ARLA/CLUSTER: Radioamadores e emergencias radio

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Quarta-Feira, 27 de Março de 2013 - 02:03:10 WET


Boa noite,a alguns minutos deparei-me com um comentario no facebook de  
um senhor Joao Paulo Saraiva que acho que tambem é  
radioamador,comentário esse que diz o seguinte:


João Paulo Saraiva



Rádios VHF / UHF de radioamador não servem para catástrofe

Alguém sabe que os rádios de amador não são fiáveis em emergências urbanas?
Pois é! embora apontados como a salvação das comunicações da pátria,  
na realidade para serem eficientes os radioamadores tem de recorrer a  
rádios profissionais para assegurar as comunicações, pois os seus  
tradicionais rádios não estão na maioria dos casos preparados para  
operar em ambientes saturados de radiofrequência e a sua fraca  
rejeição provoca atenuação significativa da recepção chegando mesmo a  
anula-la quando nas imediações estão outros equipamentos a operar.  
Imagine-se por exemplo um teatro de operações a funcionar em canais de  
manobras em 152mHz e radioamadores nos 145mHz, embora os rádios em 152  
raramente fossem afetados os rádios de amador nos 145mHz são muito  
provavelmente afetados na recepção pois tem receptores mais sensíveis  
que selectivos. Muitas associações de radioamadores em Portugal  
participam e testam os seus equipamentos em demonstrações de proteção  
civil, sem contudo em muitos casos compreenderem este fenómeno. Por  
este motivo muitos radioamadores dão preferência em UHF e VHF aos  
radiotelefones profissionais programados com frequências de  
radioamador. Contudo os radioamadores tem alguns trunfos que  
constituem de facto uam reserva que pode ser eficiente, os rádios de  
HF, no entanto de nada adianta ter rádios quando os operadores não  
estão organizados, motivados, formados, disciplinados para esse fim  
específico, pois um cenário real de acidente grave, catástrofe ou  
desastre natural tem exigências de rigor e disciplina muito diferentes  
das regulares comunicações de radioamador. Em Portugal existiram  
diversas tentativas de formar e preparar os radioamadores para estes  
cenários, contudo até ao presente sem sucesso.
Ao longo da minha vida sensibilizei alguns radiomadores sobre estas  
questões, alguns dos quais estão hoje ligados a associações de  
proteção civil, corpos de bombeiros, CVP e outros, e esses sabem bem  
do que aqui falo. Os outros, vivem na ilusão de que tem um equipamento  
com 50botões e 500 funções, desconhecendo que na realidade apenas  
servem para o hobby.
Até mesmo com rádios profissionais em viaturas de comendo ou  
comunicações é necessário instalar filtros de rejeição, sendo estes  
enixistentes na maioria dos veículos de comunicações de bombeiros e  
proteção civil porque o que importa é a quantidade de rádios e não a  
qualidade do seu funcionamento.

O que têm a dizer os colegas sobre este comentario?




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