ARLA/CLUSTER: Especialista em transmissão radiofónica por Ondas Curtas, Carlos L. R. de A. Gonçalves contra-argumenta e reclama a reactivação da Onda Curta da RDP.

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Sábado, 21 de Abril de 2012 - 07:01:16 WEST


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Samuel Castro <samuel.ornelas  rtp.pt>
Data: 21 de Abril de 2012 00:33
Assunto: Especialista em transmissão radiofónica por Ondas Curtas,
Carlos L. R. de A. Gonçalves contra-argumenta e reclama a reactivação
da Onda Curta da RDP.
Para:



E-mail do autor: carlos-relvas  sapo.pt

“1. Não sei como, após a suspensão de um meio tão importante - (…) a
Onda Curta - a RDPi não faz alusão a ele [no seu perfil de canal]

http://www.rtp.pt/canais-radio/rdpi/perfil.php?canal=5

e não pede desculpa aos ouvintes privados [desse mesmo meio] que já de
si sempre pecou, desde há muitos anos, por ser unicamente posto ao
serviço em parcelas e não 24 h/dia;

2. Diminuição do número de ouvintes utilizadores da Onda Curta?! [um
dos argumentos para a suspensão deste meio de transmissão pela RDP].
Nada leva a supor que a RTP, através das representações diplomáticas,
por ex., tenha efetuado sondagens p/ aferir os utilizadores, e não
será a utilização da Internet, por parte daqueles, que pode significar
que *escutam* a RDPi por tal meio. Um protesto sobre a paralisação da
Onda Curta enviado por um utilizador da Internet não é o mesmo que o
recurso a esta p/ escutar emissoras!

3. Menores custos e maior qualidade de emissão? [intenções
manifestadas pela empresa]. Menor custo, porque o CEU/CEOC está
paralisado. Maior qualidade de emissão?! De qual? Da que *tem custos*
p/ o ouvinte, que é o uso de satélites e/ou da Internet? Como se sabe,
há custos no recurso a tais meios, incomparavelmente menos práticos do
que o recurso a um simples recetor de rádio.

É possível baixar custos operacionais no CEU/CEOC apenas mediante:

a) redução da potência dos emissores, o que já vinha sendo feito no
caso das emisssões p/ a Venezuela e Índia/M. Oriente, por razões
técnicas: as antenas rômbicas utilizadas nesses azimutes não permitem
uso acima de 100 kW e os emissores [da RDP] debitam o triplo. Esta
opção é seguida por várias emissoras, (caso da Rádio Nova Zelândia
Internacional);

b) redução das horas de emissão, pese embora o que foi argumentado
atrás, mas este mal não seria o mesmo que um corte total [da Onda
Curta], como foi.

(…) A diminuição ou corte (…) de despesa [podia ser feita] suprimindo
canais nacionais, entre outras (muitas!) hipóteses.

3. [A RTP apontou] um período de avaliação, o qual pode ser de 1 dia
a... infinito, e infinito é bem o que transpira da forma como o texto
[referente à suspensão da Onda Curta] foi redigido, ou seja, leia-se
"supressão."

http://www.rtp.pt/canais-radio/rdpi/distribuicao.php?canal=5

4. É curioso falar-se em "contrato de Concessão do Serviço Público de
Radiodifusão Sonora." É pena que a RTP-rádio não volte a ser o que foi
(…): um serviço de radiodifusão estatal e não uma empresa.

5. É lamentável que a situação da Onda Curta, do seu hiato, tenha
merecido tão pouca cobertura, quer na rádio, quer na tv públicas,
mormente nesta última, pelo impacto (...) [de eventuais] reportagens
acerca do que é e como opera o CEU/CEOC. (…) Só no programa do
Provedor do Ouvinte se deu algum relevo. Apoio inteiramente a posição
do Sr. Dr. Mário de Figueiredo, com quem já desabafei face ao muito
que não foi explicado (…).

Termino insurgindo-me novamente (…) contra a chefia da RTP, que
persiste em manter falácias que só dão frutos a expensas da ignorância
daqueles a quem deve servir, daqueles que se servem da RTP e daqueles
que tutelam a RTP, que [devia] servir a coisa pública.”


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