Re: ARLA/CLUSTER: Lei da Cópia Privada vai tratar "consumidor como pirata"

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Quinta-Feira, 21 de Agosto de 2014 - 18:16:59 WEST


Como os "Nuestros Hermanos" são tão nosso Amigos e especialmente da
nossa economia.!!! Será que este é mesmo um Governo de Portugal ???

Segue a explicação imediata da IMBECILIDADE desta Lei.

*************************************************************************

Amazon Espanha anunciou que baixou os portes de envio para Portugal
desde 30 de Julho de 2014 em 50%.

Muitos clientes da Amazon ainda estarão chateados pelo facto da Amazon
UK ter acabado com os portes gratuitos para Portugal; mas se vos serve
de algum consolo, a Amazon Espanha está a fazer um esforço para se
tornar mais atractiva para os clientes nacionais, reduzindo os custos
de envio para Portugal.

A Amazon.es anunciou que reduziu em mais de 50% os custos de envio
para Portugal, com a nova tarifa genérica a ficar-se nos 4,49€ +
0,20€/Kg. No caso dos livros, música, DVD’s, software e jogos o valor
é ainda inferior, passando a ser de 3,99€ por envio.

A redução de tarifa aplica-se a todos os produtos vendidos pela Amazon
em Amazon.es que tenham uma morada de envio para Portugal.

“Devido a estas tarifas mais baixas, comprar na Amazon.es é ainda mais
acessível para os nossos clientes portugueses, que podem encontrar no
nosso website uma selecção de mais de 44 milhões de diferentes
produtos disponíveis num só clique, incluindo mais de 50 mil livros em
português”, afirma Xavier Garambois, vice-presidente da Amazon EU.


Embora seja recomendável que, sempre que possível, se opte por comprar
em lojas nacionais - não só pelo princípio de que se estará a ajudar a
economia e empresas nacionais; muitas vezes somos confrontados com tal
disparidade de preços que por muita boa vontade que haja, não há como
não optar pela compra nas lojas estrangeiras. Assim, mesmo que a
Amazon UK tenha deixado de ser uma das vossas lojas habituais, não
custará nada experimentarem se a sucursal espanhola não continuará a
ser uma boa opção.

