Re: ARLA/CLUSTER: Um classe 2 ainda hoje perante alguns colegas, não todos, é visto como uma classe baixa, ligeiramente acima dos classe 3

Fernando Costa Pereira ct5hrw gmail.com
Segunda-Feira, 16 de Abril de 2012 - 01:06:19 WEST


Antes de mais, permitam-me congratular quem de direito pelo excelente
trabalho com este forum.

Caro colega João Costa, Antonio Gil Silva e demais,

Sem querer lançar nenhum "petardo", tal qual referia um nosso colega
Brasileiro em uma publicação anterior, gostaria de acrecentar algo ao vosso
raciocínio.

Se assim me for permitido.

Regressei a este hoby á cerca de dois anos, coincidente com o meu pedido de
adesão a este cluster. Vicissitudes da vida, levaram a que, para além de
não exercer este meu passatempo, nem tão pouco me tenha apercebido das
alterações legislativas.

Assim, aquando do meu regresso, foi com muito gosto que constatei a
possibilidade de operar em 10m, condição que me era negada antes da ultima
revisão da lei. Porem, foi tambem aí que me apercebi do grau de exigência
hoje existente para quem quer usufruir deste entretem.

Objectivamente e sem me querer alongar, quero tão somente reiterar uma
opinião que não me pareceu explanada o suficiente.

Um rádio amador, seja ele, classe 3; classe 2 ou classe C, não é menos
entusiasta e por consequência menos "amador", que quaisquer outro colega
classe A ou B.

Facto é, que temos em comum a paixão de fazer rádio. É este gosto, que para
mim nos difere dos outros, e não tão somente uma suposta classe.

Senão veja-se, e para os mais novos será novidade, para os outros será só
relembrar. Desde o fim dos anos oitenta houve pelo menos duas passagens
administrativas, ou seja, temos hoje radio amadores que detêm a classe A,
só porque não precisaram de provar competências.

Outros há, radio amadores classe B, que tem habilitação morse , conforme
está escrito nos seus CAN, tambem só porque não tiveram necessidade de
provar nada.

Atrevo-me até, relembrar aqueles que, conscientes da mudança da legislação,
apreenderam o codigo Morse e após exame só do mesmo, passaram de classe C
para classe A.

Quanto a mim, seria mais justo uma revalidação de competencias para todos
!!!!  Vamos todos fazer exame. E vamos ver quem é quem.

Afinal julgam-se outros colegas, mas com permissas diferentes.

Infelizmente, estou certo que muitos colegas moralistas, teriam
dificuldades em fazer os actuais exames.

Por outro lado, continuo a achar que ser rádio amador não deveria ter por
destrinça tão sómente o conhecimento técnico, embora este seja fulcral.

Para terminar, gostaria de perguntar ao colega CT1FBF, uma vez que tem
acesso á informação, classe C foram cerca de 1198 que não evoluiram.

 E CT2?  Quantos há em Portugal ? Quantos é que se propuseram a exame para
CT7 ? Isto claro, tendo sempre em conta o aperfeiçoamento continuo do
conhecimento técnico e cientifico.

Seria bom referir esses numeros em publicações vindouras, até para não
deixar o assunto dormitar.

Desde já grato pela atenção,

Cordiais cumprimentos,


Costa Pereira

CT5HRW

73's a todos.




On Fri, Apr 13, 2012 at 10:53 PM, João Costa > CT1FBF <ct1fbf  gmail.com>wrote:

> Caros Colegas.
>
> Das muitas coisas que o Gil (CS7ABF) aborda nesta sua mensagem, uma
> particularmente chamou-me a atenção; "..um classe 2 ainda hoje perante
> alguns colegas não todos é visto como uma classe baixa, ligeiramente
> acima dos classe 3"
>
> Para que não restem quaiqueres duvidas na mente de alguns, os tais que
> pensam, erradamente, que é uma classe baixa, ligeiramente acima dos
> classe 3,convém que leiam com atenção o que atualmente é exigido num
> exame de aptidão ao amador desta categoria, isto para já não falar das
> exigencias à atual categoria 3.
>
> Descrição detalhada das matérias de exame Categoria 2.
>
> PARTE A - Matérias técnicas
>
> 1
> TEORIA DA ELECTRICIDADE DO ELECTROMAGNETISMO E DAS RADIOCOMUNICAÇÕES
> 1.1 Condutividade
> h) Energia eléctrica (W= P.t)
> i) A capacidade de uma bateria [Ampere.hora - A.h]
>
> 1.2 Fontes eléctricas
> a)Fonte de tensão, força electromotriz [fem], corrente de curto
> circuito, resistência interna e tensão aos terminais
> b) Ligações série e paralelo de fontes de tensão
>
> 1.3 Campo eléctrico
> a) Intensidade do campo eléctrico (E)
> b) A unidade Volt/metro (V/m)
>
> 1.4 Campo magnético
> a) Campo magnético induzido em torno de um condutor activo
>
> 1.5 Campo electromagnético
> c) Polarização
>
> 1.6 Sinais sinusoidais
> c) Período (T)
> d) Frequência (f)
> e) A unidade Hertz (Hz)
>
> 1.7 Sinais não-sinusoidais
> a) Sinais de áudio
> b) Onda quadrada
> c) Representação gráfica no tempo
> d) Componente continua, frequência fundamental e harmônicas
> e) Ruído (ruído térmico no receptor, ruído na banda], densidade de
> ruído, potência de ruído no receptor)
>
> 1.8 Sinais modulados
> a) CW (Continuous Wave)
> b) Modulação de amplitude (AM – Amplitude Modulation)
> c) Modulação de fase, modulação de frequência (FM – Frequency
> Modulation) e modulação de banda lateral única (BLU) (SSB Single
> –SideBand)
> d) Desvio de frequência e índice de modulação
> e) Portadora, bandas laterais e largura de banda
> f) Formas de onda de sinais em CW, AM, SSB e FM (representação gráfica)
> g) Espectro em sinais CW, AM e SSB (representação gráfica)
> h) Vantagens e inconvenientes dos vários tipos de modulação analógica
>
> 1.9 Potência e energia
> a) A potência dos sinais sinusoidais
> b) Relação de potência correspondente aos seguintes valores de dB:
> 0dB, 3 dB, 6 dB, 10 dB e 20 dB [positivos e negativos]
> c) Relação de potência entre entrada/saída em dB de amplificadores
> e/ou atenuadores ligados em série
> d) Adaptação [transferência máxima de potência]
> e) A relação entre potências de entrada/saída e a eficiência
> f) Peak envelope power [p.e.p.]
>
> 2 COMPONENTES
> 2.1 Resistência
> d) Característica corrente/tensão
> f) Associação de resistências em série e em paralelo
>
> 2.2 Condensador
> a) Capacidade
> b) A unidade Farad
> c) Utilização de condensadores fixos e variáveis: ar, mica, plástico,
> cerâmico e electrolítico. Utilização de condensadores em paralelo
>
> 2.3 Bobina
> a) Auto-indução
> b) A unidade Henry
>
> 2.4 Transformadores - aplicações e utilização
> a) Aplicações e utilização de transformadores
> e) Tipos de transformadores
>
> 2.5 Díodo
> a) Aplicações e utilização de díodos
> b) Díodo rectificador e díodo de Zener
>
> 2.6 Transístor
> a) O transístor como amplificador e como oscilador
> b) Transístor PNP e NPN
> c) Factor de amplificação
>
> 2.7 Diversos
> a) Conceito de válvula termoiónica
> d) Funcionamento de circuitos série e paralelo sintonizados
>
> 3. CIRCUITOS
> 3.2 Filtro
> a) Utilização e aplicação de filtros passa-baixo, passa-alto,
> passabanda e rejeita-banda
>
> 3.3 Fonte de alimentação
> a) Circuitos rectificadores de meia onda e onda completa e rectificador em
> ponte
> b) Circuitos de filtragem em corrente alternada
>
> 3.4 Amplificador
> a) Amplificadores de baixa frequência e de alta frequência X
> b) Ganho
>
> 4. RECEPTORES
> 4.1 Tipos
> a) Receptores super-heterodinos simples e duplos
> b) Receptores de conversão directa
>
> 4.2 Diagrama de blocos
> a) Receptor de CW [A1A]
> b) Receptor de AM [A3E]
> c) Receptor para SSB com portadora suprimida [J3E]
> d) Receptor de FM [F3E]
>
> 4.3 Operação e função dos vários andares (tratamento apenas ao nível
> do diagrama de blocos)
> a) Amplificador de HF – High Frequency [com passa-banda sintonizado ou
> fixo]
> b) Oscilador (fixo e variável), incluindo BFO - Beat Frequency Oscillator
> c) Misturador
> d) Amplificador de frequência intermédia
> f) Detector, incluindo o detector de produto
> g) Amplificador de áudio
> i) Indicador de nível (unidades S)
> j) Squelch
> k) Fonte de alimentação
>
> 5. EMISSORES
> 5.2 Diagramas de blocos
> a) Emissor de CW [A1A]
> b) Emissor de SSB com portadora suprimida [J3E]
> c) Emissor de FM, com o sinal áudio modulando o oscilador controlado
> por tensão (VCO) da malha de captura de fase (PLL) [F3E]
>
> 5.3 Operação e função dos vários andares (tratamento apenas ao nível
> do diagrama de blocos)
> a) Misturador
> b) Oscilador
> c) Buffer
> d) Driver
