ARLA/CLUSTER: Eu tambem acho que se devia fazer um exame pratico

Eduardo A. arraia e2mec.com
Segunda-Feira, 26 de Dezembro de 2011 - 23:53:24 WET


Muito bem explicado/questionado!

Um pequeno reparo já em varias vezes se referiu a palavra MAYDAY que dita só assim não tem qualquer valor, so tem  valor de emergência quando dita 3X MAYDAY MAYDAY MAYDAY

 

De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de filipe mesquita
Enviada: segunda-feira, 26 de Dezembro de 2011 23:39
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Eu tambem acho que se devia fazer um exame pratico

 

Boas noites,

Respectivamente a esta temática deixo umas perguntas para reflectirem:

 

·                    Quantos radioamadores sabem o que realmente é uma catástrofe e os grandes obstáculos que há via rádio numa situação de emergência?

·                    Que abertura dos organismos oficiais existe para estas situações?

·                    Que distritos estão sensibilizados para esta temática e as respectivas associações de radioamador incentivam à nossa intervenção?

·                    Se nem o Suporte Básico de Vida é obrigatório nas escolas porque será obrigatório um radioamador saber se "comportar" em cenários de emergência que se calhar nem uma emergência sabe (também não tem de o saber).


Lanço aqui um desafio às associações de radioamadores para que se criem equipas, procedimentos e uma cadeia hierárquica devidamente oficializada com as respectivas frequências e seus indicativos em caso de "emergência".

Vou dar um exemplo para reflectirem e tentarem ir ao encontro do meu pensamento:

Eu fui fazer uma caminhada pela montanha no Gerês, levei os equipamentos de segurança necessários para a minha caminhada, juntamente com o meu rádio de vhf.
A meio do percurso um companheiro meu teve uma queda e originou numa grande hemorragia e precisa urgentemente de apoio avançado para reverter a situação. Tentei fazer inúmeras chamadas para o 112 mas não tenho cobertura de rede apenas tenho como meio de comunicação o meu vhf e activo repetidor a Serra de Arga.
Faço uma chamada de emergência para que me activem o 112 e me enviem o mais rápido e celebre uma equipa de resgate por estar em zona de difíceis acessos.

Eu até nem tenho formação na área e quem me intersecta na minha chamada de emergência também não o tem. Fico mais de 5 minutos a explicar ao colega 2 o que se passa, onde estou e do que preciso, esse colega 2 liga 112, o 112 vai fazer perguntas as quais não sabe responder (e que são importantes), o colega 2 vai novamente chamar via rádio ao pedido de emergência para responder às perguntas do 112 (CODU), e por ai em diante.

Traduzindo na activação do meio diferenciado 15 minutos após o primeiro contacto via rádio (isto se houver gente disponível no repetidor).

Depois os meios de emergência não tem como contactar a vítima, vão precisar desse repetido para os ajudar ou dar instruções ao contactante de uma frequência para comunicação com o meio aéreo. 

Estão a ver o cenário?

A minha solução seria na criação nos Centros Distritais de Operações de Socorro uma frequência de emergência destinada a pedidos de emergência para radioamadores, havendo assim mais eficiência na activação dos meios e realmente haver a sensibilização para o que realmente é emergência. Após esta criação ai sim haver os tais exames de uma chamada MAYDAY.

 

Isto tudo para uma vida salva com qualidade e um menos tempo de espera por um socorro diferenciado.


Estou disposto a colaborar neste sentido.

73´s Filipe Mesquita CT2JSF

 

2011/12/26 Eduardo A. <arraia  e2mec.com>

A confusão continua… não me levem a mal… mas… 

 

Temos de ler o artigo no seu todo principalmente o numero 3 do artigo 18.

 

Por outro lado os  radio-amadores e suas estações poderão ser utilizadas….. as entidades podem recorrer…

 

Não diz que os radio-amadores serão “protetores civis” não está referido em parte alguma do DL 53/2009 ou noutro qualquer mas em especial no artigo 18.

 

E ainda mais… como é que um plano municipal de emergência poderá contar com inscritos nesses planos quando os mesmo estão inscritos em vários planos municipais? Estranho!!!

 

73

Eduardo A.

CT1EEW-CT01110

 

 

 

 

 

 

 

 

 

De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Gomes
Enviada: segunda-feira, 26 de Dezembro de 2011 22:34


Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA

Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Eu tambem acho que se devia fazer um exame pratico

 

Boas
Eu respondo:
Para poder cumprir caso seja necessário o Decreto-Lei n.º 53/2009, de 2 de Março <http://www.anacom.pt/disclaimer_links.jsp?contentId=956876&fileId=856243&channel=graphic&backContentId=956876> , (artigo 18º - Situações de emergência).



