RE: ARLA/CLUSTER: Hora HR-79D VHF 136-174MHZ MOBILE RADIO - Chinês com modo analogico e digital

CT1BAT ct1bat gmail.com
Quinta-Feira, 11 de Abril de 2013 - 18:41:45 WEST


Obrigado Jorge pela sua, sempre, eloquente e fundada explanação.

Concordo e afirma que qualquer sistema que tenda criar “elites” não terá
futuro. 

Mas, enquanto dá, alguns se amanham e, isso, é o que eu não aceito.

O radioamadorismo e os seus moldes, têm de estar acessível a todos.

73 from

José Machado – CT1BAT

 

De: cluster-bounces  radio-amador.net
[mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Jorge Santos
Enviada: 11 de abril de 2013 17:15
Para: Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Hora HR-79D VHF 136-174MHZ MOBILE RADIO - Chinês
com modo analogico e digital

 

Boa tarde colega José Machado e grupo. 

Não concordo. 
As comunicações baseiam-se à muitos anos no estudo e desenvolvimento de
novas tecnologias, se assim não fosse ainda hoje em dia não falávamos num
microfone e sim numa chave de morse.


Todas as tecnologias são úteis e com elas aprende-se e todas tem custos
monetários.

O facto de o Wires, do D-Star ou do DMR (ainda não saiu) serem contestados
poderá passar pelo que o colega afirma «...consequência da ganância
(comercial)...» ou não. 

O Wires foi a primeira forma de VOIP (ao contrario do que se possa pensar
não foi o Echolink que nasceu primeiro, mas sim o sistema desenvolvido pela
então Yaesu), porque não vingou? porque tentou "elitizar" criando uma modo
de comunicação que só quem tivesse Yaesu poderia aceder.

O D-Star, baseado no tão malfadado AMBE que todos criticam mas que se
investigarem bem vão descobri-lo "talvez até no telemovel", o coitado não
tem culpa de ter sido selecionado para o "campeonato". Mas bem.. o D-Star -
também nasceu numa forma errada, mais uma vez uma cópia do que a Yaesu fez à
muitos anos tentou criar elites, ao obrigar utilizadores a um registo prévio
para poder aceder à rede mundial (nunca estive de acordo com isto!!!) e ao
só permitir registo de repetidores que fossem ICOM iniciaram também o
percurso da queda como os demais.

Desde 2008 apareceram sistemas NI (No ICOM) e hoje em dia existem mais não
ICOM do que do fabricante, só para referência aqui no nosso burgo já
contamos com 3 repetidores e 7 links utilizando GM300, TAIT2020, Yeasu
FT7800 e outros, ou seja não são ICOM mas são D-Star.
Teve no entanto este aparecimento uma vantagem, com o arranque do D-Star em
2005 e com o facto de o mesmo se basear num codec proprietário fez com que
pessoas como David Rowe desenvolvem-se soluções para ultrapassar esse
"codec" levando ao desenvolvimento do speex e mais tarde do codec2.

Se não fosse o D-Star não haveria codec2 e não estaria a esta data o FreeDV
tão desenvolvido.

No entanto não há bela sem senão, o FreeDV é uma substituição completa ao
D-Star, com o mesmo áudio, ou melhor. e com menos largura de banda, mas como
tudo precisa de um PC para ler o codec e quando alguém puser esse software,
que de momento é opensource, dentro de um chip aí iremos ver senão ficará
mais caro que os $20 que custa o AMBE.

O DMR, não trás nada de novo, tirando a possibilidade de utilizar 2 canais
dentro da mesma frequência (já usado em trunking à muitos anos) e
codificados pelo amaldiçoado AMBE. 

Reservo-me para quando tiver um na mão e que possa falar com alguém.

O Echolink, continua a subsistir pela "carolice" de alguns e no nosso país
pela imposição ou seja "podes não gostar mas vais levar com ele" porque
QUASE todos os repetidores nacionais estão ligados lá e ainda por cima a uma
única conferência.

Este é o meu parecer, obrigado.

Jorge

 

CT1JIB

 

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