ARLA/CLUSTER: Comissão Europeia responde evasivamente sobre o PLT/PLC
José Miguel Fonte
etjfonte ua.pt
Terça-Feira, 19 de Abril de 2011 - 01:30:42 WEST
Viva,
Para ser sincero nunca vi, tanto "cá dentro como lá fora", quaisquer
distribuições de energia eléctrica que utilizassem cabo coaxial.
Se for para instalar cablagens então certamente o PLT deixa de ser
alternativa. A única razão da existência do PLT é mesmo a facilidade e
supostamente o custo, isto se comparado com alternativas "por cabo/fio".
Ainda assim a alternativa "sem fios" é bem mais barata e eficaz dado que
hoje em dia quase todos os dispositivos electrónicos de comunicações
possuem um interface para rede sem fios. Se considerarmos que a grande
maioria dos utilizadores domésticos tem a sua grande limitação na
própria ligação à "internet" para quê as supostas grandes velocidades?
Se é para ter redes informáticas internas (vulgo intranet) então será
certamente alguém com conhecimentos que sabe perfeitamente que esses
dispositivos não são de confiança e irá, certamente, optar por uma
cablagem estruturada assim como periféricos de rede de alto débito.
Esta treta do PLT só reapareceu com o advento do "triple-play" e mais
concretamente com a IPTV, em que as pessoas querem ver a televisão nos
vários televisores das suas casas e os fornecedores de serviço,
conscientes de que a proliferação de cabos na casa dos potenciais
clientes assim como eventuais obras são um factor decisivo na não
aceitação desse mesmo serviço,decidiram optar ,mais uma vez, pela
suposta simplicidade de instalação. É óbvio que o serviço já é mau e
então com estes PLT ainda fica pior.
O problema é que "eles", os que decidem e os que aconselham, não sei se
por interesse se por ignorância (custa-me a crer), partem do princípio,
errado, de que os habituais fios da rede eléctrica, volto a repetir,
FIOS, são um guia de onda.
Não sei se no dia do rádioamador, aqueles que tiveram "voz" fizeram
menção a esta aberração que afecta não só a nós mas a todos os cidadãos.
Nunca se esqueçam de que o espectro rádio-eléctrico é de todos e apenas
é regulado e regulamentado para manter a ordem num meio de comunicação
por natureza público e partilhado.
73 de ct1enq
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