ARLA/CLUSTER: Retransmissor de Almada

[CT2FZI IM58KR]

Desculpe-me o comentario, mas estou em desacordo com o que diz.

A "ANAPROCIV" esta envolvida em actividades com fins lucrativos, mesmo que
os operadores dos radios (eu sei eu sei, nao sao operados nas frequencias de
radioamador) sejam radioamadores.

Peco desculpa tambem pela minha frontalidade, mas ja irrita fazer-se rotulo
de tudo catalogando-o como "interesse radioamadoristico" so' porque existem
radioamadores envolvidos.

Queiram por favor fazer a distincao das coisas. Em tudo o que foi descrito
sobre estes assuntos, ou outros, nao vislumbro nada radioamadoristicamente
falando. Partilhem a informacao da associacao - e' legitimo faze-lo ate'
porque ha abertura da moderacao do forum para tal - e eu nao me importo de
receber.

No entanto nao vi ate agora desenvolvimentos tecnologicos, construcoes
caseiras, partilha de informacao por parte da Associacao que o Respeitoso
Colega representa na sua mensagem. E' tudo classificado como "secreto", ou
entao e' comum, de novo nada. A unica pergunta que eu quero fazer e dispensa
resposta - para introspeccao -  e' a seguinte: sabemos todos o que e' o
"Radioamadorismo"?

O repetidor em causa, se e' para o servico de amador, assim devera
permanecer. E' mera coincidencia os seus "promotores" serem associados de
uma associacao que nada tem a ver com Radioamadorismo, tem tudo a ver serem
radioamadores no seu dia-a-dia que atraves de uma associacao (podia ser o
Clube de Matraquilhos da Cascalheira, sou o socio #27, bi-campeao regional
equipas mistas) instalaram o repetidor.

Sobre os repetidores na generalidade, o primeiro objectivo da sua instalacao
e' sempre o servico ao Radioamador. Isto e' inequivoco. Fico surpreso quando
fala em "estrategia" de possíveis necessidades de auxilio como primeira
razao da instalacao de um repetidor... Mais uma vez se verifica a mistura
dos alhos. Mais uma vez ficamos sem saber o que e' o Radioamadorismo.

Partilha de uma infra-esturtura existente para o Servico de Amador na forma
de Repetidores em caso de catastrofe e' uma coisa, fazer objectivo primeiro
de um repetidor a sua utilizacao em caso de emergencia e' fazermo-nos
substituir às entidades competentes.

Faz sentido?

Quanto ao "terreno" e ajuda ao proximo, quando o fazem no ambito da
ANAPROCIV nao sao radioamadores. A associacao espero com honestidade e
desejo que seja idonia, a associacao ao radioamadorismo acho incorrecta.
Operador de radio nao e' radioamador. Ja dei o exemplo dos condutores dos
autocarros da Carris, agora posso dar o exemplo dos controladores
aereos/pilotos de aviao. Usam um radio, nem e' a sua principal funcao, e
isso nao faz deles radioamadores. Mas um controlador aereo pode ser
radioamador e operar um radio a nivel profissional.

E se alguem quiser ficar no sofa', esta' muito bem, Carissimo colega. Afinal
a minha antena de VHF no telhado tem mais alcance do que uma antena de
portatil, com a mesma potencia. Nao me refiro a repetidor, mas afinal, ha
sempre a figura do "relay".

Cada um sabe de si... E deixemo-nos do diz-que-disse.

Vou outra vez desculpar-me, como Radioamador a titulo individual e'
complicado ter protagonismo, sobre a guerrilha a minha sugestao e' nunca
deixar os flancos desprotegidos.

Mas desculpe-me.




2010/5/21 Arthur <hfvhfuhf  gmail.com>

> Sr. Paulo.
>
> As suas desculpas serão aceites desde que não sirvam para justificar
> questões de "guerrilha e protagonismo", desculpe-me a expressão, mas é esta
> a realidade do radioamadorismo.
>

-- 
73 de Luis, CT2FZI

http://www.qsl.net/ct2fzi
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