ARLA/CLUSTER: Off Topic: PROCESSO, PROGRESSO, REGRESSO, RETROCESSO
João Gonçalves Costa
joao.a.costa ctt.pt
Quarta-Feira, 6 de Abril de 2011 - 19:51:42 WEST
Boa Tarde José Luís Proença,
Eu, da minha parte, já me inscrevi para ter acesso a um pequeno talham em Almada, onde a Câmara Municipal prevê criar uma quinta biológica em resposta às muitas hortas comunitárias que se multiplicam já no concelho. Também vou frequentar brevemente, uma acção de formação em “agricultura biológica” promovida pela C.M.A.
Ao que sei, pela Dra. Catarina Freitas, directora do departamento de estratégia e gestão ambiental da autarquia, metade da quinta biológica será explorada pela Câmara e outra parte será atribuída através de candidaturas pessoais, que já são bastante elevadas o que fez que as condições impostas aos futuros agricultores biológicos para o acesso, sejam bastante restritivas.
À que precaver os futuros PEC´s, e não pense que estou a ironizar.
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( o o )
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-----Mensagem original-----
De: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de José Luís Proença (CT1GZB)
Enviada: quarta-feira, 6 de Abril de 2011 19:07
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: Off Topic: PROCESSO, PROGRESSO, REGRESSO, RETROCESSO
Caro João permite-me que discorde, ou melhor, emende duas coisas aqui descritas apesar de não teres sido tu a escrever.
1º O corte de energia nas aldeias (pelo menos para aquela que vou) cortava a energia à meia noite, isto a cerca de trinta anos a tras.
2º Na Freguesia de Marvila onde moro, desde que para aqui vim morar à trinta e oito anos até hoje, sempre houve e ainda há e estão para durar, as hortas.
Lisboa, foi considerada recentemente, a maior horta urbana do mundo.
73 de José Luís Proença
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----- Original Message -----
From: "João Gonçalves Costa" <joao.a.costa ctt.pt>
To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'" <cluster radio-amador.net>
Sent: Wednesday, April 06, 2011 5:57 PM
Subject: ARLA/CLUSTER: Off Topic: PROCESSO, PROGRESSO, REGRESSO, RETROCESSO
PROCESSO, PROGRESSO, REGRESSO, RETROCESSO
As Câmaras Municipais estão a colocar as aldeias às escuras, à noite
desligando, as luzes para não gastarem energia. Há cinquenta/sessenta anos
atrás as aldeias também não tinham electricidade, nem de noite nem de dia.
Leio nos jornais que a moda deste ano vai ser os espartilhos e os soutiens
feitos de materiais duros como a corticite. Há cinquenta, sessenta anos
atrás, as mulheres usavam espartilho.
Os responsáveis pela, segurança Rodoviária querem instituir a velocidade
máxima nas localidades de 30 km/h. Era isso que acontecia há
cinquenta/sessenta anos atrás, quando em vez de automóveis havia, carroças
nas ruas. Já não estaremos muito longe desse futuro devido à escalada do
preço do petróleo e falta de uma energia alternativa à escala mundial.
Também li que, devido ao aumento do preço do tabaco, já há muita gente que
retomou o hábito de fumar o tabaco de enrolar, tal como era frequente há
cinquenta/ sessenta anos atrás.
Devido à carestia dos transportes, já há muita gente, em Lisboa, a andar nos
transportes públicos (foi o telejornal que o demonstrou, há dias). Tal e
qual como antes, há cinquenta/sessenta anos atrás, quando as pessoas iam
para o emprego de cacilheiro, de autocarro, eléctrico ou de comboio.
Por causa do desemprego e dos cortes que os nossos embriagados governantes
estão a fazer, já se vêem pessoas a fazer hortas na periferia de Lisboa,
produzindo couves, batatas, feijões e cebolas, nos cantinhos abandonados das
urbanizações. Tal como faziam os seus pais e avós, há cinquenta/sessenta
anos atrás. Se querem ganhar dinheiro no futuro comecem a comprar todas as
parcelas de terreno de solo arável ao redor das grandes cidades porque os
custos dos transportes e do encarecimento do combustível já está a provocar
um encarecimento vertiginoso dos bens alimentares.
Aliás, retoma-se actualmente o conceito de “agricultura biológica” que se
fazia há cinquenta/sessenta anos atrás, antes de surgir a praga dos adubos
industriais. E andam por ai engenheiros a ensinar técnicas de compostagem
que era o que se fazia, há cinquenta/sessenta anos, ao aproveitar resíduos
orgânicos, chamava-se-lhe estrume.
Li num jornal diário e vi uma peça de noticiário da televisão que as cabras
estão a ser utilizadas para prevenir os incêndios florestais, mandando-as
pastar para as florestas comer aquilo que, não sendo eliminado, constitui
combustível propício à deflagração dos incêndios. Essa técnica era
amplamente utilizada há cinquenta/sessenta anos atrás. Hoje para os
combatermos temos uma protecção civil a gastar milhões e com um comandante a
encher os bolsos com um saco azul, segundo as últimas notícias.
O mais interessante é que tudo isto está a acontecer em nome do futuro,
recuperando aquilo que havia no passado.
Como lhe chamar? Processo? Progresso? Regresso? Ou retrocesso?
Fonte: Blog DEMOCRACIA PARTICIPATIVA
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VIVAM OS RECEPTORES DE GALENA E REGENERATIVOS, AS ANTENAS DE FIO E AS
VÁLVULAS TERMIÓNICAS.
João Costa, CT1FBF
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