Re: ARLA/CLUSTER: Off topic: Quando a estrela Eta Carina expodir ou morremos todos ou vamos ter um " Sol " nocturno no céu

Jose Albu ct1aoz gmail.com
Terça-Feira, 29 de Julho de 2014 - 13:33:52 WEST


<<<<Finalmente uma observação: se um raio gama atingir o hemisfério sul e
aniquilar a vida ali, ele também vai aniquilar a vida no hemisfério norte.
Os raios-gama atravessam um planeta como a Terra sem muitos problemas, se
forem potentes o suficiente.>>>>


''Vá de retro satanás''

O emisfério Sul já foi atingido pela SIDA e nós já estamos a ter
consequencias disso...a morrer lentamente

e pelo andar da carruagem com a presente crise bancária ai morremos todos
morremos... não será preciso nunhuma Eta Carina.

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J.Albuquerque



No dia 29 de Julho de 2014 às 13:18, João Costa > CT1FBF <ct1fbf  gmail.com>
escreveu:

> Eta Carina, pronta para explodir
>
> *JOSÉ ROBERTO V. COSTA*
> O Universo é tudo para nós
>
>  Passado, presente e futuro de
> Eta Carina. Fragmentos de umaanimação
> <http://chandra.harvard.edu/photo/2007/sn2006gy/animations.html> produzida
> pela NASA/CXC/G.Bacon.
>
> No mundo das celebridades, há sempre aquelas de temperamento explosivo.
> Mas no reino das estrelas, o termo “explodir†é levado às últimas
> consequências. Mesmo que para isso o astro tenha que ser realmente grande.
> E na vida de uma estrela de verdade, tamanho é documento.
>
> Eta Carina é talvez o exemplo mais dramático em toda galáxia. Setenta
> vezes mais pesada que o Sol, seu curioso nome faz alusão a constelação a
> qual pertence, *Carina*, e a sétima letra do alfabeto grego, *eta*,
> designação que serve para indicar que o astro não é exatamente um campeão
> de brilho.
>
> Mas nem sempre foi assim. Em 1843 essa estrela brilhava tanto quanto
> Sírius, a mais luminosa do céu, com o agravante de que Sírius está a
> somente 8,6 anos-luz da Terra, enquanto Eta Carina fica a 7.500 anos-luz.
>
> Supernova
> Tanta energia equivale a potência de uma supernova – o nome dado a uma
> estrela de grande massa que estoura por inteiro, do centro até a
> superfície, arremessando com violência suas camadas mais externas pelo
> espaço.
>
> A energia dessa explosão é tão grande que sua luz pode superar uma galáxia
> inteira! A estrela chama a atenção para si, mas não por muito tempo. Ao
> súbito aumento de brilho se segue um enfraquecimento, e o que sobra é uma
> massa gasosa que se infla lentamente.
>
> Mas lá, bem no centro daquilo que um dia foi uma estrela orgulhosa de seu
> tamanho, ainda fica um astro compacto, com míseros dez quilômetros de
> diâmetro, porém incrivelmente denso – ou então um buraco negro, um objeto
> infinitamente mais denso e menor, cuja força de gravidade é tão intensa que
> nem a luz escapa.
>
> Mas não foi isso que aconteceu a Eta Carina. Não se sabe como, mas essa
> estrela sobreviveu a própria explosão. Duas enormes conchas de poeira
> surgiram, com matéria suficiente para formar mil planetas iguais aos do
> Sistema Solar. Uma estrutura em forma de ampulheta que fica 600 quilômetros
> maior a cada segundo.
>
> Duas caras
> Mas os astrônomos não acreditam que Eta Carina explodiu de fato. Eles
> chamam o evento de 1843 de a “grande erupçãoâ€. Notaram também que depois
> daquele ano ela foi enfraquecendo lentamente, até que em meados do século
> XX voltou a aumentar de brilho – mas só um pouquinho.
>
> Hoje é visível a olho nu somente em noites sem luar, longe dos centros
> urbanos. Ainda assim melhor que há 50 anos, quando era preciso um
