ARLA/CLUSTER: Ainda as ondas quadradas
Jorge Santos
nobre.santos netvisao.pt
Domingo, 10 de Janeiro de 2010 - 21:10:50 WET
Com base nisto tudo e que foi desenvolvido "teoricamente" por Einstein,
é a realidade presente ou aliás direi melhor passado, isto porque levei
2 segundos a escrever como tal este email sendo presente já faz parte do
passado hehehe.
Ao colega José, se "desacelerar" um bocadinho talvez possa por o *Parte*
no texto «...Pena é que grande das pessoas não tenha se quer a mínima
ideia do que estamos a falar...» e a correcção *sequer*, poderá haver
quem não seja "doutorado" no tema mas que pelo menos o publicite
correctamente.
Para todos os efeitos ficou a sua ideia que entendi e gostei.
Um abraço e bom fim de semana (o que resta dele).
73’s from:
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José Miguel Fonte escreveu:
> Viva colega Mourato,
>
> Sei que se trata de um exercício mental mas permita-me umas achegas.
>
> Quando começa por dizer "..."rise time" e "fall time" iguais a zero,
> isso de certa forma é impossível pois assim aconteceria que para o
> mesmo instante (t) teríamos dois valores, o deveria ser é que esse
> tempo será infinitamente pequeno (infinitésimo).
>
> "Uma onda quadrada perfeita, e como tal imaginária, seria aquela em
> que não existia tempo de rise time nem de fall time. A existir um
> sinal assim, o numero de harmónicas seria infinito, assim como a
> largura de banda ocupada por esse sinal.."
>
> O melhor será dizer que esses tempo são infinitamente pequenos e mesmo
> assim, por consequência, o número de harmónicos, infinito, etc.
>
> A partir daqui entramos no campo da filosofia :) (Bem, já lá estamos
> mas a outro nível...) Alguns chamam-lhe metafísica mas ainda não
> estamos lá :)
>
> "Todavia e curiosamente nós demos um nome a esse momento zero.
> Chama-se simplesmente momento *presente*. aqui começa o paradoxo
> propriamente dito, pois sendo zero a negação da existencia de algo,
> define-se essa negação como sendo uma parte da existencia do intervalo
> entre o futuro e o passado."
>
> Ora, o nosso presente não é a ausência de tempo, este é contínuo. A
> nossa percepção permite-nos amostrar porções desse tempo que está em
> constante evolução mas ele existe e o presente representa esse instante.
>
> "Se formos levados a pensar, que o momento zero é igual ao presente, e
> que todavia o presente não tem tempo difinido, sendo portanto igual a
> zero, e porque todos nós vivemos no presente, logo no momento zero
> universal, ( no tal fall time da onda quadrada do tempo) e sendo zero
> a negação da existência, logo não existimos!!!!...Ehehehehe!..."
>
> Eu penso, logo existo... ;) Como disse o presente está definido,
> embora na linguagem e cultura possam haver outras "convenções" do
> presente. O presente representa apenas um instante de tempo, a tal
> fronteira.
>
> Quanto aos devaneios das "infinidades", é mesmo assim :)
>
> Em relação à viagem de aceleração infinitamente fraccionada, tem toda
> a lógica, e sem nunca parar de viajar nunca se chegará a B.
>
> O Infinito é impossível de quantificar.
>
> "Parece que bati com a cabeça numa pedra e fiquei apanhado eu
> sei!!!!... Já estou a ver colegas a aconselhar-me um
> psiquiatra...deixem lá que ninguem vos obriga a ler este "queima
> neurónios"..Mas garanto que isto é um optimo exercicio mental. "
>
> Não, não bateu e não precisa de psiquiatra... e já agora isto não
> queima neurónios. Na melhor das hipóteses estimula-os. Pena é que
> grande das pessoas não tenha se quer a mínima ideia do que estamos a
> falar.
>
> 73 de ct1enq
>
>
>
> Carlos Mourato escreveu:
>> Caros OMs
>>
>> Como prometi, vou dar mais uma "achega" à confusão lançada acerca
>> deste tema das ondas quadradas perfeitas, com o seu "rise time" e o
>> "fall time" iguais a zero.
>> É lógico e como já afirmei, que tudo isto não passa de um exercico
>> mental, com vista a espevitar os neurónios de quem tiver paciencia
>> para ler estas "divagações".
>>
>> Uma onda quadrada perfeita, e como tal imaginária, seria aquela em
>> que não existia tempo de rise time nem de fall time. A existir um
>> sinal assim, o numero de harmónicas seria infinito, assim como a
>> largura de banda ocupada por esse sinal.. Todavia o conceito de Zero
>> T (time), é uma grandeza irreal, capaz de produzir paradoxos
>> matemáticos, como nos exemplos seguintes.:
>> Já disse anteriormente, que a grandeza tempo, é a sucessão de eventos
>> que ocorrem a todo o momento e que está ligado ao começar e acabar
>> destes, que acontecem em série. até aqui tudo normal. O tempo "corre"
>> vindo do futuro e desaparecendo no passado. A isso chama-se o correr
>> do tempo, e em que o ser humano inventou espaços bem definidos, para
>> contar o mesmo. Todavia, para que existam 2 épocas, neste caso o
>> *futuro* que flui constantemente ao nosso encontro, e *passado* que
>> se afasta cada vez mais, tem que haver uma fronteira entre eles, e
>> que chamamos o tempo presente. Este tempo presente é um paradoxo,
>> pois o futuro precipita-se directamente no passado sem que isso
>> demore uma infinitésima de tempo. ou seja: A transição entre o futuro
>> e o passado é uma perfeita onda quadrada em que o fall time temporal
>> é igual ao zero absoluto. Todavia e curiosamente nós demos um nome a
>> esse momento zero. Chama-se simplesmente momento *presente*. aqui
>> começa o paradoxo propriamente dito, pois sendo zero a negação da
>> existencia de algo, define-se essa negação como sendo uma parte da
>> existencia do intervalo entre o futuro e o passado. Para ser mais
>> explicito, e para dar um exemplo simples, basta pensar, quanto tempo
>> demora o dia a passar das 24:00 para as 00:00, ou quanto tempo demora
>> a deixar de ser futuro para ser passado.
