Re: ARLA/CLUSTER: Off Topic: Crescente contorversia sobre o Modelo Padrão da Cosmologia e a Primeira Evidência Direta da Inflação Cósmica

Luís Garcia Filipe afterhours36 gmail.com
Segunda-Feira, 24 de Março de 2014 - 19:38:20 WET


Perdi bastante tempo a tentar perceber o artigo.

E acabei por perceber.

A cosmologia é o nada e coisa alguma.

Astronomia,  ou A ASTROFÍSICA.  isso sim, é o que representa directamente o
estudo do espaço, física, gravidade entre outros aspectos pelos quais se
regula a nossa vida e realidade.

É muito triste que um físico deste calibre dedique tempo a tretologias como
a "COSMOLOGIA"

Fundamentalmente não representa nada, só divagações.


É por causa destas correntes  pseudo alternativas ao estudo do espaço, que
o verdadeiro progresso cientifico fica sempre á rasca, para satisfazer o
umbigo dos doutores do abstrato.

Mas percebi a critica que o mesmo faz, mas não é fundamentada, simplesmente
é a politica do deita abaixo sem apresentar tese que seja melhor.

Há uns anos atrás, um famoso "cosmologista" disse que não devíamos fazer o
teste no acelerador de partículas que identificou o

*bosão de higgs, ou a particula de deus, que iria provocar um grande buraco
negro... o engraçado é que ainda cá estamos todos... *


*Mas percebi :)*






*hehehe73,*

*CS7AEL*



<http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CC4QFjAA&url=http%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FB%25C3%25B3son_de_Higgs&ei=MogwU-ayNMK47Abh7IHABg&usg=AFQjCNGVvPdoVOFcxbNRj6VkkhkDD6rUeQ&sig2=7Hl51xS0uaSXIZBwVSTtqA&bvm=bv.62922401,d.ZGU>


No dia 24 de Março de 2014 às 16:08, João Costa > CT1FBF
<ct1fbf  gmail.com>escreveu:

> Caro Luís (CS7AEL),
>
> Tenho sérias duvidas se percebeste bem o artigo do Professor
> Catedrático Jubilado - Domingos Savio de Lima Soares - doutorado em
> Física e Astrofísica entre outras pela Groningen University da Holanda
> e Pós-Doutorado pela Cornell University dos Estados Unidos e com
> extensos trabalhos científicos em  astrofisica extragalactica,
> galaxias binarias, grupos de galaxias e aspectos historicos e
> conceituais da cosmologia
>
> E é neste tema, aspectos historicos e conceituais da cosmologia, que
> nos chama a atenção a todos para que o estudo agora apresentado, e
> independentemente do seu mérito cientifico, se reporta ao modo
> polarizado detectado pelo BICEP2  que representa um contraste na
> Radiação de Fundo de Micro-ondas (RFM) de 1 parte em 10.000.000. Como
> descreve o professor; "  1 parte em dez milhões corresponde a um
> desvio de lisura extraordinariamente pequeno e, consequentemente,
> extremamente difícil de ser observado experimentalmente,
> principalmente se considerarmos a enorme quantidade de fontes de ruído
> -- instrumentais e de emissões celestes espúrias -- existentes, e que
> perturbam em conjunto" . Se aqui já é difícil, não poder admitir
> existir um erro por muitíssimo reduzido que seja, partir para tudo o
> resto é arriscar em demasia e pôr fé na questão.
>
> Outra coisa que nos chama indiretamente à atenção é a absoluta
> submissão atualmente existente da comunidade cientifica para com o
> Modelo Cosmológico Padrão.
>
> Neste aspecto convido todos os que se possam interessar pelo tema para
> visualizarem os dois episodos da serie "The Cosmology Quest"
> disponível no Youtube em:
> www.youtube.com/watch?v=IFFl9S39CTM
>  e www.youtube.com/watch?v=Sb_EWnXCu2w
>
> João Costa (CT1FBF)
>
> Em 23 de março de 2014 18:10, Luís Garcia Filipe
> <afterhours36  gmail.com> escreveu:
> >
> >
> > A fé!
> >
> > A eterna perseguição da "fé" á ciência, uma guerra milenar, sem dúvida
> >
> > Eu terei "fé", quando, as religiões deste mundo e os seus arquitectos,
> nos
> > forneçam:
> >
> > -Vacinas para doenças incuráveis
> > -O apoio inconfessável aos fracos e pobres
> > - Nos forneçam tecnologia verde e sustentável
> > - Nos devolvam mais de 1000 anos de atraso de evolução cientifica
> > - E que devolvam a vida a milhões de pessoas mortas em nome da "fé"
> > -Que nos forneçam tecnologia para o Homem colonizar o espaço (assim
> sempre
> > podem ir pregar para outras freguesias)
> >
> > Até lá era bom que não metessem o bedelho na descoberta cientifica, que
> > tanto tem ajudado o progresso humano
> >
> > ".... O conceito de fé, eminentemente religioso, tem também o seu
> > lugar no domínio científico, mas sempre em pequeníssima dose.."
> >
> > HAHAHAH Boa tentativa, assim se forjam os grandes charlatães e políticos,
> > colar-se aquilo que nada tem a ver.
> >
> >
> > COSMOLOGIA?
> >
> >
> > HE PÁ, dediquem-se á física
> >
> > Juntem-se ao relvas e vão estudar
> >
> > Resto de um "SANTO" domingo :)
> >
> > 73,
> >
> >
> > CS7AEL
> >
> >
> >
> >
> > No dia 23 de Março de 2014 às 17:03, João Costa > CT1FBF <
> ct1fbf  gmail.com>
> > escreveu:
> >>
> >> A inflação cósmica: fé de mais
> >>  Domingos S.L. Soares
> >>  21 de março 2014
> >>
> >> Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova
> >> das coisas que se não veem.
> >> Hebreus 11, 1 -- Paulo de Tarso, ca. 70
> >>
> >> Andar com fé eu vou, que a fé não costuma "faiá".
> >> Andar com fé -- Gilberto Gil, 1985
> >>
> >> Prólogo
> >>
> >> Este artigo trata essencialmente de questões de fé. As palavras do
> >> sábio turco apresentam a definição de fé, enquanto que os versos do
> >> músico baiano declaram o otimismo em relação às perspectivas de seus
> >> desígnios. O conceito de fé, eminentemente religioso, tem também o seu
> >> lugar no domínio científico, mas sempre em pequeníssima dose. De fato,
> >> a fé é inerente a toda e qualquer atividade humana. Ela só chama a
> >> atenção quando presente em doses elevadas, ou seja, fé de mais
> >> assusta, pela desvinculação exagerada da realidade. Em outras
> >> palavras, anuncia comportamento irregular. Tratarei de um caso destes,
> >> no domínio da ciência, especificamente, na cosmologia moderna, no
> >> Modelo Padrão da Cosmologia (MPC).
> >>
> >> O MPC, conhecido vulgarmente como Modelo do Big Bang ou do Estrondão,
> >> é um exemplo vivo onde a fé é de mais. O modelo só prevalece porque os
> >> seus defensores têm a inabalável fé de que várias suposições inerentes
> >> ao MPC um dia tornar-se-ão comprovadas. A inflação cósmica é uma
> >> destas suposições. Menciono outras a seguir, associadas ao balanço de
> >> matéria-energia do universo, segundo o MPC.
> >>
> >> matéria bariônica: 4%, sendo 0,5% de matéria luminosa e 3,5% de matéria
> >> escura
> >> matéria não bariônica (só escura): 23%
> >> energia escura: 73%
> >> total: 100%
> >>
> >> O modelo atual do universo é espacialmente plano. O espaço-tempo é
> >> curvo já que, neste instante cósmico, o modelo possui expansão