> telescópio. E como para toda celebridade que se preze, não faltam
> especulações sobre a natureza de sua variabilidade.
>
>
> *PARA ENCONTRAR ETA CARINA* você deve olhar na direção do Cruzeiro do
> Sul, constelação que pode ser vista antes da meia-noite nos meses de abril
> e maio, no Brasil. Como sugere a figura, ao lado do Cruzeiro você verá duas
> estrelas brilhantes do Centauro. Elas são popularmente conhecidas como as
> “Guardas do Cruzeiroâ€. Trace uma linha imaginária que sai de Alfa do
> Centauro (que por acaso é a estrela mais próxima do Sol) e passa por Alfa
> do Cruzeiro (cujo nome é Acrux) até encontrar a nebulosa de Carina. Daí
> você precisará de um bom binóculo e uma noite límpida, sem poluição
> luminosa, para vislumbrar uma das estrelas mais poderosas da galáxia.
>
> Já se acreditou que Eta Carina era uma supernova lenta, preguiçosa até
> mesmo para explodir. Ou simplesmente uma estrela “comum†(um pouco acima do
> peso, é verdade) com instabilidades atmosféricas – uma espécie de pressão
> alta que levaria a ataques perigosos.
>
> Mas foi um astrônomo brasileiro quem sugeriu que Eta Carina teria uma
> companheira quente. As interações com ela seriam responsáveis pelas
> mudanças de brilho. Mas não pelas grandes erupções, que ainda são um
> mistério. É como se Eta Carina tivesse dupla personalidade.
>
>  Eta Carina (sistema binário)
> *Cor  *
> *Classeespectral*
> *Distância (anos-luz)*
> *Luminosidade(Sol=1)*
> *Massa (Sol=1)*
> *Temperaturasuperficial (K)*
> *Idade (milhões de anos)*AzuladaB0 I07.500 5.000.00070 + 3016.000 + 30.000
> 2,8
>
> Esperando a vez
> A natureza dupla de Eta Carina não é mais uma suposição. Embora, pelo que
> sabemos de estrelas tão grandes, ela nem deveria existir – mas existe. Ou
> não mais. Como sua luz nos fornece uma imagem de 7.500 anos atrás, Eta
> Carina já pode ter explodido e só saberemos quando o brilho dessa explosão
> chegar aqui.
>
> E que brilho... Se um dia observamos Eta Carina como supernova, estima-se
> que sua luz será tão intensa a ponto de aparecer em pleno dia, e a noite
> suficientemente luminosa para se ler um livro.
>
> A Lua ficaria envergonhada – e seria muito bom que ficasse nisso. É que
> uma estrela assim tão maciça também pode se transformar em hipernova, um
> evento muito mais energético e que, pela distância de Eta Carina, pode
> afetar a Terra de algum modo.*
>
> Mas o que podemos fazer se a mau humor dessa estrela realmente se voltar
> contra nós no futuro? Absolutamente nada. Se tiver de acontecer, assim
> será. Assim como algumas grandes personalidades da Terra não caíram
> sozinhas, a estrela mais luminosa da galáxia pode guardar seu último
> suspiro para seus admiradores. E não há como deixar de admirá-la também por
> isso.
>
>
> * Existem muitas variáveis. Por exemplo, quando uma estrela explode em
> hipernova ou supernova, ela faz um disparo de raios gama, que segue a linha
> do eixo de rotação da estrela. Se a Terra não estiver sobre este eixo, o
> disparo de raios gama não vai atingí-la. Outra coisa, o disparo de raios
> gama vai perdendo força à medida que se afasta da estrela, então, mesmo que
> estejamos sobre o eixo, se estivermos a uma distância suficiente, não
> seremos mortos instantaneamente.
> Finalmente uma observação: se um raio gama atingir o hemisfério sul e
> aniquilar a vida ali, ele também vai aniquilar a vida no hemisfério norte.
> Os raios-gama atravessam um planeta como a Terra sem muitos problemas, se
> forem potentes o suficiente.
>
> _______________________________________________
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