ARLA/CLUSTER: Ainda as ondas quadradas

Antonio Matias ct1ffu gmail.com
Domingo, 10 de Janeiro de 2010 - 17:11:48 WET


Este texto requer muita atenção e concentração.
Já li e reli.
Cheguei à conclusão que ao Domingo não é dia para ler estas coisas.
Para  e simplesmente o cérebro está preguiçoso e só lê bem os
jornais desportivos.

he he he.
Parabéns , pelo " ensaio sobre a onda quadrada"

Matias


2010/1/9 Carlos Mourato <radiofarol  gmail.com>

> Caros OMs
>
> Como prometi, vou dar mais uma "achega" à confusão lançada acerca deste
> tema das ondas quadradas perfeitas, com o seu "rise time" e o "fall time"
> iguais a zero.
> É lógico e como já afirmei, que tudo isto não passa de um exercico mental,
> com vista a espevitar os neurónios de quem tiver paciencia para ler estas
> "divagações".
>
> Uma onda quadrada perfeita, e como tal imaginária, seria aquela em que não
> existia tempo de rise time nem de fall time. A existir um sinal assim,  o
> numero de harmónicas seria infinito, assim como a largura de banda ocupada
> por esse sinal.. Todavia o conceito de Zero T (time),  é uma grandeza
> irreal, capaz de produzir paradoxos matemáticos, como nos  exemplos
> seguintes.:
> Já disse anteriormente, que a grandeza tempo, é a sucessão de eventos que
> ocorrem a todo o momento e que está ligado ao começar e acabar destes, que
> acontecem em série. até aqui tudo normal. O tempo "corre" vindo do futuro e
> desaparecendo no passado. A isso chama-se o correr do tempo, e em que o ser
> humano inventou espaços bem definidos, para contar o mesmo. Todavia, para
> que existam 2 épocas, neste caso o  *futuro* que flui constantemente ao
> nosso encontro, e *passado* que se afasta cada vez mais, tem que haver uma
> fronteira entre eles, e que chamamos o tempo presente. Este tempo presente é
> um paradoxo, pois o futuro precipita-se directamente no passado sem que isso
> demore uma infinitésima de tempo. ou seja: A transição entre o futuro e o
> passado é uma perfeita onda quadrada em que o fall time temporal é igual ao
> zero absoluto. Todavia e curiosamente nós demos um nome a esse momento zero.
> Chama-se simplesmente momento  *presente*. aqui começa o paradoxo
> propriamente dito, pois sendo zero a negação da existencia de algo,
> define-se essa negação como sendo uma parte da existencia do intervalo entre
> o futuro e o passado.  Para ser mais explicito, e para dar um exemplo
> simples, basta pensar, quanto tempo demora o dia a passar das 24:00 para as
> 00:00, ou quanto tempo demora a deixar de ser futuro para ser passado.
> Se formos levados a pensar, que o momento zero é igual ao presente, e que
> todavia o presente não tem tempo difinido, sendo portanto igual a zero, e
> porque todos nós vivemos no presente, logo no momento zero universal, ( no
> tal fall time da onda quadrada do tempo) e sendo zero a negação da
> existência, logo não existimos!!!!...Ehehehehe!...A grandeza do universo é
> infinita, porque talvez a dimensão seja uma coisa humana e não faz parte da
> lei do universo, e como tal por paradoxal que pareça, nós existimos no
> momento zero. Como disse, uma onda quadrada perfeita terá uma largura de
> banda infinita, e um numero infinito de harmónicas... O mesmo se aplica ao
> tempo, ... sendo o fall time igual a zero então a existencia de harmónicas
> (neste caso eventos) é tambem infinito.
> Tudo porque a quebra da regra do grande e do pequeno no universo é notória.
> O universo pode ser tão infinitamente grande e infinitamente pequeno ao
> mesmo tempo. Tão pequeno que cabe entre duas unidades de qualquer coisa. Se
> por exemlo começar-mos a contar de 1 para zero, nunca chegaremos a zero,
