Fw: ARLA/CLUSTER: A origem das letras CT dos nossos indicativos

José Luís Proença (CT1GZB) ct1gzb netcabo.pt
Sexta-Feira, 6 de Agosto de 2010 - 22:05:03 WEST


Boas colega Matias e restantes.

Como está no livro, a "história" do CT tem lógica.
Presumo que o autor fez pesquisa, assim o diz, nas referências bibliográficas.

Quanto às Broadcastings, em Portugal, pelo que sei, são CSA/B ( RDP 666 Castª do Ribatejo tem CSA3, RR Muge 594 tem CSB604 ), já que apenas as letras CS estão atribuídas aos radioamadores.

Já agora, e por falar em indicativos, alguém sabe o porquê ou a origem do CS nas matriculas dos aviões Portugueses? 
É que pesquisei e só achei isto:

CS-A (Aviação Geral)
CS-B (Balão)
CS-D (Aviação Geral)
CS-G (Autogiro)
CS-H (Helicóptero)
CS-P (Planador)
CS-T (Transporte)
CS-U (Ultra-Leve)
CS-X (Experimental) 

É que quase todas as matriculas dos aviões coincidem com os indicativos de radioamador dos respectivos países, como por exemplo
as matriculas dos aviões Polacos que combatem incêndios que são SP, no Brasil PP, etc.


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----- Original Message ----- 
From: Antonio Matias 
To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA 
Sent: Friday, August 06, 2010 7:36 PM
Subject: Re: ARLA/CLUSTER: A origem das letras CT dos nossos indicativos


Boas.
Não sei se foi mesmo assim.
Antes de haver CT, os indicativos eram P1, para Portugal, P2 para Açores e P3 para Madeira.
Quando houve uma distribuição internacional de prefixos, coube-nos a série de prefixos CQA a CUZ, o XX acho que só veio depois, e tivemos de abandonar o prefixo P..., que agora pertence a a vários países que não o nosso.
Pelo que ouvi antes de ontem na Antena 1, as rádios de broadcasting primitivas também tinhas indicativos como os nossos ex: P1AA, que depois ficou CT1AA.
Mais tarde, CT+Numero ficou exclusivamente para radio-amadores e as estações de rádio broadcasting passaram a ser CS.
Não disponho de informação cronológica, mas no essencial julgo ter sido assim, ou seja o CT era pau para toda a obra.


73
Matias
CT1FFU




2010/8/6 José Luís Proença (CT1GZB) <ct1gzb  netcabo.pt>

  ..."No meio de toda esta euforia, havia um entrave legal à formação de pequenas emissoras:
  era necessário uma licença que era concedida, dentro de certos condicionamentos, pelos 
  Correios e Telégrafos de Portugal, que atribuíam um indicativo a cada posto, o qual tinha
  como denominador comum as letras CT (Correios e Telégrafos) e ainda um código especifico
  da estação. Daí os vários CT que foram surgindo: CT1V, CT1MO, CT1GL, etc."...

  Excerto do livro "Telefonia" de Matos Maia no capítulo "A Rádio em Portugal"

  Bom fim-de-semana.

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