>> Se formos levados a pensar, que o momento zero é igual ao presente, e
>> que todavia o presente não tem tempo difinido, sendo portanto igual a
>> zero, e porque todos nós vivemos no presente, logo no momento zero
>> universal, ( no tal fall time da onda quadrada do tempo) e sendo zero
>> a negação da existência, logo não existimos!!!!...Ehehehehe!...A
>> grandeza do universo é infinita, porque talvez a dimensão seja uma
>> coisa humana e não faz parte da lei do universo, e como tal por
>> paradoxal que pareça, nós existimos no momento zero. Como disse, uma
>> onda quadrada perfeita terá uma largura de banda infinita, e um
>> numero infinito de harmónicas... O mesmo se aplica ao tempo, ...
>> sendo o fall time igual a zero então a existencia de harmónicas
>> (neste caso eventos) é tambem infinito.
>> Tudo porque a quebra da regra do grande e do pequeno no universo é
>> notória. O universo pode ser tão infinitamente grande e infinitamente
>> pequeno ao mesmo tempo. Tão pequeno que cabe entre duas unidades de
>> qualquer coisa. Se por exemlo começar-mos a contar de 1 para zero,
>> nunca chegaremos a zero, pois haverá sempre a possibilidade de
>> dividir uma fracção por dois, e assim tornar-mos a contagem numa
>> grandeza infinita. será uma contagem que dará um universo de
>> infinitésimas e que nunca terminará. aqui temos o exemplo de um
>> universo infinitamente pequeno.que apesar de ter um numero
>> infinitamente grande de subunidades, cabe entre o 1 e o zero. Se
>> tivermos em consideração que podemos ter um numero infinito de
>> unidades, a partir do zero e até + infinito, então temos 1+1N elevado
>> a infinito, (em que N= infinito) em que entre cada uma dessas
>> unidades teremos um universo de infinitésimas multiplicado por
>> infinito, o que dá um universo infinitamente grande= universo
>> infinitivamente pequeno. Parece que bati com a cabeça numa pedra e
>> fiquei apanhado eu sei!!!!... Já estou a ver colegas a aconselhar-me
>> um psiquiatra...deixem lá que ninguem vos obriga a ler este "queima
>> neurónios"..Mas garanto que isto é um optimo exercicio mental.
>> Continuando este raciocinio, chega-se à conclusão de que não existe
>> grandezas lineares, mas apenas uma aproximação. Vejamos o exemplo dum
>> movimento uniformente desacelerado... Para começar, qualquer
>> movimento tem que ser relatado em relação a algo, digamos que vamos
>> deslocar um corpo entre dois pontos. parte de A e deve terminar o
>> percurso em B. No entanto em cada unidade de tempo a velocidade passa
>> para metade. Se dividir-mos por 2 a velocidade, e quando estiver
>> proximo do ponto B, o corpo móvel estará a deslocar-se cada vez mais
>> lentamente, mas sem nunca parar. Quando faltar um infinitésima para
>> atingir o ponto B, a velocidade será dividida por 2 e assim
>> sucessivamente e infinitivamente, fazendo com que o corpo móvel nunca
>> atinja o ponto B e nunca pare em relação a B. se alguma vez o corpo
>> móvel na sua desaceleração linear atingisse o ponto B, dáva-se uma
>> quebra de regras e haveria uma transição brusca no espaço e no tempo,
>> permitindo que a ausencia instantanea de movimento viesse a acontecer
>> no momento em que o espaço desaparecia entre o corpo móvel e o ponto
>> B, o que é impossivel na prática. Logo e perante tal exemplo, somos
>> levados a acreditar, que todos os eventos, que acontecem em qualquer
>> ponto temporal, são regidos pela "onda quadrada" perfeita, assim como
>> a transição entre o futuro e o passado, em que o rise time e o fall
>> time são realmente iguais a zero, e em que esse zero é o presente,
>> sendo este espaço bidimensional definito por presente, o espaço
>> temporal que nos alberga. Ou seja: Vivemos algures, entre o Futuro e
>> o passado, no tempo zero, nessa zona de rise time ou fall time igual
>> a zero, como se da terra de ninguem se tratasse. Se conseguiram ler
>> tudo isto até aqui estão de parabens, pois já derreteram uns bons
>> milhares de neurónios. Se entenderam alguma coisa do que eu escrevi,
>> pois os meus parabens porque têm mesmo poder de raciocinio, Se não
>> entenderam patavina, pois não se preocupem, pois isto é apenas uma
>> forma de pensar alto.
>>
>> 73 de CT4RK
>>
>>
>> --
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