Fonte; Aberto Até de Madrugada

Em 21 de agosto de 2014 17:56, CT1GZB - José Luís Proença
<ct1gzb  netcabo.pt> escreveu:
> O cantor David Bowie foi o primeiro artista de dimensão global a vender
> directamente as suas músicas no iTunes a 0.10€ por cada música.
>
> Como era de se esperar foi fortemente criticado pelo “lobbie” das editoras.
>
> Era de se esperar esta reacção dos já que acabou com os intermediários que
> ganhavam rios de dinheiro à sua conta.
>
> Também há o reverso da medalha porque, com este esquema de comércio, acaba
> com postos de trabalho.
>
> O consumidor final pouco ou nada se interessa por isso, o consumidor final
> quer é um produto barato.
>
> Os responsáveis Europeus e Portugueses desenganem-se se acham que com esta
> taxa/imposto vão acabar com a “pirataria” (pirataria é atacar e roubar
> navios).
>
> Há as vendas on-line que contornam todas estas medidas para atirar areia
> para os olhos dos menos informados.
>
>
> 73 de José Luís Proença, Operador do Posto Emissor CT1GZB
> ARVM # 53, REP # 1418, SKCC # 8178, CT-QRP # 058, NRA # PN 077
> http://ct1gzb.blogspot.com
>
>
>
>
>
>
>
> From: Afonso Marques
> Sent: Thursday, August 21, 2014 5:13 PM
> To: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER
> Subject: RE: ARLA/CLUSTER: Lei da Cópia Privada vai tratar "consumidor como
> pirata"
>
>
> Quer então dizer que os  governos deveriam interferir no preço que um
> artista , técnico , escritor , autor , cobra pela sua obra , obrigando-o a
> baixar  o preço da sua criação . Ou seria que deveria subsidiar as
> discográficas , editoras , etc  , com dinheiro de todos nós , para que o
> preço fosse mais baixo  ? Lá íamos parar ao mesmo …
>
>
>
> Sejamos racionais e pensemos bem no problema  .
>
>
>
> 73
>
>
>
> CT1RH
>
>
>
> De: cluster-bounces  radio-amador.net
> [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de CT1GZB - José Luís
> Proença
> Enviada: quinta-feira, 21 de Agosto de 2014 15:52
> Para: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER
> Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Lei da Cópia Privada vai tratar "consumidor como
> pirata"
>
>
>
> Para estes “politicozinhos” é mais fácil inventar uma taxa/imposto do que ir
> à fonte do problema que é...baixar os preços dos originais e acabar com os
> intermediários.
>
>
>
> Um pouco mal comparado faz lembrar o negócio do peixe em que o pescador que
> trabalha das 2 da manhã até às 17 horas recebe 0.50€/Kg do peixe e, o mesmo
> peixe depois é vendido a 4.50€ no supermercado.
>
>
>
> Os tipos que querem impor essas taxas já sabem que existem compras via
> Internet e que até entregam na porta de casa?
>
>
>
> Ohbalhamedeus!!!
>
>
>
> 73 de José Luís Proença, Operador do Posto Emissor CT1GZB
> ARVM # 53, REP # 1418, SKCC # 8178, CT-QRP # 058, NRA # PN 077
> http://ct1gzb.blogspot.com
>
>
>
> From: João Costa > CT1FBF
>
> Sent: Thursday, August 21, 2014 1:01 PM
>
> To: Cluster-ARLA
>
> Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Lei da Cópia Privada vai tratar "consumidor como
> pirata"
>
>
>
> Mais uma vez, aqui invoco Albert Einstein:
>
> "Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana, mas não
> estou seguro sobre o primeiro".
>
>
>
> Alias, esta taxa é de tal forma estúpida, como seria agora os Chefes de
> Cozinha viessem exigir que qualquer utensílio, utilizado nesse espaço, desde
> o simples garfo, passando pelo passevite, e a varinha mágica, paga-se uma
> taxa para proteger a sua "propriedade intelectual". O que vai acontecer, é
> que toda a gente passa a comprar tudo pela Internet, por exemplo, em Espanha
> que aboliu algo parecido, ficando o comercio tradicional a perder e logo o
> Estado.
>
>
>
> Será que vão exigir que o que está na "nuvem" também pague a referida
> taxa??? Haja paciência para tanta imbecilidade.
>
>
>
> João Costa (CT1FBF)
>
>
>
> Em 21 de agosto de 2014 11:42, João Costa > CT1FBF <ct1fbf  gmail.com>
> escreveu:
>
>
>
> por Lusa, publicado por Ana Meireles
>
> Fotografia © REUTERS/Harrison McClary
>
> A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) criticou hoje a
> proposta de Lei da Cópia Privada, que deve ir quinta-feira a conselho de
> ministros, por entender que pode vir a "distorcer e enfraquecer" o mercado
> dos aparelhos eletrónicos e que "trata o consumidor como pirata".
>
> A diretora-geral da APED, Ana Trigo Morais, disse hoje, em conferência de
> imprensa, que esta proposta de lei foi elaborada pela Secretaria de Estado
> da Cultura "ao arrepio dos impactos económicos", e espera que "impere o bom
> senso no Governo e a noção daquilo que são impactos negativos, que o país
> não precisa, nem vão beneficiar os artistas e autores".
>
> Segundo Ana Trigo Morais, a proposta de lei prevê a colocação de uma taxa
> percentual sobre a compra de todos os artigos eletrónicos capazes de
> reproduzir uma obra de arte -- "iphones" e outros "smartphones", telemóveis,
> "pens", cartões de memória, discos rígidos, "tablets", computadores,
> televisores, máquinas fotográficas, "plasmas", etc. -- o que, a
> concretizar-se, irá "sobrecarregar o consumidor", "esquecendo que vivemos
> num mercado global".
>
> Ana Trigo Morais disse que, perante o encarecimento destes produtos, o
> consumidor passará a comprá-los através da Internet, pois não têm esta taxa,
> "indo parar as receitas dos impostos onde não se sabe, mas não em Portugal".
>
> A questão é tanto mais preocupante, para a APED, quanto este setor do
> consumo "é dos mais fustigados pela crise económica", tendo registado, no
> ano passado, uma quebra de 24% nas vendas.
>
> A responsável afirmou que, segundo a proposta lei, há taxas de 10 euros na
> compra de uma "pen", com algum armazenamento, ou de um disco rígido, e de
> 30,75 euros, na compra de um "tablet".
>
> Ana Trigo Morais referiu que esta proposta de lei introduz "um distorcer
> concorrencial ao nível da oferta ao consumidor, pois quem não tiver lojas,
> empregados para pagar salários, nem de pagar IRC [Imposto de Rendimento de
> Pessoas Coletivas], fica numa posição competitiva muito melhor, já para não
> falar das diferenças do IVA entre países - em Portugal é de 23% e, em
> Espanha, aqui ao lado, é de 21% -, ou a possibilidade de comprar pela
> Internet".
>
> "A proposta de lei não beneficia consumidores, retalhistas, nem produtores
> nem importadores de material eletrónico", rematou.
>
> Por outro lado, disse, a proposta de lei "trata o consumidor como pirata,
> fazendo-o pagar antecipadamente uma taxa pela compra de um bem, que pode ser
> para seu uso pessoal, sem utilizar qualquer obra coberta pelos direitos de
> autor".
>
> A proposta de lei da Cópia Privada atualiza a Lei da Cópia Privada em
> vigência, que apenas contempla os aparelhos analógicos, e transpõe para o
> Direito nacional a diretiva da União Europeia n.º 2001/29/CE, que, como
> salientou a responsável da APED, "dá amplo espaço de manobra ao legislador
> de cada país" - Ana Trigo Morais citou os casos do Reino Unido e de Espanha,
> que optaram por não taxar, preferindo "políticas de informação e
> sensibilização do consumidor para reconhecer esse valor [Direitos de Autor]
> e pagá-lo".
>
> Em Portugal, com esta proposta de lei, vai haver "a dupla compra de um bem",
> alertou, pois o consumidor vai pagar "online" o Direito de Autor pela
> utilização de um bem, e paga, através desta taxa burocrática, na compra de
> um aparelho que lhe permite usufruir dela.
>
> A APED levantou também "reservas" relativamente à forma como o total da taxa
> "chega a cada um dos artistas e autores", e como esta receita é gerida pela
> Associação para a Gestão da Cópia Privada (AGECOP), que a divide por
> cooperativas e associações. Esta repartição é feita, entre outras, pela
> GDA-Gestão coletiva dos Direitos Conexos ao Direito de Autor dos Artistas,
> Intérpretes ou Executantes, a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e a
> Associação para a Gestão e Distribuição de Direitos (AudioGest).
>
> "O consumidor tem direito a saber para onde vai o seu dinheiro", enfatizou a
> responsável da APED.
>
> Considerando que "o consumidor português está a equipar-se fortemente para a
> era digiral", a APED afirma que esta proposta de lei não prepara Portugal
> para agenda digital europeia, que é uma das prioridades da UE.
>
> A APED, segundo Ana Trigo Morais, representa 74% do mercado nacional de
> consumo de produtos eletrónicos.
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