ARLA/CLUSTER: Off Topic: Google Maps Navigation para Android 2.0

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Segunda-Feira, 18 de Abril de 2011 - 17:50:27 WEST


Google Maps Navigation para Android 2.0 derrubou as acções de concorrentes no dia que foi apresentado em 2009.

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Smartphone com GPS é meio inútil se você não tem um programa que faça a ponte entre o recurso e você mesmo, ou seu (ausente) senso de direcção. Sabendo disso, as empresas que mantêm esses programas no seus portefólios apelam, cobram obscenidades pelos seus produtos e os utilizadores, sem outras opções, acabam pagando. Empresas de mapping como Tele Atlas ou NAVTEC ganham dinheiro disponibilizando os seus dados para os fabricantes de produtos de GPS

O aplicativo da TomTom para iPhone custa a bagatela de U$ 50,00. A Nokia, cobra € 49,99 por ano. E por aí vai. Não é um negócio barato, embora nas grandes cidades seja de extrema utilidade, e na maioria dos casos, valha a pena.

Mas, melhor do que algo útil, porém pago, é algo útil e grátis. Todos concordam, inclusive o Google*, detentor do Google Maps e Android. Um é o serviço de mapas na Internet mais usado de que se tem notícia, o outro, sistema operacional para telemóveis prestes a ganhar uma nova versão. Ligou as duas coisas?

É isso mesmo: no Android 2.0, o Google trás o Google Maps Navigation, um programa de GPS com navegação ponto a ponto, aquele mostra o caminho, no mapa, em tempo real. Detalhe: o programa é gratuito.

O impacto dessa mini-revolução no segmento dos GPS para smartphones foi sentido imediatamente pela TomTom e Garmin, duas empresas que praticamente dominam(vam?) essa área. Algumas horas após o anúncio em Outubro de 2009, as acções de ambas já apresentavam quedas absurdas, de 16% (Garmin) e 21% (TomTom).

O gráfico seria hilariante se não fosse trágico – especialmente para os accionistas:

[http://meiobit.com/wp-content/uploads/tomtomgarminacoesgoogle20091029_thumb.jpg]<http://meiobit.com/wp-content/uploads/tomtomgarminacoesgoogle20091029.jpg>

E pensar que a Nokia, que já algum tempo ensaiava uma investida semelhante, perdeu a oportunidade em 2009 de sagrar-se pioneira no oferecimento de uma solução GPS totalmente gratuita para smartphones…

Não bastasse o fato de ser grátis, o Google Maps Navigation é de cair o queixo. Tem um "problema", especialmente no Brasil e não só: conexão constante à Internet. Mas esse requisito tem lá suas vantagens, pois graças a essa ligação ininterrupta com a Internet, alguns recursos bacanas, como tráfego ao vivo, eventos e exposições em locais como museus, entre outros, tornam-se possíveis.

Ele já aceita comandos por voz, visualização de imagens de satélite, e (sente na cadeira, se estiver de pé) Street View !

A imagem abaixo não é meramente ilustrativa; aquilo é possível no Google Navigation.

[http://meiobit.com/wp-content/uploads/googlemapsnavigation120091029_thumb.jpg]<http://meiobit.com/wp-content/uploads/googlemapsnavigation120091029.jpg>

Não há muito a dizer…abaixo mostra-se vários dos principais recursos do aplicativo. Na sequência, mais imagens da interface do programa. O primeiro smartphone a chegar ao mercado com Android 2.0 foi o Motorola DROID.

Fotos:

[http://meiobit.com/wp-content/uploads/googlemapsnavigation220091029_thumb.jpg]<http://meiobit.com/wp-content/uploads/googlemapsnavigation220091029.jpg> [http://meiobit.com/wp-content/uploads/googlemapsnavigation320091029_thumb.jpg] <http://meiobit.com/wp-content/uploads/googlemapsnavigation320091029.jpg>  [http://meiobit.com/wp-content/uploads/googlemapsnavigation420091029_thumb.jpg] <http://meiobit.com/wp-content/uploads/googlemapsnavigation420091029.jpg>  [http://meiobit.com/wp-content/uploads/googlemapsnavigation520091029_thumb.jpg] <http://meiobit.com/wp-content/uploads/googlemapsnavigation520091029.jpg>

*Google começou a utilizar seus próprios dados de mapas e interrompeu a parceria que tinha com o Tele Atlas. O lançamento do Maps Navigation explica porque este elo foi quebrado. O Google agora utiliza esses mapas sem ter que pagar royalties para terceiros, nem ao menos negociar um novo contrato com o Tele Atlas.

Fontes: Adaptado a partir de um artigo publicado no TechCrunch e em vários sites sobre o mesmo tema.
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