> >> acelerada. A aceleração é causada pela energia escura.
> >>
> >> No balanço descrito acima há pelo menos três artigos de fé. O modelo
> >> exige matéria bariônica, que é outro nome para a matéria usual,
> >> constituída por prótons e nêutrons, em quantidade superior ao que é
> >> observado. Há dezenas de anos tem-se a fé de que em algum dia os
> >> bárions faltantes serão encontrados. O MPC exige também grande
> >> quantidade de matéria exótica, a chamada matéria não bariônica. Há
> >> mais de 30 anos tem-se a fé de que ela será encontrada, apesar de não
> >> se saber nem o que ela seja. E agora o artigo de fé maior, a crença no
> >> "monstro" desconhecido da energia escura, a qual acelera a expansão do
> >> universo e nos remete a um futuro em que até os constituintes mais
> >> básicos da matéria serão finalmente desintegrados! Tal excrescência
> >> natural, cuja existência foi proposta há mais de 20 anos, é totalmente
> >> desconhecida -- sabe-se apenas que deve ser uma forma de energia.
> >> Existem inúmeras teorias sobre a sua natureza, mas permanece a
> >> inabalável fé de que um dia ela será encontrada.
> >>
> >> Em cima de tudo isto, em cima de fé de mais, ainda sobra espaço para
> >> mais um artigo de fé, qual seja, a inflação cósmica, o objeto deste
> >> singelo artigo.
> >>
> >> A notícia
> >>
> >> No dia 17 de março passado, o Harvard-Smithonian Center for
> >> Astrophysics anunciou em nota para a imprensa, sob o título "Primeira
> >> Evidência Direta da Inflação Cósmica", a seguinte notícia:
> >>
> >> "Há quase 14 bilhões de anos, o universo em que habitamos explodiu
> >> para existência em um extraordinário evento que iniciou o Estrondão.
> >> Na primeira fugaz fração de um segundo, o universo expandiu
> >> exponencialmente, esticando-se muito além da visão de nossos melhores
> >> telescópios. Tudo isto, é claro, era apenas teoria.
> >>
> >> Pesquisadores da colaboração BICEP2 anunciaram hoje a primeira
> >> evidência direta desta inflação cósmica. Seus dados representam também
> >> as primeiras imagens de ondas gravitacionais, ou ondulações no
> >> espaço-tempo. Tais ondas têm sido descritas como os "primeiros
> >> tremores do Estrondão". Finalmente, os dados confirmam uma conexão
> >> profunda entre mecânica quântica e relatividade geral.
> >> (...)" A nota completa está em www.cfa.harvard.edu/news/2014-05.
> >>
> >> Comentarei os dois primeiros parágrafos reproduzidos em tradução livre
> >> acima. Trata-se de uma pérola da arrogância pseudocientífica que
> >> assola a comunidade cosmológica dominante, cujo fundamento é a fé.
> >> Vamos lá.
> >>
> >> O extraordinário evento que, do nada, explodiu é a inflação cósmica,
> >> ou seja, uma perturbação estrondosa na quietude e limpidez do nada.
> >> Foi esta perturbação provocada por algo ou por alguém? Muito bem, ela
> >> foi provocada por Alan Guth, através de palavras escritas em 1980 no
> >> prestigioso periódico científico estadunidense Physical Review D.
> >> Guth, britanicamente, deu o preciso instante do ocorrido: é a tal
> >> "fugaz fração de um segundo" mencionada acima. A poesia dos termos
> >> diminui o impacto do que Guth quis dizer, i.e., a fração de 1 segundo
> >> dividido por dez trilhões de trilhões de trilhões. Em potência de dez:
> >> 10-37 segundo. Foi este o momento da ocorrência extraordinária. Em
> >> seguida a nota comete um salto extemporâneo: o universo expandiu (...)
> >> muito além da visão de nossos melhores telescópios. O universo criado
> >> pela inflação é muito maior do que a "pequena" porção que tornar-se-ia
> >> acessível aos observadores humanos.
> >>
> >> BICEP, Background Imaging of Cosmic Extragalactic Polarization
> >> (Imageamento do Fundo de Polarização Extragaláctica Cósmica), é o nome
> >> genérico de uma série de experimentos destinados a medir a polarização
> >> da Radiação de Fundo de Micro-ondas (RFM). BICEP2 é um destes
> >> experimentos. Trata-se de um radiotelescópio localizado no Polo Sul,
> >> onde o meio ambiente seco, gelado e com enorme limpidez atmosférica
> >> reproduzem da melhor forma, em terra, as condições prevalecentes em um
> >> observatório espacial. Pois bem, os pesquisadores do BICEP2
> >> encontraram os sinais da inflação cósmica, ocorrida há 14 bilhões de
> >> anos. Mesmo tendo sido produzidos há tanto tempo, eles foram
> >> detectados agora. E com a fidedignidade suficiente a ponto de serem
> >> anunciados em vários meios científicos e leigos de comunicação. A
> >> putativa descoberta justifica desta forma todos os recursos
> >> financeiros nela investidos. E tem mais. Não só a inflação cósmica foi
> >> evidenciada. De um só golpe, o BICEP2 esclareceu vários outros
> >> mistérios da ciência moderna: a existência das ondas gravitacionais,
> >> uma previsão ainda não comprovada da Teoria da Relatividade Geral de
> >> Albert Einstein (1879-1955) e a natureza quântica da própria
> >> gravitação einsteiniana. Não é só isto, no entanto. Para que a
