ARLA/CLUSTER: 200 Entidades DXCC com uma cana de pesca.

João Costa > CT1FBF ct1fbf gmail.com
Quarta-Feira, 23 de Março de 2011 - 23:00:17 WET


Boa Noite Pedro Madeira, CT2JQB.

Os parabéns devem ser endereçados completamente ao autor da proeza, o
nosso colega Rodrigo Nunes (CT1FOQ), e não a mim.

Limitei-me simplesmente a relatar, o que quanto a mim é um
extraordinário feito, nas condições técnicas em que foi conseguido.
Realço que, independentemente das condições, o que fica aqui bem
patente é a enorme vontade e a inabalável determinação do Rodrigo em
conquistar objetivos, aparentemente difíceis de alcançar, atendendo às
suas múltiplas limitações.

Quanto às questões que colocas, começo-te por dizer que cada caso é um
caso e só através de muitas experiências no local se conseguem
efetivamente melhorar os resultados. Assim, aqui vai a minha opinião
que  será sempre sempre genérica, recorrendo às minhas próprias
experiências:

1º - Convinha que aumentasses mais o tamanho do fio emissor,  ao invés
de o esticares dentro da cana, enrola-lo à sua volta. O CT1FOQ está a
trabalhar com 10m o que na sua situação lhe permite "acertar" a
relação das ondas estacionarias recorrendo a um sintonizador de antena
automático, inclusive na banda dos 40m. Um sintonizador de antena
manual permite sempre acoplar uma maior diferença de impedâncias que o
automático, dá é muito mais trabalho a afinar. Quanto ao tamanho do
fio emissor, este depende muito das bandas que queres operar; não te
esqueças que 1/4 de onda para a banda dos 80m são sensivelmente 20
metros .

2º - Tão e na minha opinião, mais importante que o fio emissor, é
arranjares um bom plano de terra. Independentemente da solução por ti
encontrada, de um só eléctrodo  espetado no quintal, que não sabes na
pratica a sua eficiência, pois necessitavas de medir a efetiva
resistência de terra. Uma boa solução pratica para a melhorar, é sem
duvida aquilo que o CT1FOQ adoptou,  uma serie de condutores cortados
a 1/4 de onda a fazer de terra artificial que vão ligar ao
sintonizador de antena ou mesmo ao transceptor. Aqui não á que
enganar, quantos mais radiais para as diferentes bandas, sempre
melhor.

3º- Testar o Balun ou o Unum com uma analisador, por exemplo da MFJ,
para verificar a efetiva relação de impedâncias.

Isto são em traços muito gerais, as minhas sugestões, voltando-te a
recordar que cada caso é caso e só através de exaustivas experiências
se podem melhorar os resultados práticos.

João Costa, CT1FBF



ARLA/CLUSTER: 200 Entidades DXCC com uma cana de pesca.
pedro_transistor sapo.pt pedro_transistor sapo.pt
Quarta-Feira, 23 de Março de 2011 - 21:03:35 WET

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Boa noite caro João,

desde já dou-lhe os meus parabéns por ter conquistado o que tanto
desejava! O meios que se usam são importantes mas penso que o mais
importante será vencer!

Gostava de pedir a sua ajuda porque tenho andado a construir uma
antena cana de pesca, que ao fim ao cabo é uma longwire na vertical
(penso eu). Lendo com atenção um projecto que alguém me enviou á uns 2
anos, construí o balun com uma toroide Amidon-T-200-2 e 14 voltas de
fio de 2 condutores paralelos (usei cabo de audio com cobre banhado a
prata de 1,30mm2). Estiquei os 7,60m de fio dentro da cana de pesca,
tal como indicam no projecto, e montei a antena no tubo do estendal no
quintal, a cerca de 2 metros do chão. Liguei ao terminal de plano de
terra da antena o cabo do eléctrodo que tenho espetado no chão do meu
quintal e liguei o cabo coaxial ao balun (usei o Heliax 1/2" que era o
único que tinha disponível na garagem).

Fui para casa exprimentar a antena e nas várias bandas desde os 40m
até aos 10m as estacionárias andam entre 3:1 e 5:1, dependendo da
banda, e não percebo porquê! Tudo bem que posso usar o antenna tuner
mas com um desacoplamento tão grande vou ter bastante potência a ficar
no antenna tuner...Será que me pode dar uma ajudinha?

Os meus cumprimentos 73

Pedro Madeira
CT2JQB




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