pelo que pude notar, este ano a santa propagação ajudou muito e
os contactos foram de norte a sul, raramente com dificuldade. Notei este ano
e bem, uma grande intenção dos radioamadores responsáveis pelas estações de
fazerem rodar os qso’s não somente para seu usufruto, mas sim na partilha de
fazerem com que os elementos dos agrupamentos que levavam a bordo da
estação, participassem e falassem sem vergonha ao microfone, tentando
eliminar por completo o velho ditado “se queres calar um escuteiro
coloca-lhe um microfone à frente”. 

À ideia de não haver computadores tiro-lhe o chapéu, porque de pouco
serviram os contactos via mirc do Joti, visto que não houve por parte de
alguns agrupamentos, preocupação em saber alguma coisa acerca das novas
regras do jogo, no site oficial do Jampuz por exemplo.

Penso que apesar da atividade ser em conjunto, Jota/Joti, e para minimizar a
situação da retirada completa dos computadores, se poderiam criar horários
de utilização para cada tecnologia.

Para mim este ano e na minha modesta opinião, penso que este foi um dos
melhores Jotas, já do Joti tenho dúvidas.

 

73’s e uma forte canhota a todos os radioamadores escu(o)tistas.

 

CT2KIU

(este ano, responsável da estação Jota – CR5ESC)

 

 

De: cluster-bounces  radio-amador.net
[mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Pedro Ribeiro
Enviada: 19 de outubro de 2014 22:06
Para: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: A Rádio, Escuteiros & Jamboree

 

Boa noite,

Na minha curta experiência enquanto apoiante (radioamador) da actividade já
apanhei as duas situações.

Há 2 anos, sempre que ocorria um período de falta de contactos, a rapaziada
aborrecia-se e ia para os computadores, pior, ficaram lá agarrados e faziam
uma barulheira danada que nem possibilitava aos interessados usar os rádios.
Este ano tive a felicidade de ir ajudar uns "novatos" disto, o 835/CNE do
Casal do Marco e eles desde logo decidiram não ter "JOTI" (resposta de um
dirigente quando o congratulei por isso: "computadores têm eles o ano todo
..."), os grupos foram rodando nunca dando para aborrecer muito, entre
estarem nos rádios ou a fazer outras coisas como "carrinhos de rolamentos"
(para uma actividade que terão brevemente).

Reparos:
- Resultou bastante o aproveitar alguns fenómenos de propagação que
ocorreram (e que por vezes dificultaram contactos), para fazer umas pausas
de CQ e explicar por exemplo o que é a "skip-zone" o porquê de usarmos
varias bandas, os botões essenciais de variação fina e grossa de frequência,
mudanças de banda, etc.
- Os ultimos contactos JOTA que fiz foram "caçados" por um dos escuteiros
mais pequenos que já dominava os botões que lhes tinha ensinado.
- Só não falou quem não quis (se envergonhou), o grupo que estivesse ia
rodando pela cadeira ao meu lado.
- Só fiz um par de contactos "five-nine" de amadores individuais que me
responderam, provavelmente do concurso internacional que decorria.
- Falamos com mais de 60 (estimo) organizações mundiais de escuteiros,
saliento EUA, Finlândia, Marrocos, Espanha, Holanda, Dinamarca.
- Mesmo nos contactos internacionais, a rapaziada conseguiu comunicar desde
o simples "hello" a questões mais elaboradas como informações metereologicas
locais, a mais curiosa foi a dos dinamarqueses que nos retribuíram com um
daqueles cânticos/gritos típicos da região e dos Vikings.
- Chegaram a comentar comigo que alguns dos mais pequenos chegaram a chorar
lá fora quando ocorreu a mudança de grupo, porque queriam lá ficar comigo a
falar no radio !!!!
- No final já tinha uns 4 escuteiros sistematicamente a colocarem questões
técnicas e legais de operação, como onde estudar e fazer exame !!! outros
pensaram nisso posteriormente.

Resumindo, a equacionar seriamente pela organização (em minha opinião):
- O limitar os computadores na actividade (com o argumento que me
responderam acima)
- A definição de centros de operação regionais em frequências VHF/UHF para
permitir quer o preenchimento de períodos menos favoráveis para HF,
limitações da instalação de antenas e o permitir mais facilmente a operação
de múltiplas estações por local, para manter maior actividade.

Agradeço a colaboração de todos os membros do agrupamento (dos mais pequenos
aos graúdos), dos radioamadores que nos ajudaram a montar antenas, a
recolher, a operar ou que simplesmente apareceram e evidenciaram que
existimos por todo o lado e estamos dispostos a colaborar com outras
organizações.

Os amadores envolvidos em CR5ACM: (desculpem se a minha fraca memória
esqueceu alguém!!!)
CS7AGF, CS7AGH, CT7ABF, CT7ABP, CT5IPX, CT1DRB, CT1CZT, CT???? (que nos
ajudou a montar as antenas e não fixei o indicativo dele). 
Núcleos/associações colaborantes com recursos humanos e materiais
(equipamentos e antenas):
NRA, NRISEL. 

Parabéns a todos, neste e noutros agrupamentos, por um excelente JOTA 73!

On 19-10-2014 17:28, CT1GZB - José Luís Proença wrote:

Nas minhas modestíssimas ajudas que já dei aos escuteiros nos Jamboree’s, a
maioria das vezes no Agrupamento 61 nos Olivais, tenho reparado de há uns
anos para cá o seguinte:

 

- As crianças olham para os Rádios como de objectos “extraterrestres” se
tratassem.

 

- Os que já que já tinham visto tal objecto “extraterrestre” não fazem a
mínima ideia de como aquilo funciona nem para que serve.

 

- Curiosamente, a tecnologia que mais cativa a atenção dos jovens, é a
“obsoleta” e velha telegrafia (não querem largar a chave quando lhe mexem a
primeira vez)

 

- As mesas com os computadores para o JOTI estão sempre cheias...até fazem
fila.

 

- A sala onde estão os Rádios estão sempre “às moscas” e os grupos que lá
vão, é sempre de fugida.

 

Na minha modesta opinião os responsáveis pelo Radioamadorismo nos escuteiros
tem que fazer algo rapidamente porque senão, este evento anual dos
Escuteiros, vai se passar a chamar só JOTI.

 

Os radioamadores, e as Associações em geral, de certeza absoluta, estão
dispostas a colaborar com o Departamento Rádio Escutista a fazer uns
“workshops” (como se chama agora)

 

e mostrar aos miúdos o maravilhoso mundo da velha Senhora que é a nossa
querida Rádio.

 

É certo que a vida social actual é totalmente preenchida e cada vez sobra
menos tempo mas sempre se arranjará um tempinho para os tais “workshops”. 

 

Esta observação é para ser encarada como critica construtiva apenas e só.

 

73 de José Luís Proença, Operador do Posto Emissor CT1GZB
ARVM # 53, REP # 1418, SKCC # 8178, CT-QRP # 058, NRA # PN 077
http://ct1gzb.blogspot.com

 

 

 

 

 

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