ARLA/CLUSTER: Off Topic: PROCESSO, PROGRESSO, REGRESSO, RETROCESSO

José Luís Proença (CT1GZB) ct1gzb netcabo.pt
Quarta-Feira, 6 de Abril de 2011 - 19:07:29 WEST


Caro João permite-me que discorde, ou melhor, emende duas coisas aqui 
descritas apesar de não teres sido tu a escrever.

1º O corte de energia nas aldeias (pelo menos para aquela que vou) cortava a 
energia à meia noite, isto a cerca de trinta anos a tras.

2º Na Freguesia de Marvila onde moro, desde que para aqui vim morar à trinta 
e oito anos até hoje, sempre houve e ainda há e estão para durar, as hortas.
Lisboa, foi considerada recentemente, a maior horta urbana do mundo.


73 de José Luís Proença
Operador do Posto Emissor, CT1GZB
ARVM # 53
REP # 1418
http://ct1gzb.blogspot.com/

----- Original Message ----- 
From: "João Gonçalves Costa" <joao.a.costa  ctt.pt>
To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'" <cluster  radio-amador.net>
Sent: Wednesday, April 06, 2011 5:57 PM
Subject: ARLA/CLUSTER: Off Topic: PROCESSO, PROGRESSO, REGRESSO, RETROCESSO


PROCESSO, PROGRESSO, REGRESSO, RETROCESSO

As Câmaras Municipais estão a colocar as aldeias às escuras, à noite 
desligando, as luzes para não gastarem energia. Há cinquenta/sessenta anos 
atrás as aldeias também não tinham electricidade, nem de noite nem de dia.

Leio nos jornais que a moda deste ano vai ser os espartilhos e os soutiens 
feitos de materiais duros como a corticite. Há cinquenta, sessenta anos 
atrás, as mulheres usavam espartilho.

Os responsáveis pela, segurança Rodoviária querem instituir a velocidade 
máxima nas localidades de 30 km/h. Era isso que acontecia há 
cinquenta/sessenta anos atrás, quando em vez de automóveis havia, carroças 
nas ruas. Já não estaremos muito longe desse futuro devido à escalada do 
preço do petróleo e falta de uma energia alternativa à escala mundial.

Também li que, devido ao aumento do preço do tabaco, já há muita gente que 
retomou o hábito de fumar o tabaco de enrolar, tal como era frequente há 
cinquenta/ sessenta anos atrás.

Devido à carestia dos transportes, já há muita gente, em Lisboa, a andar nos 
transportes públicos (foi o telejornal que o demonstrou, há dias). Tal e 
qual como antes, há cinquenta/sessenta anos atrás, quando as pessoas iam 
para o emprego de cacilheiro, de autocarro, eléctrico ou de comboio.

Por causa do desemprego e dos cortes que os nossos embriagados governantes 
estão a fazer, já se vêem pessoas a fazer hortas na periferia de Lisboa, 
produzindo couves, batatas, feijões e cebolas, nos cantinhos abandonados das 
urbanizações. Tal como faziam os seus pais e avós, há cinquenta/sessenta 
anos atrás. Se querem ganhar dinheiro no futuro comecem a comprar todas as 
parcelas de terreno de solo arável ao redor das grandes cidades porque os 
custos dos transportes e do encarecimento do combustível já está a provocar 
um encarecimento vertiginoso dos bens alimentares.

Aliás, retoma-se actualmente o conceito de “agricultura biológica” que se 
fazia há cinquenta/sessenta anos atrás, antes de surgir a praga dos adubos 
industriais. E andam por ai engenheiros a ensinar técnicas de compostagem 
que era o que se fazia, há cinquenta/sessenta anos, ao aproveitar resíduos 
orgânicos, chamava-se-lhe estrume.

Li num jornal diário e vi uma peça de noticiário da televisão que as cabras 
estão a ser utilizadas para prevenir os incêndios florestais, mandando-as 
pastar para as florestas comer aquilo que, não sendo eliminado, constitui 
combustível propício à deflagração dos incêndios. Essa técnica era 
amplamente utilizada há cinquenta/sessenta anos atrás. Hoje para os 
combatermos temos uma protecção civil a gastar milhões e com um comandante a 
encher os bolsos com um saco azul, segundo as últimas notícias.

O mais interessante é que tudo isto está a acontecer em nome do futuro, 
recuperando aquilo que havia no passado.

Como lhe chamar? Processo? Progresso? Regresso? Ou retrocesso?

Fonte: Blog DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

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VIVAM OS RECEPTORES DE GALENA E REGENERATIVOS, AS ANTENAS DE FIO E AS 
VÁLVULAS TERMIÓNICAS.

João Costa, CT1FBF



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