73 Gomes op: CT1HIX
www.ct1hix.webs.com










Em 26-12-2011 21:31, Eduardo A. escreveu: 

Boas,

 

Realmente um assunto deveras complexo!! E penso que não haverá método eficazes por muito que se tente... Mas tenham lá calma…

 

Está-se aqui a fazer alguma confusão com o radio-amador e outras classes inclusive profissionais como protetor civil ou radio técnico!!

Um radio-amador é um radio-amador e não mais que isso!! Eventualmente e a titulo de exemplo poderá haver muitos radiotécnicos e bombeiros que são radio-amadores mas…

 

Mas agora pergunto eu: 

 

Porque é que um radio-amador tem de saber fazer um chamada de emergência ou urgência? 

Para que serve um radio-amador saber fazer uma chamada de emergência ou urgência?

O radio-amador teve alguma formação em chamadas de emergência ou urgência? 

O radio-amador vai fazer uma chamada de emergência ou urgência com quem ou para quem?

O radio-amador sabe distinguir uma chamada de emergência de uma chamada de urgência?

 

73

Eduardo A.

CT1EEW-CT01110

 

NB: Normalmente escreve-se radioamador mas decidi separar a palavra por um hífen afim de frisar a componente da palavra, rádio e amador.

 

PS: Pedro, essas coisas split, squelch, tomPL etc aprende-se nos manuais dos equipamentos ou com outros radio-amadores “O radio-amador tem como por objetivo a intercomunicação, instrução pessoal e os estudos técnicos” não é vir para aqui já doutorado!! Mas uma vez radio-amador!!

 

 

 

De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Pedro Ribeiro
Enviada: segunda-feira, 26 de Dezembro de 2011 15:55
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Cc: "João Costa > CT1FBF"
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Eu tambem acho que se devia fazer um exame pratico

 

Este assunto já teve alguma discussão no passado e creio que se convergiu para a opinião de que seria uma boa solução sob o ponto de vista de avaliação, embora considere que seria mais importante nas categorias superiores (1,2) que na 3 em que se exigiria experiência a quem a não tem à altura ...
Uma vertente prática efectiva (mãos nas coisas) percebo que assuste o examinador actual que só o que faz é processar administrativamente o exame, abrir a porta da sala de exame e aguardar que o tempo termine ou o examinando dê a prova por concluída ...
Tinha de lá ter alguém que soubesse do assunto para colocar as questões e as avaliar, tinha de ter equipamento, haveria algum favorecimento de quem conhecesse os equipamentos (marca/modelo), etc.

No entanto, acho que se pode, sem custos adicionais ir nesse sentido sem se ter de tocar em equipamentos.

Há muitas questões práticas que se podem colocar num exame destes e, de todos os a que tenho tido acesso, só tenho visto perguntas de cariz teórico não concretizadas.
Porque não perguntar para que servem os tons (de protecção), o que é a operação em "split mode", qual o comprimento típico de um dipolo para a frequencia X, como usar um medidor de SWR, qual a função do botão de "squelch", etc. etc.
Vejo destas questões nos exames internacionais mas nos nossos nada ...

Dai a minha sugestão, haja quem tenha poder de os convencer disso (eu não que não sou nada neste contexto, ou próximo) e se enriqueça a base de dados de questões de exame.

73!

On 26-12-2011 13:42, João Costa > CT1FBF wrote: 

Boa Tarde Gomes,
 
"Se calhar é uma ideia louca..."
 
 
Se a ideia é louca eu já apresentei, a título pessoal, à ANACOM e
defendo que especialmente para a categoria de entrada, 3, faz todo o
sentido que aquele conjunto de perguntas teóricas possa inclusive em
parte ser substituído por uma prova de cariz pratico.
 
A receptividade tem sido razoável, no entanto dizem-me que a logística
e as condições materiais necessárias implicariam um gasto substancial,
inclusive em meios  humanos disponíveis, o que iria provocar um
aumento em muito dos custos dos exames de aptidão, que já por si no
actual modelo, são na minha opinião, exagerados.
 
 
João Costa (CT1FBF)
 
ARLA/CLUSTER: 3 factores para o aumento dos radioamadores nos E. U. A.
 
Gomes ct1hix sapo.pt
Segunda-Feira, 26 de Dezembro de 2011 - 12:47:06 WET
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Boas
Para alem do exame teórico eu acho que se devia fazer um exame pratico
 de técnica e operação.
 
Do tipo:
-Ora pegue ai nesse microfone (imaginário) e faça uma chamada de emergencia...
-verifique com esse multímetro (verdadeiro) se esse fusível está bom....
- ajuste o ganho deste equipamento...
 
Se calhar é uma ideia louca, mas a pratica não se decora, aprende-se a fazer!
 
 
73 Gomes op: CT1HIX
www.ct1hix.webs.com
 






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Com os meus respeitosos cumprimentos.

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