> >> inflação cósmica seja uma realidade é necessário que o próprio MPC
> >> seja válido! Então, de quebra, o BICEP2 comprovou necessariamente a
> >> existência da matéria escura bariônica, da matéria escura não
> >> bariônica e da energia escura. Nada mal para um só experimento. Bota
> >> fé que a fé não costuma "faiá", canta o bom baiano.
> >>
> >> O Estrondão
> >>
> >> Deixemos de pessimismo, tenhamos fé, e falemos um pouco sobre as
> >> realizações do BICEP2. Farei o possível para explicar o que eu mesmo
> >> tentei entender a partir das diversas notas entusiasmadas divulgadas
> >> recentemente. Farei primeiro uma analogia do tecido espaçotemporal com
> >> a superfície tranquila e límpida de um lago. Peçamos a ajuda de Alan
> >> Guth em nossa história. Quer dizer, vamos agora brincar de Guth.
> >>
> >> Guth lança uma pedra para o alto, de forma que ela caia sobre o lago.
> >> A pedra produzirá ondas circulares que se propagarão pela superfície
> >> do lago. Estas ondas, diremos, são circularmente polarizadas. Mas ao
> >> mesmo tempo em que estas ondas circulares são produzidas também o são
> >> outras ondas de polarizações diferentes, as quais são imperceptíveis
> >> aos nossos olhos. Outros modos de polarização são produzidos, na
> >> linguagem da polarimetria. Entre estes modos estão modos lineares,
> >> i.e., perturbações lineares na superfície do lago, semelhantes às
> >> oscilações para frente e para trás de uma criança numa gangorra.
> >>
> >> Voltemos agora ao nosso objeto, a inflação cósmica. Guth joga agora
> >> uma "pedra", que tem o sugestivo nome de infláton, sobre a singeleza
> >> do nada -- atenção, o tecido espaçotemporal ainda não existe. Guth vai
> >> criá-lo com o infláton, através dos eventos que se seguem. Duas coisas
> >> simultâneas ocorrem: o infláton cria o tecido do espaço-tempo e
> >> perturba-o, como uma pedra o faz na superfície do lago. As ondas
> >> produzidas no tecido espaçotemporal denominam-se ondas gravitacionais.
> >> São análogas às ondas mecânicas que ocorrem na superfície do lago. Da
> >> mesma forma como ocorre no lago, temos aqui também vários modos de
> >> polarização.
> >>
> >> As ondas gravitacionais, por sua vez, produzem perturbações
> >> equivalentes na RFM. A RFM torna-se, portanto, polarizada com vários
> >> modos diferentes. O modo detectado pelo BICEP2 foi um modo linear,
> >> devido a facilidades experimentais, apesar desta perturbação ser muito
> >> menor do que outros modos. A RFM é um fundo observado no céu em
> >> micro-ondas extremamente uniforme. O modo detectado pelo BICEP2
> >> representa um contraste na lisura da RFM de 1 parte em 10.000.000. O
> >> que significa isto? Pense na superfície espelhada de um telescópio,
> >> por exemplo, o conhecido Telescópio Espacial Hubble. O seu espelho
> >> possui falhas de lisura de 1 parte em 10, no máximo! Agora, 1 parte em
> >> dez milhões corresponde a um desvio de lisura extraordinariamente
> >> pequeno e, consequentemente, extremamente difícil de ser observado
> >> experimentalmente, principalmente se considerarmos a enorme quantidade
> >> de fontes de ruído -- instrumentais e de emissões celestes espúrias --
> >> existentes, e que perturbam em conjunto a lisura da RFM.
> >>
> >> Epílogo
> >>
> >> A evidência da inflação cósmica é esta perturbação de 1 parte em dez
> >> milhões. E ela foi encontrada. Não tenhamos dúvida, tenhamos fé, o
> >> firme fundamento das coisas que se esperam.
> >>
> >> Termino pedindo desculpas por qualquer coisa, os erros são meus.
> >> Afinal de contas, eu não sou Guth.
> >>
> >>
> >> Professor Catedrático Jubilado - Domingos Savio de Lima Soares
> >> Possui graduação em Fisica - Departamento de Física - Universidade
> >> Federal de Minas Gerais (1976), mestrado em Astrofisica - Departamento
> >> de Física - UFMG (1982) e doutorado em Astrofisica - Groningen
> >> University, Groningen, The Netherlands - Kapteyn Astronomical
> >> Institute (1989). Estagio de pos-doutoramento - Astronomy Department -
> >> Center for Radiophysics and Space Research - Cornell University,
> >> Ithaca, NY, USA (1997). É professor e astronomo (Universidade Federal
> >> de Minas Gerais, Departamento de Física, (aposentado em 2011). Tem
> >> experiência na área de Ciências Exatas e da Terra, atuando
> >> principalmente nos seguintes temas: astrofisica extragalactica,
> >> galaxias binarias, grupos de galaxias e aspectos historicos e
> >> conceituais da cosmologia.
> >>
> >>
> >> _______________________________________________
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> >> CLUSTER  radio-amador.net
> >> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
> >>
> >
> >
> >
> > --
> > Cumprimentos;
> >
> > Luís Filipe Garcia S.
> >
> > _______________________________________________
> > CLUSTER mailing list
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-- 
Cumprimentos;

Luís Filipe Garcia S.
-------------- próxima parte ----------
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