ARLA/CLUSTER: Re. ANACOM - Decreto Lei n. º 53/09 de 2 Março

Segunda-Feira, 14 de Outubro de 2013 - 00:58:58 WEST

Hehehe.

Pessoal, não gastem mais energias a "bater" no pessoal que não tem "O 
PROBLEMA", tenham eles já o ultrapassado (como eu) ou que estivessem na 
actividade antes do DL53/2009.
Com isto desgastam desnecessariamente a relação com pessoas que com 
grande probabilidade não foram as "causadoras" e não têm o poder 
necessário para a resolução só por si.

Organizem-se os afectados, se conseguirem o apoio das associações em que 
são filiados, melhor (não indispensável) e submetam um documento 
conjunto sobre o assunto ao regulador e ao ministério da tutela.
Tenho visto por aí pessoal que parece saber tratar dessas coisas, 
salientem que já havia uma proposta que aparentemente tinha sido aceite 
e que se a lei for corrigida haverá mais actividade o que é bom para a 
economia (eles gostam desta parte ...).
Acreditem que se a coisa for bem organizada, com recolha de assinaturas 
nas próximas feiras e encontros, muitos dos que estão acomodados ou 
alheios à questão serão compreensivos e irão subscrever.
Já agora acrescento que neste momento a alteração que propunha à lei 
seria diferente da que subscrevi na reunião de Leiria, de forma genérica 
a sugestão é de que com as devidas ressalvas (para os não imputáveis), 
entre quaisquer exames tivesse que decorrer um prazo de 3 meses. Reparem 
que esta situação também iria penalizar os que não tendo os devidos 
conhecimentos, sendo abastados (EUREUREUR), na lei actual podem lá ir 
todos os dias até passarem.
Já agora acabar com a estupidez de se cobrar uma taxa de utilização de 
espectro a quem se proíbe de o usar (Cat3).

73!

On 13-10-2013 23:29, CS7ACN - M.Luis Nogueira wrote:
> boa noite caros colegas
> Andei a ler sobre nutrição, porque existe momentos mais débeis na vida 
> de uma pessoa e dei com este link
> http://www.nutricia.pt/baixo-teor-proteico-sobremesas-aperitivos/bolachas-de-agua-e-sal-loprofin 
>
> curioso no que diz um dos parágrafos sobre este produto.
>
> Precauções:
> Não adequado como única fonte de alimentação.
> Só deve ser utilizado por pacientes a partir dos 3 anos de idade, que 
> necessitem de uma dieta com baixo teor proteico.
>
> Será que me vou modificar ao fim de 3 anos???
>
> 73
> CS7acn
> M.Luis
>
>
>
>
>
>
>
> Em 13-10-2013 17:46, ct2gkd Gkd escreveu:
>> Façam os novos amadores a tal diferença que tanto almejam . Aprendi
>> muito no passado e presente a questão esta só em ter bons contactos
>> e trocar informações . Não comento comportamentos e modos de ser
>> dos 'mais velhos' por respeito mas mantenho me sempre no meu divino e
>> incensuravel lugar de rádio amador sem grandes ondas . 73
>>
>>  ----------
>>  Enviada do meu telemóvel Nokia
>>
>>  -----Original Message-----
>>  From: Filipe Pereira - CR7AFP
>>  Sent: 10/13/2013 12:38:41 PM
>>  To: ct-comunicacoes-e-tecnologias  googlegroups.com
>>  Cc: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER
>>  Subject: ARLA/CLUSTER: Re: [CT-Com. & Tec.] ANACOM - Decreto Lei n.
>> º 53/09 de 2 Março
>>
>> Bom dia.
>> Como penso que iniciei o tópico há alguns meses atrás, vou fazer os
>> meus comentários em tom de conclusão e de análise de "quase" 2 anos
>> de escuta.
>>
>> Começo por saudar todos os colegas que quotidianamente escuto a
>> popularem o espectro rádio-eléctrico, pois sem os mesmos só
>> escutaria estática e ruídos de diversas cores.
>> Relativamente aos 2 anos, são excessivos, castradores e ostracizam
>> quem se inicia nas lides radioamadoristicas.