> pois haverá sempre a possibilidade de dividir uma fracção por dois, e assim
> tornar-mos a contagem numa grandeza infinita. será uma contagem que dará um
> universo de infinitésimas e que nunca terminará. aqui temos o exemplo de um
> universo infinitamente pequeno.que apesar de ter um numero infinitamente
> grande de subunidades, cabe entre o 1 e o zero. Se tivermos em consideração
> que podemos ter um numero infinito de unidades, a partir do zero e até +
> infinito,  então temos 1+1N elevado a infinito, (em que N= infinito)  em que
> entre cada uma dessas unidades teremos um universo de infinitésimas
> multiplicado por infinito, o que dá um universo infinitamente grande=
> universo infinitivamente pequeno.
> Parece que bati com a cabeça numa pedra e fiquei apanhado eu sei!!!!... Já
> estou a ver colegas a aconselhar-me um psiquiatra...deixem lá que ninguem
> vos obriga a ler este "queima neurónios"..Mas garanto que isto é um optimo
> exercicio mental.
> Continuando este raciocinio, chega-se à conclusão de que não existe
> grandezas lineares, mas apenas uma aproximação. Vejamos o exemplo dum
> movimento uniformente desacelerado... Para começar, qualquer movimento tem
> que ser relatado em relação a algo,  digamos que vamos deslocar um corpo
> entre dois pontos. parte de A e deve terminar o percurso em B. No entanto em
> cada unidade de tempo a velocidade passa para metade. Se dividir-mos por 2 a
> velocidade, e quando estiver proximo do ponto B, o corpo móvel estará a
> deslocar-se cada vez mais lentamente, mas sem nunca parar. Quando faltar um
> infinitésima para atingir o ponto B, a velocidade será dividida por 2 e
> assim sucessivamente e infinitivamente, fazendo com que o corpo móvel nunca
> atinja o ponto B e nunca pare em relação a B. se alguma vez o corpo móvel na
> sua desaceleração linear atingisse o ponto B, dáva-se uma quebra de regras e
> haveria uma transição brusca no espaço e no tempo, permitindo que a ausencia
> instantanea de movimento viesse a acontecer no momento em que o espaço
> desaparecia entre o corpo móvel e o ponto B, o que é impossivel na prática.
> Logo e perante tal exemplo, somos levados a acreditar, que todos os eventos,
> que acontecem em qualquer ponto temporal, são regidos pela "onda quadrada"
> perfeita, assim como a transição entre o futuro e o passado, em que o rise
> time e o fall time são realmente iguais a zero, e em que esse zero é o
> presente, sendo este espaço bidimensional definito por presente, o espaço
> temporal que nos alberga. Ou seja: Vivemos algures, entre o Futuro e o
> passado, no tempo zero, nessa zona de rise time ou fall time igual a zero,
> como se da terra de ninguem se tratasse.
> Se conseguiram ler tudo isto até aqui estão de parabens, pois já derreteram
> uns bons milhares de neurónios. Se entenderam alguma coisa do que eu
> escrevi, pois os meus parabens porque têm mesmo poder de raciocinio, Se não
> entenderam patavina, pois não se preocupem, pois isto é apenas uma forma de
> pensar alto.
>
> 73 de CT4RK
>
>
> --
> Best 73 from: regards from: CT4RK Carlos Mourato - Sines - Portugal
>
> Save the Radio Spectrum! Eliminate Broadband over Power Line. Salve o
> espectro electromagnético!. Não use a rede electrica para transmitir dados.
> Os "homeplugs power line" e a tecnologia "power line" causa fortes
> interferencias noutro serviços sem voce se aperceber. Diga não à tecnologia
> power line. Proteja o ambiente
> -----------------------------------------------------------
>
>
>
> _______________________________________________
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