ARLA/CLUSTER: A UM ATO DE CORAGEM É PRECISO ACRESCENTAR OUTRO!

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Segunda-Feira, 19 de Setembro de 2011 - 10:11:27 WEST


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Samuel Castro
Data: 17 de Setembro de 2011 01:03
Assunto: A UM ATO DE CORAGEM É PRECISO ACRESCENTAR OUTRO!
Para:


A pergunta que se impõe é: não será possível reunir o número
suficiente de figuras importantes do PSD (e também do CDS) para
reverter a decisão de suspender a Onda Curta? Esta decisão, como se
sabe, penaliza duplamente os n/ co-cidadãos no exterior: além de
sofrerem o afastamento do solo pátrio (das s/ famílias e dos
s/amigos), junta-se-lhes o facto de terem deixado essa forte ligação
afetiva ao país através da audição da rádio pública (à qual largos
milhares só acediam por Onda Curta).

Coragem não faltou ao Sr. Secretário de Estado das Comunidades
Portuguesas, José Cesário, para repetir aos deputados da Comissão
Parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas que, de
facto, se tratou duma decisão grave do anterior Governo, de José
Sócrates.

Agora, o passo seguinte, e concluído que está o plano de
reestruturação da RTP (c/ cortes substanciais em vários sectores) e
prestes que está a findar a avaliação do Serviço Público de Rádio e TV
pelo Grupo de Trabalho designado pelo Ministro Miguel Relvas, o passo
seguinte – dizia – não pode ser outro senão a coragem de revogar tal
decisão, tão absurda, quanto errónea (e gravemente lesiva não só para
os portugueses como para os lusofalantes em geral e até para o
prestígio de Portugal e difusão da língua e cultura lusófona.

A rádio pública portuguesa, por Onda curta, era também escutada por
milhares de estrangeiros, como se pode constatar pelos muitos
comentários dos que subscrevem a petição pública online “Manter a onda
curta RTP Internacional RDP”). Uma verdadeira aposta na dinamização da
cultura e da língua portuguesa no seio do universo lusófono e no mundo
em geral, fortemente defendida pelo Ministro de Estado e Negócios
Estrangeiros, Paulo Portas, não faz sentido sem o funcionamento desse
meio de longo alcance que é a Onda Curta!

Sabe-se que o Dr. José Cesário está, no seio do seu partido (o PSD)
muito bem acompanhado nesta sua vontade de repor a Onda Curta em
funcionamento. Desde logo, pelos seus ilustres colegas e anteriores
Secretários de Estado da Emigração e Comunidades Portuguesas,
respetivamente Manuela Aguiar e Carlos Gonçalves, a quem se somam os
deputados pelos Círculos da Emigração e deputados à Assembleia da
República em representação da Madeira e Açores, além dos próprios
Governos das Regiões Autónomas e respetivas Assembleias Legislativas.
E, claro, pelos muitos milhares de portugueses residentes ou radicados
no Estrangeiro, representados nos seus interesses e aspirações pelo
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

Anexo agora o link de extrato de declaração que o Sr. Secretário de
Estado proferiu aos deputados, a 25 de Agosto, quando acompanhou o Dr.
Paulo Portas à Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros e
Comunidades Portuguesas. Extrato que tem sido publicado no Facebook
desde a referida data.

http://snd.sc/nT5BwP

José Cesário e a onda curta

soundcloud.com

O Secretário de Estado das Comunidades intitula de decisão grave a
suspensão temporária das emissões da onda curta da RDP/Internacional.

Quando tudo podia ter voltado à situação anterior (c/ o normal
funcionamento da Onda Curta), assiste-se a um lamentável conflito no
seio do Executivo entre a área do Ministério dos Negócios
Estrangeiros, na qual se integra o Dr. José Cesário, e a do Ministro
dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, que aos deputados da
Comissão de Ética, Cidadania e Comunicação, advogou a suspensão da
Onda Curta (e secundou assim a posição da administração da RTP).

A terminar, chamo a atenção para as centenas de blogs e sites que
estão a fazer-se eco dos protestos contra o fecho da Onda Curta, a par
de várias páginas no Facebook, da petição pública online, das
milhentas mensagens contra a medida, enviadas à administração da RTP,
ao Provedor do Ouvinte e à própria RDPI e a cada um dos s/
profissionais. Isto a par de numerosos telefonemas para as atendedoras
na sede da empresa, quer para a RDPI e s/ profissionais (do que eu
próprio, como um deles,  sou, obviamente, testemunha).

Que sentido faz haver o canal internacional RDPI – Rádio Portugal,
quando este perde a esmagadora maioria do s/ auditório, que o escutava
por Onda Curta? Que desrespeito enorme para os mais de 5 milhões de
portugueses não residentes em território nacional e para os próprios
profissionais que lhes viram ser retirado esse mesmo auditório, a quem
sempre dedicaram a s/ força de trabalho, pelo prestígio da Pátria e
expansão da lusofonia!

Um abraço solidário.


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