>> Neste periodo probatório que impede a utilização de estação
>> própria de um radioamador de categoria 3, verifiquei que no
>> radioamadorismo temos uma variedade de sub-espécies de radioamadores
>> curiosas;
>>
>> Temos os pseudo-Einstein's que quase dominam a fisica-quantica,
>> 'apelidados' de Doutores e Engº., mas na pratica nunca mudaram um
>> fusível.
>> Temos os comerciantes do éter, que apregoam os seus serviços e
>> feitos técnicos para aliviarem uns amperes aos colegas.
>> Temos os radio-etilizados que populam todo o espectro com o seu
>> discurso toldado e impróprio derivado do consumo de alcool e
>> derivados.
>> Temos os delatores que policiam o espectro a aguardar por uma
>> oportunidade para ligarem para a Anacom a acusar um colega.
>> Temos os malabaristas, que vivendo de habilidades e artimanhas vão
>> enganando meio mundo usando o radio como meio de operação.
>>
>> Mais curioso é que ninguém tem a coragem de dizer aos colegas o que
>> pensam directamente, pois "os colegas" não querem ficar mal vistos ou
>> exporem-se por confrontarem outro colega no rádio com uma verdade
>> inconveniente, logo não é lugar para colocar os pontos nos i's e
>> assim continuam os demais acima descritos a fazerem do espectro a sua
>> coutada.
>>
>> Felizmente que os acima descritos são uma pequena parte, e temos
>> colegas e amigos que primam pela seriedade, honestidade, espirito de
>> entre-ajuda, partilha de conhecimentos, e esses sim são os que me
>> alimentam a vontade de ir mais além e evoluir quotidianamente quer
>> técnica, quer eticamente.
>>
>> Temos nos vários grupos de discussão de internet relacionados com o
>> radioamadorismo o exemplo de muitos colegas que partilham a sua
>> sabedoria e experiência de forma altruísta, temos também os colegas
>> que estão sempre dispostos a ajudar os mais novos e a acolhe-los
>> neste hobby, orientado-os de forma paciente e cuidada.
>>
>> Por isso caros colegas, nestas lides temos de tudo, excepto a
>> convergência de esforços por uma comunidade radioamadoristica mais
>> unida, sem choques entre classes e categorias, sem ataques pessoais em
>> fóruns de internet e trocas de galhardetes gratuitas ou guerras de
>> protagonismo associativista.
>>
>> A legislação pode tentar ser um crivo, mas na realidade acaba por
>> funcionar como elemento que potência a inércia que poderá vir a
>> causar danos irreparáveis numa comunidade já de si frágil e
>> dividida por natureza.
>>
>> Resumindo caros colegas, acho que há lugar para todos, seja na
>> conversa técnica, na conversa de ocasião, no DX ou vulgo 5/9 ou a
>> fazer CW, o radioamadorismo permite a liberdade de cada um fazer o que
>> mais gosta, desde que o faça com o respeito pelos demais e no
>> cumprimento do regulamentado.
>> Votos de bons QSO's.
>>
>> Votos de bom fim de semana.
>> 73
>>
>> -- 
>>
>> Cordiais cumprimentos,
>>
>> Filipe Pereira - CR7AFP [5]
>>
>> ARAM #085
>>
>> ARBA #797
>>
>> REP #1969
>>
>>  From: Pedro Monteiro <ptsmonteiro  gmail.com>
>>  Reply-To: <ct-comunicacoes-e-tecnologias  googlegroups.com>
>>  Date: Sat, 12 Oct 2013 18:06:30 -0700 (PDT)
>>  To: <ct-comunicacoes-e-tecnologias  googlegroups.com>
>>  Subject: Re: [CT-Com. & Tec.] ANACOM - Decreto Lei n.º 53/09 de 2
>> Março
>>
>> Caro Carlos Mourato,
>>
>> Desilude-me saber que há pessoas que têm a sua visão.
>>
>> Ao contrário do que possa pensar, é uma visão elitista e não serve
>> os interesses da comunidade.
>>
>> Cumprimentos
>>
>> On Tuesday, 8 October 2013 14:31:14 UTC+1, Carlos Mourato CT4RK wrote:
>>
>>
>>> Não desanimem prezados amigos. mais vale poucos amadores mas bons,
>>> do que muitos que não valem nada...Na decada de 80/90 houve uma
>>> grande abertura ao radioamadorismo por parte das entidades oficiais,
>>> e o resultado foi francamente desastroso. Uma grande quantidade de
>>> pessoas com licença, muitas estações com indicativo, mas muita
>>> pobreza de espirito e muita falta de ética e de conhecimentos. Foi
>>> uma especie de (desculpem a expressão) "abrir o curral dos bois".
