ARLA/CLUSTER: 3 factores para o aumento dos radioamadores nos
E. U. A.
Gomes
ct1hix sapo.pt
Segunda-Feira, 26 de Dezembro de 2011 - 14:08:42 WET
Boas
Com um pouco de imaginação e um investimento mínimo, penso que era
possível. Os senhores da ANACOM tem formação, mais do que suficiente
para fazer um teste pratico.
Atenção, estou a pensar em coisas simples...
73 Gomes op: CT1HIX
www.ct1hix.webs.com
Em 26-12-2011 13:19, Paulo Santos escreveu:
> Boas Gomes,
>
> E já agora um teste simples e que alguns nem sequer sabem, eu sei
> disso porque já vi isso a um "CT2"
> e nem queria acreditar no que via.
>
> - solde lá ai uma ficha SO239 (PL). Dando-lhe uma ponta de cabo
> coaxial, uma ficha PL, um ferro de soldar e solda
>
> Vy 73 de,
> Paulo Santos, CT4DK
>
>
> Em 26/12/2011 12:47, Gomes escreveu:
>> Boas
>> Para alem do exame teórico eu acho que se devia fazer um exame
>> pratico de técnica e operação.
>> Do tipo:
>> -Ora pegue ai nesse microfone (imaginário) e faça uma chamada de
>> emergencia...
>> -verifique com esse multímetro (verdadeiro) se esse fusível está bom....
>> - ajuste o ganho deste equipamento...
>> Se calhar é uma ideia louca, mas a pratica não se decora, aprende-se
>> a fazer!
>>
>> 73 Gomes op: CT1HIX
>> www.ct1hix.webs.com
>>
>>
>>
>> Em 26-12-2011 12:16, Pedro Ribeiro escreveu:
>>> Bom dia,
>>>
>>> Acho que se tem de generalizar o problema e não associa-lo
>>> unicamente aos tais "emcommies", outros grupos da população terão
>>> interesse nos recursos disponibilizados pelo hobby e não pelo hobby
>>> em si.
>>>
>>> Em relação à disponibilização dos exames realizados, tenho uma
>>> opinião mista, concordo na divulgação como forma de referência para
>>> às temáticas de estudo, mas, sem as respostas fornecidas
>>> directamente apenas após um texto fundamentado e explicativo da
>>> opção considerada correcta.
>>>
>>> Entretanto, acho que deveriamos (comunidade existente) assumir um
>>> papel mais participativo no processo, nomeadamente enriquecendo o
>>> lote de questões, adicionando-lhe algumas vertentes que considero
>>> importantes e que não parecem ser contempladas nos actuais e
>>> refinando o actual lote que parece ter muitas questões pouco claras
>>> ou com varias alternativas de resposta que dependendo da
>>> interpretação da questão, poderão estar correctas.
>>>
>>> Quanto maior o lote de questões a sortear nos exames, menos pratica
>>> será a solução fácil do decorar soluções e mais clara e transparente
>>> será a avaliação dos candidatos.
>>> A minha sugestão era de se propor ao regulador que promovesse um
>>> periodo de consulta para que as associações e radio-amadores
>>> individuais pudessem contribuir com lotes de questões que seriam
>>> depois revistas por um grupo de especialistas reconhecidos de entre
>>> a comunidade.
>>>
>>> Eu conseguiria arranjar um bom lote, especialmente na tradução de
>>> questões de exames de outros países ...
>>>
>>> 73!
>>>
>>> PS: Boas festas!
>>>
>>> On 26-12-2011 11:42, Paulo Santos wrote:
>>>> Á imagem do que acontecerá em Portugal com a divulgação dos exames
>>>> (perguntas e respostas) de Amador, qualquer dia também teremos (se
>>>> não tivermos já) desses "emmcommies" que nao sabem nada de
>>>> radioamadorismo.
>>>>
>>>> Vy 73 de,
>>>> Paulo Santos, CT4DK
>>>>
>>>> Em 26/12/2011 9:19, AV escreveu:
>>>>> O que a ARRL não diz é que a chegada em massa dos "emcommies"
>>>>> (termo que eles usam para designar os friques das comunicações de
>>>>> emergência) veio causar grande stress e discussão no meio
>>>>> radioamadorístico americano.
>>>>> É enorme a luta entre estes protectores civis e os verdadeiros
>>>>> radioamadores. Questões como prioridades no uso de frequências e
>>>>> de repetidores, ou a ocupação de espectro durante os exercícios
>>>>> são tópicos de acesas discussões.
