ARLA/CLUSTER: A musica para os meus ouvidos (music by MEO PLC)

Jose Miguel Fonte etjfonte ua.pt
Sexta-Feira, 19 de Fevereiro de 2010 - 14:25:30 WET


Viva,

On Fri, 2010-02-19 at 11:13 +0000, João Gonçalves Costa wrote:
> Prezados colegas,
>  
> ...
>  
> No entanto, todas as restantes faixas em Onda Curtas até aos 50 MHz
> estão "infestadas" mais ou menos. O incrível é o que se passa na banda
> dos 15m, entre os 21 a 21,450 MHz ruído normal, a partir de 21,455 MHz
> o "inferno".
>  

	Isso deve-se ao facto de terem os filtros, para as bandas de amador,
ligados. Agora, o porquê de não estar a verificar-se em outras bandas já
não percebo, talvez por existirem vários "plc" na zona.

> Alias, todos, nós e a fiscalização da ANACOM, reconhecemos o trabalho
> inglório que existe neste caso, que teria que passar obrigatoriamente
> pela imediata apreensão dos PC´s nos utilizadores e principalmente na
> importação e posterior comercio. 
>  

	Eu não reconheço trabalho inglório pois a culpa é toda e só da ANACOM.
Infelizmente, acabei à pouco de verificar o aparecimento, pela primeira
vez, de uma coisa destas, para não dizer outra coisa, no QTH onde tenho
a estação. 


> Sem que isto exista, a ANACOM está a desperdiçar preciosos recursos e
> meios sempre e cada vez mais limitados, veja-se no meu caso, 4
> visitas, e então nem se fala do caso do Carlos Mourato, e temo que um
> dia a corda parta pelo seu elo mais fraco e que neste caso, são os
> ainda poucos radioamadores que vão reclamando, a pesar doas alertas
> que aqui temos constantemente lançado.
>  
	Está a gastar recursos e dinheiro de todos nós porque são uns paus
mandados, que não saber sequer utilizar a autonomia que detêm.

> Este sim, meus senhores, é o maior atentado à sobrevivência futura do
> radioamadorismo e não se pense que é só nas decametricas.
>  

	Exactamente. Seja PLC's nas decamétricas, TV por cabo no VHF,
dispositivos sem fios (meteo, rfid) em UHF (para os quais não temos
protecção), etc.

> Obviamente, que estou disposto a colaborar monetariamente numa acção
> judicial para a salvaguarda e defesa do espectro radioeléctrico.
>  

	Pagar? Mais?
	Então vimos as taxas agravadas na ordem das centenas percentuais e nem
sequer temos direito a protecção pró-activa? Tem de ser comunicada
caso-a-caso? Somos nós que vamos cartografar a radio-interferência que
estas empresas cheias de lucro andam directamente a criar? Então e as
associações? Compreendo que pontualmente cada um possa queixar-se e
resolver uma ou outra situação mas isto é uma solução à portuguesa,
embora reconheça que este mal é global.

Música desta, não obrigado!

73 de ct1enq








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