> e) Multiplicador de frequência
> f) Amplificador de potência
> h) Filtro de saída
> i) Modulador de frequência
> j) Modulador de banda lateral única
> m) Fonte de alimentação
>
> 5.4 Características dos emissores (descrição simples)
> a) Estabilidade da frequência
> b) Largura de banda
> c) Bandas laterais
> d) Gama de frequências áudio
> f) Impedância de saída
> g) Potência de saída
> m) Radiações espúrias e harmónicas
>
> 6 ANTENAS E LINHAS DE TRANSMISSÃO
> 6.1 Tipos de antenas
> a) Antenas de meio comprimento de onda alimentadas no centro
> b) Antenas de meio comprimento de onda alimentadas pelo topo
> d) Antena vertical de quarto de onda (ground plane)
> e) Antenas multi-elementos (tipo YAGI)
> g) Potência radiada (p.a.r., p.i.r.e.)
> h) Relação frente/costas
> i) Diagramas de radiação horizontal e vertical
>
> 6.3 Linhas de transmissão
> a)Linha de condutores paralelos e cabo coaxial. Vantagens e
> inconvenientes. Construção e utilização
> c) Impedância característica [Z0]
> e) Relação de onda estacionária
> f) Perdas
> h) Circuitos sintonizadores de antena (apenas objectivo da sua utilização)
>
> 7. PROPAGAÇÃO
> c) Camadas ionosféricas
> d) Efeito das camadas ionosféricas na propagação em onda curta
> f) Influência do sol e dos ciclos solares na ionosfera e nas
> comunicações Desvanecimento
> k) Troposfera (ductos, dispersão)
> l) Influência das condições meteorológicas na propagação em VHF e UHF
> m) Relação entre a frequência e o comprimento de onda
> n) Utilização das várias gamas de frequências (HF, VHF e UHF)
>
> 8. MEDIÇÕES
> 8.1 Realização de medições
> a) Correntes e tensões contínuas e alternadas
> c) Resistência
> d) Potência de sinais contínuos e de sinais de radiofrequência (RF)
> (potência média e peak envelope power)
> e) Relação de onda estacionária de tensão (VSWR - Voltage Standing-Wave
> Ratio)
> g) Frequência
>
> 8.2 Instrumentos e realização de medições
> a) Multímetros (digital e analógico)
> c) Reflectómetro (medidor de VSWR)
> d) Absorption wave meter
> f) Medidor de frequência
> i) Utilização de carga artificial
>
> 9. INTERFERÊNCIA E IMUNIDADE
> 9.1 Interferências em equipamentos electrónicos
> b) Interferência no sinal desejado
> d) Detecção em circuitos áudio
>
> 2
> REGULAMENTAÇÃO DA CEPT (Conférence Européenne des Postes et
> Télécommunications)
> b) Recomendação ECC REC(05)06
> c) Uso temporário de estações de amador nos países membros da CEPT
> e) Uso temporário de estações de amadores nos países que, embora não
> sendo membros da CEPT, subscreveram a Recomendação ECC REC(05)06
>
>
> João Costa (CT1FBF)
>
> Re: ARLA/CLUSTER: Questão - Taxas e Categoria 3 de Rádio Amador
> Antonio Eduardo Almeida Gil Silva cs7abf gmail.com
> Sexta-Feira, 13 de Abril de 2012 - 18:19:18 WEST
>
>
> --------------------------------------------------------------------------------
>
> caro colega ninguem está feito.....
> se um colega nao poder há outro que pode e assim com a ajuda de todos as
> coisas vao para a frente
> os dois anos custam a passar de boca fechada, outros existen que nao
> respeitam a lei e sao crs e emitem, já ouvi alguns
> de resto também alguns colegas acima deviam de estar mais atentos á nova
> legislação mas sao muito poucos os que abrem as portas de suas casas para
> ajuda a um cr7, cr8, cr9.
> quanto a mim uma vez que existem novas categorias, sou contra e serei que
> um colega nao possa emitir, assim como nao compreendo a razão de um classe
> 2 nao poder usufruir de algumas bandas como a classe b assim como nao
> podemos ser responsaveis num jota, no fundo um exame com 40 questoes nao
> sao 20.
> outra guerra
> repara se entenderes fazer morse, só podes nos 10m como classe 2 assim como
> os modos digitais
> em vez de termos possibilidades pelo menos nos 20m em digital nao temos, só
> depois do exame de categoria 1.
> quando lá chegarmos pouca experiencia temos nas comunicaçoes deste modo.
> o mesmo se passa com a fonia.
> olha ainda hoje e como classe 2 escuto mais do que falo, podes ver os
> registos em qrz.com, coloco lá.
> já participei em algumas actividades, mas confesso que a pessoa por vezes
> nao se sente á vontade, e aì é melhor nem abrir o bico.
> esta lei nao nos coloca á vontade, e quando fizeres exame de classe 2 vais
> perceber os porques.
> um classe 2 ainda hoje perante alguns colegas nao todos é visto como uma
> classe baixa, ligeiramente acima dos classe3, depois me dirás.
> mas atenção.
> é sempre melhor termos amigos do que inimigos, a cordialidade entre
> amadores é o melhor, e eu penso estar a faze-lo, se nao estou as minhas
> desculpas.
> dizem que quando falamos com um colega numa primeira vez somos considerados
> afilhados e padrinhos...já sou de dois de classe2, venham mais mas prendas
> nao há...
> um abraço a todos.
> 73
>
>
> _______________________________________________
> CLUSTER mailing list
> CLUSTER  radio-amador.net
> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>
>
-------------- próxima parte ----------
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