>>>>> Este assalto ao radioamadorismo é também visto com preocupação por
>>>>> uma parte significativa da comunidade, não tanto pela ocupação de
>>>>> recursos mas mais pela influência que possam vir a ter na evolução
>>>>> do quadro legal dos radioamadores nos EUA.
>>>>>
>>>>> A ARRL também não dará grande ênfase ao facto de milhares e
>>>>> milhares de emcommies obterem a sua licença através de HamCrams.
>>>>> Trata-se de uma técnica cada vez mais utilizada para "fabricar"
>>>>> gente desta aos magotes e assim legalizar o seu acesso às bandas
>>>>> de radioamador. É um evento de um dia em que os pobres diabos são
>>>>> alimentados intensivamente de perguntas e respostas, preparando-os
>>>>> desta forma para passarem nos testes e obterem as suas licenças
>>>>> sem terem que saber seja o que for sobre radioamadorismo. Tem
>>>>> taxas de sucesso altíssimas em quantidade, e obviamente não em
>>>>> qualidade.
>>>>>
>>>>> Vamos ver se a idade de ouro não se vai trasformando na idade de
>>>>> cortiça, à medida que os verdadeiros radioamadores se forem
>>>>> diluindo no mar de emcommies que vai inundando aquela sociedade.
>>>>>
>>>>> Felizmente que entre nós o panorama é bem diferente.
>>>>>
>>>>> 73,
>>>>> António Vilela
>>>>> CT1JHQ
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> 2011/12/21 João Gonçalves Costa <joao.a.costa ctt.pt
>>>>> <mailto:joao.a.costa ctt.pt>>
>>>>>
>>>>> Caros Colegas,
>>>>>
>>>>> Segundo a ARRL neste momento os Estados Unidos estão a viver,
>>>>> a sua já baptizada, "idade de ouro" do radioamadorismo naquele
>>>>> pais.
>>>>>
>>>>> Nos últimos 5 anos foram licenciados quase 40 000 novos
>>>>> radioamadores, estando actualmente concedidas mais de 700 314
>>>>> licenças. Um recorde absoluto nunca antes registado na sua
>>>>> história. Para se ter uma ideia da progressão, em 2005
>>>>> existiam já 662 600 radioamadores nos Estados Unidos da América.
>>>>>
>>>>> A American Radio Relay League (ARRL) aponta que este
>>>>> incremento se deve fundamentalmente a 3 factores:
>>>>>
>>>>> 1.º Chegada ao radioamadorismo de grupos vocacionados e
>>>>> dedicados à protecção civil, fundamentalmente na área das
>>>>> comunicações de emergência, que vêm do importante
>>>>> reconhecimento publico dos cidadãos norte-americanos pelo
>>>>> apoio imprescindível que estes dão local, regional e mesmo a
>>>>> nível nacional, em caso de catástrofes ou desastres. O furacão
>>>>> Katarina e o ataque terrorista de 11 de Setembro, são disso
>>>>> grandes exemplos, tendo sido inclusive louvados publicamente
>>>>> pelos diferentes Presidentes da nação.
>>>>>
>>>>> 2º Existe uma percentagem muito significativa de novos
>>>>> radioamadores que tem mais de 60 anos de idade e que estando
>>>>> muitos deles já reformados, encontrando no radioamadorismo um
>>>>> passatempo, assente num são convívio entre operadores e uma
>>>>> grande utilidade para a sociedade, minorando assim os efeitos
>>>>> nefastos da sua possível solidão.
>>>>>
>>>>> 3º Por ultimo e não menos importantes, os jovens, que
>>>>> encontram aqui um meio que já havia fascinado antes os seus
>>>>> pais e avos. Neste caso não é de estranhar as diversas
>>>>> iniciativas dentro genericamente daquilo que se pode
>>>>> considerar o radioamadorismo em ambiente escolar, como sejam
>>>>> os contactos com os diversos astronautas na ISS que lhes deixa
>>>>> sempre uma forte impressão. Também não menos importante é o
>>>>> rádio-escutismo que tem todos os anos entre outros eventos, o
>>>>> JOTA, uma festa e lhes dá a conhecer as múltiplas
>>>>> possibilidades que lhe são oferecidas neste passatempo.
>>>>>
>>>>> Isto tudo tem provocado um aumentos generalizado nas vendas
>>>>> dentro do mercado norte-americano dedicadas aos equipamentos e
>>>>> acessórios para o radioamadorismo.
>>>>>
>>>>>
>>>>> João Costa (CT1FBF)
>>>>>
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