ARLA/CLUSTER: "Efeito Luxemburgo" Mestre Cupido que "bote faladura" sobre este assunto tão interessante

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Quarta-Feira, 6 de Junho de 2012 - 11:20:58 WEST


Oh Mourato quando responderes envia, por favor, para as duas listas para eu não andar a fazer de "pombo correio" pois o CT1DMK não faz parte desta e parece-me que o Filipe Pereira - CR7AFP não faz parte da outra.


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De: ct-comunicacoes-e-tecnologias  googlegroups.com [mailto:ct-comunicacoes-e-tecnologias  googlegroups.com] Em nome de Carlos Mourato
Enviada: quarta-feira, 6 de Junho de 2012 10:52
Para: ct-comunicacoes-e-tecnologias  googlegroups.com
Assunto: Re: [CT-Com. & Tec.] "Efeito Luxemburgo" Mestre Cupido que "bote faladura" sobre este assunto tão interessante

Ora aqui vai uma explicação soviética bastante mais completa.



Luxembourg Effect 
(or cross modulation), a phenomenon in which, during reception of the radio waves of a radio station operating on a carrier frequency f1, a broadcast of another strong radio station that is in line with it and is operating on a carrier frequency f2 that is significantly different from f3 can be heard. The Luxembourg effect was first observed in 1933 at Eindhoven (Netherlands), where the powerful Radio Luxembourg station, located in line with a Swiss station, could be heard during the Swiss broadcast. A similar phenomenon was observed in the city of Gorky, where powerful Moscow stations could be heard during the reception of radio stations located to the west of Moscow.
The depth of such cross modulation of the radio waves of both stations may reach 10 percent or even more, but it usually does not exceed 1-2 percent. The Luxembourg effect is one source of interference in radio reception. The theory of the Luxembourg effect was developed by the Australian physicists V. Bailey and D. Martyn (1934-37) and the Soviet physicist V. L. Ginzburg (1948).
The cause of the Luxembourg effect is as follows. The absorption of radio waves in the ionosphere is determined by its conductance, which in turn depends on the number of collisions of the electrons present in the ionosphere with molecules and ions. The number of collisions is proportional to the velocity of the electrons, which in the absence of radio waves is determined solely by the temperature of the gas. The mean thermal velocity of electrons v is very great (for example, at room temperature v= 107 cm/sec); therefore, v usually is virtually unchanged, even when radio waves are present in the ionosphere. However, above a strong radio station, where the field intensity of the radio waves is great, the velocity of the electrons-and hence the number of collisions and conductance of the gas-depends on the field intensity (the higher the field intensity, the lower the conductance of the gas) and changes over time in pace with the changes in the field intensity of the powerful station. Radio waves of other stations that pass through the perturbed region of the ionosphere are absorbed first to a greater and then to a lesser extent-that is, they are amplitude-modulated with the frequency of the powerful station. Perturbations produced in the ionosphere by a strong wave affect not only other waves that are propagating in the perturbed region but also the very waves that caused the perturbations. Self-stress of the radio wave in the ionosphere arises. This changes its absorption and phase (that is, it causes distortion of the signal).
Experimental studies of the Luxembourg effect are a method of studying the ionosphere, since they may be used to determine the frequency of electron collisions in the ionosphere and the fraction of energy lost by an electron during a single collision.
Artigo publicado em:  " The Great Soviet Encyclopedia (1979)"



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No dia 6 de Junho de 2012 09:30, Carlos Mourato <radiofarol  gmail.com> escreveu:
Ora então cá está a dica do Matias baseada na palestra do "Mestre". Deixem-me cá apresentar algumas questões sobre este assunto, pois não estive (com muita pena minha) em Estarreja.
O que o Matias acaba de escrever, vem de algum modo de encontro aquilo que eu penso sobre o assunto. O fenómeno está de alguma forma relacionado com a actividade electrónica na ionsfera, e tambem com a "vibração modulante" dos electrões, naquilo a que se pode chamar um "ressoador magnétodinâmico" (será este o termo certo?) criado pelas condições particulares na ionosfera. Certo é que em determinadas condições, alguma zona de reflexão actua como um misturador, em que ambos os sinais LO e ANT são modulados, dando origem a uma terceira QRG em que aparece uma portadora modulada pelas duas modulações. Todavia, a explicação que o Matias dá, parece-me mais adequada aos LDE do que ao efeito Luxemburgo. No efeito Luxemburgo não existem carriers em silencio, mas sim duas estações de radio com programação que de alguma forma atingem uma zona ionosférica com condições anómalas e que provoca o efeito de mistura. No efeito de Luxemburgo, escuta-se uma portadora modulada com dois conteudos...Um da própria emissora, e outro de outra emissora que pode estar a MHz de distância.
Não sei que relação é que a onda X (frequencia extraodinária ) e a onda O (frequencia ordinária) têm a ver com este fenómeno, mas acredito que tenham. 

Estou ansioso que o Luis levante um pouco o manto do mistério!!! ehehehe

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No dia 6 de Junho de 2012 08:28, Antonio Matias <ct1ffu  gmail.com> escreveu:

Ora vamos ver se eu consigo...