>>> Foi talvez a pior asneira do ICP!...Muitas passagens administrativas
>>> e muitos exames pré-feitos. O resultado ainda hoje se faz sentir..
>>> Estas normas, fazem uma triagem saudável, embora eu reconheça que
>>> são demasiado duras. No entanto felizmente continuo a ver que quem
>>> gosta do radio tem a paciencia suficiente para ultrapassar este
>>> estágio e seguir em frente. aqueles que vinham só por interesses
>>> secundários ou oportunismos...
>>> Esses acabam por ficar pelo caminho. Vejam tambem este lado positivo
>>> da questão.
>>>
>>> 73 de CT4RK
>>>
>>> CUMPRIMENTOS: CT4RK  CARLOS MOURATO - SINES - PORTUGAL
>>>
>>> BEST REGARDS FROM: CT4RK CARLOS MOURATO - SINES - PORTUGAL
>>>
>>> VISITE O MEU CANAL YOUTUBE EM:
>>> http://www.youtube.com/user/CT4RK?feature=guide [1]
>>>
>>> VISIT MY YOUTUBE CHANNEL AT:
>>> http://www.youtube.com/user/CT4RK?feature=guide [1]
>>>
>>> WARNING
>>> SAVE THE RADIO SPECTRUM! ELIMINATE BROADBAND OVER POWER LINE.
>>>
>>> SALVE O ESPECTRO ELECTROMAGNÉTICO!. NÃO USE A REDE ELECTRICA PARA
>>> TRANSMITIR DADOS. OS "HOMEPLUGS POWER LINE" E A TECNOLOGIA "POWER
>>> LINE" CAUSA FORTES INTERFERENCIAS NOUTRO SERVIÇOS SEM VOCE SE
>>> APERCEBER. DIGA NÃO À TECNOLOGIA POWER LINE. PROTEJA O AMBIENTE
>>> ELECTROMAGNÉTICO. UTILIZE TECNOLOGIA DE REDES SEM FIO, DENOMINADAS
>>> WIRELESS.
>>> -----------------------------------------------------------
>>>
>>> No dia 8 de Outubro de 2013 às 13:22, Pedro Monteiro
>>> <ptsmo...  gmail.com> escreveu:
>>>
>>> Olá Cláudio,
>>>
>>> Eu estou em sintonia com a sua opinião em relação a não dar
>>> automaticamente privilégios. Acho é que deviam ser dados
>>> privilégios a quem passa no exame da respectiva categoria e
>>> considero que os privilégios da categoria 3 são nulos face a não
>>> ter licença.
>>>
>>> Desconhecia a vertente rádio amador do Nini. Quando o vir vou
>>> falar-lhe nisso!
>>>
>>> Abraço,
>>>
>>> On Tuesday, 8 October 2013 08:12:27 UTC+1, Cláudio Silva, o
>>> gravadeiro wrote:
>>>
>>> Viva Pedro,
>>>
>>> Assumo que não concordo com tanto tempo em escuta, mas acho que
>>> não se deve dar privilegias a quem é Eng. de electrotécnica,
>>> Radio-telegrafista do exercito, operador de rádio-taxi, piloto de
>>> aviação com certificação rádio, etc...
>>> A formação que é dada a estes profissionais (e bem a sabes), é
>>> especifica para determinadas situações. Quanto ao
>>> radio-amadorismo, a responsabilidade não é apenas a de operar
>>> rádio, passa também por manter toda a a instalação a funcionar.
>>>
>>> Como sabes, para reparar um rádio do teu Cessna, tens de ter
>>> certificação para tal, não podes ser tu, com licença de piloto
>>> com rádio averbado.
>>> Já agora, tantas as vezes que escutei o pessoal dos 120.3 a
>>> corrigir os noviços e os Angolanos da Gestair que mal inglês
>>> sabem...
>>> Se isto tem a ver com escuta,? Acho que não, mas, porque os QSO's
>>> técnicos desapareceram...
>>>
>>> Grande abraço e bons voos.
>>>
>>> Já agora quando vires o Nini no Hangar do AecPT ou no Hangar da
>>> Aeropiloto, em vez de um bom dia, dá-lhe um 73's.
