ARLA/CLUSTER: Radioamadores e emergencias radio

Pedro Ribeiro ct7abp gmail.com
Quarta-Feira, 27 de Março de 2013 - 08:33:58 WET


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No dia 27 de Mar de 2013 02:04, <ct5kem  sapo.pt> escreveu:

>
> Boa noite,a alguns minutos deparei-me com um comentario no facebook de um
> senhor Joao Paulo Saraiva que acho que tambem é radioamador,comentário esse
> que diz o seguinte:
>
>
> João Paulo Saraiva
>
>
>
> Rádios VHF / UHF de radioamador não servem para catástrofe
>
> Alguém sabe que os rádios de amador não são fiáveis em emergências urbanas?
> Pois é! embora apontados como a salvação das comunicações da pátria, na
> realidade para serem eficientes os radioamadores tem de recorrer a rádios
> profissionais para assegurar as comunicações, pois os seus tradicionais
> rádios não estão na maioria dos casos preparados para operar em ambientes
> saturados de radiofrequência e a sua fraca rejeição provoca atenuação
> significativa da recepção chegando mesmo a anula-la quando nas imediações
> estão outros equipamentos a operar. Imagine-se por exemplo um teatro de
> operações a funcionar em canais de manobras em 152mHz e radioamadores nos
> 145mHz, embora os rádios em 152 raramente fossem afetados os rádios de
> amador nos 145mHz são muito provavelmente afetados na recepção pois tem
> receptores mais sensíveis que selectivos. Muitas associações de
> radioamadores em Portugal participam e testam os seus equipamentos em
> demonstrações de proteção civil, sem contudo em muitos casos compreenderem
> este fenómeno. Por este motivo muitos radioamadores dão preferência em UHF
> e VHF aos radiotelefones profissionais programados com frequências de
> radioamador. Contudo os radioamadores tem alguns trunfos que constituem de
> facto uam reserva que pode ser eficiente, os rádios de HF, no entanto de
> nada adianta ter rádios quando os operadores não estão organizados,
> motivados, formados, disciplinados para esse fim específico, pois um
> cenário real de acidente grave, catástrofe ou desastre natural tem
> exigências de rigor e disciplina muito diferentes das regulares
> comunicações de radioamador. Em Portugal existiram diversas tentativas de
> formar e preparar os radioamadores para estes cenários, contudo até ao
> presente sem sucesso.
> Ao longo da minha vida sensibilizei alguns radiomadores sobre estas
> questões, alguns dos quais estão hoje ligados a associações de proteção
> civil, corpos de bombeiros, CVP e outros, e esses sabem bem do que aqui
> falo. Os outros, vivem na ilusão de que tem um equipamento com 50botões e
> 500 funções, desconhecendo que na realidade apenas servem para o hobby.
> Até mesmo com rádios profissionais em viaturas de comendo ou comunicações
> é necessário instalar filtros de rejeição, sendo estes enixistentes na
> maioria dos veículos de comunicações de bombeiros e proteção civil porque o
> que importa é a quantidade de rádios e não a qualidade do seu funcionamento.
>
> O que têm a dizer os colegas sobre este comentario?
>
>
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