Ora bem, em primeiro lugar é preciso derrubar um mito:
Não existe só propagação por ionização da atmosfera.
Há muitos outras conhecidas e desconhecidas, mas a que nos interessa saber para este assunto é a propagação provocada pelos electrões.
É verdade, se a camada da atmosfera estiver carregada negativamente, também pode interagir com a ondas de rádio.
Todavia, neste modo, a atmosfera não age como espelho mas sim como ressoador mecânico e agita-se com o impacto da RF.
Este efeito causa um fenómeno tipo "amplificador paramétrico" que é um amplificador passivo e misturador ao mesmo tempo.

O que acontece é que se por acaso emitirmos um CQ em 7,100Mhz em SSB  e por algum motivo haja uma estação de boradcasting chinesa também a chegar na mesma zona da atmosfera emitindo em 70,200, vai haver uma dupla absorção pela camada electrizada e ocorre uma mistura, heterodinagem, onde  o resultado é 100Khz. ( 7,200 -7,100= 100Khz)
Esses 100Khz podem-se manter activos na camada como que a ressoar e pode viajar lentamente, como onda mecânica durante vários segundos.
Quando deixar-mos de emitir o nosso sinal em 7,100 ainda estará na atmosfera a oscilação em baixa frequência, 100khz, durante vários segundos.
 Se a brodacasting chinesa ainda estiver no ar, ou uma outra outra qualquer aparecer, pode voltar a haver uma nova mistura.
Quando os  7,200 voltarem a misturar alguns segundos depois com os 100khz em suspensão, pode voltar a haver um sinal igual ao nosso original   (7,200 - 200Khz = 7,100Mhz)   de volta à Terra.
Como esses 100Khz transportam a nossa modulação, iremos ouvir o nosso próprio eco.

Porque é que isto não ocorre mais vezes?
1º Porque não estamos atentos!
2º Porque para haver este efeito, a radio broadcasting não pode estar a modular, tem de ser num espaço se silencio.
3º Na maioria das vezes a mistura vai para a uma outra frequência qualquer, misturada com outra rádio que surja.
4º As condições atmosféricas para que se dê o fenómeno são criticas.


É mais ou menos assim.

(?)

73
Matias





No dia 6 de Junho de 2012 00:37, Luis Cupido <cupido  mail.ua.pt> escreveu:

Ora agora é que eu vou ver quem esteve com atenção à minha palestra de estarreja.

Eu... Não digo mais nada...

quem é o corajoso que estave na plateia que dá a explicação para benefício dos restantes que não estiveram lá ?

Luis Cupido.
ct1dmk.





On 6/5/2012 11:28 PM, João Costa > CT1FBF wrote:
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Carlos Mourato radiofarol gmail.com
Terça-Feira, 5 de Junho de 2012 - 18:50:48 WEST

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Colega Filipe

Apesar de algumas explicações, acho que esse efeito ainda é um pouco como a
existencia das esporádicas "E". A explicação que está no link do e-mail
anterior, da enciclopédia é um tanto simplista, mesmo roçando o vazio de
conteúdo. Não existem duvidas que o fenómeno manifesta-se pelo aparecimento
de duas modulações de emissoras diferentes, mas com uma unica portadora.
Tais emissoras estão em QRGs diferentes, e podem estar afastadas
megaciclos.

Não existe qualquer batimento, na escuta do fenómeno, o que
indicia que em relação às portadoras nada acontece. O que parece acontecer,
é a modulação de uma das portadoras, pela variação de amplitude de outra
portadora distante na frequência. A explicação para o fenómeno não é
pacifica e algumas teorias existe. Eu vou pelo efeito gerado pela variação
das cargas electricas das particulas da ionosfera, que por sua vez vão
alterar o coeficiente de reflexão da camada ionosférica, dando origem a uma
modulação de amplitude de uma onda portadora, no seu ponto de reflexão.
Assim teremos uma espécie de fadding controlado pela modulação de um dos
emissores que se rflectem naquele ponto.

Ou  talvez seja um fenomeno
parecido com o que acontece com as ionosondas, que na sua reflexão
apresentam duas  reflexões  ligeiramente desfasadas de frequência e que se
chama de frequência extraodinária (onda X ) e frequência ordinária (onda O).

Este é um tema muito interessante e já agora deixo aqui o meu pedido ao
Mestre Cupido que "bote faladura" sobre este assunto tão interessante, pois
melhor que ninguem saberá dizer algo sobre o "Luxemburg efect" e sobre onda
X e onda O.

Obrigado colega Filipe por ter despoletado tão interessante tema nesta
lista.

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No dia 5 de Junho de 2012 17:30, CT1EKD<CT1EKD  mail.telepac.pt>  escreveu:



http://www.feiradeciencias.com.br/sala18/18_04.asp

http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Luxemburgo


Quoting Filipe Pereira - CR7AFP<cr7afp  gmail.com>:

 Boa tarde caros colegas.
No decorrer do aprofundamento e reciclagem de temas relacionados com
rádio-frequência deparei-me com um fenómeno do qual só tenho uma vaga
ideia, o "efeito Luxemburgo", como o ser humano humano é "curioso" por
natureza, venho assim solicitar que quem possua alguma informação
relacionada com este tema e temas semelhantes ( fenómenos RF e efeitos da
cavidade ionosférica e afins ) que me faculte ou indique onde posso
adquirir literatura relacionada com o tema.

Grato pela vossa atenção.

--

Cordiais cumprimentos,

Filipe Pereira - CR7AFP<http://www.qrz.com/db/CR7AFP>

ARBA: #797



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António Matias

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SSB, CW, MGM
DX, EME, Contest,Sat.

POBOX-38
2504-909
Caldas da Rainha
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