>>>
>>> 73's de Cláudio Silva Aka. CT2KBX
>>>
>>> No dia 8 de Outubro de 2013 às 01:07, Pedro Monteiro
>>> <ptsmo...  gmail.com> escreveu:
>>>
>>> Caro António,
>>>
>>> Antes de mais obrigado pela resposta.
>>>
>>> Esse lapso saiu uma grande chatice na prática!
>>> Apesar disso, acabo de ver no site da Anacom que existem cerca de
>>> 150 rádio amadores licenciados com categoria 3. Bem mais do que eu
>>> estava à espera.
>>>
>>> Cumprimentos,
>>>
>>> Terça-feira, 8 de Outubro de 2013 0:23:16 UTC+1, Antonio CT1FFU
>>> escreveu:
>>>
>>> Caro Pedro Monteiro.
>>> Foi tudo um lapso.
>>> Quando se criou essa coisa da supervisão - com a concordância da
>>> generalidade das associações de radio-amadores - essa medida
>>> destinava-se apenas ao miúdos dos 12 aos 16 anos.
>>> Poderiam operar, mas sob supervisão de um amador de classe
>>> superior.
>>> Para espanto geral, quando a lei saiu, faltou o raio duma virgula e
>>> toda a gente ficou abrangida por essa proeza legal dos 12 aos 120
>>> anos.
>>> Enfim.
>>> Típico quem viu a lei dos dinossauros autárquicos nãos e pode
>>> admirar com nada disto..
>>> Agora para se rever a lei e voltar a por tudo nos eixos, ou seja,
>>> maiores de 16 anos estarem isentos de supervisão pois são
>>> legalmente imputáveis, vai demorar e é complexo.
>>>
>>> Uma grande caldeirada.
>>>
>>> 73
>>>
>>> No dia 8 de Outubro de 2013 às 00:08, Pedro Monteiro
>>> <ptsmo...  gmail.com> escreveu:
>>>
>>> Olá a todos,
>>>
>>> Este é o meu primeiro post no grupo.
>>>
>>> Cheguei aqui porque já fui operador licenciado na banda do
>>> cidadão, sempre gostei de rádios e estou agora a considerar
>>> tornar-me rádio amador.
>>> Andei a ver a legislação para me informar acerca dos direitos e
>>> deveres dos rádio amadores das várias categorias e não quis
>>> acreditar quando esbarrei nesta questão da transição da categoria
>>> 3 para categoria 2.
>>>
>>> Eu tenho um conhecimento razoável da operação simplex em HF e
>>> VHF. Sou piloto de avião e a minha licença inclui um averbamento
>>> que autoriza a operação rádio em AM na banda aeronáutica dos 118
>>> Mhz aos 136 Mhz. Para estar legalmente habilitado a este tipo de
>>> operação tive que fazer dois exames regidos por standards
>>> europeus: comunicações e fraseologia VFR e IFR. Não tive que
>>> passar dois anos a ouvir rádio para aprender a fraseologia correta
>>> e poder operar. As pessoas estudam, são testadas e passam a estar
>>> legalmente aptas a comunicar. É simples e eficaz.
>>>
>>> Na minha humilde opinião, operar sob a supervisão de um rádio
>>> amador licenciado, é algo que deveria poder ser feito sem qualquer
>>> tipo de licença. Escutar as frequências de rádio amador não
>>> devia sequer precisar de supervisão. Não consigo ver qualquer
>>> sentido na existência da categoria 3 tal como está definida.
>>> Claramente alguma coisa falhou na produção desta legislação.
>>> Acredito que pessoas que, tal como eu, querem ser rádio amador e
>>> descobrem esta infeliz realidade, rapidamente desistem da ideia, ou
>>> se forem realmente apaixonadas, são forçadas a passar 2 anos na
>>> ilegalidade.
>>>
>>> Num mundo onde a internet tornou vulgar comunicações grátis com
>>> audio perfeito e atrasos negligenciáveis para qualquer canto do
>>> globo, o decreto lei 53/2009 só vem desencorajar os poucos que
>>> ainda vêm magia nas comunicações rádio e que desejam fazer parte
>>> ativa da comunidade de rádio amadores.
>>>
>>> Cumprimentos,
>>>
>>> Pedro Monteiro
>>>
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